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PATRIMÔNIO URBANO, PAISAGENS CULTURAIS E MEIO-

AMBIENTE

UM ESTUDO SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES E PERMANÊNCIAS


NO PATRIMÔNIO URBANO DA PORÇÃO SUDESTE DO SETOR DE
PRESERVAÇÃO DO ENTORNO CULTURAL 1 DA ZONA ESPECIAL
DE PRESERVAÇÃO-2 CENTRO DE MACEIÓ/AL.

GOMES, ÍTALO M. DE O. M. (1); HIDAKA, LÚCIA T. F. (2)

1. Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo


Rua Guido Duarte, 64, Centro, Maceió – AL.
italo.monteiro.oliveira@hotmail.com

2. Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo


Campus A. C. Simões, Av. Lourival Melo Mota, S/N, Tabuleiro dos Martins, Maceió – AL.
lucia.hidaka@fau.ufal.br

RESUMO
Este artigo apresenta uma reflexão sobre a conservação do patrimônio urbano da porção sudeste do
Setor de Entorno Cultural 1 da ZEP 2 – Centro de Maceió/AL. Tem como objetivo analisar a evolução
urbana do Setor identificando as transformações, as permanências e os atributos patrimoniais. O
Centro é um dos bairros mais antigos da cidade, e a maior parte do seu território é considerada pelo
Plano Diretor de Maceió (2005) uma Zona Especial de Preservação. Sendo uma das cinco ZEPs da
cidade, é subdividida em três setores de preservação: o Setor de Preservação Cultural 01 (SPR1),
Setor de Preservação de Entorno 01 (SPE-01) e o Setor de Preservação de Entorno 02 (SPE-02). O
SPE-01, é a maior porção dentre os três setores, circundando a maior parte do SPR-1. Em sua
porção sudeste, há a Praia da Avenida, as Praças dos Palmares e do Sinimbú. O Centro sempre foi
foco de diversas transformações urbanas ao longo dos 200 anos da história de Maceió, e é na porção
sudeste do SPE-1, que se pode destacar as principais transformações urbanas ocorridas neste. A
metodologia do estudo, aqui apresentado, estruturou-se em duas etapas: 1) Revisão documental e de
registros de memória da evolução urbana do setor estudado; 2) Identificação dos atributos
patrimoniais referentes às permanências e transformações. Como primeiros resultados foi possível
observar que as primeiras transformações urbanas resultam do aterro de áreas alagadiças e de
mangue. Nesses locais foram construídas edificações consideradas monumentos históricos pelo
Plano Diretor de Maceió (2005), como o Arcebispado e a Estação Ferroviária de Maceió. Também se
identifica a consolidação da malha urbana, referente ao ano de 1940, com a mudança do leito do
Riacho Salgadinho, um dos cursos d’águas de destaque na paisagem da cidade. As transformações
na paisagem urbana das praças da área de estudo são relacionadas aos imóveis lindeiros, na praça
dos Palmares constroem-se os primeiros exemplares da arquitetura moderna brasileira e na praça
Sinimbú há uma diversidade exemplares arquitetônicos de épocas distintas, desde edificações com
ornamentos característicos do ecletismo as mais contemporâneas. Confrontando os registros de
memória com os levantamentos de campo, apesar das marcas históricas estarem presentes, a área
sofre com o esvaziamento populacional, a descaracterização de imóveis de interesse patrimonial, a
existência de terrenos vazios que rompem com a continuidade do gabarito da área histórica, assim
como da construção de edificações com mais de 10 pavimentos no entorno do setor em estudo. Por
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fim, pretende-se com o trabalho contribuir na definição de atributos e valores patrimoniais presente
nas áreas de entorno, evidenciando a importância destas para conservação dos setores de
preservação rigorosa, contribuindo com as reflexões sobre a conservação urbana do patrimônio
cultural de Maceió em Alagoas, e as discussões da área temática de estudo.

Palavras-chave: Conservação Urbana, Patrimônio Urbano, Maceió/AL, Setor de Entorno Cultural – 1,


ZEP – 2 Centro.

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INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta um estudo sobre a evolução urbana, focado na dimensão


material, na porção sudeste do Setor de Entorno Cultural 1 da Zona Especial de
Preservação 2 – Centro de Maceió/AL, evidenciando suas transformações e permanências
na paisagem histórica urbana do Centro. Partindo do entendimento de que a paisagem
histórica urbana é “a área urbana resultante de camadas históricas de valores culturais e
naturais e atributos” (UNESCO, 2016, p.11, tradução livre). Para o monitoramento da gestão
da conservação de sítios urbanos, o estudo das permanências e transformações de seus
atributos é de grande valia.

O Plano Diretor de Maceió (MACEIÓ, 2006), determina cinco Zonas de Especiais de


Preservação Cultural (ZEP): Jaraguá, Centro, Bebedouro, Fernão Velho e Pontal da Barra.
O estudo em questão desenvolve-se na Zona de Especial de Preservação Cultural (ZEP) da
cidade de Maceió/AL (Ver Imagem 01). Define-se ZEP, no Plano Diretor de Maceió como as

áreas de relevante interesse cultural por constituírem expressões


arquitetônicas ou históricas do patrimônio cultural edificado, compostas por
conjuntos de edificações e edificações isoladas; e, por darem suporte físico
às manifestações culturais e de tradições populares, espacialmente a
música, dança folclórica, a culinária e o artesanato. (MACEIÓ, 2006, p.25)

O bairro do Centro corresponde a um dos bairros gêneses da cidade de Maceió, de


relevância histórica e cultural, onde estão presentes marcos na história da cidade, como
praças, monumentos e imóveis históricos. Quanto à gestão da conservação da ZEP – 2
Centro delimitou-se a subdivisão desta em três Setores de Preservação (imagem 02): o
Setor de Preservação Rigorosa 01 (SPR-01), com condições específicas de intervenção
mais rigorosas, e fundamentalmente não alterem a ambiência do setor; e dois Setores de
Preservação de Entorno Cultural (SPE-01 e SPE-02), considerados como áreas de transição
entre a cidade e o setor de preservação rigorosa, apresentando condições mais flexíveis em
relação ao SPR-01, porém levando em consideração a unidade Centro Histórico.

Apesar dos instrumentos legais de proteção patrimonial da ZEP-02 Centro, percebe-


se que a Zona sofre com a degradação e descaracterização dos seus atributos patrimoniais
(materiais e imateriais), agravados ao esvaziamento e homogeneização dos usos
(majoritariamente comércio — pequeno varejo — e serviços); e diminuição dos
investimentos e do interesse público e privado no bairro (TJAL, 2017; SANTANA, 2006). A

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situação se agrava nos SPEs, mais especificamente no SPE- 01 que apresenta um maior
número de vazios urbanos e é o maior setor em extensão territorial da ZEP-02.

Diante deste contexto, este estudo foca na porção sudeste do SPE-01 (Ver Imagem
02), devido ao fato desta ter passado por diversas transformações urbanas ao longo da
história do desenvolvimento urbano da cidade de Maceió/AL. Além disso, destacam-se na
paisagem urbana desta porção a Praia da Avenida, as Praças Palmares e Sinimbu, o Museu
Théo Brandão, a Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas, a Estação Ferroviária e
no entorno com o Riacho Salgadinho e o Mar.

Esta pesquisa faz parte do grupo de pesquisas Núcleo de Estudos de Projetos


Especiais (NuPES), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de
Alagoas (FAU-UFAL), sobre a Significância Cultural, Integridade e Autenticidade do
Patrimônio Cultural: Estudo sobre a Zona Especial de Preservação 2 – Centro (ZEP 2) em
Maceió/AL. Esta pesquisa contou com o apoio de bolsa de iniciação científica do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBIC-CNPq).

Imagem 01 – Localização dos bairros com ZEPs na cidade de Maceió, com destaque
o bairro do Centro.

Fonte: SEMPLA 1999/2000 (adaptado).

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Imagem 02 – ZEP 2 – CENTRO, demarcado os setores e preservação, em destaque a área
de estudo.

FONTE: PLANO DIRETOR, 2006.

MÉTODOS E TÉCNICAS

Para o desenvolvimento da pesquisa e que fosse possível atingir os objetivos, a


investigação dividiu-se em duas etapas: 1) Revisão documental e iconográfica e 2)
Identificação dos atributos com valor patrimonial.

Etapa 1 – Revisão documental e registros de memória: consistiu na leitura de


documentação bibliográfica e da iconografia referente a:

1.1) Definição de Paisagem Urbana Histórica e Atributos Patrimoniais;

1.2) Métodos de análise documental e iconográfica;

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1.3) Formação urbana de Maceió/AL;

No item 1.1 os textos utilizados foram os: “Historic Urban Landascape (HUL)”
(UNESCO, 2016) e “Indicador de Avaliação do Estado de Conservação Sustentável de
Cidades – Patrimônio Cultural da Humanidade: teoria, metodologia e aplicação” (HIDAKA,
2011). No item 1.2, consultou-se os acervos do Museu de Imagem e do Som de Alagoas
(MISA), do Arquivo Público de Alagoas (APA), do Instituto Histórico e Geográfico de
Alagoas, da Biblioteca Nacional, totalizando 110 imagens entre fotos e selos, e 7 mapas. No
item 1.3, os textos utilizados foram os: “La production de l’espace à Maceió (1800 – 1930)”
(CAVALCANTI, 1998), “A construção coletiva da imagem de Maceió” (CAMPELLO, 2009).

Etapa 2 – Identificação dos atributos com valor patrimonial: consistiu na


interpretação do resultado da análise documental frente à:

2.1) Visitas in loco;

2.2) Espacialização e Quadros do registro temporal e atributos;

No item 2.1, as visitas in loco consistiu em identificar a situação do sítio físico


atualmente, destacando os atributos de longa data e as transformações no construído, além
das perdas materiais.

No item 2.2, as especializações e os quadros de registro temporal, consistiram em


sínteses dos cruzamentos de informações advindas do mapa base da cidade, mapas de
referencias do século IX, arquivos fotográficos e os textos da etapa 1.

Para melhor entendimento na leitura das espacializações, criou-se um esquema de


cores, do qual a cor verde-clara, representa as regiões de pântanos, de mangues e restinga
existentes no início da formação de Maceió, e a cor verde escuro, representa as praças
que surgem no setor estudado. Enquanto a cor laranja, representa os logradouros já
delimitadas com clareza nos mapas antigos da cidade e a cor laranja claro, representa os
logradouros não tão definidos pelos mapas e imagens, enquanto a cor ocre, representa as
pontes que surgem no setor. A cor azul, representa os cursos d’águas presentes. A cor
marrom-escura representa ocupações na região ocupada e a cinza escuro, as ocupações
de relevância histórica.

Para a confecção dos quadros, desenvolveu-se dois tipos. O primeiro, registra de


acordo com o ano, o surgimento dos logradouros, praças e oral e edificações. Enquanto o

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segundo, concentra a lista de todos os atributos identificados, registrando aqueles que
permaneceram na paisagem urbana do setor atualmente.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Como resultado deste artigo, foi possível desenvolver sete mapas que esquematizam
e espacialização a evolução do tecido urbano da porção em estudo, dentro os anos do séc.
XIX à atualidade, registrando quais foram as principais transformações urbanas que
ocorreram na porção e quais as permanências e atributos de longa data. Para auxiliar no
registro dos atributos, criou-se três quadros composto por logradouros, praças e edificações
que se efetivaram no setor estudado dois quadros sínteses dos atributos de longa data da
porção.

É visto que o surgimento da cidade é ligado com seus aspectos naturais, pois era
cercada pela planície lagunar e marinha, somado com as encostas íngremes dos tabuleiros
e dos cursos d´água, com isso, as primeiras ocupações se dão no início do século XIX,
“numa espécie de pequeno terraço, situado entre 4 e 8 metros acima da planície marinha e
lagunar, nas fraldas das encostas íngremes dos tabuleiros” (CAVALCANTI, 2000, p.2). Uma
vez consolidada essa região inicial do Centro, começa-se a ocupar a região da planície
marinha, entre o bairro do Centro e do Jaraguá (bairro portuário de Maceió, sendo vizinho
ao Centro), porém com dificuldade, devido aos obstáculos naturais da região.

De acordo com os registros, a primeira espacialização (Ver Imagem 03) destaca os


aspectos naturais ainda predominantes na região, a orla marítima e os cursos d’águas,
tendo como primeiros atributos a formação dos logradouros, com apenas três edificações e
uma praça em destaque. Quanto os logradouros, a antiga Rua Boca de Maceió e Rua do
Imperador, são os primeiros logradouros destacados com clareza nos documentos textuais
e iconográficos utilizados. Esses logradouros constituem as principais entradas e ligações
da cidade, sendo a Rua do Imperador, a rua remodelada para a passagem do porto do
Jaraguá ao Centro, do monarca D. Pedro II, em 1859 e a Rua Boca de Maceió e a própria
Boca de Maceió, configurando um importante espaço de entreposto comercial no Centro. Os
logradouros como Rua da Ladeira ligavam a Boca de Maceió a Rua do Comércio (rua com
forte uso comercial no bairro), enquanto a Entrada do Poço, servia de ligação para a região
mais afastadas do Centro de Maceió.

Quanto às edificações, identificou-se a Casa de Algodão, local de depósito de


algodão, não referências iconográficas dessa edificação, apenas registros nos mapas

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antigos. O Cemitério dos Ingleses é mencionado por Cavalcanti (1996, p.247), como local
destinado aos enterros de anglicanos que ocupavam Maceió, após a liberação dos portos
pela Coroa Portuguesa em 1808, sendo assim, a edificação mais antiga e relevante do setor
estudado, no tempo entre 1825 e 1870. O Palácio Provincial torna-se a sede do governo
alagoano, em 1855, edificação está de estilo colonial, composta por uma praça externa (Ver
Quadro 01).

Na espacialização do período entre 1880 a 1910, é visto uma maior consolidação e


desenvolvimento do setor estudado, motivados tanto pela proximidade com as principais
centralidades da época, quanto pelo pensamento higienista, vigente no Império do Brasil e
continuados nos primeiros anos de Brasil República, em 1889. Neste período os alagadiços
são aterrados, junto aos pântanos e mangues dando lugar a novas ocupações. Com essa
espacialização (Ver imagem 03), os logradouros ainda estão presentes no tecido urbano.
Registra-se nessa época a construção de várias edificações, algumas delas, sobrepondo
outras antes já importantes, mas que não serviam mais para a conjuntura social da época
(Ver Quadro 01).

Edificações como a Estação Central de Trem, um dos principais equipamentos


urbanos até atualmente, inaugurada em 1884, de estilo neoclássico. Enquanto a sua frente,
ergue-se o Palácio Episcopal, edifício destinado às atividades do Clero. Nas proximidades
da Boca de Maceió, são construídos hotéis, devido a sua localização próxima ao comércio e
a estação ferroviária. Já outras como o Cemitério Inglês não é mais registrado nos textos e
iconografias entre o período de 1880 – 1910, por ser considerado um equipamento
“insalubre”, foi aterrado para que novas ocupações ocorressem na região. (Ver Quadro 01).

Com o advento da República, em 1889, e de seu pensamento progressista, que


segundo Ferrare (2008, p.6), a cidade apresentava “ares” de progresso e modernização
urbanística e estética, principalmente nas avenidas margeante à praia e na região entre o
Centro e o Jaraguá, há a utilização do ferro enquanto matéria-prima na construção de
pontes e gradis de praças, como implementação de equipamentos de infraestrutura e
ensino, além do embelezamento dos espaços públicos, como ruas e praças.

É nesse cenário, que houve modelações de espaços públicos, sendo construído a


Praça Euclides Malta, composta por gradis e um coreto de ferro, compondo um dos espaços
públicos mais importantes do bairro do Centro. Seu espaço configurava uma ligação com o
Riacho Salgadinho através de um lance de escadas. A orla é urbanizada, e nela encontra-se

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o Palacete dos Machados, sem sua cúpula atual, e ao seu lado, uma garagem para os
primeiros veículos automotivos da cidade. Enquanto para transpassar o Riacho Salgadinho,
constroem-se uma ponte de ferro fundido, com o nome de Ponte dos Fonseca.

No lugar da Casa de Algodão, constroem-se o Lyceu de Artes e Ofícios e a


Companhia Alagoana de Trilhos Urbanos, no ano de 1898, importantes equipamentos para
o contexto sócio-político-econômico na época, quanto ao primeiro a função educacional,
cultural e científico, destinado para as elites econômicas, políticas e intelectuais da época.
Enquanto a Companhia Alagoana de Trilhos concentrava uma oficina e uma garagem para
os bondes elétricos da cidade. Tais edificações seguiam o estilo eclético em sua
composição.

Em frente a Companhia de Trilhos e do Lyceu, foi construída a Praça Euclides Malta,


composta por gradis e um coreto de ferro, compondo um dos espaços públicos mais
importantes do bairro do Centro. Seu espaço configurava uma ligação com o Riacho
Salgadinho através de um lance de escadas. A orla é urbanizada, e nela encontra-se o
Palacete dos Machados, sem sua cúpula atual, construída em 1915, enquanto para
transpassar o Riacho Salgadinho, constroem-se uma ponte de ferro fundido, com o nome de
Ponte dos Fonseca (Ver Quadro 01).

Imagem 03 – Espacializações da Ocupação Histórica do Setor em estudo, no período de 1825 – 1870


e 1880 - 1910.

FONTE: SEMPLA, 1999/2000 (adaptado).

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Quadro 01 – Atributos identificados ao longo dos anos de 1825 - 1910.

ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Cemitério dos Ingleses

1825

Fonte: Levantamento dos Cemitérios de


Maceió, CAVALCANTI (1998)

Rua da Ladeira Boca de Maceió (em destaque)

Rua da Boca de Maceió

Fonte: Mapa Maceió – 1841, apud


CAVALCANTI (1998)

1841

Rua Entrada do Poço

Fonte: Mapa Maceió – 1841, apud


CAVALCANTI (1998)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Praça “Provincial” Palácio Provincial

1855

Fonte: MISA (S/D)


Fonte: MISA (S/D)

Rua (sem nome) “Praça” em frente à Casa de Casa de Algodão


Algodão

1860
FONTE: MAPA MACEIÓ –1959,
FONTE: MAPA MACEIÓ –1959, apud
apud BIBLIOTECA NACIONAL
BIBLIOTECA NACIONAL (2017)
(2017)

FONTE: MAPA MACEIÓ –1959, apud


BIBLIOTECA NACIONAL (2017)

Ponte dos Fonseca

FONTE: MISA (S/D)

Ponte Boca de Maceió


1870

FONTE: Localização das Pontes em Maceió,


apud CAVALCANTI (1998)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Estação Central

1884

FONTE: MISA (S/D)

Paço Episcopal

1886 Hotel Universal

FONTE: MISA (S/D)

Lyceu de Artes e Ofícios

1898

FONTE: MISA (S/D)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Cia de Trilhos

1898 Palácio dos Machados

FONTE: MISA (S/D)

Fórum Eleitoral

1900-
Garagem Alagoana
1905

FONTE: MISA (S/D)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Praça Euclides Malta

1906

FONTE: IHGAL (1904)

Palacete dos Machados, com


cúpula

1915

FONTE: IHGAL (S/D)

As obras de remodelação da cidade se perduram ainda para as décadas de 1920 a


1930 (Ver Imagem 02). A Praça Euclides Malta passa por mais uma remodelação, ganhando
novos canteiros ajardinados, recebendo o nome de Praça Sinimbu. Enquanto na orla, a
antiga Garagem Alagoana dá lugar ao Clube Fênix Alagoano, em 1936, o clube mais antigo
da cidade e ainda em atividade, serviu de palco para realizações de eventos culturais como
carnavais, bailes, além de um dos equipamentos de lazer mais importantes no setor em
estudo.

Com a implementação de novos ramais, no início do sec. XX, Tenório (1979, apud
PEREIRA, 2011, p.53), afirma que a cidade de Maceió passa a conhecer o mundo,
aumentando o fluxo de pessoas, o que possibilitou nas proximidades da Estação Ferroviária
o uso hoteleiro, começando pelo Hotel Universal, e culminando no Hotel Bella Vista,
edificação construída em 1923, tornou-se um dos principais cartões postais da cidade,
marcando a paisagem da região com suas cúpulas e seu estilo arquitetônico eclético, muito
forte durante esse período (Ver Quadro 02).

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No ano de 1924, segundo Campello (2009, p.164) a cidade sofre com fortes chuvas,
acarretando várias enchentes, que acabou por destruir a Ponte dos Machados e danificar o
Paço Episcopal, com isso, no ano de 1926 há a execução da nova Ponte, que permanece a
mesma atualmente e a construção do Arcebispado de Maceió, em 1926, edificação eclética,
construído onde havia o Paço Episcopal. Pelas fotos e selos antigos, foi possível perceber
que a Boca de Maceió fora reformulada, sendo criado uma praça em frente ao Hotel Bella
Vista. Com as diversas transformações urbanísticas da Praça Sinimbu, a região torna-se
ponto para habitação da elite vigente na época, casarões ecléticos concentram-se na Rua
do Imperador, compondo o cenário da praça, junto com o Lyceu e a Companhia de Trilhos.

Adentrando a década de 1940 (Ver Imagem 02), as influências da arquitetura


moderna já estavam presentes, sendo este tipo de arquitetura a adotada em obras públicas
do governo. De acordo com os registros, é cenário, no entorno próximo a atual Praça dos
Palmares, onde estavam o Palácio Provincial e sua praça, são construídos duas edificações
que seguem as características do movimento modernismo vigente na época. A primeira
edificação no ano de 1940 e a segunda em 1942.

Essas edificações apresentavam o uso em comum, servindo de sede para os


Institutos de Pensão, implementados na Era Vargas (1930 - 1945), utilizavam do concreto
como matéria prima de construção, o uso de pilotis, fachadas com janelas em fita e o uso de
brises-soleil. Além disso, há também a construção de um exemplar protomodernista e de
uma Rádio Difusora (atual Centro de Artes de Alagoas), aproximadamente no ano de 1940,
localizado às margens da porção em estudo (Ver Quadro 02).

Além disso, a porção em estudo passa por mais uma transformação em seu tecido
urbano, sendo uma das mais relevantes, devido ao fato da mudança do leito do Riacho
Salgadinho, em 1941, “quando os arroubos do progresso exigiram o aterro do leito do
Riacho Salgadinho e seu desembocar direto na Praia da Avenida, em troca de uma faixa de
solo disponível para mais construções” (FERRARE, 2008, p.7). Vale ressaltar, que com os
aterros várias pontes foram destruídas, mas a Ponte dos Machados ainda se manteve
presente no tecido urbano.

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Imagem 04– Espacializações da Ocupação Histórica do Setor em estudo, no período de
1920 – 1930 e 1940.

FONTE: SEMPLA, 1999/2000 (adaptado).

Quadro 02 – Atributos identificados ao longo dos anos de 1920 – 1930 e 1940.

ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Casarões Ecléticos

1920-
1930

Fonte: IHGAL (S/D)

Praça “Bella Vista” Hotel Bella Vista

1923

Fonte: MISA (S/D)


Fonte: MISA (S/D)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Ponte dos Fonseca, Arcebispado


reconstruída

1926

Fonte: CAVALCANTE (S/D)


Fonte: MISA (S/D)

Av. Duque de Caxias e Praça em frente ao Clube Clube Fênix


Orla Fênix

1936

FONTE: MISA (S/D) FONTE: APA (S/D) FONTE: IFGAL (S/D)

Sede IAPETEC - AL

Praça dos Palmares

Sede INSS - AL
1940

FONTE: IGHAL (S/D)

FONTE: MISA (S/D)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Edf. Luz

1940 FONTE: CAVALCANTE (S/D)

Rádio Difusora

FONTE: CAVALCANTE (S/D)

Após o aterro do antigo leito do Riacho Salgadinho, há a ocupação da área aterrada.


O tecido urbano não apresenta grandes modificações, porém novas edificações são
construídas, nos anos de 1961 e 1964 (Ver Imagem 04), “onde outrora edificará uma das
marcantes referências sócio-culturais da cidade: o antigo prédio do Lyceu [...] neste exato
local, em janeiro de 1961, foram iniciadas as obras da Escola de Engenharia Civil da
Universidade Federal,” (FERRARE, 2008, p.7), atual Pinacoteca Universitária. Onde estava
a Companhia Alagoana de Trilhos Urbanos, construiu-se a Residência Universitária
Alagoana, sem uso atualmente. (Ver Quadro 03).

Outro destaque para a época, foi a construção do primeiro edifício residencial


multifamiliar da cidade de Maceió, composto por onze andares e dois apartamentos por
andar. O Clube Fênix passar por uma ampliação, construíndo em cima do antigo leito do
riacho, seus campos de futebol e de tênis, como também a piscina. Enquanto o Hotel Bella
Vista, é vendido para o governo, e no mesmo ano de 1960 começa a sua demolição para
construção da nova sede do INAMPS. (Ver Quadro 03).

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Imagem 04– Espacialização da Ocupação Histórica do Setor em estudo, no período dos anos de
1960.

FONTE: SEMPLA, 1999/2000 (adaptado)

Quadro 03 – Atributos identificados ao longo dos anos 1960.

ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Av. Duque de Caxias e Orla Edf. São Carlos

Fonte: MISA (S/D)


1960 Fonte: SILVA (1994)

Clube Fênix, ampliação

Fonte: História de Alagoas (1960)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Praça Sinimbu Escola de Engenharia

1961

Fonte: IHGAL (S/D)

Fonte: SILVA (1994)

Residência Universitária

1963

Fonte: SILVA (1994)

No início da década de 1970 (Ver Imagem 05), a nova sede do INAMPS é


construída, sendo conhecido como Edifício Palmares, e no entorno próximo controle-se a
sede da Prefeitura de Maceió. Enquanto na orla, outra edificação residencial multifamiliar é
construído, o Edifício Núbia. Na década de 1980, acontece a consolidação da paisagem do
bairro do Centro, tendo sua última construção relevante e de impacto na paisagem, o
edifício das Lojas Americanas, situado na Orla da Praia da Avenida (Ver Quadro 04).

Imagem 04– Espacializações da Ocupação Histórica do Setor em estudo, no período de 1970 e 1980.

FONTE: SEMPLA, 1999/2000 (adaptado)

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Quadro 04 – Atributos identificados ao longo dos anos 1970 e 1980.

ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Sede do INAMPS - AL

1960

Fonte: CAVALCANTE (S/D)

Sede da Prefeitura

Fonte: CAVALCANTE (S/D)

Edf. Núbia

1960

Fonte: MACEIÓ ANTIGA (1980)

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ANO LOGRADOURO PRAÇA EDIFICAÇÃO

Sede das Lojas Americanas

1980

Fonte: MACEIÓ ANTIGA (1980)

Com o registro temporal das transformações urbanos e dos atributos que se


constituem no setor estudo foi possível criar um quadro síntese (Ver Quadros 05 e 06), sedo
possível perceber quais os atributos permanecem na paisagem atualmente. Dos vinte e sete
atributos materiais listados nos quadros sínteses, apenas duas edificações são
consideradas monumentos históricos (Estação Ferroviária e Arcebispado), enquanto cinco
dos imóveis são considerados históricos. Por isso, nos quadros marcou-se em verde, os
espaços de praças, enquanto, em azul claro, os imóveis históricos e em azul marinho, os
imóveis, ambos determinados pelo Plano Diretor (MACEIÓ, 2006). Para os atributos não
mais presentes no sítio urbano, marcou-se com a cor cinza.

Com as visitas in loco, viu-se que a maioria dos imóveis e monumentos históricos
determinados pelo Plano Diretor (MACEIÓ, 2006) são de sua maioria do Estilo Eclético e
Neoclássico, sendo apenas cinco exemplares que seguem os aspectos formais do
protomodernismo e modernismo (Edf. Luz, Antigas Sedes do IAPTEC, INSS e a Antiga
Escola de Engenharia e Residência Universitária. Mas em suma maioria, os atributos
identificados sofrem com o abadando e descaracterização, sendo marcado nos quadros
síntese em cinza escuro, os atributos totalmente descaracterizados ou em estado de
arruinamento e em cinza claro, os imóveis sem uso, mas que ainda apresentam aspectos
formais consistentes. Vale ressaltar, que um dos atributos mais marcantes na paisagem, o
Riacho Salgadinho, após a retificação de seu leito, não aparece mais no recorte estudado,
por isso o destaque na cor amarela.

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Quadro 05 – Síntese dos Atributos destacadas ao longo da Pesquisa e sua duração entre
1825 a 1936.

ATRIBUTOS 1825 1841 1855 1860 1870 1884 1889 1900 1906 1915 1920 1926 1936

Cem. Dos
Ingleses

Logradouros

Pal.
Provincial +
Praça

Pç. Sinimbu

Casa de
Algodão

Ponte dos
Fonseca

Est.
Ferroviária

Paço
Episcopal

Lyceu + Cia
de Trilhos

Palacete dos
Machados

Garagem
Alagoana

Hotel Bella
Vista

Praça dos
Palmares

Arcebispado

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Clube Fênix

Praça
“ClubeFênix”

Leito Riacho
Salgadinho

Quadro 06 – Síntese dos Atributos destacadas ao longo da Pesquisa e sua duração entre
1940 a Atualidade.

ATRIBUTOS 1940 1960 1961 1963 1970 1980 2019

Logradouros

Pal.
Provincial +
Praça

Pç. Sinimbu

Ponte dos
Fonseca

Est.
Ferroviária

Lyceu + Cia
de Trilhos

Palacete dos
Machados

Hotel Bella
Vista

Praça dos
Palmares

Arcebispado

Clube Fênix

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Praça
“Clube
Fênix”

Sede do
IAPETEC e
INSS

Edf. São
Carlos

Edf. Luz

Edf. Núbia

Radio
Difusora

Escola de
Engenharia

Residência
Universitária

Sede da
Prefeitura

Sede
INAMPS

Leito Riacho
Salgadinho

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo presente nesse artigo visa, portanto, analisar as transformações


urbanas decorrentes na porção sudeste do SPE-01 Centro, Maceió/AL, como forma
de levantar os atributos materiais da porção sudeste da SPE-01.

Apenas nesta porção de estudo, foi possível perceber que é um sítio urbano
com diversas camadas históricas, que ao sobreporem umas as outras, ou até

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mesmo, existindo paralelamente, fazem com que a porção se configure como
heterogênea, presente vários tempos históricos.

Assim, observou-se como resultado final, que nesta porção de estudada, foi
possível sítio urbano configura-se com diversas camadas históricas, que por vezes
se sobrepõem umas às outras ou existem em paralelo, fazendo com que a porção
configure-se como heterogênea, presente vários tempos históricos. Apesar dessa
importância destacada, muitos dos atributos materiais levantados na pesquisa não
estão salvaguardados pelo Plano Diretor (MACEIÓ, 2006), como monumentos ou
imóveis históricos, mesmo sendo esses atributos serem destacados pelos
documentos textuais e iconográficos pesquisados.

Nota-se, portando, a importância de tais documentos para determinação dos


atributos a serem salvaguardados, sendo de suma importância para o plano de
gestão de conservação de um sítio histórico, tendo em vista que na demarcação do
SPE-01, não se levou em conta muitos dos aspectos levantados nos documentos,
como por exemplo o Riacho Salgadinho, elemento natural presente na história do
bairro, e que atualmente encontra-se foram da ZEP-02 e poluído. Além do mais,
muitos imóveis presentes no entorno imediato da SPE-01, estarem fora dela, mesmo
presente na paisagem e nos registros de memória, desde o sec. XIX.

Percebeu-se ao longo da pesquisa, que o SPE-01 apresenta sérios


problemas de abandono e descaracterização de seus imóveis, muitos de seus
miolos de lote estão sendo remembrados, perdendo as características do perfil
fundiário colonial da porção. Além do fato, doa porção estudada esta entre duas
áreas sem restrições de gabarito, o que no atual momento, a região torna-se
suscetível a intervenções na paisagem que alterem a ambiência já consolidada na
década de 1980.

Sendo assim, estudos como estes fazem necessário em centros históricos,


para que possíveis atributos materiais possam ser identificados, que possam
contribuir para valoração patrimonial da região, ressaltando sua importância
sociocultural para a identidade local da cidade de Maceió.

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REFERÊNCIAS

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Maceió: uma perspectiva de preservação. Dissertação (mestrado em Arquitetura e
Urbanismo: Dinâmicas do Espaço Habitado) - UFAL. 174 f. Maceió-Alagoas, 2009;

BEZERRA, Luanne Amorim. Valores e Significados do Sítio Histórico do Centro


de Maceió/AL: Diretrizes para o Plano de Gestão da Conservação Urbana. 2013.
97p. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013.

CAMPELLO, Maria de Fátima de Mello Barreto. A construção coletiva da imagem


de Maceió: cartões-postais 1903/1934. 2009. 206f. Tese (Doutorado) –
Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Arquitetura e Urbanismo.
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano, Recife, 2009.

CAVALCANTI, Verônica Robalinho. La production de l’espace à Maceió (1800-


1930) - Pantheon - Sorbonne: Universite de Paris I, Institut D’étude du
Developpement économique et Social, 1988. 428p. Tese de Doutorado.

CAVALCANTI, Verônica Robalinho. Ideias antigas e ainda dominantes: Maceió um


caso exemplar. IN: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Contruído
ENTAC. Maceió. 2000.

HIDAKA, Lúcia Tone Ferreira. Indicador de Avaliação do Estado de Conservação


Sustentável de Cidades — Patrimônio Cultural da Humanidade: teoria,
metodologia e aplicação. 2011. 215p. Tese de Doutorado (Programa de Pós-
Graduação em Desenvolvimento Urbano). Recife: Universidade Federal de
Pernambuco, 2011.

MACEIÓ. Lei Municipal Nº 5486 de 30/12/2005. Plano Diretor do Município de


Maceió, Maceió, 88p, 2005.

_______. Lei Municipal Nº 5.593, de 08 de fevereiro de 2007. Código de


Urbanismo e Edificações de Maceió, Maceió, 172p, 2007.

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MONTEIRO, Juliana Aguiar Cavalcante. “Protorracionalismo” em Maceió:
História, Discursão e Memória. 2017. 114f. Disseração (Mestrado em Arquitetura e
Urbanismo) - Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, Maceió.

SILVA, Maria Angélica da. Arquitetura Moderna – a atitude alagoana (1950 – 1964).
Maceió: SERGASA, 1991.

UNESCO. The HUL guidebook: managing heritage in dynamic and constantly


changing urban environments. 1 ed. 15th World Conference of the League of
Historical Cities in Bad Ischl, Australia, 2016. 60 p.

FORTES, Cynthia Nunes da Rocha. Para além do guia dos navegantes: o Farol
de Maceió (1827 - 1951). Dissertação (mestrado em Arquitetura e Urbanismo:
Dinâmicas do Espaço Habitado) - UFAL. 134 f. Maceió-Alagoas, 2011

FERRARE, Josemary Omena Passos. Permanências modernistas na Praça Sinimbu


– Maceió: em análise e proposta de preservação. IN: 2º Seminário DOCOMOMO N-
NE, 2008. Salvador, Bahia.

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