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Respiração celular

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Respiração celular é o processo de


conversão das ligações químicas de
moléculas ricas em energia que poderão
ser usadas nos processos vitais.[1] Ela
pode ser de dois tipos, respiração
anaeróbia (sem utilização de oxigênio) e
respiração aeróbia (com utilização de
oxigênio).
A respiração celular é o processo de
obtenção de energia mais utilizado pelos
seres vivos. Na respiração, ocorre a
liberação de dióxido de carbono, energia
e água e o consumo de oxigênio e
glicose, ou outra substância orgânica, tal
como lipídios.

A organela responsável por essa


respiração é a mitocôndria.

Do ponto de vista da fisiologia, o


processo pelo qual um organismo vivo
troca oxigênio e dióxido de carbono com
o seu meio ambiente é chamado de
ventilação, respiração ocorre apenas na
célula, operação executada pela
mitocôndria.

Do ponto de vista da bioquímica,


respiração celular é o processo de
conversão das ligações químicas de
moléculas ricas em energia que possa
ser usada nos processos vitais.

A respiração celular processa-se nas


seguintes etapas:

Glicólise
Ciclo de Krebs
Cadeia respiratória
Fosforilação oxidativa
O processo básico da respiração celular
é a quebra da glicose ou Glicólise, que se
pode expressar pela seguinte equação
química:

C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O +


energia

Nutrientes (energia química) + O2 → CO2


+ H2O + Energia (alguma que se perde
sob a forma de calor e outra parte
armazena-se sob a forma de ATP)

Este artigo centra-se nos fenómenos da


respiração celular, que se processa
segundo duas sequências básicas:

Glicólise (ocorrida no citosol) e Oxidação


do piruvato (ocorrida na matriz
mitocondrial) através de um de dois
processos: Respiração aeróbia ou
Respiração anaeróbia

Oxidação do piruvato
De acordo com o tipo de metabolismo,
existem duas sequências possíveis para
a oxidação do piruvato proveniente da
glicólise:

1. Neste primeiro processo, a oxidação


do piruvato ocorre em uma respiração
aeróbia, produzindo em seguida
Acetilcoenzima A, iniciando assim o
Ciclo de Krebs, como é demonstrado
abaixo:

Piruvato → Acetil-Coa
Nesta etapa ocorre a entrada de NAD e
CoA-SH.

O piruvato gerado na glicólise sofre


desidrogenação e descarboxilação
catalisado pelo complexo piruvato-
desidrogenase, durante essas reações é
adicionada a coenzima A, desta forma a
partir de cada piruvato produz-se um
acetil-CoA, iniciando logo em seguida o
Ciclo de Krebs

Durante a glicólise pode ocorrer a falta


de O2 gerando outras reações:

2.Nesta etapa a oxidação do piruvato


ocorre em uma reação anaeróbia

Oxidação Incompleta da Glicose:


Glicose → Piruvato → Ácido láctico

Na ausência de O2 ou em situação de
hipóxia, a cadeia respiratória fica
bloqueada ou parcialmente bloqueada,
por isso os NADH e FADH2 gerados nas
reações de oxiredução não podem ser
oxidados. Assim fica faltando NAD e FAD
para as reações de desidrogenação.
Com isso, o ciclo de Krebs não pode
ocorrer ficando totalmente bloqueado na
falta de O2. Se houvesse uma forma de
repor NAD e FAD sem o envolvimento da
cadeia respiratória o ciclo poderia
continuar ocorrendo. Na oxidação da
glicose na ausência de O2, o NADH
produzido não irá para a cadeia
respiratória; da mesma forma, o piruvato
não dará origem ao acetil-CoA. Assim
fica acumulado NADH e piruvato. Para
que a glicólise mantenha-se, o NADH
acumulado transfere seus elétrons e P+
para o piruvato, originando ácido láctico
e regenerando o NAD. Isto representa
uma via alternativa de oxidação do
NADH. Na oxidação incompleta o
rendimento de ATP cai para apenas dois.

Respiração aeróbica
A respiração aeróbia requer oxigênio. Na
glicólise, é formado o piruvato (também
chamado de ácido pirúvico) bem como 2
ATP. Cada piruvato que entra na
mitocôndria e é oxidado a um composto
com dois carbonos (acetato) que depois
é combinado com a Coenzima-A, com a
produção de NADH e libertação de CO2.
De seguida, inicia-se o Ciclo de Krebs.
Neste processo, o grupo acetil é
combinado com compostos com quatro
carbonos formando o citrato (6C). Por
cada ciclo que ocorre liberta-se 2CO2,
NADH e FADH2. No ciclo de Krebs
obtém-se 2 ATPs. Numa última fase -
cadeia transportadora de elétrons (ou
fosforilação oxidativa) os elétrons
removidos da glicose são transportados
ao longo de uma cadeia
transportadora,criando um gradiente
protónico que permite a fosforilação do
ADP. O aceptor final de elétrons é o O2,
que, depois de se combinar com os
elétrons e o hidrogênio, forma água.

Respiração anaeróbica
A respiração anaeróbia envolve um
receptor de elétrons diferente do
oxigênio e existem vários tipos de
bactérias capazes de usar uma grande
variedade de compostos como
receptores de elétrons na respiração:
compostos nitrogenados, tais como
nitratos e nitritos, compostos de enxofre,
tais como sulfatos, sulfitos, dióxido de
enxofre e mesmo enxofre elementar,
dióxido de carbono, compostos de ferro,
de manganês, de cobalto e até de urânio.
No entanto, para todos estes, a
respiração anaeróbia só ocorre em
ambientes onde o oxigénio é escasso,
como nos sedimentos marinhos e
lacustres ou próximo de nascentes
hidrotermais submarinas.

Uma das sequências alternativas à


respiração anaeróbia é a fermentação,
um processo em que o piruvato é apenas
parcialmente oxidado, não se segue o
ciclo de Krebs e não há produção de ATP
numa cadeia de transporte de eléctrons.
No entanto, a fermentação é útil para a
célula porque regenera o dinucleótido de
nicotinamida e adenina (NAD), que é
consumido durante a glicólise.
Os diferentes tipos da fermentação
produzem vários compostos diferentes,
como o etanol (o álcool das bebidas
alcoólicas, produzido por vários tipos de
leveduras e bactérias) ou o ácido láctico
do iogurte.

Outras moléculas, como NO2, SO2 são os


aceptores finais na cadeia de transporte
de elétrons.

Ver também
Ciclo de Krebs

Referências
1. «Respiração celular» (https://www.bri
tannica.com/science/cellular-respira
tion) . Encyclopædia Britannica
Online (em inglês). Consultado em
19 de maio de 2020

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