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O
meu principal objetivo aqui é fazer circular algumas boas ideias, que acredito que,
de alguma forma, ajudarão você a pensar e a lidar melhor com o dinheiro.

Eu não quero catequizá-lo. O que vou falar aqui, aprendi através da minha própria
experiência – erros, acertos e doses razoáveis de pele em risco.

Mas, antes, eu tenho três avisos para te dar:

1. Tudo que eu falar aqui, fiz antes com o meu próprio dinheiro.


2. Eu não quero te vender nada – e, ainda que quisesse, acredite, valeria a pena
comprar.
3. É possível enriquecer num espaço razoável de tempo, seguindo algumas
regras básicas.

Antes de começarmos, é bem provável que você tenha pensado: "O que é
enriquecer? De quanto estamos falando aqui?".

Bom, primeiro: dinheiro é acesso. É o acesso imediato a produtos, serviços e


pessoas que resolverão os seus mais diversos problemas. Se você é do tipo que
acha que "dinheiro não traz felicidade", é porque nunca teve que dividir, entre os
irmãos, o valor do velório do pai.

Nunca viu seu filho pedir uma mochila para ir à escola e você não poder dar.

Nunca enfrentou uma fila de SUS com uma criança no colo, ou com sua esposa
grávida, enquanto divide o ambiente com bêbados, marginais e pacientes
deitados no chão.

Eu não vou te falar sobre uma vida equilibrada e confortável, porque não foi isso
que me trouxe até aqui.

Então, respondendo à sua pergunta: estamos falando da riqueza que te permite


ser livre. Comprar uma casa, ainda que não seja uma mansão; pagar a escola que
você quiser para os seus meninos; ter um plano de saúde decente; comprar as
coisas sem precisar olhar o preço, no supermercado.
Riqueza é isso: acesso.

O maior problema, quando falamos sobre dinheiro, é que todos fomos educados
para não entendermos as suas regras. Aliás, quando é que alguém te contou que
existe uma regra, uma receita de bolo para acumular capital?

Nunca falaram isso pra gente. Era sempre o mesmo papo de sempre:

"Cuide bem do seu dinheiro, viu?".


"Dinheiro não nasce em árvores!".
"Seu tio gastou tudo e acabou pobre!".
"Não brinque com dinheiro, que ele não aceita desaforo!".

Deixe eu te dizer uma verdade indigesta: a maioria das pessoas trabalhará até o
fim da vida atrás do próximo salário. Elas chegarão à velhice dependendo do INSS
ou de programas do governo.

Se submeterão a uma fila quilométrica, na Caixa Econômica Federal, todos os


anos, apenas para "provarem que estão vivas".

Daí, quando finalmente você sai da escola e entra na faculdade, percebe que nada
mudou: as pessoas continuam sem falar sobre dinheiro.

Você faz uma faculdade inteira de Nutrição e ninguém te fala nada sobre como
abrir a sua própria empresa, como conquistar e atrair mais clientes, como negociar
e fechar os melhores preços, como administrar o seu negócio...

E isso acontece em todas as faculdades: Direito, Odontologia, Educação Física...

Então você percebe que ninguém te ensinará isso no ensino formal e decide, pelas
próprias pernas, procurar conteúdo no YouYube...

E quebra a cara de novo.

Você cai nos canais dos maiores influenciadores e percebe que eles são ainda
mais malucos. Um bando de adultos, sem família formada, vivendo como
adolescentes e pregando que liberdade é cortar a bucha da pia em duas para
"economizar".

Evitar comprar água e andar com a garrafa vazia, enchendo nos bebedouros que
você encontrar no meio da rua.
Deixar de tomar um café.

Comprar roupas usadas em brechós.

Andar dois quilômetros, ida e volta, para não pegar um Uber de seis reais e
quarenta centavos para o seu trabalho.

E é aqui que eu começo a falar a minha filosofia – e, acredite,


esse povo todo está completamente equivocado.

Mas, antes, eu preciso te trazer outros três avisos. Toda a minha filosofia de vida
se resume a:

1. O que enriquece é o trabalho.


2. Existe uma cadeia de prioridades na sua vida.
3. Você enriquecerá gastando.

É nessa hora que eu separo os meninos dos homens. Nesta simples afirmação:
"Você enriquecerá gastando".

Alguém já te disse isso na vida? Você já ouviu algo parecido em algum lugar da
internet?

Pois é. Foi o que me trouxe até aqui. Neste ano eu farei mais de quarenta milhões
de reais – e me orgulho de nunca ter cortado uma bucha ou deixado de tomar um
café na vida.

O ponto é: você precisa parar de guardar dinheiro e precisa começar a usar o seu
dinheiro.

Todos (todos!) esses influenciadores que focam na poupança estão errados!


Dinheiro não foi feito para ficar parado no banco, à espera da próxima guerra
mundial. Você precisa utilizá-lo.

"Ícaro, isso quer dizer que eu tenho que gastar tudo?"

É claro que não. Lembra da regra número dois? Existe uma cadeia de prioridades,
que eu posso até falar depois com vocês. Se vocês quiserem eu falo mais sobre
essa "quantidade mínima e inteligente" que você deve guardar.
Mas, fora isso? Sinceramente? Cada centavo a mais que você deixa na sua conta
corrente está enriquecendo apenas o banco.

Você precisa de uma quantidade mínima de dinheiro que garanta:

1. A sua reserva de emergência.


2. Algum dinheiro em espécie, em casa, para emergências de verdade.

Acabou. Todo resto é peso morto.

Você fará o restante da sua proteção patrimonial através de seguros de vida e um


bom plano de saúde, que se adequem à sua realidade.

Todo real a mais que você fizer na sua vida deve ser utilizado.

Dinheiro é a coisa mais superestimada que existe. A cada ano que passa você está
mais pobre. Veja só:
Oitenta e cinco por cento do seu poder de compra foi pro espaço.

"Ah, mas eu deixei na poupança ou no CDB do banco."

Qual foi a última vez que você viu as coisas subindo apenas a inflação oficial?

A escola dos seus filhos, o plano de saúde, o condomínio, o supermercado sobe o


"IPCA"?

Quer um exemplo de quão descolados da realidade são esses índices?

As coisas subiram apenas 10% nos últimos 12 meses para você?

Luz, carne, escola, combustível, condomínio...


Tudo isso subiu apenas dez por cento esse ano?

O banco só corrige o seu dinheiro usando esses índices como medida – ou seja,
você fez tudo que eles ensinaram: poupou, viveu com pouco, economizou em cada
cafezinho...

E o resultado: você continua fodido.

Porque… simplesmente… essas coisas não funcionam.

O que fazer, então?

Seguir uma filosofia simples de vida, preocupada mais com a geração de receita
do que com cortar gastos bobos.

Entenda: se dinheiro vale cada vez menos, você precisa:


1. Trocá-lo por outros ativos, que valham mais.
2. Ganhar quantidades cada vez maiores dele.

Um exemplo simples já é o suficiente para mostrar como toda essa turma do


YouTube não faz a menor ideia do que fala.

Digamos que você pegue um ônibus para ir e voltar do trabalho, e que isso te tome
uma hora e meia do seu dia. As passagens custarão R$8,80 por dia. Serão
R$176,00 se você trabalhar apenas nos dias e horários comerciais.

Se você pegar um Uber, pagará R$8,00 em média pela corrida. Serão R$16,00 por
dia. R$320,00 reais por mês.

O ponto é: foda-se a diferença entre os dois preços. Se você chegar em casa mais
cedo, confortável, no ar-condicionado, você terá economizado uma hora por dia.
Serão vinte horas no mês – o suficiente para construir uma fonte alternativa de
receita.

Você estará trocando dinheiro (que vale pouco) por conhecimento e qualificação
(que gerarão dividendos pelos próximos trinta anos).

E esse é só um exemplo.

Outra coisa que você deve fazer é cortar ao máximo os custos fixos de qualquer
empreendimento – e é por isso que negócios online crescem tanto.

Quando você trabalha no Mercado Livre, vende para o país inteiro, ao invés de
vender apenas para o seu bairro, eliminando boa parte dos custos fixos de uma
loja – eletricidade, vendedores, entrega, limpeza, gôndolas e até mesmo estoques
enormes.

Quando você deixa de atender no seu escritório físico e abraça a internet, está
multiplicando os canais de aquisição de clientes, enquanto corta os seus custos.

De novo: mais tempo e mais dinheiro para você alimentar a sua "roda da fortuna".

Certa vez eu estava conversando com o Tessmann, nosso professor e a maior


autoridade em Google do país, e ele me disse que menos de 5% dos CNPJ do país
anunciam no Google.
Por quê? Porque falta conhecimento técnico.

De novo: eles estão mais preocupados em poupar e guardar dinheiro, correndo


atrás de funcionários, resolvendo pepinos no ministério do trabalho e trocando
produtos que vieram com defeito que investindo no próprio crescimento.

É toda uma mentalidade limitante, que não tem a menor chance, quando bate de
frente com alguém com uma mentalidade próspera.

Existem outros cinco comportamentos que te afastam da


liderança do seu mercado, seja ele qual for:

1. Você não sabe vender, você acha que sabe.


2. Você não sabe envolver o cliente e fazê-lo comprar mais.
3. Você não sabe negociar e executar contratos.
4. Você não sabe criar múltiplos canais de atendimento e receita.
5. Você não sabe como reinvestir o seu dinheiro no crescimento do seu
negócio.

Cada um desses problemas está completamente resolvido em pelo menos meia


dúzia de aulas d'O Novo Mercado, mas eu aposto que você nunca as viu – de novo:
porque está preocupado demais em "poupar dinheiro e economizar".

A primeira questão foi inteiramente resolvida na aula 163. Ali falamos sobre as
principais diferenças entre o comportamento de compra de homens e mulheres,
tipos de clientes, como lidar com clientes difíceis...

A segunda questão você encontra solução na aula 240, onde falamos sobre a
importância da personalidade, e como ela deixa tudo mais fácil para você.

Na aula 94, a famosa aula do cafezinho, você aprende a negociar contratos,


executá-los da melhor maneira e deixar de tomar canseiras e calotes.

Sobre múltiplos canais de receita, temos a sequência das aulas 148, 149 e 150. Lá
falamos sobre a criação de produtos, serviços ou negócios que vão do 9,90 até os
20 mil reais – ou mais!

A última questão, eu tenho certeza que está muito bem resolvida numa das
melhores aulas que dei na vida, a 244. Ali está tudo que aprendi sobre
reinvestimento no próprio negócio, contratação de profissionais que te farão
crescer...
Tá tudo lá.

Mas vocês não veem...

Estão presos nessa cadeia mental que é achar que o dinheiro é escasso, que irá
acabar, que ficarão sem nada, que é difícil demais...

Eu não sei até que ponto eu fui totalmente claro com vocês. Seria importante que
vocês vissem essas aulas para continuarem construindo essa "base inicial", para
que pudéssemos continuar falando a respeito disso.

Uma coisa boa de fazer as coisas por aqui é que eu não tenho medo de perder a
minha conta. Posso falar do jeito que quiser e da forma que quiser.

Eu vou aproveitar e deixar o áudio que havia prometido aqui para vocês ouvirem.

Eu espero que tudo isso tenha servido para algo.

Acreditem, eu realmente acredito em cada palavra que deixei aqui para vocês – e,
sobre essa filosofia de vida, eu construí tudo que a minha família tem hoje.

Ícaro de Carvalho.

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