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Roubos de cabo na supervia (metrô e trem) no Rio de Janeiro.

São 862 viagens suspensas, apenas entre janeiro e julho de 2021. O motivo
para as interrupções é sempre o mesmo: O furto de cabos e equipamentos.

Só nos primeiros seis meses de 2021, a Supervia informou que deixou de


transportar mais de 2 milhões de passageiros por conta das viagens
canceladas ou interrompidas no caminho em função de furtos de cabos.

Números da crise:

 862 viagens suspensas em seis meses;


 2 milhões de passageiros prejudicados;
 335 furtos de cabos de sinalização e energia, em 2020;
 em 2021, os furtos se repetiram 364 vezes;
 mais de R$ 1 milhão gasto com a compra de material para substituição
dos equipamentos;
 apenas 137 funcionários de segurança, o que significa que a empresa
conta com apenas um trabalhador dessa área por estação;
 um policial militar para patrulhar uma estação e meia e cerca de 4
quilômetros de linha férrea
 Supervia acumula uma dívida de cerca de R$ 1,2 bilhão.

Em 2020, foram 335 furtos de cabos de sinalização e energia. Já neste ano, os


furtos se repetiram 364 vezes, totalizando mais de 24 mil metros de cabos
retirados indevidamente do sistema no primeiro semestre.

Segundo a concessionária, desde o início do ano, já foi gasto mais de R$ 1


milhão só com a compra de material para substituição dos equipamentos.

De acordo com a concessionária, houve novos furtos de cabos que prejudicam


o funcionamento das composições – desta vez, foram mais de 200 metros de
cabos de sinalização nas regiões de Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada
Fluminense.
Entre as demissões na Supervia, estão os seguranças. O número de
trabalhadores responsáveis pela fiscalização das linhas caiu para 137
funcionários, o que significa que a empresa conta com apenas um trabalhador
dessa área por estação.

O grande desafio da concessionária atualmente é evitar os furtos de cabos e


equipamentos que provocam as interrupções na circulação dos trens. Para
isso, a empresa diz que conta com o apoio das polícias Militar e Civil.

A empresa afirma que está aprimorando a área de segurança e ampliando


ações de inteligência. No entanto, segundo a concessionária, o problema de
furtos de cabos envolve quadrilhas e um esquema que precisa ser combatido
por forças policiais, equipadas para esse enfrentamento.

Ao todo, o sistema conta com 103 estações e 270 quilômetros de linha férrea
Estudo de Caso

Projeto “Monitoramento dos trilhos da Supervia com foco em diminuir o número


de furtos nas linhas.”

A Presidência dos Correios vislumbrou a possibilidade da Empresa apresentar aos seus clientes
um novo serviço, que foi denominado de "Correspondência Eletrônica". Esse serviço consistiria
em receber documentos (contas, cartas, faturas, telegramas, propagandas etc.) dos clientes
em meio magnético (e-mail, site dos Correios na Internet ou EDI – Electronic Data Interchange)
para que estes fossem transmitidos eletronicamente para as agências mais próximas dos
destinatários, onde seriam impressos e entregues aos mesmos, com maior rapidez e
segurança, reduzindo também o custo para os nossos clientes. Os documentos recebidos nas
agências não poderiam ser repassados para o destinatário final por meio eletrônico, sendo de
responsabilidade da agência a impressão. Após ter sido proposto e aprovado pelo Conselho de
Administração para inclusão no Plano Estratégico da empresa, o Presidente determinou ao
Diretor Executivo que desenvolvesse um projeto que propiciasse aos Correios ter esse serviço
disponível em seis meses, utilizando até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) do orçamento
do corrente ano. Determinou ainda que fizesse parte do projeto o estudo de viabilidade
correspondente, em que o investimento tivesse o retorno financeiro correspondente (payback
period) em até 5 anos. Devem ser levantados os documentos envolvidos, possíveis clientes,
volumes de documentos, arquitetura de TI disponível e requisitos legais. A tecnologia utilizada
deveria ser de ponta, garantindo a integridade, autenticidade e segurança das
correspondências.
Estudo de Caso

Projeto “Monitoramento dos trilhos da Supervia com foco em


diminuir o número de furtos nas linhas.”

Após uma análise nos dados a respeito dos furtos de cabeamento nas linhas
da Supervia do Rio de Janeiro, o grupo de gestão de projetos entendeu que
haveria nessa situação a possibilidade de se desenvolver um planejamento de
ação para que a monitoração, fiscalização e os problemas advindos dos furtos
pudessem ser coordenados de modo a sanar a situação, que traz grandes
problemas na mobilidade urbana da cidade.

O projeto incide na idealização de um mapeamento da Supervia, mostrando


todas as 103 estações ao longo dos 270 quilômetros de linha férrea. Através
deste mapeamento serão montados planejamentos direcionados a segurança
dessa área, buscando interromper os furtos e proteger as linhas.

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