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M60 A3 TT – Pantton

M60 A3 TT

Ficha Técnica

Fabricante: Chrysler Corporation - Estados Unidos da América


Tripulação: 4
Comprimento: 6.95M  Incluindo canhão: 9.44M
Largura: 3.631M
Altura: 3.27M
Peso vazio: 48684Kg.
Peso preparado para combate: 52617Kg.
Sistema de tração:Lagartas
Motor: AVDS-1790-2C 12cyl
Potência: 750 cv
Velocidade máxima: : 48 Km/h
Velocidade em terreno irregular: 30 Km/h
Tanque de combustível: 1420 Litros
Autonomia máxima: 480Km

Armamento básico
1 x 105mm M68 (Calibre: 105mm - Alcance estimado de 4.4Km a 4.4Km)
1 x 12.7mm Browning M2 (Calibre: 12.7mm - Alcance estimado de 1.5Km a 2.4Km)
1 x 7.62 M60E (Calibre: 7.62mm - Alcance estimado de 1.2Km a 3.7Km)

O M-60A3, é um desenvolvimento do carro M-48 (e do M-60 original, que tinha a mesma torre do
M-48) e o primeiro protótipo foi apresentado em 1958, tendo os primeiros veículos sido fabricados
pela Chrysler. Nas primeiras versões, a principal diferença era o novo casco frontal e a instalação
de um canhão de 105 mm e a existência de um motor a Diesel que dava ao veículo maior
autonomia.

O M-60A3 não apresenta alterações de monta relativamente às características base do M-60A1


com motor e rodas motrizes atrás, condutor à frente à esquerda.

Os M-60A3 diferem, no entanto dos M-60A1 pela inclusão de um sistema computadorizado de


controlo de tiro, telêmetro a laser e sistema NBC. Muitos dos M-60A3 receberam um sistema
térmico de visão que permite o combate noturno chamado TAM Thermal Sight. Os carros com
este sistema são conhecidos como M60-A3 TTS.

A maioria dos M-60A3 são M-60A1 mais antigos modificados para o padrão mais recente.
Embora ainda haja vários modelos deste tipo operacionais, o M-60A3 é neste momento
considerado um veículo obsoleto.

Defeito mortal
Um dos mais graves problemas detectados em combate no M-60, bom como no M-48, foi o
sistema hidráulico de rotação da torre e elevação do canhão, o qual no caso de a torre ser
danificada, e o sistema hidráulico atingido, produzia um spray de líquido inflamável a alta
temperatura que queimava a tripulação.
Em Israel, modificações efetuada no sistema, com a introdução de um equipamento elétrico,
resolveram o problema.

O EB utiliza, desde 1997, a última versão dessa viatura blindada denominada A3 TTS (Thermal
Target System).
Seu projeto foi concebido com a finalidade de criar uma plataforma estabilizada, que permitisse a
realização do tiro do canhão a longas distâncias, com elevada probabilidade de acerto no primeiro
tiro, mesmo contra alvos em movimento e sob qualquer situação climática e de visibilidade.

O armamento principal dessa VBC é um canhão de 105 mm, que realiza o tiro estacionário ou em
movimento, com alcance útil de 4 km. Uma metralhadora M240-H coaxial constitui-se em seu
armamento secundário.

O M60 pode operar em ambiente químico, biológico e nuclear (QBN). Desenvolve a velocidade
máxima de 48 km/h através campo e tem autonomia de 450 km. Pode ultrapassar cursos d'água
de até 1,2 m sem preparação ou de até 2,4 m com preparação.
Atira à noite com a utilização do equipamento de visão termal, que tem alcance de 2,5 km,
provém limitada cortina de fumaça e realiza o tiro indireto.

Essa viatura opera com uma guarnição de 4 homens e seu peso quando pronta para o combate é
de 52.000 kg. Dispõe de sistemas hidráulicos e de estabilização do canhão, computador de
controle de tiro e equipamento de telemetria laser.

A General Dynamics aproveitou um pedido da Turquia e desenvolveu em cooperação com a


indústria turca uma nova versão, a M60 120 S, que combina o chassis básico, com uma nova
blindagem, e ainda a torre do tanque Abrams, equipada com o canhão de 120 mm.

O motor foi substituído por uma nova versão do mesmo modelo 1790, com uma potência que
passou para 1.200 cv, o que permitiu aumentar ligeiramente a velocidade máxima do veículo,
mesmo com o aumento da blindagem
Informação genérica:
Família de veículos de combate com origem no período imediatamente seguinte à II guerra
mundial, que se desenvolve a partir dos tanques Pershing e Patton.

Este veículo foi desenhado durante a guerra, com o objetivo de se superiorizar a qualquer tanque
alemão. Porém, embora com um canhão de 90mm, o M-26 original, não era mesmo assim tão
eficiente quanto o Tanque Tiger equipado com um canhão de 75mm. A sua blindagem era no
entanto superior ao tanque alemão.

A família é constituída pelos carros de combate / tanques M-26 / M-46/ M-47 / M48 / M60 e suas
várias derivações.

A base destes veículos desde os primeiros Pershing M-26 também foi utilizada para outras
aplicações entre as quais se encontra o obuseiro T84 autopropulsado de 203mm e o veículo
blindado de recuperação T12.
Ainda nos finais dos anos 40, foram estudadas versões do Pershing equipadas com canhão de
155mm para apoio de fogo e apoio à infantaria.

Foram produzidos 2356 unidades do Pershing e o principal teatro de operações onde foi colocado
foi na Coreia.

M-47
Posteriormente foi lançado o M-47, uma modernização que também não resistiu à grande
evolução da tecnologia de carros de combate.

O M-47 foi fornecido a vários países europeus durante os anos 50 mas foi seguidamente
substituído pelo M-48, com o mesmo canhão de 90mm.

M-48
Aparecem assim as versões M-48A1 e M-48A2.
Perante a ameaça dos canhões de 100mm dos tanques T-55, previu-se a modernização da
blindagem do M-48, surgindo assim o M-48A3.

O M-48A4, previa a colocação no chassis M-48 da torre do M-60 com canhão de 105mm, mas foi
posteriormente cancelado.

Em 1975 foi lançado o último dos M-48 foi o M-48A5, que tem praticamente as mesmas
características do M-60A1, embora mantenha a mesma torre, sendo no entanto equipado com a
peça principal de 105mm do M-60.

Muitos dos M-48A5 são M-48A2 modernizados, com a substituição do canhão de 90mm pelo de
105mm.

O M-48 continuou a ser fornecido a vários países e várias modificações desse carro de combate,
levaram-no praticamente ao nível dos M-60, quando lhes foi adaptado um canhão de 105mm,
tendo mesmo em alguns países sido modernizado com telêmetro laser, e capacidade para
combate noturno. Foi por exemplo o caso dos M-48 ao serviço na Coreia do Sul.

M-60
Os Estados Unidos ainda nos anos 60, começaram a retirar os M-48 de serviço e adaptaram o M-
60, com canhão mais poderoso de 105mm.

Houve estudos para adaptar um canhão de 155mm numa versão que chegou a entrar ao serviço
como M-60A2, mas esta versão era tão complexa que acabou sendo abandonada quando em
1977 foi lançado o M-60A3.

Os Estados Unidos abandonaram o M-60 e substituíram-no pelo Abrams, mas grandes


quantidades destes veículos continuaram ao serviço.

Versões mais recentes


Muito mais recentemente, o M-60 foi completamente modificado e apresentado quase como um
novo tanque pela General Dynamics com o tanque 120S.

Também Israel que utilizou muitos destes carros de combate, desenvolveu o SABRA, outra
versão muito modificada do M-60 que também foi vendida para a Turquia.

País: Brasil
Designação Local:M-60A3TTS
Qtd: Máx:91
Qtd. em serviço:91
Situação: Em serviço
Este carro de combate está no exército brasileiro, juntamente com o Leopard-I alemão (embora se
trate de unidades que pertenceram ao exército belga) e são os primeiros verdadeiros "tanques
pesados" do exército brasileiro.
A opção por estes modelos, aparece depois do fracasso do projeto EE-T1 OSORIO, que poderia
eventualmente ter permitido a reorganização da arma blindada brasileira, com recurso a meios
próprios. O fim daquele negócio, que implicaria a construção de uma unidade do EE-T1 para o
exército brasileiro por cada dez vendidas á Arábia Saudita, acabou com a própria Engesa, o
fabricante do veículo, e em tempos a maior indústria militar da América latina.

Neste momento, estes veículos aproximam-se dos 12 anos de vida no exército, mas a não
existência de ameaças convencionais credíveis nas fronteiras, a estes carros, torna a sua
substituição ou modernização, menos urgente. Os recentes desenvolvimentos na América do Sul,
parecem ter levado o governo do Brasil a apressar a aquisição de carros de combate mais
poderosos, no caso os alemães Leonard-1A5, que têm uma blindagem marginalmente superior
aos M-60A3. Entretanto, os carros de combate Leonard-2A4 recentemente comprados pelo Chile,
transformaram-se nos mais poderosos carros de combate da região.,
Os M60-A3 são os carros de combate pertencentes ao 4º Regimento de Carros de Combate, de
Rosário do Sul (RS), a mais premiada unidade militar do exército brasileiro.
Embora não haja informações concretas sobre o futuro dos M-60, acredita-se que eles deixarão
de ser utilizados pelo exército brasileiro.

País: Egipto
Designação Local:M-60
Qtd: Máx:1500 -
Qtd. em serviço:1450
Situação: Em serviço
Dos cerca de 1400 tanques M-60 que estão operacionais no Egipto, 750 são M-60A3 que foram
fornecidos em estado novo e 750 são M-60A1 fornecidos em segunda-mão.
País: Grécia
Designação Local:Ma-60A3
Qtd: Máx:671 -
Qtd. em serviço:250
Situação: Em serviço
A Grécia foi um dos países que recebeu mais veículos do tipo M-60 nos anos 90, quando o tipo foi
retirado de serviço nos Estados Unidos. Parte destes carros de combate ainda se encontram no
serviço ativo embora em unidades de segunda linha.

País: Israel
Designação Local:Magach-6
Qtd: Máx:1100
Qtd. em serviço:0
Situação: Convertido
Israel recebeu mais de um milhar de carros de combate M-60, nas suas versões M-60A1 e M-
60A3. Os veículos foram modernizados em Israel, em processos de conversão e aumento das
capacidades, que resultaram nos carros de combate M-60-Magach-6 (Um M-60 com aplicação de
blindagem relativa) e Magach-7(um M-60 com uma torre redesenhada, mas mantendo o canhão
L/7 de 105mm) e também no M-60/SABRA, que incluiu mesmo a substituição da arma principal de
105mm por outra de 120mm (ver M-60 SABRA).

País: Portugal
Designação Local:M-60A3TTS
Qtd: Máx:96
Qtd. em serviço:50
Situação: Em serviço
Os M-60 portugueses foram entregues a Portugal, depois da primeira guerra do golfo, período que
coincidiu com a incorporação no exército dos Estados Unidos de grandes quantidades de carros
M1 Abrams.
Os M-60A3TTS foram atribuídos ao GCC (Grupo de Carros de Combate) da Brigada Mecanizada
de Santa Margarida. O GCC da 1a BMI tinha atribuídos, organicamente, 57 destes veículos,
estando três no CMD do GCC, existindo três esquadrões equipados com 17 M-60A3-TTS cada (2
no comando do Esquadrão e os restantes 15 em 3 pelotões com 5 carros de combate cada um.
O Erec Esquadrão de Reconhecimento dispunha de seis veículos, dois em cada Pelotão de
Reconhecimento.
À Escola Prática de Cavalaria (EPC) foram atribuídos sete veículos, sendo cinco num Pel. De
Carros de Combate e outros dois num Pelotão de Reconhecimento.
Em 2007, deveriam estar em utilização cerca de 70 unidades do tanque M-60.
Os restantes, 31 CC estavam atribuídos ao Regimento de Cavalaria Nº 4 e podiam ser usados em
unidades a constituir por mobilização ou servem de reserva de material.
Os M-60 portugueses eram M-60A1, modificados para o padrão M-60A3.
Além dos 96 carros de combate, estavam ainda ao serviço cindo unidades do M-60A-2 TV que
são carros sem torre para instrução usados pelo GI (Grupo de instrução) do RC4 (Regimento de
Cavalaria 4) em St. Margarida.
Em Outubro de 2008, o exército começou a receber carros de combate Leonard-2A6 provenientes
do exército holandês. Não se sabendo exatamente qual será o futuro do M-60 no exército
português. O mais provável, é que o equivalente a dois esquadrões fique durante alguns anos em
situação de reserva, como aconteceu com os M-48.
País: Arábia Saudita

Designação Local:M-60A3
Qtd: Máx:500
Qtd. em serviço:450
Situação: Em serviço
O M-60, embora relativamente antiquado, continua a ser o mais utilizado dos carros de combate
da Arábia Saudita, representando 80% dos veículos que estão ao serviço.
Muitos dos M-60A3 da Arábia Saudita, são veículos que os Estados Unidos enviaram para o golfo
pérsico, durante a operação de libertação do Koweit.

País: Turquia
Designação Local:M-60A3
Qtd: Máx:932
Qtd. em serviço:820
Situação: Em serviço
Com o mais poderoso exército europeu da NATO, a Turquia conta com a mais poderosa força
blindada da aliança, depois dos Estados Unidos. O M-60, continua a ser um dos principais carros
de combate ao serviço no país.
Pelo menos 170 unidades do M-60A3 turco foram convertidas para o padrão M-60T ou «Sabra-
III»
Além destes, existem em serviço segundo fontes turcas, 650 unidades do M-60A3TTS

País: Taiwan, República da China


Designação Local:M-60A3
Qtd: Máx:440
Qtd. em serviço:440
Situação: Em serviço
Os carros de combate M-60 de Taiwan continuam ao serviço. Foram recebidos desde meados
dos anos 90 e complementaram carros M-48 igualmente em serviço em Taiwan.

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