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Cientistas dizem acreditar que a acidificação dos oceanos irá aumentar 170% até o ano de
2100, colocando em risco a rica biodiversidade marinha, diz um novo estudo que deve
ser apresentado na semana que vem na reunião da ONU sobre o Clima, que ocorre na
Polônia.
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ficaram 26% mais ácidas.
A fagocitose do capital e as
possibilidades de uma
"Meus colegas não encontraram nos registros geológicos de velocidades de mudança
economia que faz viver e não maiores do que as que vimos atualmente", afirmou o professor Jean-Pierre Gattuso,
mata
Edição: 537 da CNRS, a agência nacional de pesquisas da França.
Leia mais O que preocupa os cientistas é o potencial de impacto destas mudanças em muitas
Juventudes. Protagonismos, espécies marinhas, incluindo os corais.
transformações e futuro
Edição: 536
Pesquisas realizadas em fontes hidrotermais nas profundesas dos oceanos, nas quais as
Leia mais águas são naturalmente ácidas graças ao CO2, indicam que cerca de 30% da
biodiversidade marinha poderá ser perdida até o fim deste século.
Os cientistas afirmam que as fontes podem ser uma "janela para o futuro".
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"Você não encontra um molusco no nível de pH esperado para o ano de 2100, e este é um
fato chocante", afirmou Gattuso.
"(As fontes hidrotermais) são uma janela imperfeita, apenas a acidez do oceano está
aumentando nestes lugares, eles não refletem o aquecimento que veremos neste século.
Se você combinar os dois, pode ser ainda mais dramático do que vemos nestes orifícios
O ditador, a sua “obra”, e o
grande blefe do senhor de CO2", acrescentou.
Guedes. Artigo de José
Luís Fiori
Efeitos mais graves
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O efeito da acidificação atualmente está sendo observado de forma mais grave no Mar
Ártico e na região da Antártida. Estas águas geladas retêm uma quantidade maior de
CO2, e os crescentes níveis do gas estão acidificando estes mares mais rapidamente do
que no resto do mundo.
“Neste momento, com o
Papa mais que nunca.” E isto aumenta os danos a conchas e esqueletos de organismos marinhos.
Artigo de José María
Castillo
Os pesquisadores afirmaram que até 2020, 10% do Ártico será um ambiente inóspito
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para espécies que fazem suas conchas a partir do carbonato de cálcio. Até 2100, o Ártico
todo será um ambiente hostil.
"No oceano do sul já vemos a corrosão de pterópodes, que são como caramujos
Guerras híbridas estão
destruindo as democracias, marinhos. No oceano, vemos a corrosão das conchas. Eles (os pterópodes) são elementos
diz historiador Vijay
Prashad
importantes na cadeia alimentar, consumidos por peixes, aves e baleias, então, se um
elemento está desaparecendo, haverá um impacto em efeito cascata na cadeia toda",
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disse o cientista.
Os autores do relatório afirmam que o impacto econômico poderá ser enorme. O custo
global do declínio nas populações de moluscos pode ser de US$ 130 bilhões até 2100, se
NEWSLETTER as emissões de CO2 continuarem no padrão atual.
IHU
Efeito limitado
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Uma possibilidade para diminuir os efeitos da acidificação seria adicionar substâncias
alcalinas nas águas dos oceanos, como pedra calcária esmagada, mas, segundo Gattuso,
isto teria um efeito limitado.
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"Talvez em baías que tenham uma troca de água mais limitada com o mar aberto poderá
Nome funcionar, dar algum alívio local. Mas as últimas pesquisas mostram que não é prático se
aplicado em escala global. É muito caro e consome muita energia", afirmou.
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Mas, segundo os cientistas, no longo prazo apenas os cortes nas emissões poderiam
desacelerar o avanço da acidificação.
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