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Emissões de CO2 pode tornar oceanos 170%


mais ácidos até 2100, diz estudo

REVISTA IHU     15 Novembro 2013

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Cientistas dizem acreditar que a acidificação dos oceanos irá aumentar 170% até o ano de
2100, colocando em risco a rica biodiversidade marinha, diz um novo estudo que deve
ser apresentado na semana que vem na reunião da ONU sobre o Clima, que ocorre na
Polônia.

A reportagem é publicada por BBC Brasil, 14-11-2013.

Em 2012 mais de 500 especialistas em acidificação dos oceanos, vindos do mundo


inteiro, se reuniram na Califórnia. Liderados pelo Programa Internacional
Biosfera-Geosfera, lançado em 1987 para coordenar pesquisas na área, o grupo
publicou um relatório a respeito da situação dos oceanos.
Grande Sertão: Veredas.
Travessias
No documento, chamado de Sumário para Criadores de Políticas, os cientistas
Edição: 538
declaram "com muita confiança" que o aumento na acidez é causado pelas atividades
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humanas, que estão adicionando 24 milhões de toneladas de CO2 nos oceanos
A fagocitose do capital e as diariamente alterando a química da água.
possibilidades de uma
economia que faz viver e não
mata Segundo os cientistas, cerca de 30% das espécies marinhas não devem sobreviver nestas
Edição: 537
novas condições, que são particularmente prejudiciais aos recifes de coral.
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O mesmo estudo reforçou a estimativa de que os oceanos estão ficando mais ácidos em
Juventudes. Protagonismos,
transformações e futuro uma velocidade sem precedentes nos últimos 300 milhões de anos, que já havia sido
Edição: 536
divulgada no ano passado em estudo publicado na revista Science.
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Velocidade de mudança
Grande Sertão: Veredas.
Travessias
Edição: 538 Desde o início da revolução industrial, os cientistas acreditam que as águas dos oceanos

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ficaram 26% mais ácidas.

A fagocitose do capital e as
possibilidades de uma
"Meus colegas não encontraram nos registros geológicos de velocidades de mudança
economia que faz viver e não maiores do que as que vimos atualmente", afirmou o professor Jean-Pierre Gattuso,
mata
Edição: 537 da CNRS, a agência nacional de pesquisas da França.

Leia mais O que preocupa os cientistas é o potencial de impacto destas mudanças em muitas
Juventudes. Protagonismos, espécies marinhas, incluindo os corais.
transformações e futuro
Edição: 536
Pesquisas realizadas em fontes hidrotermais nas profundesas dos oceanos, nas quais as
Leia mais águas são naturalmente ácidas graças ao CO2, indicam que cerca de 30% da
biodiversidade marinha poderá ser perdida até o fim deste século.

Os cientistas afirmam que as fontes podem ser uma "janela para o futuro".
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"Você não encontra um molusco no nível de pH esperado para o ano de 2100, e este é um
fato chocante", afirmou Gattuso.

"(As fontes hidrotermais) são uma janela imperfeita, apenas a acidez do oceano está
aumentando nestes lugares, eles não refletem o aquecimento que veremos neste século.
Se você combinar os dois, pode ser ainda mais dramático do que vemos nestes orifícios
O ditador, a sua “obra”, e o
grande blefe do senhor de CO2", acrescentou.
Guedes. Artigo de José
Luís Fiori
Efeitos mais graves
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O efeito da acidificação atualmente está sendo observado de forma mais grave no Mar
Ártico e na região da Antártida. Estas águas geladas retêm uma quantidade maior de
CO2, e os crescentes níveis do gas estão acidificando estes mares mais rapidamente do
que no resto do mundo.
“Neste momento, com o
Papa mais que nunca.” E isto aumenta os danos a conchas e esqueletos de organismos marinhos.
Artigo de José María
Castillo
Os pesquisadores afirmaram que até 2020, 10% do Ártico será um ambiente inóspito
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para espécies que fazem suas conchas a partir do carbonato de cálcio. Até 2100, o Ártico
todo será um ambiente hostil.

De acordo com Gattuso, os efeitos da acidificação já são visíveis.

"No oceano do sul já vemos a corrosão de pterópodes, que são como caramujos
Guerras híbridas estão
destruindo as democracias, marinhos. No oceano, vemos a corrosão das conchas. Eles (os pterópodes) são elementos
diz historiador Vijay
Prashad
importantes na cadeia alimentar, consumidos por peixes, aves e baleias, então, se um
elemento está desaparecendo, haverá um impacto em efeito cascata na cadeia toda",
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disse o cientista.

Os autores do relatório afirmam que o impacto econômico poderá ser enorme. O custo
global do declínio nas populações de moluscos pode ser de US$ 130 bilhões até 2100, se
NEWSLETTER as emissões de CO2 continuarem no padrão atual.
IHU
Efeito limitado
Fique atualizado das Notícias do
Dia, inscreva-se na newsletter
do IHU
Uma possibilidade para diminuir os efeitos da acidificação seria adicionar substâncias
alcalinas nas águas dos oceanos, como pedra calcária esmagada, mas, segundo Gattuso,
isto teria um efeito limitado.
E-mail*
"Talvez em baías que tenham uma troca de água mais limitada com o mar aberto poderá
Nome funcionar, dar algum alívio local. Mas as últimas pesquisas mostram que não é prático se
aplicado em escala global. É muito caro e consome muita energia", afirmou.
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Áreas de proteção marinha poderiam também melhorar a situação no curto prazo.

Mas, segundo os cientistas, no longo prazo apenas os cortes nas emissões poderiam
desacelerar o avanço da acidificação.
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