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Olá, pessoal, boa noite!! Bora lá para mais um artigo.

O tema de hoje é: Extinção em massa: Gases do efeito estufa colocam vida marinha sob risco.

há muitos anos já existe um consenso científico muito bem estabelecido de que atividades
humanas estão superaquecendo o planeta, e que essa elevação de temperatura é responsável
pelas mudanças climáticas, cada vez mais intensas, que temos vivenciado nas últimas décadas.

A mudança climática traz consigo o risco crescente de extinção entre espécies e sistemas.

De acordo com um estudo recente, pesquisadores modelaram futuros para a biodiversidade


marinha sob diferentes projeções climáticas. E constataram que à medida que as emissões de
gases de efeito estufa continuam a aquecer os oceanos do mundo, a biodiversidade marinha
pode despencar nos próximos séculos para níveis não vistos desde a extinção dos dinossauros.

Os autores iniciaram o estudo combinando dados fisiológicos de espécies marinhas com


modelos das mudanças climáticas. A ideia era prever como as mudanças nas condições dos
habitats vão afetar a sobrevivência de animais marinhos em todo o mundo nos próximos
séculos, e comparar o modelo às extinções em massa do passado, registradas em fósseis.

Eles descobriram que o modelo que projeta a biodiversidade marinha, o registro fóssil da
extinção do fim do período Permiano e a distribuição das espécies observadas hoje seguem um
padrão similar: conforme a temperatura dos oceanos sobe e a disponibilidade de oxigênio
desce, a abundância de vida marinha cai. Isso porque, além de ser um fator de risco para
espécies adaptadas a temperaturas mais frias, a água mais quente também tem menos
oxigênio dissolvido que a água fria.

Esta diferença afeta o suprimento de oxigênio no oceano, causando ainda mais consequências:
as taxas metabólicas das espécies sobem acompanhando a temperatura da água, portanto, a
demanda de oxigênio aumenta, enquanto a disponibilidade deste cai.

Os autores notaram que as espécies polares têm mais chances de extinção global porque não
podem viver em outros habitats; já as espécies marinhas tropicais devem se sair melhor por
terem recursos para lidar com as águas aquecidas e com baixa oxigenação nos trópicos, de
modo que devem migrar conforme a temperatura das águas ao sul e norte dos trópicos
aumente.
O estudo destaca a necessidade de ações imediatas para evitar estes cenários. Reduções
agressivas e rápidas nas emissões de gases do efeito estufa são críticas para evitarmos uma
grande extinção em massa das espécies nos oceanos. Entretanto, ainda há tempo para mudar
a trajetória das emissões de CO2 e evitar a magnitude do aquecimento que pode causar esta
extinção em massa concluiu os autores do estudo.

E aí gostou do artigo? Compartilha com a galera também, e fique por dentro dessa questão tão
importante a ser discutida!!!

Confira abaixo o artigo na integra - “Avoiding ocean mass extinction from climate warming” -
https://www.science.org/doi/10.1126/science.abe9039

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