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Processo de seleção de subáreas em termos

bio-ecológicos

• A seleção de subzonas deve considerar necessidades,


prioridades e características de cada subzona

• Considerações:
– Checar se existem áreas protegidas
– Checar principais recursos ambientais
– Checar zonas mais antropizadas
– Verificar potencialidades das sub-zonas
– Verificar potencialidades econômicas associadas a recursos
ambientais
– Planejar e recomendar áreas que sejam factíveis
Processo de seleção de áreas em termos
bioecológicos – exemplo Plano de manejo APARC/RN

• Critérios ecológicos usualmente utilizados (IUCN):

1. Biodiversidade: variedade ou riqueza da área (aporte para


outras áreas) zonas recifais

2. Áreas selvagens: avaliar o nível de distúrbio ou degradação:


áreas muito degradadas tem pouco valor para turismo e
extração de recursos, além da pouca contribuição biológica.
(recifes da risca do zumbi)

3. Dependência: grau de dependência de uma espécie na área ou


grau em que um ecossistema depende de processos ecológicos.
Se a área é crítica para uma ou mais espécies, ou para algum
processo. fanerógamas
Processo de seleção de áreas em termos
bio-ecológicos

• Critérios ecológicos usualmente utilizados:

4. Representatividade: o nível em que uma determinada área representa um


hábitat (ex. hábitat recifal), considerando processos ecológicos,
comunidade biológica, características geológicas.
Gameleiras/ bom representante do hábitat recifal

5. Particularidade: área com característica única, p. ex, área endêmica ou


com espécies ameaçadas (importância internacional)
Naufrágios, com ocorrência de muitos corais pétreos
Cabeço amarelo – grande quantidade de esponjas

6. Integridade: nível em que determinada área funciona como uma unidade


(auto-sustentação em termos ecológicos) – manutenção da integridade
Parracho do Rio do Fogo – elevada concentração de corais
Processo de seleção de áreas em termos
bio-ecológicos

• Critérios ecológicos usualmente utilizados:

7. Produtividade: o quanto uma determinada área contribui em


termos biológicos e sociais (sustentação de ecossistemas e
atividades humanas). Desconsiderar áreas eutróficas pois os
efeitos são deletérios.
Recifes, naufrágios e fanerógamas

8. Vulnerabilidade: o quanto uma área é susceptível à degradação


por eventos naturais ou atividades humanas. P. ex. quanto mais
costeira uma área, mas vulnerável está à estresses ocasionados
por poluição, dentre outros.
Parrachos, risca e fanerógamas
Pesos para cada zona
considerando os 8critérios

Soma dos critérios por


PESOS CATEGORIAS
sub-zonas
0 (PI) pouca importância 0-6

1 (MI) média importância 7-12

2 (AI) alta importância 13-18

(EI) extremamente
3 19-24
importante
Exemplos de subzonas Comand. Cabeço
Cabeço-amarelo
(Plano de Manejo APARC) Pessoa seco
1. Biodiversidade: variedade ou riqueza da área (aporte para
outras áreas) 3 2 2
2. Áreas selvagens: avaliar o nível de distúrbio ou degradação:
áreas muito degradadas tem pouco valor para turismo e
extração de recursos, além da pouca contribuição biológica. 2 2 2
3. Particularidade: área com característica única, p. ex, área
endêmica ou com espécies ameaçadas (importância
internacional) 3 2 1
4. Dependência: grau de dependência de uma espécie na área
ou grau em que um ecossistema depende de processos
ecológicos. Se a área é crítica para uma ou mais espécies, ou
para algum processo. 3 3 2
5. Representatividade: o nível em que uma determinada área
representa um hábitat (ex. hábitat recifal), considerando
processos ecológicos, comunidade biológica, características
geológicas. 3 3 2
6. Integridade: nível em que determinada área funciona como
uma unidade (auto-sustentação em termos ecológicos) –
manutenção da integridade 2 2 2
7. Produtividade: o quanto uma determinada área contribui em
termos biológicos e sociais (sustentação de ecossistemas e
atividades humanas). Desconsiderar áreas eutróficas pois os
efeitos são deletérios. 3 3 2
8. Vulnerabilidade: o quanto uma área é susceptível à
degradação por eventos naturais ou atividades humanas. P.
ex. quanto mais costeira uma área, mas vulnerável está à
estresses ocasionados por poluição, dentre outros. 3 3 2

soma dos critérios 22 20 15


MATRIZ DE USOS - SUBZONAS
Localidades Maracajaú (capim) Flutuante - Marac. Diver margem do Rio do Fogo
soma criterios 15 16 23
nivel de proteção AI AI EI

Maior diversidade encontrada na APARC,


Grande dependência da área: polvo, construções coralino-
invertebrados e peixes, corais pétreos,
Caracterização Ambiental berçário de peixes, desova de algais base
espécies vulneráveis, recifes coralíneos
moluscos arenítica,
(integridade e vulnerabilidade).

Uso Atual Pesca de polvo mergulho comercial pesca e visitação da comunidade

Sobrepesca dos estoques, risco intensa atividade


redução dos recursos disponíveis e degradação
Impactos Ambientais para as espécies ameaçadas turística -
da área decorrente das visitações
e degradação do habitat degradação física

Turismo subaquático
Turismo subaquático e pesca controlados, e
Indicações de Uso Proteção integral controlado e
pesquisa científica
pesquisas
controle extrativismo e exploração Pesca com arpão e
Proibições Pesca com arpão e redes em geral
turística redes em geral

proteção das
Preservar o habitat de espécies
populações de conservação da área e continuidade de
ameaçadas, garantir o
Metas Ambientais budiões, corais e pesquisas para incremento de
desenvolvimento de polvos e
espécies informações
peixes juvenis. pesquisas.
associadas

Monitoramento e incremento das


Programas indicados idem idem
avaliações dos recursos

manutenção dos estoques do


Potencialidades idem elevada diversidade – área dispersora
entorno, área diversificada

Proteção integral / pesca e mergulho


Proposta de categoria Proteção integral / uso controlado Uso controlado
controlados
Exemplo - mapa de
zoneamento marinho
APARC

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