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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


FISIOLOGIA VEGETAL
DOCENTE: LAZARO CUNHA
DISCENTE: WELLINGTON DOS SANTOS SILVA

RELATÓRIOS DAS AULAS PRATICAS DE FISIOLOGIA VEGETAL

BELÉM/PA
2017
DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO RELATIVO DE ÁGUA (C.R.A.) E DO
DÉFICIT DE SATURAÇÃO DE ÁGUA (D.S.A.) EM DISCOS DE FOLHAS.

INTRODUÇÃO

A água é o principal constituinte das células vegetais, podendo chegar até


97%, como é o caso das folhas de alface. Ela possui uma série de
características que a tornam meio fundamental para a manifestação de todos
os fenômenos físicos, químicos e biológicos essenciais para o desenvolvimento
das plantas. Nos tecidos lenhosos e nos órgãos dormentes o conteúdo de água
cai abaixo de 80%. Em algumas sementes secas o conteúdo de água pode ser
de apenas 5%. As sementes maduras de algumas plantas (ex. Amaryllis e
Crinum spp.) tem alto teor de água (normalmente acima de 70%), o que lhes
possibilita germinarem sem suprimento de água.

O método usual para determiná-la o conteúdo de água consiste em secar o


material em estufa até peso constante. Deve-se tomar cuidado para evitar
carbonização, o que acarretará perda de matéria seca, razão pela qual em
geral se usam temperaturas relativamente baixas (inferiores a 85%). Uma
pequena quantidade de água, associadas a substâncias orgânicas (água de
ligação), não e removida por esse processo. O conteúdo de água pode ser
expresso em porcentagem de peso fresco ou de peso seco. Geralmente se usa
porcentagem de peso fresco, mas algumas vezes é preferível usar
porcentagem de peso seco, especialmente quando o conteúdo de água é
elevado, uma vez que em tais casos, grandes variações de quantidade de água
presente podem causar pequenas alterações no teor expresso como
porcentagem de peso fresco. Por outro lado, o conteúdo de água representado
como porcentagem de peso seco pode algumas vezes ser mal interpretado,
porque se a matéria seca é alterada, por exemplo, como o resultado de
acumulo ou consumo de produção de reserva, o conteúdo de água por unidade
matéria seca se alterará se a quantidade real de água presente permanecer
constante.

O conteúdo de água de uma planta é bastante variável e muda muito com as


flutuações de umidade do solo e do ar. Em muitos casos a transpiração excede
a absorção de água durante a maior parte do dia e o teor de água diminui. A
noite a situação se inverte. Desse modo uma planta reabastece durante a
noite, os tecidos que perderam água durante o dia anterior. Em cactus, como
por exemplo, em Opuntia cujos estômatos se fecham durante o dia ocorre o
contrario. De modo análogo, o conteúdo de água do tronco de uma árvore
decídua em regiões temperadas se eleva durante o inverno, quando a
transpiração é baixa, e diminui no verão, quando a transpiração é alta. Isto
tem conseqüências importantes na industria da silvicultura, quando os troncos
de madeira são transportadosflutuando rio abaixo; os que têm água são mais
densos do que os que tiver sua água parcialmente substituída por ar.

O conteúdo relativo de água (CRA), é a quantidade de água de um tecido


comparada com a quantidade que ele poderá reter sem infiltração nos espaços
aéreos. A (CRA) de uma folha é medido tomando-se seu peso da matéria
fresca (PMF1) e a seguir colocando-a para flutuar na água, preferivelmente à
luz, e depois, pesando-a novamente (PMF2) depois de enxugar a água
superficial. O peso da matéria seca (PMS) é então determinado conforme
descrito acima e o seu CRA calculado a partir da fórmula:

CRA = PMF1 – PMS

PMF2 – PMS

Assim, o valor máximo do CRA é a UNIDADE, freqüentemente o CRA é


expresso comoporcentagem do conteúdo máximo de água, multiplicando-se o
valor obtido na fórmula acima por 100. O déficit de saturação de água (DSA) é
o termo algumas vezes aplicado á diferença entre CRA, expresso como
porcentagem e 100, isto é: DSA= 100 – CRA (%).

OBJETIVO

Determinar o conteúdo relativo de água (CRA) e o déficit de saturação de água


(DSA) de discos de folhas de várias espécies vegetais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Placas de petri

Furador de rolhas

Estufa de ventilação forçada de ar

Balança

Câmara iluminada (bancada iluminada)

Folhas de Mangifera indica L.(Mangueira).

PROCEDIMENTO
Foi retirado (cortado) 50 discos (2 cm de diâmetro) de uma folha da espécie e
pesado imediatamente, anotando o peso da matéria fresca inicial (PMF1). Os
discos foram colocados em uma placa de petri com água e foram levados para
baixo da bancada iluminada, deixando-as por um período de 10 horas. Após
esse período, foi pesado novamente (PMF2) depois de enxugar a água
superficial com auxilio de papel toalha. Após isso, os discos foram colocados
por 24 horas em estufa de ventilação forçada com temperatura de 80 0C +/-
5ºC e em seguida determinado o peso da matéria seca (PMS).

Com os resultados das pesagens, foi calculado o conteúdo relativo de água


(CRA) e o déficit de saturação de água (DSA) de cada folha e foi feito uma
tabela mostrando as espécies utilizadas e os respectivos resultados pelas
outras equipes, realizando um comparativo.

RESULTADOS OBTIDOS

Dados obtidos (Equipe 7):

PMF1 = 0,23g

PMF2 = 0,27g

PMS = 0,11g

CRA = PMF1 – PMS

PMF2 – PMS

CRA = 0,23 – 0,11 = 0,12

0,27 – 0,11 0,16

CRA = O,75g (x100) => 75%

Tabela 1: Dados obtidos pelas equipes

Equipes Espécies PMF1 (g) PM2 (g) PMS (g)


1 Tabebuia 0,14 0,18 0,04

2 Theobroma grandiflorum 0,16 0,20 0,07

3 Bixa olleracea 0,13 0,17 0,06

4 Theobroma cacao 0,14 0,19 0,07

5 Hevea brasiliensis 0,18 0,20 0,06

6 Citrus X sinensis 0,25 0,32 0,10

7 Mangifera indica 0,23 0,27 0,11

8 Morinda citrifolia 0,18 0,25 0,04

Tabela 2: Resultado do cálculo de CRA E DSA

Equipes CRA (%) DSA (%)

1 71,4 28,6

2 69,2 30,8

3 63,6 36,4

4 58,3 41,7

5 85,7 14,3

6 68,1 31,9

7 75 25

8 66,7 33,3

PLAMASMÓLISE, TURGESCÊNCIA E EFEITO DE SUBSTÁNCIAS TÓXICAS


SOBRE A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES.

INTRODUÇÃO

Quando se coloca uma célula vegetal numa solução, ela ganhará ou perderá
água, conforme seu potencial hídrico seja menor ou maior do que o potencial
hídrico da solução externa. Se o potencial da célula for maior do que o da
solução externa, ela perderá água, e o protoplasma, com o vacúolo irão
contrair-se, até separar-se da parede celular. Esse fenômeno denomina-se
plasmólise. O fenômeno inverso chama-se Deplasmólise. Eles só ocorrem por
existir uma permeabilidade diferencial (Permeabilidade seletiva ou
semipermeabilidade) que mantém as duas fases - SOLUÇÃO EXTERNA e
SOLUÇÃO INTERNA - separadas. A membrana celular deixa a água passar
livremente, mais impede em maior ou menor grau a passagem dos solutos, e
isso faz com que as fases, externas e internas se conservem individualizadas.
É certo que o vacúolo funciona como um todo, em suas relações hídricas. Se
as membranas plasmáticas, cuja integridade física é essencial para a
manutenção da permeabilidade, forem danificadas por agentes químicos e
físicos, os solutos terão livre trânsito e se distribuirão no meio aquoso
(EXTERNO e INTERNO) por difusão. As células e organelas perderão,
portanto a capacidade de reter solutos contra o gradiente de concentração
(Potencial eletroquímico, mais precisamente). A parede células das células
vegetais, por outro lado não oferecem restrições à passagem de água e solutos
(exceto moléculas muito grandes). Como os microsporos e microcapilares de
sua estrutura estão cheios de água, retida com grandes forças mátricas,
moléculas gasosas não a atravessam. No tecido que perde água por
evaporação (TRANSPIRAÇÃO), as paredes celulares estarão hidratadas, já
que o fluxo de água se dá do vacúolo para a parede celular. Grandes tensões
desenvolvem-se assim nas células, podendo levar à ruptura e desorganização
da estrutura protoplasmática e consequentemente morte.

OBJETIVOS

Observar os processos de plasmólise, deplasmólise e turgescência em células


de tecido foliar.

Verificar o efeito do álcool etílico sobre a permeabilidade das membranas


celulares.

MATERIAL NECESSÁRIO

Solução de sacarose a 0,25M

Álcool etílico

Microscópios

Lâmina de barbear

Tiras de papel filtro

Estilete e bastão de vidro


Pinça de ponta fina

Folha de Zebrina pendula

Água destilada

Lâminas e lamínulas de vidro para microscopia

PROCEDIMENTOS

Com o auxilio de uma lâmina de barbear e uma pinça remova alguns


fragmentosda epiderme inferior de urna folha de Zebrina (de preferência sobre
a nervura principal). Coloque-os em umalâmina com uma gota de água
destilada, cobrindo com a lamínula, e observe ao microscópio. Substitua a
águasecando com papel de filtro, por uma solução de sacarose 0,25M.
Observe como o protoplasma se desloca daparede celular em conseqüência da
sua diminuição de volume. Este fenômeno chama-se PLASMÓLISE.

Substitua novamente a solução de açúcar por água destilada, se não houver


mudança alguma, repita oprocedimento com células plasmolisadas
recentemente.

Depois de provocar plasmólise num fragmento de epiderme de Zebrina


segundo a técnica usada anteriormente, trate-o com uma ou duas gotas de
álcool. Observe o que acontece com o pigmento vermelho do vacúolo
(ANTOCIANINA).

DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO ( Ψw) DE TECIDOS VEGETAIS


PELO MÉTODO DENSIMÉTRICO OU SCHARDAKOW

1. INTRODUÇÃO

O método tem como princípio, a medição da transferência de água líquida entre


amostras de tecido vegetal e soluções testes de pressão osmótica conhecidas.
No método de Schardakow, a transferência é determinada pela mudança de
densidade das soluções testes. A densidade das soluções aumentará,
diminuirá ou permanecerá invariável, conforme o tecido tenha potencial hídrico
maior, menor ou igual ao da solução.

2. OBJETIVO

Determinar o potencial hídrico de um tecido foliar mediante o método


densimétrico.
3. MATERIAL NECESSÁRIO

· Soluções de sacarose de 0,05 – 0,10 - 0,15 – 0,20 - ....... 0,50M

· Tubos de ensaio grandes (10)

· Tubos de ensaio pequenos (10)

· Azul de metileno (cristais)

· Pipetas de ponta capilar (pipeta Pasteur)

· Tesoura ou lâmina de barbear

· Pinça(1)

4. PROCEDIMENTO

Tome 2 ml de cada uma das soluções de sacarose 0,05 – 0,10 – 0,15 – 0,20 -
.......0,50M, em tubos de ensaio grandes. Tome também a mesma série
paralela de soluções em tubos de ensaio pequenos. Do material indicado pelo
Instrutor, tome pequenos fragmentos (cortados com lâmina de barbear ou
tesoura) e coloque-os em cada um dos tubos de ensaio grande até nivelar os
2ml das soluções de sacarose. Após 1 hora, coloque um pequeno cristal de
azul de metileno em cada tubo grande, a fim de colorir as soluções que
estiverem em contato com os fragmentos.

Com uma pipeta de ponta capilar, tome um pouco de cada solução colorida e
solte lentamente uma gota no meio da solução de igual concentração que
permaneceu sem fragmentos nos tubos de ensaio pequenos, observe, contra
uma fonte de iluminação, se a gota se desloca para cima, para baixo, ou
permanece mais ou menos estacionária (segundo seja o potencial hídrico do
material estudado, superior, inferior, ou igual da solução em que está
submerso). Caso a gota colorida não estacione em qualquer das soluções,
pode-se repetir o ensaio, utilizando-se uma série de soluções cujas
concentrações sejam intermediárias entre as concentrações em que a gota
desceu e subiu, respectivamente. Determine o potencial hídrico do tecido, em
MPa, consultando a tabela apropriada que relaciona as molaridades das
soluções de sacarose e suas pressões osmóticas.

RESULTADO

0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50
Desce Sobe Sobe Desce Desce Sobe Sobre Sobe Sobe Sobe

Se a gota sobe o potencial de pressão é maior que o potencial hídrico, se a


gota desce o potencial de pressão é menor que o potencial hídrico.

De acordo com a tabela, a maioria das amostras, em diferentes concentrações


de sacarose, tem o potencial hídrico menor do que potencial de pressão.

SUDAÇÃO OU GUTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Além da perda d’água em forma de vapor (transpiração), as plantas herbáceas,


em certas situações, podem perder água na forma líquida (sudação ou
gutação). Ao longo das margens das folhas dessas plantas existem poros de
abertura fixa, associados com um tecido parenquimatoso modificado (epitema)
– os hidatódios. Quando sobre pressão no xilema, a chamada pressão
radicular, a água é forçada a sair através dos hidatódios na forma de gotas
(GUTAÇÃO).

OBJETIVO

Promover a gutação em plântulas e estudar as condições necessárias para a


ocorrência do fenômeno.

MATERIAL NECESSÁRIO

2 vasos (de plástico ou papel parafinado, pequenos) com 2 ou 3 plântulas de


milho em cada um;

Solução de sal de cozinha (NaCl) a 5%;

Campânula ou cuba de vidro.

PROCEDIMENTO
Usou-se 2 vasos de plástico cada um com uma plântula de milho, um deles
recebendo solução de NaCl a 5% (sal de cozinha) e o outro apenas com água.
As duas amostras foram cobertas por uma campânula de vidro e ficaram sob
luz artificial. Após duas ou três horas observou-se as margens das folhas.

RECUPERAÇÃO DE TURGESCÊNCIA EM RAMOS CORTADOS

1. INTRODUÇAO

Translocação de água no xilema, das raízes para a parte aérea, requer


segundo a teoria de Dixon, que a coluna d’água permaneça íntegra, continua.
Se a coluna se romper (cavitação), o fluxo de água cessará no vaso particular
em que ocorrer a ruptura. A água nesse caso deve de algum modo contornar a
bolha para haver movimento. Considera-se que a coesão da água é
suficientemente elevada para não haver ruptura e manter assim a continuidade
da coluna líquida. Por outro lado, a coluna pode separar-se por ventura entrar
ar nos vasos do xilema (embolia). Normalmente isso não se verifica, dado à
impermeabilidade dos vasos lenhosos, mesmo sob as altas tensões a que
podem estar submetidos. Todavia, nos ramos cortados o ar penetra
rapidamente nos vasos, interrompendo a continuidade da coluna líquida e
interpondo uma grande resistência ao fluxo. Esta prática teve como objetivo
verificar o papel da presença de ar nos vasos, na translocação de água pelo
xilema, observar o quanto de ar vai prejudicar o movimento de água. Foram
utilizados três ramos do fejoeiro, seperou-se a parte radicular da parte áerea,
pois a planta está perdendo água e recebendo mais ar. Os ramos já tinha sido
submetidos ao processo de murchação cerca de 1 hora antes do experimento.
Em seguida foram numerados, todos os ramos foram mergulhados no mesmo
recipiente de água e próximo a luz, o ramo de número 1 foi mergulhado direto
(sem corte), depois de 10 segundos, o ramo 2 foi mergulhado, sendo cortado
fora do recipiente com água, e depois de 30 segundos, o ramo 3 foi
mergulhado, só que cortado dentro do recipiente com água, a luminária
precisava está ligada, para que a planta recebesse luz e faça fotossíntese e
então abra os estômatos. Como resultados observou-se que depois de 2
minutos e 15 segundos o ramo 3 já mostrou resultado de turgescência, após 17
minutos o ramo 1 mostrou resultado, e ramo de número 2 não mostrou
nenhuma mudança significativa.

MEDIÇÃO DA TRANSPIRAÇÃO PELO MÉTODO DO POTOMETRO

1 INTRODUÇÃO

No dia 14 de março de 2017 no Laboratório de Fisiologia Vegetal localizado no


Prédio Central da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) realizou-se
a observação do fenômeno natural chamado de Medição da Transpiração pelo
método do potômetro. Este método baseia-se no fato de que quando a
intensidade na troca de gases varia nas diferentes formas de vida. Nos
vegetais, o intercâmbio de gás carbônico e de oxigênio é diretamente
proporcional ao vapor de água. Logo, as plantas com altas taxas de absorção
de CO2 apresentam altas perdas por transpiração, o que torna implícito que
elevados consumos de água aumentam a produtividade das culturas. O
conjunto solo-planta-atmosfera, em termos práticos, é uma série de condutores
por onde flui a água com resistências variáveis. Têm-se empregado diversos
métodos para a avaliação da transpiração, dentre eles têm o do potômetro de
Ganong, onde uma bolha de gr é introduzida no tubo capilar e o movimento
dessa bolha, registrado em escala, é usado como indicação da taxa de
transpiração. Se o diâmetro do tubo capilar for conhecido, pode ser calculada a
quantidade de água absorvida em um dado tempo (Q = vazão).

OBJETIVO

Determinar a taxa de transpiração do ramo de uma planta através do método


do potômetro de Ganong.

MATERIAIS UTILIZADOS

· Tubo de vidro capilar graduado (Ф = 2 mm). · Escala milimétrica.

· Becker de 1 L. · Rolhas de
borracha.

· Funil de separação. ·Cronômetro.

· Plantas sugeridas pelo instrutor.

PROCEDIMENTO

Foi Colocadi o ramo de uma planta no potômetro de GANONG, preenchendo o


mesmo com água de torneira e vede, hermeticamente, o potômetro com as
rolhas de borracha. Introduzido uma pequena bolha de ar no tubo capilar,
suspendendo-o temporariamente do Becker com água, de modo a posicioná-la
na origem, afastasndo a bolha para a

EXSUDAÇÃO DA SEIVA DO FLOEMA

1. INTRODUÇAO

INTRODUÇÃO

No dia 14 de março de 2017 no Laboratório de Fisiologia Vegetal localizado no


Prédio Central da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) realizou-se
a observação do fenômeno natural chamado de Exudação da Seiva Elaborada.
Este método baseia-se no fato de que quando se corta um caule sadio de
abóbora, o floema exsuda rapidamente. A exsudação começa com velocidade
acima de 1000 cm/hora, mas dentro de 2 minutos diminui e pára. Cortando-se
uma fatia de um milímetro da base do caule da base do caule, o processo se
renova. Pode-se repetir a operação por horas, e o volume total do exsudado
coletado e muitas vezes maior do que o volume do floema do caule que foi
removido nos cortes sucessivos. O fato descrito comprova a existência de
pressão (positiva) no conteúdo do floema, e constitui uma evidência a favor da
hipótese do fluxo de massa. A existência da pressão na seiva do floema é um
requisito fundamental para a hipótese de Münch (fluxo por pressão).

OBJETIVO

Verificar a existência da pressão (positiva) na seiva do floema.

MATERIAIS UTILIZADOS

Álcool etílico comercial

Lâmina de barbear

Tubo de ensaio grande e folha de abóbora com pecíolo

PROCEDIMENTO

Foi tomado um tubo de ensaio contendo álcool comum até cerca da metade da
altura. Corte foi na base do pecíolo de uma folha de abóbora usando uma
lâmina de barbear, e introduza rapidamente o pecíolo no tubo com álcool. Foi
observado, quando a exsudação parar, foi removido o pecíolo do álcool e foi
feito um corte de uma pequena fatia de sua base e introduzida novamente no
álcool. A observação é mais fácil colocando-se o tubo contra a luz.
PIGMENTOS HIDROSSOLÚVEIS E LIPOSSOLÚVEIS EM TECIDOS
VEGETAIS

1. INTRODUÇAO

Com a prática “Pigmentos Hidrossolúveis e Lipossolúveis em Tecidos


Vegetais” com o objetivo de observar as classes de pigmentos lipossolúveis e
hidrossolúveis em tecidos vegetais, por meio de participação em solventes não
MISCÍVEIS. Quando se corta um caule sadio de abóbora, o floema exsuda
rapidamente. A exsudação começa com velocidade acima de 1000cm/hora,
mas dentro de 2 minutos diminui e para. Cortando-se uma fatia de um
milímetro da base do caule da base do caule, o processo se renova. Pode-se
repetir a operação por horas, e o volume total do exsudado coletado e muitas
vezes maior do que o volume do floema do caule que foi removido nos cortes
sucessivos. O fato descrito comprova a existência de pressão (positiva) no
conteúdo do floema, e constitui uma evidência a favor da hipótese do fluxo de
massa. A existência da pressão na seiva do floema é um requisito fundamental
para a hipótese de pressão (positiva) na seiva do floema. Foram utilizados
álcool etílico comercial , lâmina de barbear, tubo de ensaio grande e folha de
abóbora com pecíolo. Em um tubo de ensaio colocou-se o álcool até a metade
da altura, e introduzido o pecíolo no tubo de ensaio, e então cortou-se uma
pequena fatia para que fosse observado exsudação, conforme a exsudação
parava, cortava-se novamente, até chegar o momento em que o exsudação
parasse de vez. Então anotou-se o tempo de cada exsudação, que no total
foram 5 cortes que tiveram e media de tempo tamponado de 2 minutos e 27
segundos entre cada um, concluíu-se que o áçucar produzido na fotossíntese é
capaz de exercer pressão que movimenta os fotoassimiládos da fonte para o
dreno.

OBJETIVO

Observar as classes de pigmentos lipossolúveis e hidrossolúveis em tecidos


vegetais, por meio de partição em solventes não miscíveis.

3. MATERIAL UTILIZADO

· Homogeinizador (liquidificador) · Tubos de ensaio (2)

· Proveta de 50 ou 100ml (1) · Funil separador(1)


· Funil de vidro(1) · · Acetona a 80%

· Éter etílico · Papel de filtro

· Musselina (tecido leve e transparente) · Pipetas de 5 ou


10ml (2)

PROCEDIMENTO

Homogenize 10 a 20g de folhas coloridas em 50ml ou 100ml de acetona a


80%. Filtre o homogenado através de oito camadas de musselina e filtrando
novamente através de duas camadas de papel de filtro. Tome 20ml do filtrado
num funil separador e adicione, escorrendo pelas paredes, igual quantidade de
éter etílico e igual quantidade de água destilada. Proceda a movimentos leves
de rotação no funil separador.

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