Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome
1. Seja pontual para as aulas práticas, o atraso compromete o aproveitamento da aula. SERÁ
PERMITIDA A ENTRADA NO LABORATÓRIO COM NO MÁXIMO, 15 MINUTOS DE ATRASOS.
3. Usar jaleco abotoado e sapatos fechados. Os alunos que NÃO PORTAREM O JALECO NÃO
PODERÃO PERMANECER NO LABORATÓRIO.
4. Manter o material pessoal (cadernos, bolsas, mochilas, agasalhos, etc) longe das bancadas de
trabalho. Para a bancada leve apenas o material necessário ao trabalho prático (roteiro de aula,
lápis, borracha, caixa de material);
DATA: ____/____/____
INTRODUÇÃO
A água é a substância fundamental à vida. Qualquer ser vivo necessita de água para sobreviver,
desenvolver e reproduzir. Ela é parte integrante das células e entra em todos os processos do
metabolismo animal e vegetal. Os vegetais são seres que possuem cerca de 80% do seu peso em
água. A molécula de água é assimétrica, apresentando um pólo positivo e outro negativo, pelo que
se orienta diversamente frente a substâncias carregadas positiva ou negativamente. Constitui
excelente solvente para as substâncias ionizáveis ou com moléculas bipolares. Sua bipolaridade e
formação de pontes de hidrogênio entre grupos de moléculas são a razão da alta tensão superficial
da água.
O transporte de água e minerais a longa distância nas plantas ocorre pelos elementos condutores
do xilema, que se estendem da raiz às folhas. Já o transporte a curta distância, acontece por
difusão, que pode ser definida como o movimento líquido de moléculas e íons de uma região de
elevada energia livre para uma região com energia livre mais baixa. Vale lembrar que a energia livre
corresponde à parcela de energia de um sistema disponível para a realização de trabalho. A difusão
é um processo físico espontâneo extremamente importante para os organizsmos vivos. Na prática,
a difusão ocorre em resposta a um gradiente de concentração (quantidade ou número de partículas
por unidade de volume). A osmose é um caso especial de difusão, no qual a água se movimenta
através de uma membrana semipermeável, de uma região de aior potencial hídrico (maior
concentração de água) para outra de menor potencial hídrico (menor concentração de água). A
presença de solutos na água diminui a sua energia livre (potenical hídrico). Assim, se separamos
uma solução aquosa e a água pura (destilada) com uma membrana que permita a livre passagem
da água e retenha os solutos, a água se movimentará para o interior da solução (osmose).
OBJETIVOS
- Estimar o potencial hídrico de segmentos de tubérculos de batata pela variação de massa antes
e após o equilíbrio com diferentes soluções de potencial osmótico conhecido.
METODOLOGIA
Mateiral
1. soluções de sacarose com as seguintes concentrações molares: 0,0, 0,05, 0,1, 0,15, 0,2, 0,3 e
0,4
2. 7 béqueres de 50 mL
5. furador de rolas
6. tubérculos de batata
8. pinça
9. papel toalha
Método
- Registrar a temperatura de uma das soluções, após equilíbrio com a temperatura ambiente
- Furar um tubérculo com o fura rolhas e cortar os cilindros obtidos em fragmentos uniformes (± 2
cm de comprimento)
- Pesar e registrar a massa de três fragmentos semelhantes (m0) para cada tratamento
- Pesar e registrar novamente a massa dos fragmentos de tubérculo de cada solução de sacarose
(m30)
RESULTADOS
m0
m30
Δm = (m30 – m0)
5,0
4,0
Massa (g)
3,0
2,0
1,0
0,5
Δm
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.
AULA PRÁTICA 2 - ADSORÇÃO PELA MATRIZ DO SOLO
DATA: _____/_____/____
INTRODUÇÃO
A capacidade de troca de cátions (CTC) é o parâmetro mais importante da fertilidade do solo, pois
a maioria dos metais do solo forma íons positivos (cátions) que se ligam (adsorvem) mais facilmente
às partículas de argila (matriz do solo), predominantemente carregadas com cargas negativas. Essa
ligação é fundamental, pois os cátions ficam retidos (por adsorção) às partículas do solo, evitando
a lixiviação. Porém, os ânions são “repelidos” pelas cargas negativas presentes nas partículas de
argila (com exceção do fosfato que forma precipitados insolúveis no solo), sendo mais facilmente
lixiviados e carreados até o lençol freático, o que pode causar a poluição de rios e de reservatórios
de água. A estrutura cristalina das partículas do solo é constituída, sobretudo, por átomos de
oxigênio, silício, alumínio ou magnésio. Nessa estrutura cristalina, os átomos de oxigênio ficam
voltados para fora e, como são mais eletronegativos, a densidade da nuvem eletrônica é maior na
eletrosfera do oxigênio, formando aí, pólos negativos. A origem das cargas negativas na superfície
das partículas de argila é a substituição isomórfica do Al3+ e do Si4+ (alumino-silicatos). Os cátions
adsorvidos às partículas de argila são trocados por outros cátions mantidos na solução do solo ou
na superfície das raízes, estruturas que também apresentam predominantemente cargas negativas
em decorrência da dissociação do H+ dos ácidos carboxílicos e de compostos fenólicos das
microfibrilas de celulose. Esse processo envolve troca catiônica e, portanto, a CTC reflete o nível
de fertilidade do solo.
OBJETIVOS
- Demonstrar o comportamento do solo como matriz capaz de reter os elementos minerais para as
plantas.
METODOLOGIA
Material
Prepare soluções aquosas dos corantes azul de metileno e eosina (300 mL de cada solução) em
recipientes diferentes e nas concentrações especificadas. Essas soluções devem ser um pouco
translúcidas. Coloque um pedaço de algodão no início das hastes dos funis para evitar que a areia
fina escorra para fora. Encha funis de vidro ou de PVC com volumes iguais de areia fina. Suspenda
cada funil com o auxílio de uma proveta. Reserve um volume de 200 mL de cada corante em dois
béqueres. Em um terceiro béquer, faça uma mistura de volumes iguais (100 mL de azul de metileno
0,01% e 100 mL de eosina 0,01%) dos dois corantes. Com um bastão de vidro, abra um pequeno
espaço no centro da areia contida no funil e derrame lentamente o corante reservado no béquer.
Utilize um funil com areia para cada corante. Observe as cores das soluções derramadas no funil e
as cores das soluções coletadas nas provetas. Observe também a cor que a matriz do solo vai
assumindo conforme a solução é coletada na proveta.
RESULTADOS
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.
2. Explique porque a eosina não foi adsorvida pela matriz do solo, sendo quase que integralmente
recolhida na proveta.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. Que analogia você faz entre os resultados da prática e a realização de adubações pesadas nos
solos?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
AULA PRÁTICA 3 - FOTOSSÍNTESE: A LUZ E O ACÚMULO DE AMIDO NAS FOLHAS
Data: _____/_____/_____
INTRODUÇÃO
A fotossíntese é um dos processos mais importante que ocorre na Terra. Durante a fotossíntese,
as plantas, algas e bactérias fotossintetizantes são capazes de “tirar proveito do sol”, utilizando a
energia radiante para converter moléculas simples – dióxido de carbono e água – em moléculas
orgânicas complexas que podem ser utilizadas igualmente por plantas e animais como fontes de
energia e de moléculas estruturais. Além disso, a fotossíntese libera oxigênio (O2) para o ar que
respiramos, e é este oxigênio que exerce papel importante na respiração celular e na síntese de
ATP. Para a energia luminosa ser utilizada pelos sistemas vivos, é necessário que ela primeiro seja
absorvida pelos pigmentos.
Os principais produtos que se acumulam como resultado da atividade fotossintética são a sacarose
e o amido. Hexoses livres, como glicose e frutose, são menos abundantes. Algumas espéceis
acumulam frutanos (polímeros de frutose) ou, em menor quantidade, polissacarídeos semelhantes.
A sacarose é o principal açúcar transportado no floema e pode ser acumulado em grandes
quantidades em certos teicods de algumas plantas, como a cana-de-açúcar (Saccharum).
Entretanto, a reserva mais importante na grande maioria das plantas é o amido. Este forma-se
sempre em plastídeos, onde aparece como grãos de estrutura característica. Nas folhas, ele é
sintetizado nos cloroplastos, mas em tecidos não clorofilados, os grãos de amido são formados nos
amiloplastos (leucoplastos). Nas folhas, o teor de amido aumento durante o dia, em virtude da
exportação não acompanhar a taxa de acmúmulo promovido pela fotossíntese. À noite, já que a
exportação de sacarose continua e a respiração consoe amido, ele descrece. O amido apresenta-
se constituído por amilose (cadeias não ramificadas) e amilopectina (cadeias ramificadas), ambos
colorem-se pelo lugol (uma solução de iodeto de potássio), o que permite a utilização dessa solução
para testar a presença de amido nas células.
OBJETIVO
- Relacionar a presença do amido com a de clorofila em folhas variegadas.
- Demosntrar a importância da luz para que o amido se acumule nas folhas.
METODOLOGIA
Material
Método
Mergulhe a folha, pelo período de meio a um minuto, em água fervente e a transfira para um béquer
contendo álcool etílico fervente em banho maria, deixando-a até a sua despigmentação completa.
Coloque a folha despigmentada, com a face abaxial para cima, sobre a placa de Petri e trate-a com
algumas gotas de lugol. Uma coloração azulada intensa (quase preta) indica a presença de amido.
Para a observação do efeito da luz, cubra uma folha intacta de Coleus sp., no canteiro, com papel
alumínio duplo durante uma semana, ou período superior. Pegue outra folha similar da mesma
planta, mas que tenha sido mantida sob luz natural, e proceda da forma descrita no item anterior.
O objetivo é determinar as diferenças quantitativas quanto à coloração do amido através da reação
com o lugol. Compare os resultados.
RESULTADOS
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
AULA PRÁTICA 4 - EXSUDAÇÃO DA SEIVA DO FLOEMA Data: _____/_____/_____
INTRODUÇÃO
A hipótese do fluxo em massa da seiva no floema (hipótese de Münch) é a mais aceita para se
explicar o transporte de assimilados nesse tecido de condução das plantas. O fluxo em massa
transporta assimilados solúveis dos tecidos localizados nas fontes em direção aos drenos. O
carregamento do floema ocorre nas folhas e em outras estruturas fotossintetizantes ou
armazenadoras/fornecedoras de assimilados, envolvendo o movimento de açúcares solúveis,
oriundos dos plastídios, em direção aos elementos de tubos crivados. O acúmulo de assimilados,
principalmente sacarose, nos terminais dos tubos crivados, reduz seu potencial hídrico, deslocando
água das células de parênquima adjacentes, tendo, como resultado, o aumento da pressão de
turgescência. Em função desses eventos, os assimilados são transportados em fluxo em massa, da
fonte em direção aos drenos, que podem ser frutos ou tubérculos em formação, assim como outras
regiões de armazenamento/consumo de assimilados. A manutenção do gradiente de pressão (ΔP)
entre as células do floema, localizadas nas fontes e nos drenos de assimilados, é requisito básico
para a hipótese de Münch. Para que esse gradiente se mantenha, é de fundamental importância
que o sistema se conserve sob pressão positiva (pressão de turgescência). Todavia, lesões
ocorridas nos elementos de tubos crivados podem resultar em perda de pressão no floema, sendo
necessária a vedação das placas crivadas nas regiões próximas ao local onde as injúrias ocorreram.
Por isso, quando o caule de uma planta é seccionado, ocorre imediata exsudação de seiva
floemática. No entanto, o fluxo não demora muito a cessar, o que ocorre devido à deposição de
proteínas-P (proteínas de precipitação), moléculas que obstruem as placas crivadas e eliminam a
perda de pressão no floema. Cortando-se uma fatia de aproximadamente 1,0 mm da base do caule,
o processo se renova. Pode-se repetir a operação por bastante tempo e o volume total exsudado é
muitas vezes maior do que o volume do floema do caule que foi removido nos cortes sucessivos.
OBJETIVOS
PROCEDIMENTO
Material
Obtenha folhas de plantas de aboboreira, conservando-as em um recipiente com água. Após encher
os tubos de ensaio com álcool (etanol), até aproximadamente 2/3 da sua altura, faça um corte na
base do pecíolo de uma folha e mergulhe-o rapidamente no álcool. A região cortada do pecíolo
deve ficar próxima à superfície do líquido. A liberação da seiva floemática no álcool pode ser
visualizada pela exsudação de um material coagulado, com coloração esbranquiçada. Assim que a
exsudação parar ou diminuir, remova a folha e refaça o procedimento. Em seguida, utilizando uma
folha murcha da mesma espécie, repita todo o procedimento. A visualização da liberação dos
exsudados torna-se mais fácil quando os tubos de ensaio são observados contra uma fonte de luz.
PROCEDIMENTO
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2. O que aconteceu com a folha que ficou coberta com papel alumínio? Ela realizou fotossíntese?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
AULA PRÁTICA 5 - DEMONSTRAÇÃO DA RESPIRAÇÃO PELO MÉTODO DO INDICADOR
DATA: _____/_____/____
INTRODUÇÃO
Nos processos fotossintéticos e respiratórios ocorrem trocas gasosas com o meio. Além da
respiração aeróbica, cujo rendimento energético (produção de ATP e calor) é maior do que na
anaeróbica, a respiração celular também pode ocorrer em ausência de oxigênio (fermentação). Na
respiração aeróbica há consumo de oxigênio e liberação de gás carbônico, enquanto na respiração
anaeróbica não há consumo de oxigênio, havendo a liberação de gás carbônico quando o tipo de
fermentação é alcoólico. O CO2 em presença de água forma ácido carbônico. Portanto, em um
sistema fechado, a respiração causa a acidificação da fase aquosa, uma vez que se estabelece um
equilíbrio entre as fases gasosa e líquida, conforme a equação a seguir:
OBJETIVOS
- Ilustrar a importância dos carboidratos solúveis para a ocorrência de atividade respiratória intensa.
METODOLOGIA
Materias
- Solução de azul de bromotimol: 100 mg de azul de bromotimol + 16 mL de NaOH 0,01 N; completar para
250 mL com água.
Enumere 5 tubos de ensaio de tamanho médio (2,5 x 12,5 cm) e adicione cinco gotas de azul de
bromotimol em cada um. Coloque no fundo dos tubos um pequeno suporte de metal ou plástico
(arame de vedar pão), utilizado para manter suspensos tubos de ensaio pequenos, que conterão
os diferentes materiais biológicos a serem investigados. Acima do suporte, coloque um tubo
pequeno (1,0 x 8,0 cm) com os diferentes materiais, conforme descrição a seguir:
Tubo 4 - Coloque uma folha recém-coletada acima do indicador. Mantenha esse tubo próximo a
uma fonte de luz.
Tubo 5 - Coloque outra folha recém-coletada acima do indicador. Esse tubo de ensaio será enrolado
em papel-alumínio ou transferido para o escuro.
Assim que todos os tratamentos estiverem prontos, vede hermeticamente todos os tubos. Aguarde
cerca de uma hora. Acompanhe as mudanças de cor do indicador, anotando as alterações,
considerando o sistema de convenção para as variações dos pHs da solução indicadora. Observe
e interprete os resultados.
RESULTADOS
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
AULA PRÁTICA 6 - FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO DATA: _____/_____/____
INTRODUÇÃO
Dentre os nutrientes minerais essenciais às plantas, o nitrogênio (N) é o mais caro, consome mais
energia para sua produção industrial, é potencialmente o mais poluente e geralmente limitante à
produção vegetal. Por isso, a utilização dos fertilizantes nitrogenados industriais é essencial para a
produção de alimentos requisitada pela população humana nos dias atuais. Entretanto, um dos
problemas com o uso dos fertilizantes nitrogenados industriais reside na baixa eficiência de sua
utilização pelas plantas quando aplicado ao solo, raramente ultrapassando 50%.
OBJETIVO
PROCEDIMENTO
Material
- Potes pequeno de plástico (podem ser reaproveitados os vasos plásticos para flore ou usar
garrafas “pet” cortadas ao meio)
Metodologia
Plantio
1. Colocar as pedrinhas no fundo dos potes. Caso usem garrafas “pet” não se esqueçcam
de fazer alguns furos no fundo.
3. Plantar três a quatro sementes em cada vaso, na profundidade de mais ou menos 5 cm,
regar com água e colocar uma etiqueta de identificação.
Deixar o material em área especificada. Cada grupo deve fazer a observação e o registro dos
acontecimentos do plantio, no mínimo duas vezes por semana. O resultado esperado nesse
experimento, é que passados aproximadamente trinta dias do plantio, seja possível observar, nas
raízes das leguminosas, pequenos nódulos (bolinhas) de bactérias fixadoras de nitrogênio aderidas
às raízes das leguminosas.
4. Desfazer-se do solo dos vasos de modo a retirar as plantas com cuidado, a fim de que
sejam recolhidos os nódulos de bactérias fixadoras de nitrogênio.
RESULTADOS
Pesquise sobre a fixação biológica do nitrogênio e sua importância, tanto para o ambiente quanto
para a agricultura. Após a pesquisa cada grupo apresente aos demais alunos da sala, o que
descobriram em relação à espécie de leguminosa por eles cultivada.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
AULA PRÁTICA 7 - DOMINÂNCIA APICAL DATA: _____/_____/____
INTRODUÇÃO
Na maioria das espécies vegetais, a gema apical inibe o desenvolvimento das gemas laterais. A
remoção da gema apical provoca a brotação das gemas laterais (basais), o que evidencia esse tipo
de inibição correlativa, observada, por exemplo, quando se efetuam podas ou a decapitação de
uma planta. Adicionando-se uma auxina à superfície decapitada de uma planta, cuja gema apical
foi removida, a dominância é mantida, o que leva à conclusão de que as auxinas estão envolvidas
no controle desse fenômeno. As folhas novas da gema apical produzem grandes quantidades de
auxinas, sinal correlativo da dominância apical. Como uma baixa relação auxina/citocinina na gema
lateral promove o seu desenvolvimento, podese supor que o suprimento de citocininas para as
gemas laterais seja regulado pelas auxinas da gema apical (altas concentrações de auxina na gema
apical orientariam o transporte de citocininas ou de seus precursores para si). As auxinas da gema
apical também poderiam afetar a síntese de citocininas ou a sua utilização nas gemas laterais.
Outros reguladores de crescimento, como giberelinas e ácido abscísico, também parecem estar
envolvidos no fenômeno da dominância apical e na inibição das gemas laterais.
OBJETIVOS
- Observar os efeitos da remoção da gema apical no crescimento das gemas laterais, assim como
os efeitos da aplicação do ácido indolacético (AIA) no controle da dominância apical.
METODOLOGIA
Material
- Lanolina pura
- Pasta de lanolina contendo AIA 0, l % (p/v): pesar 0,0010 g de AIA; em solubilizar em 2-3 mL de etanol
absoluto; adicionar 1 g de lanolina pura e aquecer; depois esperar resfriar
- Bastão de vidro
Método
Obtenha três vasos plantados com feijoeiros apresentando a primeira folha trifoliada completamente
expandida. Uma planta servirá de controle, enquanto as outras duas terão a base da primeira folha
decapitada. Aplique, com um bastão de vidro, lanolina pura na superfície decapitada de uma das
plantas. Proceda da mesma forma com a outra, aplicando a pasta de lanolina contendo o AIA. Nas
aulas práticas subsequentes, renove a pasta de lanolina nas plantas dos respectivos tratamentos.
Durante três semanas observe o desenvolvimento das plantas decapitadas e da planta intacta.
RESULTADOS
1. Como você explica o desenvolvimento das gemas laterais após a retirada da gema apical?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2. De que modo estaria agindo a auxina aplicada na parte decapitada do caule para inibir o
crescimento das gemas laterais?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MAESTRI, M., ALVIM, P.T., SILVA, M.A.P., MOSQUIM, P.R., PUSCHMANN, R., CANO, M.A.O., E
BARROS, R.S. Fisiologia Vegetal: exercícios práticos. Viçosa: Editora UFV. s/p.
MAJEROWICZ, N. FRANÇA, M.G.C. PERES, L.E.P. MÉDICI, L.O. FIGUEIREDO,S.A. Fisiologia
Vegetal: curso prático. Rio de Janeiro: Editora Âmbito Cultural.138 p.
OLIVEIRA, F. de; SAITO, M.L. Práticas em morfologia vegetal. São Paulo: Livraria Atheneu
Editora. 1991, 115 p.
PLIESSNIG, A. F. Fotossíntese: a produção de amido. 2009. Disponivel em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1668. Acesso em: 27 jun. 2019.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996. 728 p. ISBN 8527703661
SANTANA, O.; FONSECA, A. Ciências Naturais 6º ano. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 236
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719 p. ISBN
8536302917