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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE ESTUDOS DO XINGU


FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL

CAMILA TAYANE DA SILVA REIS


EVALDO TELES DE SOUZA
FRANCISCO DAS CHAGAS CAMPOS MACHADO
ISAQUE PAIVA DA ROCHA
KAIKY LINO ESTUMANO LIMA
NEY MEDEIROS MACIEL

VASOS CONDUTORES XILEMA

CANAÃ DOS CARAJÁS – PA


2023
CAMILA TAYANE DA SILVA REIS
EVALDO TELES DE SOUZA
FRANCISCO DAS CHAGAS CAMPOS MACHADO
ISAQUE PAIVA DA ROCHA
KAIKY LINO ESTUMANO LIMA
NEY MEDEIROS MACIEL

VASOS CONDUTORES XILEMA

Trabalho apresentado ao Curso de


bacharelado a Engenharia Florestal da
Faculdade de ciências agrárias do
Instituto de Estudos do Xingú da
Universidade Federal do Sul e Sudeste
do Pará, como requisito para obtenção
de nota parcial na disciplina de
Fisiologia Vegetal.

Professor: PhD. Yonny Martinez Lopez

CANAÃ DOS CARAJÁS – PA


2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4

2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 5

2.1 SOBRE A PLANTA UTILIZADA ................................................................... 5

3. MATERIAS ..................................................................................................... 5

4. PROCEDIMENTOS ........................................................................................ 6

5. EXPLICAÇÃO: ............................................................................................... 7

5.2 CAPILARIDADE VEGETAL.......................................................................... 9

6. Conclusão .................................................................................................... 10

7. REFERENCIAS ............................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO

O conhecimento teórico é primordial, porém quando associado à prática


este conhecimento é absorvido de forma completa. Desse modo, após as aulas
de Fisiologia Vegetal, sentiu-se a necessidade da observação na prática.

O experimento, objeto desse trabalho é a observação do fenômeno da


capilaridade nos vegetais por meio introdução de pigmentos na água que será
conduzida pelo Xilema, objetivando aprofundar conhecimentos para melhor
compreensão e análise da propriedade de adesão e coesão da água, da
importância do sistema vascular para e a organização anatômica do Xilema e do
Floema no caule da planta.
2. DESENVOLVIMENTO

Em síntese escolhemos esse experimento, com a finalidade de


exemplificar como ocorre o funcionamento do xilema nos vegetais, quais partes
constituem esse sistema, e quais forças atuam sobre ele.

2.1 SOBRE A PLANTA UTILIZADA

Lagerstroemia indica (L.) Pers., popularmente conhecido


como extremosa, escumilha, resedá ou árvore-de-júpiter, é uma planta da
família Lythraceae, nativa da China. No Brasil é utilizada amplamente em
arborização urbana. Por se tratar de um arbusto facilmente reproduzido através
de estaqueamento, foi tida como panaceia para o plantio em ruas com fiação
elétrica. Como resultado, em algumas cidades esta espécie sozinha representa
mais de vinte por cento das árvores em via pública.

3. MATERIAS

➢ Para o experimento foram usados os seguintes materiais:


• 100ml de água

• Corante alimentício

• Ramos com flores da Extremosa

Ramos com flores da


Corante alimentício 100ml de água
Extremosa
4. PROCEDIMENTOS

No dia 01 de março de 2023 após fazer o corte no pedicelo da flor, foi


feita uma solução usando 100ml de água e corante alimentício. Em seguida foi
mergulhada a haste da flor e observamos.

Momento em que foi inserida


Antes de ser inserida na solução
na solução

Verificação em 06h Verificação 12h


verificação em 24h após colocar na água verificação em 48h após colocar na água
com corante alimentar com corante alimentar

Após feito o processo, passamos a parte de observação periódica, e


logo nas primeiras 6h já foi possível observar alguns pontos de coloração
verde.
Com 12 horas passadas desde o início do experimento, a coloração verde já
tinha tomado praticamente toda a pétala da flor.
Com 24h a maior parte da pétala branca já havia sido tomada com a corante. E
a pergunta mais importante é: Como isso é possível?

5. EXPLICAÇÃO:

Isto acontece porque o caule da flor absorve a água que está no copo. A
água irriga toda a planta até atingir as pétalas. Como a água está carregada de
pigmentos coloridos, esses pigmentos migram com a água até ficarem
depositados nas pétalas, deixando-as coloridas
Qual é o principal fenômeno fisiológico que permite a subida do corante até a
flor?
Isso ocorre em virtude do fenômeno que chamamos de capilaridade dos
vegetais. A capilaridade é o processo em que ocorre a condução de um líquido
por tubos muito finos. No caso da Extremosa, ela foi colocada em um líquido com
corante, e esse líquido foi levado através dos tubos até às suas flores, colorindo-
as.
A mudança da cor das pétalas é análoga à condução da seiva bruta,
sendo que a evapotranspiração da parte aérea do vegetal cria uma pressão
hidrostática negativa no interior dos vasos lenhosos do xilema, causando a
subida da coluna líquida com corante até as pétalas das flores.
5.1 XILEMA:
O xilema está relacionado com a condução de água e nutrientes
inorgânicos da planta, além de armazenar algumas substâncias e atuar com o
esclerênquima e o colênquima na sustentação do corpo do vegetal. A sua função
principal é condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o
ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e
reforçadas com celulose, o xilema e o floema são vasos condutores de seiva
bruta e seiva elaborada, respectivamente.
5.2 CAPILARIDADE VEGETAL

A capilaridade nas plantas representa o modo como esses seres


conseguem levar a água com os nutrientes necessários à sua sobrevivência
desde suas raízes até às suas folhas

Segundo esta teoria, o motor do movimento da seiva bruta é a tensão


(pressão hidrostática negativa) criada pela transpiração.
Quando as células do mesófilo libertam vapor de água para o exterior, em função
de um gradiente de pressão de vapor entre os espaços intercelulares e a
superfície da folha, o potencial hídrico da água (energia livre das moléculas) que
rodeia as células do mesófilo diminui.
Como consequência dessa diminuição, e das forças de coesão entre
moléculas de água, esta vai deslocar-se das células do xilema foliar próximas
(onde o seu potencial hídrico é mais elevado) para as células do mesófilo, pois
a água desloca-se de zonas de potencial hídrico mais elevado (próximo de zero)
para zonas de potencial hídrico mais baixo (mais negativo).
Cria-se assim um gradiente de potencial hídrico que se propaga às
colunas de água do xilema, desencadeando uma força de tensão que permite o
movimento de água através do continuum solo-planta-atmosfera.
Devido à coesão entre moléculas de água, e à sua adesão às paredes
celulares dos vasos xilêmicos, forma-se uma coluna contínua que transmite a
tensão desde as células do mesófilo até às raízes.
A combinação das três forças – tensão, coesão e adesão, permite manter
a corrente de transpiração, responsável pela geração de um défice hídrico ao
nível da raiz e consequente absorção de água.

6. Conclusão

O experimento demonstrou a condução de água através de vasos


condutores de seiva presentes nas plantas, observado através da mudança de
cor das pétalas das flores. Na natureza, esse processo permite que a água
absorvida pelas raízes seja distribuída por todo o corpo da planta, chegando até
as folhas e flores.
Conclui-se, portanto, que a seiva bruta é movida pela tensão criada por
meio da transpiração. Vale destacar que essa teoria também pode ser chamada
de teoria da coesão, adesão e tensão, uma vez que a adesão às paredes dos
elementos xilemáticos também é essencial para garantir a subida da água.
7. REFERENCIAS

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. Membrana, citoplasma e processos


energéticos. Professor Módulo 5, Cap. 1, p.7,2016. Disponível em:<
http://www.gonzaga.com.br/files/pub/140362730674993_lp_bio_mod5.pdf>
Acesso em: 26/07/2016.
AZEVEDO, N.H.; MARTINI, A.M.Z.; OLIVEIRA, A.A.; SCARPA, D.L.;
PETROBRAS:USP, IB, LabTrop/BioIn (org.). Ecologia na restinga: uma
sequência didática argumentativa. 1ed. São Paulo: Edição dos autores, Janeiro
de 2014. 140p. Disponível
em:<http://labtrop.ib.usp.br/lib/exe/fetch.php?media=projetos:restinga:restsul:di
vulga:apostila:ecologia_na_restinga_atv2p64-73.pdf> Acesso em: 26/07/2016.

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