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OBJETIVO
Caracterizar a água obtida na amostragem realizada na visita técnica ao
parque Malwee, aplicando diferentes tipos de filtração e realizando medições como:
teor de cloro, condutividade e turbidez
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTOS
● Filtração
É um processo de separação entre líquido-sólido onde uma membrana
semipermeável ou um meio poroso irá impedir a passagem de algum resíduo sólido
indesejado, retendo-o e possibilitando a análise do mesmo após o processo, ou de
forma inversa, retendo os sólidos para que o líquido possa ser devidamente
analisado. A filtragem depende diretamente do tamanho dos poros do papel filtrante,
quanto menores, maior será a retenção de partículas, porém da mesma forma,
quanto menores, mais lento se fará o processo. A filtragem de líquidos pode ser
executada das seguintes maneiras.
Filtração simples com papel cone: Neste tipo de filtração, utiliza-se um funil
de vidro, onde o papel filtro, terá uma dobragem em forma de cone (Figura 1). Este
tipo de dobragem é a ideal ser utilizada quando o analista deseja obter a parte
sólida para análise, ou seja a parte retida pelo papel filtrante.
Fonte: casadaciencia.org
Fonte: Casadaciencia.org
Filtração a vácuo: Nela utiliza-se um funil de Buchner onde o papel filtro não
terá uma dobragem, apenas o formato interno do funil. além disso o princípio da
filtração não é usar a gravidade como na filtração simples e sim o abaixamento da
pressão dentro do kitassato, utilizando uma bomba de vácuo, como apresentado na
Figura 3, fazendo com que a pressão atmosférica fora do kitassato empurre o
líquido a ser filtrado, para baixo, isso acontece por que a pressão ambiente será
mais alta que a pressão dentro do kitassato. Sendo assim a filtração será forçada e
mais rápida. Esse tipo de filtração é preferivelmente aplicada em casos onde o sódio
tem maior tendência de reter o líquido, ou quando é necessária a utilização de um
papel filtro com poros pequenos, que teria um desempenho longo e lento se
realizado da forma simples, apenas com a gravidade. Porém vale lembrar que por
ser uma filtragem que tem uma força de sucção ou seja é como se o líquido a ser
filtrado estivesse sendo puxado para passar no filtro, é de maior facilidade que
partículas passam através dos poros.
Figura 4 - Pipeta.
Fonte: metaquimica.com
● Teor de cloro
Para a medição do teor de cloro livre e combinado foi utilizado o clorímetro
digital ( a Figura 5 apresenta o clorímetro digital disponibilizado pelo laboratório do
IFSC Campus Jaraguá do Sul), esse equipamento consiste em um instrumento o
qual se tem aplicada a metodologia DPD, a qual foi aprovada pela USEPA, a
Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. O cloro livre reage com o
reagente DPD (o qual consiste na substância N,N-dietil-p-fenilenediamina) que irá
reagir com a amostra por cerca de um minuto e indicar no visor a quantidade de
cloro livre.
Em muitos casos parte do cloro pode existir como cloro combinado. O cloro
combinado não irá interferir nos resultados de cloro livre, desde que as leituras dos
resultados sejam feitas no tempo determinado de um minuto. Para determinar o
cloro total (a soma de livre e combinado), é utilizada uma solução assessoria de
iodeto de potássio.
● Condutibilidade
Para o teste condutibilidade foi utilizado um condutivímetro digital, o teste foi
realizado com três diferentes amostras: água deionizada, água da torneira e a água
da amostra filtrada. A condutividade elétrica em água é representada em sua
maioria por sólidos dissolvidos em água, dos quais se destacam dois tipos:
compostos iônicos e compostos catiônicos. Os compostos iônicos (cargas
negativas, que possuem elétrons livres na camada de valência) são sólidos que se
dissolvem em água e caracterizados como sendo cloretos, sulfatos, nitratos e
fosfatos. Os compostos catiônicos (cargas positivas, que perderam elétrons na
camada de valência) também interferem na condutividade elétrica da água e
possuem cátions de sódio, magnésio, cálcio, ferro, alumínio e amônio. Desta forma,
quando mensuramos a condutividade elétrica de uma amostra, estamos na
realidade quantificando uma grande quantidade de compostos nela contidos - uns
positivos, outros negativos - e que, em solução, permitem a passagem da
eletricidade.
Mas o que indica a condutividade elétrica da água? Bom Basicamente Seus
valores representam a carga mineral presente na água, sendo assim o equipamento
vai basicamente medir essa carga, sua unidade de medida é representada por
uS/cm2 ( uS - microSiemens).
● Turbidez
A medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar certa quantidade de
água é chamada de Turbidez. Que é causada por matérias sólidas em suspensão
como: argila, colóides, matéria orgânica. A turbidez é medida através do
turbidímetro (Figura 6 apresenta o turbidímetro disponibilizado pelo laboratório do
IFSC Campus Jaraguá do Sul) , comparando-se o espalhamento de um feixe de luz
ao passar pela amostra com o espalhamento de um feixe de igual intensidade ao
passar por uma suspensão padrão. Quanto maior o espalhamento maior será a
turbidez. Os valores são expressos em Unidade Nefelométrica de Turbidez (UNT). A
cor da água interfere negativamente na medida da turbidez devido à sua
propriedade de absorver luz .
Figura 6 - Turbidímetro
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Volume Inicial 20 20 20 20
(mL)
Fonte: Grupo.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Google imagens.