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APRESENTAÇÃO
Introdução
Fundamentos teóricos
Transformadores de Corrente TC`S
Transformadores de Potencial TP`S
Considerações Gerais sobre TI`S
Transformadores de Potencial
Generalidades
Características básicas para seleção de um TP
Transformadores de Corrente
Generalidades
Características básicas para seleção de um TC
INTRODUÇÃO
Fig. 1
Fig. 2
Onde:
O segundo termo:
- ((R1 + R2) + j(X1 + X2)I2 produz um erro devido à carga proporcional à
corrente I2, isto é, à carga do transformador, mas seu valor relativo independe da tensão.
Note-se que esses gráficos são linhas retas e que para um mesmo fator de
potencia são paralelas entre si, o que facilita a execução e interpretação do diagrama.
O calculo dos erros dos transformadores de potencial podem ser feitos com o
auxilio do diagrama vetorial.
Resulta:
Ou referido a U2:
/U2
ou
Resultando:
ERRO TOTAL
Ou
Resultando:
ERRO TOTAL
O erro do transformador de potencial será portanto:
TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
ERRO DE RELAÇÃO
Temos:
ou seja:
A existência da corrente magnetizante faz com que a corrente secundaria seja sempre
inferior ao seu valor teórico. Se a relação n 2/ n1 é rigorosamente igual à relação de
transformação nominal
ou:
Nos seguintes casos particulares, a equação acima é simplificada:
CARGA PURAMENTE RESISTIVA –
CARGA COM
ERRO DE FASE
Onde:
e
Finalmente:
Ou em minutos:
Generalidades:
Existem vários tipos de TP´S, os quais são aplicados em sistemas elétricos de média,
alta e extra-alta tensões. Basicamente, os tipos de TP´S são definidos pela sua
execução quanto à quantidade de enrolamentos secundários:
SECUNDARIO COM TAP´S: para casos onde é desejável dois ou mais valores de
tensão secundaria, disponíveis do mesmo enrolamento secundário;
Figuras
A conexão entre fases (conexão entre fases (conexão – V) utiliza dois TP´s e é
aplicada somente em sistemas de média tensão (Tensão nominal até 45 kV); sua
desvantagem está no fato de somente processar medidas exatas das tensões entre
fases; tensões entre fases e terra são possíveis somente se os TP´s estão submetidos
a um mesmo valor de carga.
TENSÕES NOMINAIS
Normalmente, escolhem-se as tensões nominais àquelas mais próximas das tensões de
serviço.
A tensão nominal secundária, segundo as normas ABNT-EB-251 MB-459 é 115 volts.
Segundo as normas ANSI-C.57-13, a tensão nominal secundária é de 120 volts para os
transformadores de tensão nominal de serviço até 25 kV e de 115 volts para aqueles de
34,5 kV ou mais. Nos transformadores conectados entre fase e terra é normal também
uma tensão secundária de
Os TP´s são construídos geralmente com somente um enrolamento secundário que
alimenta os aparelhos de medição e proteção. São previstos dois enrolamentos
secundários quando se deseja alimentar relés de proteção de faltas à terra.
POTENCIAS NOMINAIS
Os valores normais das potências de precisão e seus fatores de potência estão indicados
na Tabela I, segundo as normas ANSI-C.57-13 e ABNT-EB-251, MB-459.
TABELA I
ANSI-C.57-13 ABNT-EB-251/MB-459
Cargas Normais Cargas Normais
Designação VA f.p Designação VA f.p
W 12,5 0,10 P12,5 12,5 0,10
X 25 0,70 P25 25 0,70
Y 75 0,85 P75 75 0,85
Z 200 0,85 P200 200 0,85
ZZ 400 0,85 P400 400 0,85
CLASSES DE EXATIDÃO
As classes de exatidão normais são: 0,1; 0,2; 0,3; 0,5; 0,6; 1, 2, 3 e 5, dependendo das
normas utilizadas. Segundo as ABNT temos normalizadas as classes 0,3; 0,6 e 1,2.
como a escolha da classe de precisão dos TP´s depende das precisão dos aparelhos da
classe de precisão dos TP´s depende da precisão dos aparelhos a serem conectados,
devemos escolher para ambos classes de precisão comparáveis. As tabelas II e III
indicam a utilização e consumo aproximado de aparelhos normalmente conectados a TP
´s.
TABELA II
Classe utilização
0,1 calibração
0,2 – 0,3 Medições em laboratórios, alimentação de
integradores (watthorimetros) para
sistemas de grande potência
0,5 – 0,6 Instrumentos de medição e integradores
Voltímetros, Wattímetros,
Frequencímetros, sincronoscópios,
reguladores de tensão, relés de proteção,
etc
TABELA III
Aparelhos Consumo aproximado (VA)
Voltímetros
Indicadores 3,5 – 15
registradores 15 - 25
Wattímetros
Indicadores 6 – 10
registradores 5 - 12
Medidores de fase
Indicadores 7 – 20
registradores 15 - 20
Watthorímetros 3 - 15
Frequencímetros
Indicadores 1 – 15
registradores 7 - 15
Relés de tensão 10 – 15
Relés Direcionais 25 – 40
Sincronoscópios 6 – 25
Generalidades:
Gráfico
TIPO I
TIPO II e III
Nestes tipos de construção, o isolamento é colocado sobre o primário, que tem a forma
de um pêndulo (TIPO II) ou de um grampo (“hair pin” – TIPO III). O núcleo secundário
está assim localizado na parte inferior.
Para extra-alta tensões, encontram-se, às vezes, combinações de dois tipos, com metade
de isolamento sobre a alta e metade na baixa tensão.
A diferença fundamental entre os tipos I e os outros (II e III) está no fato de que o
primeiro conserva a simetria uniforme para o enrolamento primário, o que é muito
importante.
TABELA IV
Corrente primaria Relação nominal Corrente primaria Relação nominal Corrente primaria Relação nominal
nominal (A) nominal (A) nominal (A)
5 1:1 100 20:1 1.000 200:1
10 2:1 125 25:1 1.200 250:1
15 3:1 150 30:1 1.500 300:1
20 4:1 200 40:1 2.000 400:1
25 5:1 250 50:1 2.500 500:1
30 6:1 300 60:1 3.000 600:1
40 8:1 400 80:1 4.000 800:1
50 10:1 500 100:1 5.000 1000:1
60 12:1 600 120:1 6.000 1200:1
75 15:1 800 160:1 8.000 1600:1
No caso de TC´s com várias relações nominais, todas as correntes nominais devem estar
contidas na tabela IV.
Os TC´s devem ser selecionados para o serviço de medição, de tal modo que a corrente
de serviço esteja compreendida entre 10 e 100% da corrente primaria nominal (os
paralelogramos de precisão são definidos para essa faixa).
a. o hífen (-) deve ser usado para separar correntes nominais de enrolamentos
diferentes. Por exemplo: 100-50ª
b. o sinal de dois pontos (:) deve ser usado para exprimir relações nominais. Por
exemplo, 120:1
c. o sinal (x) deve ser usado para separar correntes primárias ou relações obtidas de
um enrolamento cujas bobinas devem ser ligadas em serie ou em paralelo. Por
exemplo: 100x200 – 5A ou 20x40:1
d. a barra (/) deve ser usada para separar correntes primárias ou relações obtidas
por meio de derivações, sejam estas no primário ou secundário.
Por exemplo: 150/200 – 50A; 30/40 – 1
250/300/400/500/600 x 800 – 5A
Freqüência Nominal
Deve se com freqüência nominal de 50 ou 60Hz.
Classe de exatidão
As classes de exatidão normais para TC´s destinados a serviço de medição são: 0,1;
0,2; 0,3; 0,5; 0,6; 1,2; 3 e 5. De acordo com as normas ABNT, são consideradas:
0,3 - 0,6 - 1,2 e 3 (sem limitação do erro de fase). Os TC´s para serviço de relés são
enquadrados em uma das seguintes classes de precisão: 2,5% ou 10%, significando
que o erro porcentual é de até 2,5% ou 10%.
O erro porcentual é calculado por:
Onde:
ie - valor eficaz da corrente de excitação
is – valor eficaz da corrente secundária nominal
F – fator de sobrecorrente nominal
Os fatores de sobrecorrente para serviço de relés são F5, F10, F15 e F20,
significando o valor múltilo da corrente nominal para o qual a classe de exatidão
deve ser mantida. Segundo as normas ANSI, o fator de sobrecorrente é igual a 20.
E o fator pelo qual deve ser multiplicada a corrente nominal de um TC para se obter
a corrente máxima que o transformador deve suportar, em rgime permanente,
operando em condições normais, sem exceder os limites de temperatura
especificados para a sua classe de isolamento. Segundo a ABNT, os fatores podem
ser: 1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 e 2.
Cargas Nominais de um TC
TABELA V
Precisão de Proteção
A revisão de 1968 das normas americanas ANSI estabeleceu a seguinte classificação de
TC´s para proteção:
Classe: C
Classe: T
Ambas as classificações devem ser complementadas pela tensão nominal secundaria que
o transformador pode fornecer a uma carga normal (B 0,1 a B 8,0), a 20 vezes a corrente
nominal secundária, sem exceder em 10% o erro de relação. Alem disso, esse erro
deverá estar limitado a 10% para qualquer corrente 1 a 20 vezes a corrente nominal e a
qualquer carga inferior à nominal.
Assim, por exemplo, um transformador classe C100, deve ter um erro menor que 10%
para qualquer corrente entre 1 a 20 vezes a corrente nominal secundaria se sua carga
nominal não é maior que:
Transformador classe A – são aquelas cuja reatância não pode ser desprezada.
Classe do transformador: A ou B
Classe de exatidão: 2,5 ou 10 (erro porcentual até 2,5% ou 10%)
Fator de sobrecorrente nominal: F20, F10 ou F5 (excepcionalmente F15).
Carga nominal: C2,5 a C200
A(s) classe(s) de exatidão são escolhidas de acordo com a função dos aparelhos
conectados. As classes nominais são: 0,3; 0,6 e 1,2
A corrente térmica de curto-circuito que deve ser suportada pelo TC, depende do valor
máximo de corrente de curto circuito simétrico no local de instalação do aparelho no
sistema, e também de seu tempo de duraçao.
TABELA VI
A(s) classe(s) de exatidão são escolhidas de acordo com a função dos aparelhos
conectados, apresentando uma precisão semelhante às dos mesmos. As classes nominais
são: 0,3; 0,6 e 1,2.
Tendo-se dois ou mais secundários as cargas especificadas serão a soma das cargas de
cada secundário, levando-se nos condutores secundários.
Os TP´s podem ser construídos para utilização com um terciário para conexão em
triângulo aberto, normalmente com classe de exatidão 1,2 e carga nominal mínima (12,5
VA)