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Fortaleza, 2021

MEDIDAS ELÉTRICAS
Engenharia Elétrica
Profº. Dr. Juliano de Oliveira Pacheco

Unidade III
Transformadores para medição
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

❑ Classificar e distinguir os transformadores para instrumentos na


medição de energia elétrica;

❑ Representar e seu dimensionar os transformadores para


instrumentos conforme as normas brasileiras.

❑ Ensaiar tais instrumentos e preocupar-se com a garantia das suas


características nominais.
TRANSFORMADORES....
TRANSFORMADORES....

U1 N1 I 2
= =
U1 = TENSÃO PRIMÁRIA
U2 = TENSÃO SECUNDÁRIA
U 2 N 2 I1
I1 = CORRENTE PRIMÁRIA
I2 = CORRRENTE SECUNDÁRIA
N1 = NÚMERO DE ESPIRAS DO PRIMÁRIO
N2 = NÚMERO DE ESPIRAS DO SECUNDÁRIO
EX: TRANSFORMADOR ABAIXADOR DE TENSÃO
TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
A medição das unidades
consumidoras do grupo A
deve ser realizada em
média tensão com conjunto
de medição polimérico,
com medidor e módulo de
telemedição inserido
internamente ao conjunto.
FUNÇÕES DOS TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
Transformar o módulo da grandeza a ser medida sem alterar
sua natureza (forma de onda, defasagem);
A grande expansão dos sistemas elétricos exige o uso de
correntes e tensões cada vez maiores. Hoje em dia é comum a
operação das redes elétricas em níveis de corrente da ordem de
centenas ou milhares de ampères, e de muitos milhares de volts.
Não existindo aparelhos de medição, de uso prático, que
possam medir diretamente estas tensões e correntes, faz-se então
um dispositivo que possa reduzir, tantas vezes quanto necessário,
os altos valores a serem medidos, até se adequarem aos aparelhos
de medição normalmente usados.
FUNÇÕES DOS TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
Isolar o circuito primário do secundário;

Reduzir a exposição dos profissionais aos riscos de choque


elétrico.
Isolar os aparelhos elétricos das altas tensões existentes nos
sistemas a serem medidos.

Alimentar instrumentos elétricos;

❑ MEDIÇÃO
❑ CONTROLE
❑ PROTEÇÃO
TIPOS DE TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS

TRANSFORMADOR DE CORRENTE = TC

TRANSFORMADOR DE POTENCIAL = TP
TRANSFORMADOR DE CORRENTE

ABNT NBR 6856:2015


TRANSFORMADOR
DE CORRENTE –
ESPECIFICAÇÃO E ENSAIOS
TRANSFORMADOR DE CORRENTE

Os TCs transformam, por meio do LIGAÇÃO


fenômeno de conversão
eletromagnética, correntes elevadas,
que circulam no seu primário
(geralmente de poucas espiras), em
pequenas correntes secundárias,
segundo uma relação de
transformação. 1A
N1 I 2 5A
=
N 2 I1 Valores padrões
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO BARRA

É aquele cujo enrolamento primário


é constituído por uma barra fixada
através do núcleo do transformador.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO BUCHA

Aqueles cujas características são


semelhantes ao TC tipo barra, porém
sua instalação é feita na bucha dos
equipamentos (transformadores,
disjuntores, etc.), que funcionam
como enrolamento primário.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO BUCHA

Aqueles cujas características são


semelhantes ao TC tipo barra, porém
sua instalação é feita na bucha dos
equipamentos (transformadores,
disjuntores, etc.), que funcionam
como enrolamento primário.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO ENROLADO

O enrolamento primário constituído


por uma ou mais espiras envolvendo
o núcleo do transformador.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO JANELA

Não possui um primário fixo no


transformador e é constituído de uma
abertura através do núcleo, por onde
passa o condutor que forma o circuito
primário.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE – TIPO NÚCLEO DIVIDIDO

Semelhantes aos TCs tipo barra mas


o núcleo pode ser separado para
permitir envolver o condutor que
funciona como enrolamento primário.
Normalmente conhecido como
alicate amperímetrico.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE COM VÁRIOS
ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS

É construído com vários


enrolamentos primários montados
isoladamente e apenas um
enrolamento secundário. Nesse tipo
de transformador, as bobinas
primárias podem ser ligadas em série
ou em paralelo, propiciando a
obtenção de duas relações de
transformação.

EX : 100 X 200 – 5A

1
TRANSFORMADOR DE CORRENTE COM VÁRIOS
ENROLAMENTOS SECUNDÁRIOS

É constituído de um único
núcleo envolvido pelo
enrolamento primário e
vários enrolamentos
secundários, que podem ser
ligados em série ou em
paralelo.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
COM VÁRIOS NÚCLEOS SECUNDÁRIOS

É construído de dois ou mais


enrolamentos secundários e cada um
possui individualmente o seu núcleo.

EX: 300-5-5-5 A
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
COM DERIVAÇÕES NO SECUNDÁRIO

É constituído de um único núcleo envolvido


pelos enrolamentos primário e secundário,
sendo o núcleo provido de uma ou mais
derivações.

EX: 100/200/300-5A
100-5A

200-5A

300-5A 2
TC DE BAIXA IMPEDÂNCIA

São aqueles cujo enrolamento primário é constituído


de uma única espira. São caracterizados pelos
transformadores dos tipos barra, janela e bucha.
Normalmente, os transformadores de baixa impedância
são construídos para correntes nominais muito elevadas
quando se torna impraticável fabricar um enrolamento
com condutores de grande seção transversal.

B DESIGNAÇÃO DADA PELA NBR 6856


TC DE ALTA IMPEDÂNCIA

São aqueles cujo enrolamento primário é constituído


de várias espiras enroladas em torno no núcleo
magnético.

A DESIGNAÇÃO DADA PELA NBR 6856


TC DE USO INTERNO X TC DE USO EXTERNO
SÍMBOLO E MARCA DE POLARIDADE

A polaridade é definida no momento da fabricação do


transformador e especifica o modo como as bobinas primárias e
secundárias do TC estão enroladas no núcleo magnético.
SÍMBOLO E MARCA DE POLARIDADE

Um TC tem polaridade subtrativa quando a corrente primária,


num determinado instante, entra pela marca de polaridade e a
corrente secundária sai pela marca de polaridade, assim, elas estão
em fase.
SIMBOLOGIA

(:) é usado para indicar relações de enrolamentos diferentes


Ex: 300:1

(-) usado para separar correntes nominais de enrolamentos diferentes


Ex: 300-5A, 300-300-5A

(x) Usado para separar correntes nominais primárias ou relações


nominais duplas cujos enrolamentos podem ser ligados em série ou em
paralelo
Ex: 300x600-5A

(/) usada para separar correntes primárias nominais ou relações


nominais obtidas por meio de derivações
Ex: 300/400-5A ou 300-5/5A
SIMBOLOGIA

Os terminais devem ser adequadamente identificados, para facilitar a


ligação correta, usando as marcas de polaridade e, além destas, uma
letra e algarismos em cada um dos terminais.

A identificação dos terminais deve ser feita da seguinte forma:

P = Terminal do enrolamento primário

S = Terminal do enrolamento secundário


CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

I1 N 2
RTC = =
I 2 N1
Correntes primárias nominais:
10 A – 15 A – 20 A – 30 A – 40 A – 50 A – 60 A – 75 A
E seus múltiplos e submúltiplos decimais.

Correntes secundárias nominais:


Os valores considerados padrões são de 1 A e 5 A
Obs.: Para transformadores ligados em delta, os valores 1 A e 5 A
divididos 3 por também são considerados padrões.
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

I1 N 2 600
RTC = = = = 30
I 2 N1 20

I1 120
I2 = = = 4A
RTC 30
CARGAS NOMINAIS

Os transformadores de corrente devem


ser especificados de acordo com a carga
que será ligada no seu secundário. Esta
carga secundária representa o valor
ôhmico das impedâncias formadas pelos
diferentes aparelhos ligados a seu
secundário, incluindo os condutores de
interligação.

STC [VA] = Z CARGA []  ( I 2 [A])


2

3
CARGAS NOMINAIS

A NBR 6856 padroniza as cargas secundárias.


CARGAS NOMINAIS

Os transformadores de corrente devem


ser especificados de acordo com a
carga que será ligada no seu
secundário. Desta forma, a NBR 6856
padroniza as cargas secundárias de
acordo com a tabela ao lado.
FATOR DE SOBRECORRENTE

Fator pelo qual se deve multiplicar a corrente nominal primária


do TC para se obter a máxima corrente no circuito primário até o
limite da sua classe de exatidão.

FS = 20 (TC PARA PROTEÇÃO)

FS = 4 (TC PARA MEDIÇÃO)

I CURTO −CIRCUITO
Fs =
I1
TENSÃO SECUNDÁRIA

Es = Fs  I 2  ( Rc + Rtc ) + ( X c + X tc )
2 2

Vs = Fs  I 2  ( Rc ) + ( X c )
2 2

Rc = Resistência da carga
Xc = Reatância da carga
Xtc = Reatância do enrolamento secundário
Rtc = Resistência do enrolamento secundário
Es = Força eletromotriz
Vs = Tensão na carga
FS = Fator de sobrecorrente
I2 = Corrente que circula no secundário do TC e flui pela carga secundária
FATOR LIMITE DE EXATIDÃO – TCs DE PROTEÇÃO

Fle = Fator-limite de exatidão – Fator que multiplica a corrente primária nominal de


um TC para obter a corrente primária satisfazendo os requisitos de erro composto
de corrente.

OBS.: O fator-limite de exatidão é aplicável apenas a núcleos exclusivos para


serviços de proteção.

Os fatores-limite de exatidão padronizados são: 10, 15, 20 e 30.


Outros valores podem ser utilizados.

Ele = Fle  I 2  ( Rc + Rtc ) + ( X c + X tc )


2 2

Ele = Força eletromotriz limite de exatidão para proteção


FATOR DE SEGURANÇA – TCs DE MEDIÇÃO

FS = Fator de segurança – Fator que multiplica a corrente primária nominal de um


transformador de corrente para obter o valor de corrente primária para o qual o erro de
corrente nominal composto é igual ou superior a 10%.

OBS.: O Fator de segurança é aplicável apenas a núcleos exclusivos para serviços de


medição.

Elem = FS  I 2  ( Rc + Rtc ) + ( X c + X tc )
2 2

Ele = Força eletromotriz secundária limite de exatidão para medição


FATOR DE SEGURANÇA – TCs DE MEDIÇÃO

A norma não estabelece limite para o fator de segurança do instrumento. No entanto,


pode-se especificar um valor sujeito a acordo entre o fabricante e usuário.

A especificação de um valor de segurança tem por objetivo compatibilizar os valores


de corrente no secundário do TC em condições de falta com os limites suportáveis do
instrumento conectado aos seus terminais secundários. Cabe ao usuário avaliar a
necessidade de especificar ou não um limite para o fator de segurança. Considerar que
os medidores atuais suportam elevados valores de corrente.

Exemplos de FS são 5 e 10.


FATOR TÉRMICO NOMINAL

É aquele em que se pode multiplicar a corrente nominal primária de um TC para se


obter a corrente que pode conduzir continuamente, na frequência nominal e com
cargas especificadas, sem que sejam excedidos os limites de elevação de
temperatura e a classe de exatidão especificados.

1,0; 1,2; 1,3; 1,5; 2,0.

I térmica contínua nominal,1 = FT  I1


CORRENTE TÉRMICA NOMINAL DE CURTA DURAÇÃO

It = Valor eficaz máximo da corrente primária que o transformador será


capaz de suportar por um curto intervalo de tempo especificado sem sofrer
efeitos danosos, com os enrolamentos secundários curto-circuitados. O valor
padronizado para a duração da corrente térmica nominal de curta duração é
de 1s.

CORRENTE DINÂMICA NOMINAL DE CURTA DURAÇÃO

Id = Valor de crista da corrente primária que o transformador suportará sem


ser elétrica ou mecanicamente danificado pelas forças eletromagnéticas
resultantes, com os terminais dos enrolamentos secundários curto-
circuitados.
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

Considerando um TC de
relação 1:1, para que a corrente
secundária reproduza fielmente
a corrente do primário seria
necessário que I1 = I2. Como
isso não ocorre, a corrente que
circula na carga não é
exatamente a corrente do TC,
ocasionando assim um ERRO.
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

FATOR DE CORREÇÃO DA RELAÇÃO:


É um fator pelo qual é multiplicada a relação nominal de um transformador para
instrumentos para se obter a sua relação real em uma dada condição de
funcionamento.

I2 + Io FCR =
RTCr
FCR p =
RTCr
100 (%)
FCR =
I2 RTC RTC
RTC – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE CORRENTE NOMINAL
RTCr – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE CORRENTE REAL
FCR – FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO RELATIVO
FCRp – FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO PERCENTUAL
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

ERRO DE CORRENTE (ERRO DE RELAÇÃO):


Valor percentual, referido à corrente primária, da diferença da corrente secundária
multiplicada pela relação nominal e a corrente eficaz primária, em regime senoidal
obtido pela equação:

RTC  I 2 − I1
eP = 100(%) = 100 − FCR p (%)
I1
eP – Erro de relação percentual
RTC – Relação de transformação de corrente nominal
I1 – Valor eficaz da corrente primária
I2 – Valor eficaz da corrente secundária
FCRp – FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO PERCENTUAL
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

ERRO DE CORRENTE COMPOSTO:


Em regime permanente, é o valor eficaz da diferença entre os valores instantâneos da
corrente primária, e os valores instantâneos da corrente secundária multiplicada pela relação
de transformação nominal. Os sinais positivos das correntes primária e secundária
correspondem às convenções adotadas para marcação dos terminais. O erro composto εc é
expresso geralmente em porcentual do valor eficaz da corrente primária conforme a equação
a seguir: 1/2
1 1 
T
e c =   ( RTC  i2 − i1 ) ² dt  100%
ec – Erro de corrente composto I1  T 0 
I1 – Valor eficaz da corrente primária
i1 – Valor instantâneo da corrente primária
i2 – Valor instantâneo da corrente secundária
RTC – Relação de transformação de corrente nominal
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

ERRO DE ÂNGULO DE FASE:

Diferença em fase entre os fasores da corrente primária e da corrente


secundária, cuja direção dos fasores é escolhida de forma que o ângulo
seja zero para um transformador ideal. Este ângulo é considerado positivo
quando o fasor da corrente secundária está adiantado em relação ao
fasor da corrente primária. Normalmente é expresso em minutos ou
centirradianos.
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

ERRO DE ÂNGULO DE FASE:  = 2600  ( FCR − FCT ) '

FCR – Fator de correção de relação relativo

 – Ângulo de defasagem em minutos

FCT – Fator de correção de transformação


Aquele que deve ser multiplicado pela leitura registrada por um aparelho
de medição para corrigir o efeito combinado do ângulo de fase e do fator
de correção de relação.
CLASSE DE EXATIDÃO

A classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do


transformador de corrente, levando em conta o erro de relação de
transformação e o erro de defasamento entre as correntes
primária e secundária.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE MEDIÇÃO

TCs de MEDIÇÃO 0,3% 0,6% 1,2% 3%

Cada uma dessas exatidões especifica o limite do FCT. Um TC


com classe de exatidão 0,3 deve possuir FCT dentro dos limites
0,997 e 1,003.
CLASSE DE EXATIDÃO
TC DE MEDIÇÃO
Considera-se que um TC
para serviço de medição
está dentro da sua classe de
exatidão nominal quando
os pontos determinados
pelos fatores de correção
de relação FCR e pelos
ângulos de fase  estiverem
dentro do paralelogramo de
exatidão. LIMITES DA CLASSE DE
EXATIDÃO 0,3 EM TC PARA
SERVIÇO DE MEDIÇÃO
EXEMPLO

CLASSE 0,3
FCT possui limite de 0,997 e
1,003

PONTO A:
FCR = 0,998
3,5 minutos
FCT = 0,99665

PONTO B:
FCR = 1,002
7 minutos
FCT = 0,999
CLASSE DE EXATIDÃO
CLASSES ESPECIAIS PARA SERVIÇOS DE
MEDIÇÃO

Para casos especiais nos quais ocorre grande variação


nos valores de corrente primária em operação, podem
ser especificadas as classes 0,3S e 0,6S.
Considera-se que um TC com classe de exatidão 0,3S
ou 0,6S está dentro de sua classe quando o FCR e o
ângulo de fase encontram-se dentro do paralelogramo
menor para 20% da corrente nominal, para corrente
nominal e corrente térmica contínua nominal, e dentro
do paralelogramo maior, para 5% da corrente nominal.

USO: Instalações de cogeração, usinas termelétricas,


nos quais os valores de corrente primária sofrem
grandes variações sazonais.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE MEDIÇÃO

OBS.: No caso de TC com fator térmico


nominal superior a 1,0, o paralelogramo
interno refere-se também a corrente
térmica contínua nominal.
CLASSE DE EXATIDÃO
TC DE MEDIÇÃO

Considera-se que um TC para


serviço de medição está dentro
da sua classe de exatidão
nominal quando os pontos
determinados pelos fatores de
correção de relação FCR e pelos
ângulos de fase  estiverem
dentro do paralelogramo de
exatidão.

LIMITES DA CLASSE DE
EXATIDÃO 0,6 EM TC PARA
SERVIÇO DE MEDIÇÃO
CLASSE DE EXATIDÃO
TC DE MEDIÇÃO

Considera-se que um TC para


serviço de medição está dentro
da sua classe de exatidão
nominal quando os pontos
determinados pelos fatores de
correção de relação FCR e pelos
ângulos de fase  estiverem
dentro do paralelogramo de
exatidão.

LIMITES DA CLASSE DE
EXATIDÃO 1,2 EM TC PARA
SERVIÇO DE MEDIÇÃO
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE MEDIÇÃO

A classe de exatidão 3% não tem limitação de erro de


ângulo de fase, razão pela qual esta classe não pode ser
utilizada para serviço de medição de potência ou energia.
No caso de um TC com classe de exatidão 3, considera-se
que a classe de exatidão atendida nas condições
especificadas quando o fator de correção de relação
percentual FCRP estiver entre 103% e 97%.
CLASSE DE EXATIDÃO
MARCAÇÃO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
A placa de identificação deve ter a indicação da carga-padrão e classe de exatidão.
Indica-se a carga em VA seguida da designação da classe.

Ex: 12,5 VA 0,3


Significa TC com carga-padrão secundária de 12,5VA atendendo a uma classe de
exatidão 0,3%.

Ex: 5VA 0,3S

Significa TC com carga secundária de 5VA atendendo uma classe de exatidão de 0,3S.

Ex: 12,5 VA 0,3 FS 10


Significa TC com carga secundária de 12,5 VA atendendo a uma classe de exatidão de
0,3% e com fator de segurança de menor igual a 10.
PRÁTICA

EQUIPAMENTO:
DTR 8510 - MEDIDOR DIGITAL DE
ESPIRAS DE TRANSFORMADOR

FABRICANTE: AEMC INSTRUMENTS

O DTR-8510 é um medidor de relação de espiras de


transformador, digital e portátil, desenvolvido para
medição em campo de transformadores de tensão,
potência e corrente. Ao ser conectado a um transformador
não-energizado, o equipamento mede com exatidão a
relação de espiras, exibindo simultaneamente a
polaridade e a corrente de excitação.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

TCs de PROTEÇÃO 5% 10%


Norma antiga:
CLASSE DE EXATIDÃO - TC DE PROTEÇÃO

STC [VA] = Z CARGA []  ( I 2 [A]) ( Rc ) + ( X c )


2
Vs = Fs  I 2 
2 2
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

As classes A e B foram extintas e as classes P, PR, PX e PXR da IEC foram


adotadas.

TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE PROTEÇÃO CLASSE P


Transformador de corrente de proteção sem limite para o fluxo remanescente
para o qual é especificado o comportamento de saturação para um curto-circuito
simétrico

TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE PROTEÇÃO CLASSE PR


Transformador de corrente de proteção com limite para o fluxo remanescente
para o qual é especificado o comportamento de saturação para um curto-circuito
simétrico
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE PROTEÇÃO CLASSE PX


Transformador de baixa reatância de dispersão para o qual o conhecimento da
curva de excitação, da resistência secundária, da resistência de carga secundária
e da relação do número de espiras é suficiente para avaliar o seu desempenho em
relação ao sistema de proteção ao qual está conectado.

TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE PROTEÇÃO CLASSE PXR


Transformador de corrente de proteção com limite para o fluxo remanescente
para o qual o conhecimento da curva de excitação, da resistência secundária, da
resistência de carga secundária e da relação do número de espiras é suficiente
para avaliar o seu desempenho em relação ao sistema de proteção ao qual está
conectado.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

FLUXO DE SATURAÇÃO:
Máximo valor de fluxo concatenado secundário
de um TC que corresponde à saturação magnética
do material do núcleo.

FLUXO REMANESCENTE:
Valor do fluxo que permanecerá no núcleo após 3
minutos da interrupção de uma corrente de
excitação de valor suficiente para induzir o fluxo
de saturação.

FATOR DE REMANÊNCIA:

r
Kr = 100%
s
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

As figuras apresentam um exemplo de distorção


na corrente secundária devido a saturação no
núcleo.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO

NOTA: Um crescente número de situações ocorrem, nos quais baixas correntes de componente
contínua fluem continuamente através dos transformadores de corrente. Portanto, de forma a
impedir que o TC avance para a saturação, transformadores de corrente com entreferros, mas
com a mesma especificação da classe PX, são utilizados.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE P E PR

Esta classe de exatidão é representada pela letra P precedida do valor expresso


em porcentagem, correspondente ao maior erro composto que se deseja
especificar.

O erro composto é medido para um valor de corrente correspondente à corrente


nominal multiplicada pelo fator-limite de exatidão especificado.

Classes padronizadas tipo P: 5P e 10P


Classes padronizadas tipo PR: 5PR e 10PR

Para as classes PR, o fator de remanência não pode exceder 10%


CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE P E PR

Na frequência nominal e com a carga nominal conectada, o erro de corrente, o


ângulo de fase e o erro composto não podem exceder os valores da Tabela 21 e
Tabela 22.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE P

A placa de identificação deve ter a indicação da carga-padrão secundária seguida


do erro composto, designação da classe e do fator-limite de exatidão.

Ex: 25 VA 5P15

Significa um TC do tipo P com uma carga secundária de 25VA


atendendo uma classe de exatidão de 5%, com fator-limite de
exatidão de 15 vezes a corrente nominal.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE PR

A placa de identificação deve ter a indicação da carga-padrão secundária seguida


do erro composto, designação da classe e do fator-limite de exatidão.

Ex: 12,5 VA 10PR20

Significa um TC do tipo PR com uma carga secundária de 12,5VA


atendendo uma classe de exatidão de 10%, com fator-limite de
exatidão de 20 vezes a corrente nominal.
CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE PX E PXR

O desempenho dos TC para proteção classe PX devem ser especificados conforme:

❑ Corrente primária nominal


❑ Corrente secundária nominal
❑ Número de espiras (O erro de relação de espiras não pode exceder +/-0,25%)
❑ f.e.m. nominal no joelho da curva
❑ Máxima corrente de excitação
❑ Máxima resistência do enrolamento secundário
❑ Carga resistiva nominal
❑ Fator-limite de exatidão – Fle = Kx

Para as classes PR, o fator de remanência não pode exceder 10%


CLASSE DE EXATIDÃO – TC DE PROTEÇÃO CLASSE PX E PXR

Força eletromotriz do ponto de joelho – Ek

Valor eficaz da força eletromotriz senoidal de


frequência nominal aplicada aos terminais de um
TC com os outros enrolamentos em aberto de onde
um acréscimo de 10% da tensão provoca um
aumento de 50% da corrente de excitação.

Ek = Fle  ( Rtc + Rc )  I 2
Fle = Fator-limite de exatidão
Rtc = Resistência da carga nominal
Rc = Resistência do enrolamento secundário
I2 = Corrente secundária nominal
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES

REQUISITOS DE ISOLAMENTO
TENSÃO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO
Um = É o maior valor eficaz da tensão fase-fase para o qual o transformador é projetado
relativamente ao seu isolamento.

NÍVEIS DE ISOLAMENTO NOMINAL PARA ENROLAMENTO PRIMÁRIO


É a tensão máxima suportável pela isolação dentro dos limites especificados. O nível de
isolamento nominal de um enrolamento primário de um TC deve ser baseado na tensão
máxima do equipamento Um (Tabela 13).
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES

(...)
CONDIÇÕES NORMAIS DE SERVIÇO

TEMPERATURA AMBIENTE
Os transformadores de corrente devem ser projetados para
operar nas condições de temperatura indicadas na Tabela 1.

ALTITUDE
A altitude não pode exceder 1000m acima do nível no mar.
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES

MATERIAIS ISOLANTES

Os materiais isolantes
elétricos são classificados,
conforme a NBR IEC 60085,
nas classes de temperatura,
definidas pela temperatura
máxima atribuída a cada
uma conforme tabela ao
lado.
CONDIÇÕES NORMAIS
DE SERVIÇO

LIMITES DE ELEVAÇÃO DE
TEMPERATURA

A menos que especificado em


contrário, a elevação de
temperatura de um TC não
pode exceder o valor
especificado na Tabela 12 que
são baseados nas condições
de serviço estabelecidas na
Tabela 1 anteriormente
apresentada (CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA).
CONDIÇÕES NORMAIS DE SERVIÇO

EXEMPLO: Se um TC classe A especificado para operar à


temperatura ambiente de 50ºC (10ºC a mais que o valor de
temperatura máxima). Os valores de limite de elevação de
temperatura para classe A especificados na Tabela 12 devem
ser subtraídos de 10ºC, ou seja, a máxima elevação de
temperatura para o método da variação da resistência deve ser
de 45ºC, 55ºC para o ponto mais quente, e 45ºC para o líquido
isolante.
CONDIÇÕES NORMAIS DE SERVIÇO

LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

O desempenho do TC é afetado para altitudes superiores a 1000m devido à redução da


densidade do ar. Se um TC é especificado para condições de serviço acima de 1000m e
ensaiado abaixo de 1000m, os limites de elevação de temperatura dados na Tabela
12 devem ser corrigidos.

Th = K 0  Th 0
K0 = Fator de correção de elevação de temperatura
Th = Elevação de temperatura para altitude > 1000m
Th0 = Limite de elevação de temperatura T especificado na Tabela 12.
CONDIÇÕES NORMAIS DE SERVIÇO

EXEMPLO: Seja um TC classe A,


imerso no óleo, especificado para
operar à altitude de 2000m acima do
nível do mar e ensaiado a uma altitude
inferior a 1000m. Os valores de limite
de elevação de temperatura devem ser
reduzidos pelo fator K0 = 0,96, ou
seja, a máxima elevação de
temperatura para o método de
variação da resistência deve ser de
0,96x55ºC=52,8ºC, para o ponto mais
a) Transformadores imersos em óleo: 0,4%
quente, 0,96x65ºC=62,4ºC, e, para o b) Transformadores secos: 0,5%
líquido isolante 0,96x55ºC=52,8ºC.
ENSAIOS

ENSAIO DE TIPO ENSAIOS ESPECIAIS


Ensaio realizado em um Qualquer ensaio diferente dos de tipo
transformador de cada tipo para ou de rotina acordado entre o
demonstrar que todos os fabricante e o usuário.
transformadores feitos com a mesma
especificação atendem aos requisitos ENSAIOS DE RECEBIMENTO
não cobertos por ensaios de rotina. OU ACEITAÇÃO
Ensaios realizados na presença do
ENSAIOS DE ROTINA usuário por ocasião da inspeção.
Ensaios que devem obrigatoriamente
ser realizados pelo fabricante em cada
unidade consumida.
1. ENSAIOS DE TIPO

• Elevação de temperatura
• Corrente suportável nominal de curta duração e valor de crista da corrente
suportável
• Impulso atmosférico
• Impulso de manobra
• Tensão aplicada sob chuva para transformadores para uso externo
• Tensão de radiointerferência
• Resistência ôhmica dos enrolamentos 12.6
• Estanqueidade
• Exatidão 12.8
• Erro composto para classes P e PR 12.9
• Ensaios de rotina definidos em 11.3
1. ENSAIOS DE TIPO - EXATIDÃO

MEDIÇÃO
O ensaio deve ser realizado nas correntes de 10%, 100% da corrente
nominal e corrente térmica contínua nominal, com cada carga
nominal especificada pelo cliente. Para as classes especiais 0,3S e
0,6S, o ensaio deve ser realizado nas correntes de 5%, 20%, 100% da
corrente nominal e corrente térmica contínua nominal.
1. ENSAIOS DE TIPO - EXATIDÃO

CLASSE PX E PXR
Deve-se verificar o erro de espiras à corrente nominal, com carga
nula. Deve-se também verificar a tensão de joelho. (13.11)

CLASSE PR
Além dos erros de relação e defasagem, deve ser realizado o ensaio
de determinação do erro composto.
1. ENSAIOS DE TIPO

• Verificação de marcação dos terminais e polaridade


• Ensaio de tensão suportável à frequência industrial em enrolamentos
primários
• Medição de descargas parciais
• Ensaio de tensão suportável à frequência industrial em enrolamentos
secundários e entre seções
• Medição de capacitância e fator de perdas dielétricas
• Sobretensão entre espiras
• Estanqueidade
2. ENSAIOS DE ROTINA

• Exatidão
• Fator de segurança do equipamento
• Erro composto para classes P e PR
• Determinação do fator de remanência para classe PR
• Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos secundários para
classes PX, PXR e PR
• Levantamento das características de exatidão para núcleos de proteção
• Resistência ôhmica dos enrolamentos para equipamento com
Um≥72,5kV
• Ensaios no óleo mineral isolante
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

Os transformadores de potencial são equipamentos


que permitem aos instrumentos de medição e
proteção funcionarem adequadamente sem que seja
necessário possuir tensão de isolamento de acordo
com a da rede à qual estão ligados.

❑ DO TIPO INDUTIVO V1 N1
❑ CAPACITIVO RTP = =
V2 N 2
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DO TIPO INDUTIVO

São construídos em grande parte para utilização até a tensão de 138 kV, por
apresentarem custo de produção inferior ao do tipo capacitivo.

❑ GRUPO 1 – Projetados para ligação entre fases.


❑ GRUPO 2 – Projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas
diretamente aterrados.
❑ GRUPO 3 – Projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas
onde não se garante a eficácia do aterramento.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DO TIPO INDUTIVO

GRUPO 1

Transformador de potencial indutivo do grupo 1.


TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DO TIPO INDUTIVO

GRUPO 2/GRUPO 3

Transformador de potencial indutivo do grupo 2/3.


TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DO TIPO INDUTIVO

A tensão primária destes


transformadores
corresponde à tensão de
fase da rede enquanto no
secundário as tensões
podem ser de 115/√3 ou
115V ou ambas obtidas
através de uma derivação.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DO CAPACITIVO

Equipamentos utilizados para tensões


iguais ou superiores a 138kV. São
constituídos de dois conjuntos de
capacitores, de tal forma que o conjunto
C2 apresente tensões entre 5 e 15kV, os
quais são aplicados a um TP indutivo,
dito intermediário, o qual, em seu
secundário, irá apresentar a tensão
(115V) adequada para os instrumentos.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
DO CAPACITIVO
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

FATOR DE CORREÇÃO DA RELAÇÃO:

RTPr RTPr
FCRr = FCR p = 100(%)
RTP RTP

RTP – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE TENSÃO NOMINAL


RTPr – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE TENSÃO REAL
FCRr – FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO RELATIVO
FCRp – FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO PERCENTUAL
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

ERRO DE RELAÇÃO:

RTP  Vs − V p
eP = 100% = (100 − FCR p )
Vp

eP – Erro de relação percentual


RTP – Relação de transformação de tensão nominal
Vp – Valor eficaz da tensão primária
Vs – Valor eficaz da tensão secundária
FCRp – Fator de Correção de Relação percentual
ERROS DOS TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

ERRO DE ÂNGULO DE FASE:  = 2600  ( FCT − FCR ) (')

É o ângulo que mede a defasagem, em minutos, entre a tensão vetorial


primária e a tensão vetorial secundária de um transformador de potencial.

FCR – Fator de correção de relação


FCT – Fator de correção de transformação
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL – CLASSE DE EXATIDÃO

A classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do


transformador de potencial, levando em conta o erro de relação de
transformação e o erro de defasamento entre as tensões primária e
secundária. Este erro é medido pelo fator de correção de
transformação.

Classes padronizadas: 0,3 – 0,6 – 1,2


TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL – CLASSE DE
EXATIDÃO

Considera-se que o um TP
está dentro de sua classe de
exatidão quando os pontos
determinados pelos fatores
de correção de relação FCR e
pelos ângulos de fase
estiverem dentro do
paralelogramo de exatidão.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

Para determinar a classe de exatidão, são


realizados ensaios a vazio e em carga
com valores padronizados por norma.
Cada ensaio correspondente a cada carga
padronizada é efetuado para as seguintes
condições:
CARGAS NOMINAIS

• Tensão nominal
• 90% da tensão nominal
• 110% da tensão nominal
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

Ex: 0,3 P400

Significa um TP que atende uma classe de exatidão de 0,3% e que


deve manter a sua classe de exatidão em vazio e para todas as cargas
intermediárias normalizadas, variando desde 12,5 VA até a sua
potência nominal (12,5VA 25VA 75VA 200VA e 400VA)
TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL – POTÊNCIA
TÉRMICA NOMINAL Vs2
Pth = 1, 21 K  (VA)
Z cn
É a potência que o TP pode suprir
continuamente, sem que sejam
excedidos os limites nominais de
temperatura.

Vs – Tensão secundária nominal;


Zcn – Impedância correspondente à carga
nominal;
K = 1,33 para TPs do grupo 1 e 2;
K = 3,6 para TPs do grupo 3.
TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL – TENSÕES
NOMINAIS

Os transformadores de
potencial devem suportar
tensões de serviço 10% acima
de seu valor nominal, em
regime contínuo, sem nenhum
prejuízo à sua integridade.
NORMAS TÉCNICAS

ABNT NBR 6855:2009


TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL

ABNT NBR 10020:2010


TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL DE TENSÃO
MÁXIMA DE 15kV, 24,2kV e
36,2kV – CARACTERÍSTICAS
ELÉTRICAS E CONSTRUTIVAS
PRÁTICA

EQUIPAMENTO:
DTR 8510 - MEDIDOR DIGITAL DE
ESPIRAS DE TRANSFORMADOR

FABRICANTE: AEMC INSTRUMENTS

O DTR-8510 é um medidor de relação de espiras de


transformador, digital e portátil, desenvolvido para
medição em campo de transformadores de tensão,
potência e corrente. Ao ser conectado a um transformador
não-energizado, o equipamento mede com exatidão a
relação de espiras, exibindo simultaneamente a
polaridade e a corrente de excitação.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6855. Transformador de potencial. Rio de


Janeiro, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10020. Transformadores de potencial de


tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV – Características elétricas e construtivas. Rio de Janeiro,
2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6856. Transformador de corrente –


especificação e ensaios. Rio de Janeiro, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10021. Transformadores de corrente de


tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV – Características elétricas e construtivas. Rio de Janeiro,
2010.
REFERÊNCIAS

João Mamede Filho. Manual de equipamentos elétricos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

João Mamede Filho e Daniel Ribeiro Mamede. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.

Geraldo Kindermann. Proteção de sistemas elétricos de potência. Florianópolis: LabPlan, 2012.

ABB. Instrument Transformers – Application Guide. Ludivika, 2015. Disponível em:


<https://library.e.abb.com/public/94c2ba5a2f381077c1257df000504e0c/1HSM%209543%2040-
00en%20IT%20Application%20Guide%20Ed4.pdf>
Obrigado!

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