O capítulo descreve as precárias condições de vida e trabalho dos pedreiros construindo o Palácio Nacional de Mafra, explorados pelos patrões através de salários baixos e jornadas excessivas. A narrativa critica a indiferença das elites incluindo o Marquês de Pombal pela miséria dos trabalhadores, cujo sofrimento permitiu a riqueza e poder da nação.
O capítulo descreve as precárias condições de vida e trabalho dos pedreiros construindo o Palácio Nacional de Mafra, explorados pelos patrões através de salários baixos e jornadas excessivas. A narrativa critica a indiferença das elites incluindo o Marquês de Pombal pela miséria dos trabalhadores, cujo sofrimento permitiu a riqueza e poder da nação.
O capítulo descreve as precárias condições de vida e trabalho dos pedreiros construindo o Palácio Nacional de Mafra, explorados pelos patrões através de salários baixos e jornadas excessivas. A narrativa critica a indiferença das elites incluindo o Marquês de Pombal pela miséria dos trabalhadores, cujo sofrimento permitiu a riqueza e poder da nação.
Em "Memorial do Convento" de José Saramago, o capítulo 19 apresenta a pobreza dos
trabalhadores envolvidos na construção do Palácio Nacional de Mafra. O autor mostra como
esses trabalhadores viviam em condições precárias, enfrentando dificuldades financeiras e sofrendo com a exploração dos seus patrões. O capítulo começa com uma descrição da vida dos pedreiros que trabalham na construção do Palácio. Eles vivem em condições insalubres, em barracas apertadas e sem condições adequadas de higiene. A fome e a doença são constantes, e muitos morrem devido às más condições de trabalho. A narrativa também descreve como os pedreiros são obrigados a trabalhar em jornadas excessivas, sem direito a descanso ou pausa para alimentação. A exploração dos trabalhadores é evidenciada em diversos momentos do capítulo. O autor mostra como os patrões não se importam com a saúde ou o bem-estar dos trabalhadores, utilizando-os como meros instrumentos de trabalho. Além disso, os salários pagos são extremamente baixos, e muitas vezes os trabalhadores são obrigados a aceitar condições abusivas para conseguir um emprego. A falta de opções para esses trabalhadores é também uma questão importante. Eles não têm acesso à educação ou a outras oportunidades de trabalho, o que os mantém presos em um ciclo de pobreza e exploração. A falta de perspectivas de melhoria de vida é evidenciada na narrativa, que descreve a resignação dos trabalhadores diante da situação. Por outro lado, a figura do Marquês de Pombal, que está por trás da construção do Palácio, é apresentada como alguém que não se importa com a situação dos trabalhadores. Ele está mais interessado em projetar sua imagem e consolidar seu poder, do que em garantir condições dignas de vida para aqueles que trabalham para ele. O capítulo 19 de "Memorial do Convento" é, portanto, uma crítica contundente à exploração dos trabalhadores e à indiferença das elites em relação à pobreza e ao sofrimento dos mais pobres. O autor usa a história da construção do Palácio Nacional de Mafra para mostrar como a riqueza e o poder de uma nação muitas vezes são construídos à custa da exploração e da miséria dos mais fracos. Saramago, com sua escrita poética e crítica, apresenta a pobreza dos trabalhadores como uma realidade brutal e injusta, que deve ser combatida. Ele denuncia a exploração e a opressão, colocando o leitor diante de uma questão fundamental: até que ponto vale a pena sacrificar a vida e a dignidade dos mais pobres em nome do progresso e do desenvolvimento?
Portugal É Um País em Decadência Porque Nele Habitam Cidadãos Comodistas e Apáticos Que Sabem Que Estão Mal e Que Nada Fazem para Mudar o Seu Rumo e o Rumo Do Seu País