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Devido ao aumento de …
− Esperança de vida
− Tecnologias em saúde cada vez mais avançadas e invasivas
− Nº doentes em terapêutica imunodepressora
O risco de adquirir uma IACS é universal, ocorre em todas as instituições onde se prestam
cuidados de saúde e em qualquer parte do mundo…
Definição IACS
A IACS é vista como uma das principais ameaças à segurança do doente e à qualidade dos
cuidados e emergem assim como, uma verdadeira ameaça de saúde pública à escala global,
pela sua dimensão e gravidade
Epidemiologia das IACS
Conclusões
Agente Infecioso
Reservatório / Fonte
Porta de Saída
Vias de Transmissão
− Contacto
o Direto ou Contacto Físico
▪ Sangue, expetoração, limpeza de feridas, outros fluídos orgânicos,
mãos contaminadas, procedimentos que requeiram contacto direto
com utente → Cuidados de Saúde
▪ Gotículas → Tosse ou espirro
▪ Troca de fluídos orgânicos → Contacto sexual
− Via Aérea → Indivíduo inala ou contacta com microrganismo que está suspenso no ar
ou poeira → Gripe, tuberculose, condições de isolamento ou ventilação inadequada
Porta de Entrada
− Respiratória → Inalação
Hospedeiro Suscetível
Ambiente Hospitalar
− Fonte ou Reservatório
− Hospedeiro
− Vias de transmissão
Evitar IN
Objetivo → Prevenir, detetar e propor medidas de controlo das infeções no Centro Hospitalar,
articulando com vários departamentos, serviços e unidades funcionais
Competências da CCIH
É um processo para obter informação sobre as infeções e práticas, de forma contínua ou regular,
para a sua prevenção e controle, e encoraja os profissionais que prescrevem e prestam cuidados
a:
− Organizacional
− Formação / Informação
− Vigilância Epidemiológica
− Práticas Clínicas Seguras
− Articulação Interinstitucional e os Stakeholders
Programa de VE
1. Avaliar população
2. Selecionar resultados ou processos para vigilância
3. Usar definições / critérios para vigilância
4. Colheita de dados
5. Cálculo e análise das taxas de infeção
6. Metodologia de estratificação de risco
7. Relatórios e utilização dos dados da vigilância
Recomendações
O princípio subjacente às PBCI é de que “não há doentes de risco, mas sim, procedimentos de
risco”.
− Barreiras protetoras que os profissionais de saúde devem usar, de acordo com o risco
associado ao procedimento a efetuar aos doentes e visitantes em circunstância
específicas → Proteger mucosas, pele e roupa de contacto com agentes infeciosos
− Luvas, máscaras, avental, batas, calçado e proteção ocular e facial
Devem :
− Disponíveis junto ao local de utilização
− Acondicionados num local limpo e seco → Prevenir contaminação
− Cumprir prazos de validade
− Uso único, a não ser que o fabricante especifique o contrário → Artigos reutilizáveis
implicam programa de descontaminação estabelecido e responsabilidade do seu
cumprimento deve estar claramente definida
− Após contacto acidental com produtos biológicos (sangue, secreções, excreções) →
Lavar imediatamente com água e sabão todas as superfícies cutâneas (pele, mucosas,
mãos)
− Luvas
o Uso obrigatório em contacto com sangue, secreções, excreções, mucosas,
outros fluídos orgânicos e pele não íntegra
o Não usadas como 2ª pele
o Não usadas para mais de um procedimento
o Higienização das mãos → Antes e após o seu uso
− Máscaras
o Quando se preveem salpicos com sangue, secreções, excreções
− Batas e aventais
o Procedimentos que envolvam contacto direto com doente
o Quando se preveem salpicos de fluídos corporais
o Proteção de uniformes/fardas
o Substituídos no final do procedimento ou quando manchados → Entre doentes
e entre procedimentos no mesmo doente
− Calçado
o Antiderrapante, limpo e deve apoiar e cobrir todo o pé → Evitar contaminação
com fluídos orgânicos ou lesão com material de cortico-perfurante e removido
antes de sair da área específica (BO)
Prevenção de Acidente → Picada ou corte
− Agulhas
o Não devem ser enroladas após utilização → Colocadas em contentores rígidos,
destinados ao efeito e cheios apenas até 2/3 da sua capacidade
Resíduos Hospitalares
ASSEPSIA
Nos hospitais estes propagam-se mais rápido devido ao ambiente quente e existe mais
movimento de muitas pessoas sendo assim um meio mais fácil dos microrganismos se
multiplicarem.
Assepsia Hospitalar → Evitar ou remover contaminação dos objetos, equipamentos, material,
ambiente hospitalar, profissionais de saúde, doentes, familiares, acompanhantes e visitantes
Tipos de Assepsia
Antissepsia
Todo o material e diapositivos médicos antes de serem desinfetados devem ter uma limpeza
primeiro. Depois de limpos os materiais devem ser desinfetados e os que poderem devem
ainda serem esterilizados aqueles que não podem ficam-se pela desinfestação.
CONCEITOS
Tipos de Flora
− Medidas Gerais
o Mangas curtas ou enrolar/dobrar mangas do uniforme para cima → Expor
antebraços
o Remover toda a joalharia das mãos e antebraços antes de iniciar o dia ou turno
de trabalho
o Não usar unhas artificiais ou outro tipo de extensores nos cuidados diretos aos
doentes
o Unhas naturais, curtas e limpas
o Não usar verniz, gel, gelinho ou outros produtos nas unhas na prestação de
cuidados
o Técnica oclusiva com pensos impermeáveis nas feridas ou abrasões da pele
Quando lavamos as mãos com água e sabão devemos lavar durante 40s-60s. Já com
saba deve ser de 20s-30s.
•Posicionar
•Auscultar
Quando- após qualquer procedimento que real ou potencialmente envolva a exposição das
mãos a um fluido orgânico independentemente de se usarem luvas ou não
•Ajudar a posicionar
•Cuidados de higiene
•Avaliação de tensão arterial
•Palpação abdominal
•Auscultação cardíaca...
Momento 5-Após contacto com o ambiente envolvente do doente
Quando- profissional de saúde abandona o ambiente envolvente do doente, após ter tocado
em equipamentos, pertences pessoais ou outras superficies inanimadas, mesmo sem ter
tocado no doente
Uso de Luvas
− Luva Ideal
o Adequada à tarefa a realizar
o Resistente à perfuração e microrganismos
o Confortável
o Boa sensibilidade tátil
o Baio poder alergizante
o Mais elevada relação qualidade/custo
− Funções
o Barreira de proteção → Contaminação das mãos dos profissionais → Contacto
com pele lesada, mucosas e fluídos orgânicos
o Redução da transferência de microrganismos das mãos dos profissionais para
os doentes durante a prestação de cuidados → Contacto com pele lesada e
mucosas
o Redução da probabilidade de contaminação das mãos dos profissionais no
manuseamento de materiais e equipamentos e transmissão entre doentes
o Proteção da pele contra riscos químicos, térmicos, radiações
− Proteção do doente → Luvas esterilizadas
− Tipo de Luvas
o Luvas Cirúrgicas
▪ Estéreis
▪ Com ou sem pó
▪ Látex ou materiais sintéticos
▪ Características específicas de espessura, elasticidade, resistência,
adaptação e sensibilidade
o Luvas de Exame
▪ Estéreis ou Não Estéreis
▪ Látex ou PVC
▪ Razoável adaptação às mãos
− Avaliação do risco para decisão sobre uso adequado e seleção do tipo de luvas
1. Natureza da tarefa
2. Probabilidade de contacto com fluídos corporais
3. Necessidade ou não de isolamento de contacto
4. Necessidade de técnica assética → Luvas estéreis ou não estéreis
5. Ponderar alergia ao látex → Utente e profissional de saúde
− Colocação / Remoção de Luvas
Limpeza
É o processo de remoção física por ação mecânica de todo a sujidade realizada com água, sabão
ou detergentes de forma manual ou automatizada. Tem uma eficácia de 80% na remoção de
microrganismos. É a primeira e mais importante etapa para eficácia dos procedimentos de
desinfeção e ou esterilização dos artigos médicos-hospitalares (ARSN, 2013).
Desinfeção
É o processo físico ou químico do qual resulta a redução, eliminação ou inativação momentânea
de microrganismos indesejáveis, com uma eficácia de 90 a 99%. Destruição térmica ou química
de microrganismos. Destrói a maioria dos microrganismos dependendo do nível de desinfeção,
mas não necessariamente as formas esporuladas (ARSN, 2013).
Desinfetante
Esterilização
− Finalidades
o Reprocessamento de todos os DM reutilizáveis necessários à prestação de CS
ao doente → Normas que garantem qualidade técnica e otimização dos
recursos
o Distribuição dos DM desinfetados/esterilizados aos serviços utilizados, nas
quantidades estabelecidas, observados os padrões de qualidade fixados e nos
prazos determinados
o Promover ações necessárias à equipa → Correta circulações, armazenagem e
utilização dos DM desinfetados/esterilizados
o Colaborar com Comissão de Controlo de Infeção, prevenção e controlo das IACS
o Apoiar ensino e investigação → Divulgar conhecimentos e estudos realizados
o Responsabilizar pela qualidade e segurança dos DM necessários à assistência e
segurança dos utentes que deles necessitam
o
o
− Estrutura Física
o Paredes e pavimento → Resistentes a produtos químicos, antiderrapante, lisos
sem saliências, laváveis, impermeáveis a líquidos e de fácil limpeza
o Sistema adequado de ventilação e iluminação
o Disposição ergonómica das bancadas de trabalho (inox) e equipamentos
o Circuito contínuo e progressivo → Sem retrocessos ou cruzamento do material
limpo e contaminado
o Existência de uma barreira física de separação entre área contaminada e limpa
− Recursos Humanos
o Enfermeiro Supervisor → Habilitado para coordenar SEC
▪ Conhecimentos técnico-científicos e administrativos de dinâmica do
serviço → Priorizar necessidades
▪ Observar a execução de técnicas adequadas → Maior produção com
menor gasto de energia, tempo e material → Aproveita potencial dos
profissionais, motivando-o para maior envolvimento e trabalho de
equipa
− Ciclo de Descontaminação de DM
Métodos de Esterilização
Tipos de RH
− Resíduos Urbanos
− Resíduos Industriais
− Resíduos Hospitalares
− Outros (agrícolas, radioativos, …)
− Grupo I
Não perigosos
− Grupo II
− Grupo III
Perigosos
− Grupo IV
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV