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Encefalopatia traumática crónica (ETC)

Cronologia/História
1928-Harrison Martland, anátomo-patologista, estuda 309 cérebros de doentes pós hemorragia
cerebral traumática, sendo que 9 destes não tinham fracturas ou alterações corticais (boxeurs);
termo “punch drunk” é criado por este autor para descrever sintomas neurológicos nestes atletas
1937-Millpaugh cria o termo “demência pugilística” para descrever défices motores e alterações
neuropsiquiátricas em boxeusrs
1949-Começa a ser utilizado o termo “encefalopatia traumática crónica” (Critchley)
1970s-1990s-Relatos de casos de ETC em atletas de vários desportos (hóquei, futebol …) e em
militares
2005-1º caso descrito em futebol americano (Mike Webster, falecido em 2002)
2016-Representantes da NFL admitem pela 1ª vez a ligação entre esta doença e a prática de
futebol americano

Sintomatologia
>Não existe doença sem história de trauma repetitivo.
>Sintomas neuropsiquiátricos
>Sintomas cognitivos
>Não existe um sistema de classificação universalmente aceite.

Diagnóstico
Exame neuropatológico de tecido cerebral

Estadiamento
Critérios de McKee (2013): Baseiam-se na densidade e deposição regional de proteína tau
hiperfosforilada
I (ligeiro): Perda de memória ligeira
II: perda de memória mais acentuada, impulsividade
III: Impulsos violentos, paranóia
IV (mais severo)
Regiões mais afectadas: dorsolateral frontal cortex, superior temporal cortex, entorhinal cortex,
amygdala and locus coeruleus

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