O documento discute um produto imaginado para a escola do futuro que simboliza a inclusão e equidade na educação, com base nas ideias de Vygotsky. O produto representa os desafios da inclusão e deseja que a escola ofereça caminhos alternativos personalizados para garantir que todas as crianças aprendam, independentemente de deficiências.
O documento discute um produto imaginado para a escola do futuro que simboliza a inclusão e equidade na educação, com base nas ideias de Vygotsky. O produto representa os desafios da inclusão e deseja que a escola ofereça caminhos alternativos personalizados para garantir que todas as crianças aprendam, independentemente de deficiências.
O documento discute um produto imaginado para a escola do futuro que simboliza a inclusão e equidade na educação, com base nas ideias de Vygotsky. O produto representa os desafios da inclusão e deseja que a escola ofereça caminhos alternativos personalizados para garantir que todas as crianças aprendam, independentemente de deficiências.
GLAUCIA PEREIRA DE SOUZA - 202016347 GUSTAVO DE SOUTO PEREIRA COSTA - 201921137
“PRODUTO IMAGINADO PARA A ESCOLA DO FUTURO”
O produto escolhido, assim como todo o seu processo de construção foi
pensado como um desejo de um futuro cheio de mudanças. O nosso objeto simboliza o que desejamos para educação do futuro “verdadeira inclusão e equidade na educação”. Para fundamentar o nosso objeto, escolhemos nos basear na teoria de Vygotsky, o mesmo dedicou parte dos seus estudos para falar sobre a educação de crianças com necessidades especiais. Vygotsky (2011, p. 864) diz que “A estrutura das formas complexas de comportamento da criança consiste numa estrutura de caminhos indiretos, pois auxilia quando a operação psicológica da criança revela-se impossível pelo caminho direto”. Muito tem-se falado e feito nas últimas décadas a respeito de educação inclusiva, porém, fazer uma inclusão permitindo a equidade é fazer com que todos os estudantes tenham acesso a uma educação que garanta a cada um deles oportunidades iguais e personalizadas para o progresso de ensino e aprendizagem. Falar sobre equidade no processo inclusivo, não parece ser nada inovador pois é algo que já deveria estar acontecendo em todos os espaços escolares. Quando pensamos em falar sobre este tema para o futuro, estamos almejando que esses caminhos indiretos estejam disponíveis para serem acessados pelas crianças em todos os espaços sociais, e a escola é um deles. Vygotsky afirma que a transformação do desenvolvimento natural, que sempre foi visto como simples tem se mostrado como algo complexo, ou seja, em relação à educação o desenvolvimento precisa dar um salto ainda mais quando se fala da educação da criança anormal, pois a nossa cultura, instrumentos, símbolos e signos são baseados para pessoas tida como normais. Determinado ponto de vista, aproxima a escola de uma realidade relativamente nova onde a inclusão de pessoas com deficiências, sejam elas físicas ou outras patologias, obriga a escola a buscar caminhos alternativos para garantir a aprendizagem de todos. A busca de determinados caminhos nem sempre acontece nos espaços escolares, se tornando um grande desafio para escola assim como afirma Vygotsky (2011, p.867) em seu texto: Quando surge diante de nós uma criança que se afasta do tipo humano normal, com o agravante de uma deficiência na organização psicofisiológica, imediatamente, mesmo aos olhos de um observador leigo, a convergência dá lugar a uma profunda divergência, uma discrepância, uma disparidade entre as linhas natural e cultural do desenvolvimento da criança.
Nós ao longo dos tempos fomos desenvolvendo uma concepção de ser
humano imutável, e essa determina perspectiva gerou nos educadores e no sistema educacional uma concepção de que as crianças que necessitam de caminhos alternativos para o processo de aprendizagem não são capazes de aprender. Determinada perceptiva infelizmente ainda permeia os espaços escolares. Nos baseando na ideia de Vygotsky de que, nós assim como os espaços em que estamos inseridos estão em constantes transformações, é que escolhemos este produto. O mesmo representa uma ideia bastante discutida, porém, com muitas dificuldades de prática, ele foi pensado para representar as dificuldades encontradas para fazer inclusão. Almejamos que a inclusão aconteça de forma eficiente e eficaz nos espaços escolares, o nosso produto corrobora com o que afirma Vygotsky (2011) o novo olhar estabeleça considerar o positivo da criança como sua personalidade como caminho indireto para o desenvolvimento da mesma e não somente suas caraterísticas tida como negativa ou suas faltas. Os escritos de Vygotsky propõem que o nosso olhar para as diferenças não seja um olhar de pena e de desânimo e sim de inspiração, se existe o problema irá existir a solução. Ele também nos encoraja a acreditar na capacidade de transformação mediante ao estímulos oferecidos na escola. É acreditando na capacidade que as crianças tem em aprender que desejamos para o futuro uma escola que promova uma inclusão baseada na equidade. O produto imaginado para o futuro simboliza o desejo de que tenhamos espaços sociais, inclusive a escola, em que as pessoas com deficiências não tenham que se adequar a eles e sim o inverso. “Eis por que a história do desenvolvimento cultural da criança permite propor a seguinte tese: o desenvolvimento cultural é a principal esfera em que é possível compensar a deficiência” (Vygotsky, 2011, p.869). Embora a inclusão pareça ser algo já totalmente estruturado e uma realidade nas escolas, sabemos que em nosso país a verdadeira inclusão ainda é um grande desafio, o nosso produto baseia-se na ideia que a literatura de Vygotsky nos propõe, que é buscar novos paradigmas para compreender o processo de desenvolvimento humano, também nos propondo um novo olhar sobre a “deficiência”, acreditando que todos os seres humanos são capazes de aprender, basta oferecer caminhos adequados para que isso aconteça. O nosso objeto do futuro simboliza os caminhos alternativos para o processo de ensino e aprendizagem. Um grande desejo de que todas as crianças tenham de fato acesso ao caminhos alternativos adequados e personalizados, que tenhamos no futuro uma escola verdadeiramente inclusiva e que haja esforços para minimizar as barreiras à aprendizagem, garantindo assim que todos os estudantes possam usufruir genuinamente de um ambiente inclusivo.