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CURSO DE PEDAGOGIA
NOVO REPARTIMENTO-PA
2017
MARIA SUELI NASCIMENTO BARBOSA
NOVO REPARTIMENTO-PA
2017
.
Ficha catalográfica
MARIA SUELI NASCIMENTO BARBOSA
Conceito: _____________________
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________________
Prof.ª Aerlen Clíssia Freitas Borges
ORIENTADORA
_______________________________________________________________
Prof.
1º. Membro
_______________________________________________________________
Prof.
2º. Membro
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, por ter me dado saúde e força para superar as
dificuldades.
Aos professores que contribuíram para minha formação.
À minha orientadora Clíssia Freitas, pelo suporte no pouco tempo que lhe
coube, pelas suas correções e incentivos.
À minha mãe Maria Nascimento que me deu força e confiança.
Ao meu esposo Narciso por todo incentivo e paciência.
Aos meus filhos Gustavo, Tarciso, Nathaniel, Nathália e Nathieli que
souberam entender minha ausência.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação.
Cora Carolina
RESUMO
ABSTRACT
The family has an essential role for student development in the school context. In this
context, the present study sought to analyze importance of family participation in the
teaching-learning process of Juscelino Kubitschek School in Novo Repartimento-PA
City. Therefore, this research aimed to discuss family participation in school
environment, besides identifying difficulties for this insertion. In methodology, a research
with a bibliographical and field approach was used. Bibliographical review has
highlighted relevant issues for argumentation around family vs. school. Discussion
evidenced relevant role of family participation for student progress in their school life. It
was identified that in spite of low students' parents schooling of studied school, they are
interested and participate in school life, even if incipient form or when summoned. We
also conclude that educational policies are lacking in order to promote a more active
participation of families in the school.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11
2. EDUCAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS ........................................... 13
2.1 A Legislação Educacional no Brasil .................................................................... 17
2.2 Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional - LDB (9394/96).................... 20
3. ESCOLA E FAMÍLIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ........................................... 23
3.1Tipos de família ........................................................................................................... 23
3.1.1 Família Patriarcal e Família Moderna ............................................................... 24
3.2 A Participação da família na escola ......................................................................... 27
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 37
4.1 HISTÓRICO E ASPECTOS DA ESCOLA JUSCELINO KUBITSCHEK .......... 37
4.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................ 40
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 46
6. REFERENCIAS ............................................................................................................ 48
11
1. INTRODUÇÃO
por Cecilia Meireles à afirmação do ministro da educação, e que diz respeito aos
dados do censo de 1920 do qual questiona e apresenta outra estatística:
(...) do censo de 1920, a ultima que possuímos. Baseando-nos nele, tal
como vem na ‘Divulgação do Ensino Primário’ do Dr. Frota Pessoa,
chegamos à seguinte conclusão: sobre uma população de 30.635.605
habitantes, analfabetos 23.142.248. Só temos, portanto, 7.498.537 de
alfabetizados (MEIRELES apud LOBO, 2010, p. 37):
3.1Tipos de família
prerrogativas, em vários artigos como se observa, nos seguintes: 5º, 7º, 201º,
208º e 226º a 230º, trazendo no artigo 226º a afirmação de que “A família, base
da sociedade, tem especial proteção do Estado.” No entanto, reconhece também
um novo conceito de família: união estável entre o homem e a mulher (§ 3º) e a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes (§ 4º). E ainda
garante que: ''os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são
exercidos igualmente tanto pelo homem quanto pela mulher'' (§ 5º).
A família é um grupo aparentado responsável principalmente pela
socialização de suas crianças e pela satisfação de necessidades
básicas. Ela consiste em um aglomerado de pessoas relacionadas
entre si pelo sangue, casamento, aliança ou adoção, vivendo juntas
ou não por um período de tempo indefinido. (DIAS, 2005, p. 210)
32,7 milhões de mulheres com filhos, 30,9% tinham um filho; 33,3%, dois filhos;
e 35,8%, três filhos ou mais. No entanto, em 1996, esses percentuais eram de
25,0%, 30,1% e 44,9%, respectivamente (IBGE, 2007).
De acordo com alguns pesquisadores, uma boa parte dos pais de alunos
de escolas públicas gostaria de participar de algum tipo de atividade nas escolas
de seus filhos, mas também sabemos que quando esta busca de parcerias com
as famílias é pretendida pela escola na prática esta integração torna se difícil por
diversos fatores de ordem cultural, social e econômico. É preciso que a ponte
entre família e escola seja feita principalmente pelos professores.
Nesse contexto, e preciso despertar nos pais/responsáveis o interesse em
participar ativamente do cotidiano escolar dos filhos, contribuindo para o
desenvolvimento psicossocial dos mesmos e fortalecendo a integração entre
pais, alunos e escola a fim de obter um melhor desempenho na formação do
individuo para o exercício da cidadania e para o mercado capitalista moderno.
Ressalte-se que na forma como se opera o modo de produção capitalista,
a sociedade não se apresenta enquanto totalidade, mas é compreendida a partir
de diversos fatores que interagem entre si e se sobrepõem de forma isolada. “É
óbvio que problemas ligados à educação, não são apenas problemas
pedagógicos. São problemas políticos e éticos tanto quanto os problemas
financeiros”. (FREIRE, 1997, p. 34).
No Brasil as variáveis socioeconômicas, culturais e educacionais,
causam problemas muito comuns nas escolas como é o caso da violência de
todas as naturezas, do clientelismo e da corrupção que são fatores
preponderantes para piorar os conflitos presentes na escola. As diferenças
existentes entre as classes sociais aumentam os problemas enfrentados pela
escola pública brasileira. Ha interesses antagônicos entre as classes dominantes
e classes dominadas. E apesar de ter alcançado alguns avanços importantes à
educação básica no Brasil, principalmente a publica ainda não consegue ser
realmente democrática e envolver todos os segmentos da comunidade.
Desse modo, a participação dos pais é fundamental para o bom
desempenho no ensino-aprendizagem, para a formação integral dos alunos
como também para a efetivação da cidadania, mas o que vemos é uma grande
falta de união entre pais e escola, como se ambos não buscassem os mesmos
objetivos, como se tivessem interesses antagônicos. O papel da família na vida
dos seres humanos é fundamental para a formação dos mesmos, no entanto,
cabe a escola a mediação e orientação de atividades que insira a família na vida
escolar do individuo, principalmente nas camadas menos favorecidas, nas quais
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boa parte dos pais nem são alfabetizados e/ ou não tem acesso aos meios para
a leitura.
A educação, entretanto, como prática social que se desenvolve nas
relações estabelecidas entre os grupos, seja na escola ou em outras esferas da
vida social, se caracteriza como campo social de disputa hegemônica, disputa
essa que se dá "na perspectiva de articular as concepções, a organização dos
processos e dos conteúdos educativos na escola e, mais amplamente, nas
diferentes esferas da vida social, aos interesses de classes" (FRIGOTTO, 1999,
p. 25).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
anos. A referida escola funciona como anexo da escola municipal José Cícero
da Silva, onde funciona toda a parte administrativa e pedagógica.
Em 2000, a escola passou a funcionar nos dois turnos diurnos. No horário
da manhã com as crianças do primário e a tarde com uma turma da 5ª série.
Com o passar dos anos, tornou-se duas turmas multisseriada no horário da
tarde: 5ª/6ª e 8ª/9ª série.
A escola possui setenta e quatro alunos, sendo que vinte e seis destes
são do Fundamental I (1º ao 5º ano). Como podemos observar na descrição
feita sobre a estrutura do prédio escolar, observamos que além das precárias
condições de funcionamento da escola ainda temos que lidar com as mais
diversas dificuldades, e que são muitas. Dentre essas dificuldades que são
entraves para o bom desempenho pedagógico podemos enumerar problemas
identificados como; carros escolares inadequados, crianças cansadas pela
caminhada longa até o carro, falta de banheiros (fossa), falta de água filtrada e
outros que causam grandes lacunas no processo de ensino-aprendizagem e
prejudicam o desenvolvimento dos alunos.
A escola conta atualmente com um quantitativo de quatro professores
atuando em dois turnos, sendo três efetivos e um contratado. Apesar de possuir
quatro professores, a pesquisa é feita com apenas três, já que uma das
pesquisadoras também atua como docente na referida escola.
40
Professor B:
Professor C:
“Percebe-se que os alunos que são acompanhados pelos pais
absorvem melhor os conteúdos escolares e até mesmo na vida pessoal
como um cidadão na sociedade. E os pais que não acompanham eles
passam por um retrocesso e um retardamento escolar e não consegue
envolver os conteúdos de maneira adequada. Portanto, os pais são de
suma importância na vida escolar de seus filhos, transmitindo a eles
confiança e valores.”
Professor B:
Professor C:
“Sim. Pois esses pais sempre querem saber sobre os seus filhos e
constantemente buscam a escola por respostas e se interagem com a
escola através de visitas a sala de aula, diálogo com o professor e
sempre estão presentes nos eventos escolares.”
Professor B:
“Acredito que as sugestões dos pais sempre são bem-vindas e ajuda a
contribuir e enriquecer as minhas aulas. Pois é necessário que se
escute o que os pais pensam das aulas que estão sendo ministradas
aos seus filhos. A escola caminha muito bem quando anda em parceria
com a família.”
Professor C:
“O correto seria que os pais participassem do planejamento das aulas
de seus filhos, porque a família ela está inserida na escola e na vida
escolar de seus filhos. Mas na verdade isso não ocorre porque os pais
não buscam a escola para fazer esse planejamento das aulas para
seus filhos, por não ter os conhecimentos dos direitos escolares de
seus filhos. Portanto as contribuições dadas pelos os pais sempre
serão aceita pela escola, de acordo com a necessidade do momento.”
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERENCIAS
ALMEIDA, Ângela (1987) “Notas sobre a Família no Brasil”. In: ALMEIDA, A.M.et
al (orgs.) Pensando a Família no Brasil. Rio: Espaço e Tempo/UFRRJ, p. 53- 66.
CASTRO, Celso Antônio Pinheiro de. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2000.
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NICK, Sergio Eduardo. Dossiê A Família moderna – Revista Psique Ciência &
Vida
PIAGET, J. Para onde vai à educação. 15ed. São Paulo: Summus, 1994.