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E.E.M.T.

I ADAHIL BARRETO
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS -NTPPS
PROFESSORA: SABRINA ASSUNÇÃO
PROFESSORA ORIENTEDORA: SABRINA ASSUNÇÃO

RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA NECESSÁRIA.

Amanda Suyane Duarte Gomes

Ana Júlia de Souza Lucena

Clícia Alves da Mata

Emily de Oliveira Chaves

Jarlison Vitor Silva Pereira

Késia Hellen Leite Chaves Rogel

Maria Clara Silva Carlos

Milena Oliveira de Sena

CARIÚS-CE
2022.2
TEMA GERAL:

Saúdes na escola

MACROCAMPO:

Saúde do aluno

TEMA DA PESQUISA:

Relação família/escola

PERGUNTA NORTEADORA:

Como a boa relação familiar pode ajudar no rendimento do aluno?

1. INTRODUÇÃO

A família tem papel fundamental no processo educativo das crianças e


adolescentes, papel conferido inclusive pelo Artigo 205 da Constituição Federal que
diz: “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade”. (Brasil, 2001).

Assim fica claro que os pais têm responsabilidades em relação aos estudos dos
filhos e devem andar lado a lado com as escolas, acompanhando seus filhos e
apoiando o desenvolvimento das atividades da escola.

Do ponto de vista da escola, envolvimento ou participação dos pais na educação


dos filhos e filhas significa comparecimento às reuniões de pais e mestres, atenção à
comunicação escola–casa e, sobretudo, acompanhamento dos deveres de casa e das
notas. Esse envolvimento pode ser espontâneo ou incentivado por políticas da escola
ou do sistema de ensino (Carvalho, 2000).

2. JUSTIFICATIVA

É de fundamental importância a participação ativa da família na vida escolar do


jovem. O acompanhamento e o apoio dos familiares são essenciais para estimular o
desenvolvimento dos alunos até o seu amadurecimento.
O jovem que é acolhido pela família, sente-se mais confiante e preparado para
enfrentar desafios propostos pela escola. Já aqueles que não recebem tal apoio,
podem se sentir desamparados e inseguros.
Em virtude desse cenário, foi despertado pela equipe o interesse em conhecer
a opinião dos alunos sobre seu acompanhamento familiar, visando essa interferência
no âmbito escolar.

3. OBJETIVO

3. 1. Objetivo Geral:

• Investigar como anda a relação familiar dos alunos da E.E.M.T.I. Adahil Barreto
e como isso tem ajudado no seu desenvolvimento.

3. 2. Objetivos específicos:

• Detectar quantos alunos se sentem apoiados por seus familiares;

• Investigar se existe mais cobrança dos pais em alunos de primeiros, segundos


ou terceiros anos;

• Descobrir se há diferença no apoio dado para meninas e meninos;

• Pesquisar como é o tratamento familiar com alunos de área rural e urbana;

• Apresentar os resultados da pesquisa para os pais dos alunos durante as


reuniões escolares.

4. METODOLOGIA

A pesquisa será do tipo qualiquantitativa. Para isso, foi criado um questionário


contendo dez perguntas objetivas relacionadas à opinião dos alunos do E.E.M.T.I
Adahil Barreto sobre como anda a sua relação familiar e consequentemente como ela
ajuda no desempenho escolar.

A pesquisa será direcionada a uma amostra das turmas de 1ª, 2ª e 3ª séries,


tendo em vista as diferentes realidades vivenciadas pelas turmas. Ao final da
pesquisa, os dados serão analisados e apresentados para a comunidade escolar, na
Mostra dos Projetos do Núcleo de Trabalho, Pesquisa e práticas Sociais- NTPPS. A
equipe trará como sugestão apresentar os resultados ao pais dos alunos, durante as
reuniões de pais.
5. CRONOGRAMA

PERÍODO

AÇÕES OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

Escolha do tema X

Elaboração do projeto X X

Pesquisa bibliográfica X X

Elaboração do questionário X

Aplicação do questionário X

Live de apresentação do resultado X


da pesquisa.

6. REFERENCIAL TEÓRICO

A escola surge justamente para tentar dar condições para que o aluno seja
responsável diante da formação cidadã e do progresso frente suas necessidades
básicas. No entanto, mais do que esperar dos alunos, é importante o apoio dos pais
que vêm fortalecer as decisões tomadas na escola colaborando de forma exitosa com o
desenvolvimento humano.

Segundo Lareau (2007), pesquisas sociológicas com foco na relação família-


escola indicam que as chances se sucesso escolar dos alunos aumentam na medida em
que os pais ou responsáveis se interessam pelo processo de escolarização.

De maneira análoga ao pensamento, vale destacar o papel assumido por


muitos pais que agem de forma coerente com cada situação vivenciada pela família
surge o problema de que a cultura na qual vivemos tornou mais difícil a tarefa dos pais
em buscar educar de forma precisa e significativa no contexto escolar. Uma forma
simples de comprovar essa afirmação é observar outras gerações com relação à ação
da família com o intuito de fortalecer as decisões tomadas na escola com o objetivo de
desenvolver uma educação centrada no sujeito social e no papel que a escola
desempenha frente suas necessidades básicas. (SHAFFER, 2005).

Além disso, os atropelos da vida moderna que acarretam a falta de tempo dos
pais para uma boa convivência com os filhos, a velocidade com que essas
transformações têm ocorrido, além do grande número de separações e divórcios,
dificultam para as famílias oferecer o que costumamos chamar de “educação de
berço”. (SOUZA, 2009)

Entretanto, é importante lembrar que o que vale não é o tempo que se passa
junto com os filhos, mas a forma como se estabelecem as relações com eles. Pode-se
esperar que tenha uma grande diminuição dos problemas, por conta da liberdade de
expressar e pedir ajuda aos seus pais.

Antigamente dizia-se: “A família dá a educação e a escola dá a instrução.” Entre


as duas instituições erguiam-se barreiras que levavam os pais a considerarem que a
sua tarefa acabava quando o portão da escola se abria para os filhos entrarem e os
professores a pensarem que a sua missão findava quando o mesmo portão se abria
para os alunos saírem. “Filhos” e “alunos”: dois dos muitos papéis das crianças e dos
jovens, que não se separam apenas ao transpor um portão. (ZENHAS, 2006.)

Quando a família e a escola mantêm boas relações, as condições para um


melhor aprendizado e desenvolvimento da criança podem ser maximizadas. Assim,
pais e professores devem ser estimulados a discutirem e buscarem estratégias
conjuntas e específicas ao seu papel, que resultem em novas opções e condições de
ajuda mútua (LEITE & TASSONI, 2002).

Lembrando CORRÊA, (2001) as diferenças no aprender dizem respeito à


hereditariedade, ao gênero, à cultura e ao ritmo no processo de aprendizagem.
Percebe-se então, que experiências familiares aliadas ao trabalho escolar resultam
numa melhora eficaz em relação ao nível de aprendizagem e consequentemente do
rendimento escolar, pois, fica claro no discurso diário dos professores que os alunos
que recebem atenção significativa por parte da família, tendem a apresentar um
melhor rendimento escolar, ao passo que aqueles que não recebem atenção adequada
apresentam quase sempre desempenho escolar abaixo do esperado.
E.E.T.M. ADAHIL BARRETO
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS -(NTPPS)
PROFESSORA: SABRINA ASSUNÇÃO

1. Sexo:
a) Masculino;
b) Feminino.

2. Você se sentiu/se sente apoiado nos estudos em seu ensino médio?


a) Sim, recebi muito apoio dos meus familiares, amigos e professores
nesse período;
b) Sim, tive apoio dos meus professores e colegas;
c) Não, não tive apoio nenhum;
d) Não, me senti perdido nesse período.

3. Como os seus pais ou responsáveis se comportaram nesse período?


a) Se mostraram preocupados com o meu estudo;
b) Eles me acompanhavam diariamente, queriam saber sobre as aulas
e atividades;
c) Não tive muito apoio, eles não se mostraram muito interessados nos
meus estudos nesse período;
d) Não me incentivaram e sempre me mandavam fazer as coisas de
casa, me tirando o tempo do estudo.

4. Seus pais ajudaram a você ter um ambiente adequado e na dificuldade


das matérias?

a) Sim, eles fizeram de tudo para que eu conseguisse me concentrar na


aula. Evitavam barulho;
b) Sim, me ajudaram com aparelhos tecnológicos e faziam questão que eu
estudasse;
c) Não, eles achavam que era “besteira”;
d) Não, eles não levaram os meus estudos a sério.

5. Como os pais de vocês se organizaram na pandemia para dar o devido


apoio sendo que estavam trabalhando ou cuidando da casa?

a) Eles não se envolveram no meu estudo;


b) Tive que me virar sozinho (a), eles estavam ocupados;
c) Estavam sempre me perguntando e acompanhando as minhas
atividades escolares;
d) No fim do dia eles sempre procuravam saber sobre a escola, sobre
minhas atividades.
6. Na sua casa, como é a relação entre você, seus pais/responsáveis e
seus estudos?

a) Eles são bem presentes na minha vida estudantil, me cobram


bastante;
b) Sempre me incentivam a estudar, fazem o possível para que eu não
fique sem estudar;
c) Não me incentivam, me sinto desamparado(a) em relação aos meus
estudos;
d) Eles não se importam, ainda dizem que eu não vou conseguir nada
com o meu estudo.

7. Foi essencial para o seu desempenho escolar e o apoio dos seus


pais nesse novo ensino médio?

a) Sim, consegui graças ao apoio deles e à minha dedicação;


b) Sim, eles facilitaram o meu estudo. A prioridade era a minha escola;
c) Não, eles não me apoiaram;
d) Não, eles me ajudaram muito pouco.

8. Com que frequência os teus pais/responsáveis procuraram saber


sobre suas aulas e atividades?

a) Quase nunca;
b) Diariamente;
c) Semanalmente;
d) Nunca.

9. Gostaria de ter tido mais apoio de seus pais/responsáveis?

a) Sim, gostaria;
b) Eles me apoiaram, mas poderiam ter feito mais;
c) Eles me deram todo o apoio necessário;
d) Não, prefiro eles assim, sem se importar muito;

10. Seus pais se mostram orgulhosos de você?

a) Não, eles nunca me falam nada;


b) Não, eles dizem que não sou um (a) bom(a) filho(a);
c) Sim, eles sempre me elogiam;
d) Sim, mas eles não são de falar para mim.

11. Você tem irmão(a)?

a) Sim;
b) Não;

12. Se sim, você sente diferença no tratamento entre você e seu/sua irmã(o)
em relação aos estudos?

a)Sim, acho que meus pais dão mais importância aos estudos do
meu/minha irmã

7. ANÁLISE DOS DADOS

9. CONCLUSÃO

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