CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA
ESCOLA E FAMÍLIA: CONSTRUINDO
UMA PARCERIA ESSENCIAL PARA O SUCESSO ESCOLAR AUTORA: GECIANNE SOARES DE LIMA ORIENTADORA: Prof.ª Esp. OLGA REGINA SIQUEIRA
SÃO GONÇALO/RN 2015 TEMA E OBJETIVO GERAL
TEMA: Relação família/escola
OBJETIVO GERAL: Compreender o papel da família e da
escola como agentes motivadores no processo de educação da criança. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o papel da família junto à escola;
Compreender qual o papel que a escola tem para a
família;
Propor ações que visem melhorar a parceria da família
e escola; JUSTIFICATIVA
A partir das experiências enquanto educadora veio o
interesse pela temática, onde percebemos que ao passar dos tempos essa relação era decadente entre ambas as partes. A família por não compreender a importância dessa relação e a escola por encontrar dificuldade em mantê-la e por quase sempre não rever seus métodos. Assim, essas instituições não levam em consideração essa parceria apesar de terem o mesmo objetivo que é a educação. Cotidianamente vemos o distanciamento dos pais no ambiente escolar e ao mesmo tempo preocupados por não conhecerem os benefícios de suas contribuições. REFERENCIAL TEÓRICO Para Ariès (1981, p.11):
“A família tornou-se o lugar de uma afeição necessária
entre os cônjuges, pais e filhos, algo que ela não era antes. Essa afeição se exprimiu, sobretudo através da importância que se passou a atribuir à educação. Não se tratava mais apenas de estabelecer os filhos em função dos bens e da honra”. REFERENCIAL TEÓRICO Para Brasil (1998, p.76): “As crianças têm direito de ser criadas e educadas no seio de suas famílias. O Estatuto da Criança e do Adolescente reafirma, em seus termos, que a família é a primeira instituição social responsável pela efetivação dos direitos básicos das crianças. Cabe, portanto, às instituições estabelecerem um diálogo aberto com as famílias, considerando-as como parceiras e interlocutoras no processo educativo infantil. REFERENCIAL TEÓRICO Para Parolin (2003, p.99):
“Tanto a família quanto a escola desejam a mesma
coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo”. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Desenvolvemos uma metodologia de pesquisa-ação onde
utilizamos como instrumento principal a coleta de dados através da entrevista e tanto os pesquisadores quanto os entrevistados estavam comprometidos nesse período. Sendo necessária uma intervenção socioescolar; ASPECTOS METODOLÓGICOS
A intervenção é uma mediação no processo escolar que
surge mediante um estudo criterioso da realidade educacional de determinado local, onde os objetos de estudos foram a família e a escola. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
• Trabalhamos com 2 grupos distintos e que possuem ligação
direta com o objeto estudado. Neste período observado, pudemos coletar dados com as entrevistas e pesquisas a cerca do tema e anotações, a fim de descobrir novos aspectos mais detalhados sobre a realidade com todos os atores responsáveis pelo processo de educação da criança. UMA PRÁTICA OBSERVADA Observamos uma instituição pública de educação infantil Escola Municipal Emilia Freire de Lima; Investigamos a rotina tanto dos pais quanto da escola no que diz respeito a manter essa relação; Percebemos que a postura da escola é de reconhecer a importância desta relação. Mas, ao mesmo tempo se contradiz em sua prática. As famílias demonstram desconhecer a importância desta relação. RESULTADO DA INTERVENÇÃO SOCIOESCOLAR Com a referida intervenção escolar tivemos a possibilidade de levar uma reflexão da necessidade da relação entre a escola e a família a todos os atores do processo de educação da criança. Achamos necessário realizar reuniões e sugestões de ações que pudessem efetivar esta integração com as famílias. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreendemos que a sociedade exige cada vez
mais educadores atuantes e criativos, capazes de lidar com as dificuldades e respeitando as diferenças. Por esse motivo as discussões no desenvolvimento deste trabalho contribuem não só a quem o construiu, mas também com aqueles que veem esta relação entre escola e família de fundamental importância. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos finalizar este estudo com um tom mais
esperançoso, embora estejamos ainda a repensar os benefícios em se manter uma relação saudável entre família e escola, pensamos que ainda há um longo caminho a se percorrer até que cheguemos próximo da amplitude desta parceria. REFERÊNCIAS ARIÉS, P. História social da criança e da família. 2 ª ed. Rio de Janeiro: LTC S/A, 1981. BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. PAROLIN, Isabel. As dificuldades de aprendizagem e as relações familiares. Livro da 5ª Jornada de Educação do Norte e Nordeste. Fortaleza, 2003. SZYMANSKY, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. Brasília: Plano, 2001. . MENSAGEM Para Parolin (2005), existe o impacto da necessidade de educar e, ao mesmo tempo, trabalhar, dar sentido e prazer às suas vidas, muitos pais acabam não entendendo o precioso lugar da escola e sua diferença do lar. Acabam, nesse movimento confuso e apressado, não vivendo as coisas de casa, do lar, da família e, por decorrência, não construindo o sentimento de pertencimento em seus filhos. Respeitar a infância é, antes de tudo, viabilizar que ela se concretize. Para que isso aconteça, nós, os adultos dessas crianças precisarão estar presentes na forma de educadores amorosos, prontos para mostrar os caminhos, contar e explicar sobre eles, amparar a caminhada, dar suporte, segurança, limites, conhecimento e afeto, com o objetivo de, tal qual nos entusiasma a bela canção de Luiz Gonzaga, “Viver e não ter a vergonha de ser feliz...”