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NOVA IGUAÇU
ANO 2022
A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO
ENSINO APRENDIZAGEM
daniaguiarcruz@yahoo.com.br
RESUMO- Este trabalho aborda a relação entre a escola e a família, que por causa da demanda do
mundo moderno encontra-se em sérios conflitos. Tanto a escola como as famílias sofrem mudanças
constantes, influenciando na aprendizagem dos estudantes. O objetivo desta pesquisa é despertar a
atenção para o que se refere à participação familiar na vida escolar dos estudantes e buscar
estratégias que possam solucionar o problema da interação da família com a escola. Para o
desenvolvimento desta pesquisa foram consultadas as obras de Cury (2003).
.
I- A INSTITUIÇÃO FAMÍLIA.
Como dizia Paulo Freire a Escola é gente, gente que trabalha que estuda que
se alegra se conhece se estima. Quando estamos na escola vivemos um pouco da
nossa vida, construímos um pouco da nossa história.
Se em cada escola houvesse companheirismo, amizade, cooperação em
equipe, conseguiria trabalhar em harmonia, fazer das aulas um prazer para os
alunos, uma troca de experiências, pois a intenção de um educador é fazer seu aluno
crescer como cidadão na sociedade em que vive, além dá capacidade e subsídios
para se tornar cidadãos críticos e pessoa capacitada para o mercado de trabalho
futuro.
VI – A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO
A Psicopedagogia pode abranger diferentes cenários. Nesse sentido, segundo
o § 2º do Código de Ética da Psicopedagogia (2011, p. 1), “a intervenção
psicopedagógico na Educação e na Saúde se dá em diferentes âmbitos da
aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre o institucional e o clínico”.
No ambiente escolar o trabalho em equipe é de suma importância, pois em
parceria os professores, o Orientador Educacional e a família irão buscar estratégias
para solucionar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos.
Barbosa ratifica que a atuação psicopedagogia junto a um grupo ou instituição,
para ser operante precisa interpretar os papéis desempenhados, a forma como foram
atribuídos e assumidos, assim como as expectativas que se encontram latentes
neste movimento de atribuir e aceitar o papel. [...] A tarefa de cada um deve estar
voltada para o aprender, desde a direção até a portaria ou o serviço de limpeza.
O Psicopedagogo é o profissional que estuda como se dá o processo de
ensino e aprendizagem e investiga as diferentes formas de apropriação da
aprendizagem, sabendo que cada aluno tem suas especificidades.
Barbosa ressalta, que "a Psicopedagogia, como área que estuda o processo
ensino/aprendizagem, pode contribuir com a escola na missão de resgate do prazer
no ato de aprender e da aprendizagem nas situações prazerosas”
Trabalhando interdisciplinarmente a Psicopedagogia contribui com o
planejamento educacional , alinhado com o pedagógico colaborando com planos
educacionais e lúdicos desenvolvidos numa modalidade cujo caráter é clínico
institucional,.
Segundo Neves (1991):
“A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em
conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em
conjunto. E mais, procurando estudar a construção do conhecimento em
toda sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos
cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.” (NEVES apud
BOSSA, 2000, p.19)
O aluno precisa sentir que pode contar com a família para resolver as
dificuldades, com a família por perto ela se sente segura e amparada para continuar
seus estudos e quebrar as barreiras. Muitas vezes os pais não percebem a
dificuldades de seu filho ou ignoram a situação por não enfrentarem da forma que
precisa ser tratado. Quando a escola e família se aproximam, processo educacional
fica muito mais fácil de ser alcançado.
Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois a
muita coisa que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando
em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos
métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais
dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas
coisas da escola chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades
[...] ( PIAGET 2007, p.50)
E também é direito das famílias ter acesso a informações que lhes permitam
opinar e tomar decisões sobre a educação de seus filhos e exercer seus direitos e
responsabilidades.
Um canal de comunicação mais usado pela escola são as reuniões de pais,
porém este modelo dependendo da forma como estas reuniões são realizadas as
mesmas podem afastar os responsáveis do que aproximá-lo. Pois eles devem ser
chamados para compartilhar conquistas no desenvolvimento de seus filhos e não
somente quando a escola necessita.
A família precisa perceber a importância de garantir a frequência do filho na
escola. E para que isto aconteça a escola precisa saber estimular a parceria
família/escola e envolver os pais no trabalho que desenvolve para que todos saiam
ganhando.
Cabe repensar a responsabilidade que temos enquanto profissionais ou como
família nessas questões e como podemos e devemos mudar o foco de nosso olhar
do aluno para a relação ensino-aprendizagem que lhe oferecemos para entender
suas dificuldades de aprendizagem. Importante e desafiante é repensar as práticas
educativas, envolvendo não só os alunos, mas professores, coordenadores, diretores
e todos que fazem parte do processo, um recorte para uma intervenção do
Orientador Educacional. E ele o responsável em
O Orientador Educacional pode levar a família a refletir sobre os problemas,
conversando e buscando soluções de forma que ambos possam ajudar o aluno. O
Orientador no decorrer destas conversas tem que ser neutro, pois cada família tem
sua vivência e seu modo de pensar, pois existem questões religiosas e morais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desta pesquisa percebe-se que a escola tem como função criar
condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os
conteúdos necessários para a vida em sociedade; permitindo ao aluno exercitar sua
cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua
transformação. Mas que se faz importante que essa escola perceba, que para
ensinar é preciso muito mais que amor, é preciso reconhecer a criança como um ser
complexo e subjetivo.
Mas sabe-se que a escola sozinha não caminha e não atinge os objetivos
esperados, pois eles precisam da parceria dos pais. Afinal Um passo importante para
a construção de uma parceria efetiva e produtiva entre a escola e a família é, sem
duvida, a identificação da família como instituição educadora, tendo sempre o que
transmitir e o que aprender, tendo a escola como sua eterna e afinada aliada e não
rival, porque ambas possuem e trabalham por um mesmo objetivo. Os pais devem
estar presentes na vida escolar diária de seus filhos, dialogando, procurando saber
como foi o seu dia na escola. A escola, por sua vez, não deve apenas lembrar-se dos
pais na hora do problema, para apenas lhes fazer reclamações quanto à participação
do aluno em sala de aula ou apenas quando as notas estão ruins, a família deve ser
vista como uma co-autora no processo educacional da criança, sendo
propositalmente envolvida na concretização do mesmo. Fazendo com que o aluno se
sinta seguro e duplamente amparado.
Com isso é importante conquistar os responsáveis e aperfeiçoar os meios de
aproximação da família ao espaço escolar
E vimos através desta pesquisa que é tarefa do Orientador Educacional, é um
profissional importante dentro do cenário da educação, pois é ele quem vai buscar
alternativa e estratégias para que escola e família caminhem juntas, pois assim o
processo de ensino e aprendizagem será de qualidade, contribuindo para formar
cidadãos aptos para possa atuar na sociedade.
BIBLIOGRAFIA:
PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio,
2007.