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Escola é ... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de
prédios, salas, quadros, programas, horários,
conceitos... Escola é sobretudo, gente. Gente que
trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é
gente, o aluno é gente, Cada funcionário é gente. E a
escola será cada vez melhor Na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha
cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver
com as pessoas e depois, Descobrir que não tem
amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma
a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não
é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços
de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é
conviver, é se “amarrar nela”! Ora é lógico... Numa
escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que
podemos começar a melhorar o mundo. (Paulo Freire)
FICHA TÉCNICA

PREFEITO: CIRILO ANTÔNIO PIMENTA LIMA

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO: SANDRA MARGARETE OLIVEIRA CASTRO

ASSESSOR TÉCNICO: MARCELO PEDROSA DE ARAÚJO

COORDENADORA PEDAGÓGICA DE ENSINO: AURILENE PEREIRA DE


TOMAZ DO CARMO

EQUIPE TÉCNICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

ALBA MARILIA DE LIMA CRUZ

MARIA ELANY NOGUEIRA DA SILVA

MARIA LIDUINA RIBEIRO JACOB LIMA

SABRINA LIMA FERNANDES


APRESENTAÇÃO

O Projeto Família e Escola: Construindo uma Educação de Qualidade tem como


base a ideia da superação da divisão entre escola e família da criança. Muitas vezes parece
que os dois ambientes são espaços totalmente desconectados aos quais a criança vai por
horas do seu dia, as intercalando até o fim da vida escolar. Essa visão entre escola e a
família causa muitas dúvidas sobre o papel de cada uma na vida da criança, como se fosse
possível uma divisão de tarefas exata entre ambas.

A falta de conexão entre as famílias e a escola pode dificultar o desenvolvimento


escolar da criança, levando-o a ter maiores problemas de aprendizagem e até sociabilidade.
A escola entra de muitas formas na casa da criança, seja através das tarefas que ele leva para
fazer, os bilhetes que os professores ou coordenadores enviam, as histórias que o aluno conta
sobre seu cotidiano na escola. No entanto, nem sempre as famílias se fazem presentes na
escola. Muitas vezes esse contato se dá em momentos esporádicos do ano, geralmente na
entrega de uma ficha de acompanhamento, reunião ou no término do período letivo em
alguma apresentação cultural ou confraternização.

Um projeto de Família na Escola vai além do modelo já estabelecido de relação entre


escolas e famílias, ampliando os laços e melhorando as possibilidades de desenvolvimento
da criança. Com isso, o período da escolarização se torna mais leve e prazeroso, e os
resultados são sentidos por todos os envolvidos no processo educativo.

Como diz o Proverbio Africano, bastante conhecido da filosofia tradicional Ubuntu,


em que “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, que nos leva a discutir a
necessária construção alinhada de uma relação de parceria entre as famílias e a instituição de
Educação Infantil. Precisamos pensar o ser humano conectado com o outro e com o coletivo,
costume diferente de uma ética do individualismo, pois ainda são comuns falas que
assumem tons acusatórios de que uma ou outra parte nessa relação, onde aparentemente
estão querendo empurrar sua responsabilidade na educação de nossas crianças.

Aqui então, retomo ao provérbio citado acima para afirmar a expectativa de que na
relação entre as instituições de Educação Infantil e as famílias possamos superar essa jogada
de responsabilidades e avançar, cada vez mais, no fortalecimento de ações pautadas na
partilha, na parceria. Para isso, podemos nos fundamentar em nossos documentos oficiais
como as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil que reforçam que
a “integração com a família necessita ser mantida e desenvolvida ao longo da permanência
da criança na creche e pré-escola, exigência inescapável ante as características das crianças
de zero a cinco anos de idade, o que cria a necessidade de diálogo para que as práticas junto
às crianças não se fragmentem” (Brasil, 2010).

Da perspectiva da criança, essas características de aprendizagem e desenvolvimento


referem-se à oferta de espaços de cuidado e atenção, em que experiências diversificadas
deverão se constituir. A entrada na escola amplia a sua rede de relações para além do âmbito
privado da família, já que passa a participar de um contexto com outros adultos e,
especialmente, outras crianças.

Cada bebê que entra em uma creche e cada criança que chega à pré-escola
configuram um espaço de intervenção no encontro de sua família com a escola. Em cada um
desses encontros, esses contextos se reorganizam; colocam em jogo suas ideias;
compartilham concepções sobre cuidado, educação, maternidade, paternidade, docência de
bebês e crianças pequenas; e planejam entendimentos e práticas de educação e cuidado. No
final das contas, todos aprendem e se desenvolvem, tanto crianças quanto adultos (pais e
professoras/es).

Para isso, há que se ressaltar que essa participação não é apenas desejada, mas
configura um aspecto necessário à consolidação de um projeto educativo que articula o
repertório de vivências que a criança constrói no âmbito da família ao repertório da cultura
em outro contexto, ampliando assim as possibilidades de aprendizagem na Educação
Infantil.

Na Base Nacional Comum Curricular, essa ideia está colocada, ressaltando uma
concepção que vincula cuidado e educação:

Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e


os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família
e no contexto de sua comunidade, e articulá-los com suas propostas
pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências,
conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e
consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira
complementar à educação familiar – especialmente quando se trata
da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e
escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação (p. 36,
grifo nosso).

Assim, na sua atuação, a instituição de Educação Infantil tem uma responsabilidade


na construção desse projeto coletivo e a tarefa de favorecer caminhos de participação das
diversas famílias que compõem a sua comunidade escolar. Também as práticas pedagógicas
podem ajudar nesse aspecto quando favorecem a construção de relações democráticas e
cuidadosas com o outro.

Ao refletirmos sobre essa temática, a relação entre as famílias e as escolas, nos gera
uma grande inquietação. Será que é possível? Sim, parece que é. Percebemos que boas
experiências de Educação Infantil têm mostrado o quanto os projetos pedagógicos são
fortalecidos e, nesse sentido, também as experiências de bebês e crianças na Educação
Infantil, quando toda a “aldeia”, ou seja, a comunidade, participa e dialoga, com vistas à
qualidade dessa educação.

Para isso, faz-se necessário (re)pensar concepções e práticas próprias, de forma que
os empenhos de aproximação sejam sempre mais poderosos e ansiados do que os medos e
afastamentos em relação àquilo que me é divergente. Que possamos, junto com a Secretaria
de Educação de Quixeramobim, em cada comunidade escolar incorporar aldeias e projetos
de educação de boa qualidade para as crianças. Todos juntos por uma educação de
qualidade.

OBJETIVO GERAL

· Fortalecer o envolvimento e diálogo da família e a escola, a fim de gerar uma relação de


unidade;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Apresentar conceitos e promover o conhecimento das principais habilidades parentais


necessárias para a educação dos filhos;

· Sensibilizar e orientar os pais para o bom desempenho das funções familiares;

· Promover relações positivas na família, fundamentadas no exercício da responsabilidade


parental;

· Incentivar um ambiente familiar saudável que estimule as crianças a desenvolverem o seu


potencial com segurança e autoestima, garantindo a proteção da criança e a promoção de um
ambiente propício para a aprendizagem;

-Propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras


famílias, e o relacionamento entre as pessoas de sua família e com as demais pessoas que a rodeiam,
oportunizando atividade que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.

-Promover estratégia para a garantia dos direitos da criança nos âmbitos familiar e escolar.

- Enfatizar nos educandos a importância da família.

-Destacar, nas atividades curriculares e nas oficinas propostas, os valores morais


(Vinculando ao Projeto Humanização: uma dose de amor!).

-Promover a interação entre escola e família;

-Sensibilizar a família sobre a importância do diálogo e da participação na rotina escolar dos


seus filhos.

-Desenvolver na criança a autoconfiança, para que resolva com ética os conflitos no âmbito
escolar e familiar.

DESENVOLVIMENTO/ METODOLOGIA - SUGESTÕES DE EXPERIÊNCIAS


Normalmente são pensadas atividades que levem efetivamente as famílias para
dentro da escola, como um dia específico para comemoração da família. Mas isso não é
suficiente. Descobrir quais os talentos que existem nas famílias das crianças, convidar
familiares para ajudar em tarefas próprias da escola, realizar passeios, envolver as famílias
nas diversas atividades são medidas que proporcionam uma aproximação. Este projeto deve
ser pensado na programação anual da escola, de modo que haja uma integração de várias
atividades e momentos no decorrer do período letivo. A ideia é que a família não vá para a
escola apenas em dias especiais, de festividades, mas que seja parte das responsabilidades
também, que tenha um papel ativo nas decisões e melhorias da escola.

Há muitas maneiras para se criar uma maior integração entre as famílias e as escolas,
sobretudo na Educação Infantil. Isso parte de esforços tanto das escolas em pensar como
levar as famílias para a escola, quanto das famílias em compreender a importância de
um trabalho conjunto com as escolas para o desenvolvimento das crianças.

ATIVIDADES PARA INTEGRAR A FAMÍLIA NA ESCOLA

1. As reuniões são velhas conhecidas do ambiente escolar. Então, aproveite esse


momento para promover o trabalho pedagógico e esclarecer dúvidas coletivas e
individuais. Se possível, divida os encontros em grupos pequenos, por turma, a fim
de possibilitar melhor acolhimento. Para que essas reuniões tenham a adesão
necessária, é importante contar com uma boa divulgação, ter um tema bem definido e
alinhar, junto aos pais e mães, todos os tópicos que serão abordados e a importância
de cada um deles. Assim, certamente, o comparecimento será maior, e com uma
experiência positiva, essas pessoas tendem a retornar aos eventos elaborados, o que
aumenta o engajamento para os próximos encontros (lembre-se: as reuniões não
devem focar em problemas e dificuldades, isso afasta as famílias. Elogie, traga
experiências exitosas, participação de familiares...).
ENQUANTO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUGERIMOS QUE SEJAM
REALIZADAS NO MÍNIMO 4 REUNIÕES NO ANO.

2. Gincana pais (ou responsáveis) e filhos: a gincana pode ser desenvolvida ao longo
de semanas, ou mesmo do ano todo. Podem ser arrecadados materiais, realizadas
atividades e ações sociais, promovendo disputas sadias com as famílias.
3. Dia da reforma na escola: é um dia dedicado para promoção de melhorias na
estrutura da escola. Podem ser criados canteiros com flores, hortas, plantio de
árvores, limpeza dos ambientes da escola, plantio de grama, instalação de mesas e
bancos, pintura dos muros e paredes, reforma das mesas e cadeiras, dentre outros que
visam melhorar a aparência e funcionalidade do espaço escolar.

4. Ações em prol de uma causa: é uma ação na qual as famílias e a escola trabalham
ao longo de um tempo, que pode ser o ano todo, em prol de uma causa comum. Essa
ação pode visar melhorias na escola, ajudar pessoas da sociedade, construir um
espaço coletivo, impulsionar ações sociais já existentes. É uma forma
de trabalho conjunto e que tem como princípio uma boa atitude (sugerimos a
arrecadação de itens para doação na casa do ancião, casa de apoio, hospital infantil,
ou mesmo na própria comunidade, fazendo uma ligação com o Projeto
Humanização: Uma dose de amor).

5. Dia da Família na Escola: esta data já é realidade em vários locais do Brasil. O


“Dia Nacional da Família na Escola” é comemorado no Brasil em 24 de abril. O
lema para esta data é “Um dia para você dividir responsabilidades e somar esforços”.
Cada instituição pode criar uma data própria para comemorar o Dia da Família na
Escola, e as ações são bastante variadas, indo desde reuniões, atividades lúdicas,
apresentações culturais, dentre outras.

IMPORTANTE:

Dia das Mães, assim como outras datas familiares, deve ter como foco o
questionamento de qual família estamos falando. Muitas vezes percebemos nesses
preparativos e na execução dessas "homenagens" um desgaste emocional
desnecessário para nossas crianças e para muitas famílias também.

São muitas as possibilidades de estrutura familiar: monoparental feminina (mãe


solteira, separada ou viúva), crianças que moram em abrigos, com avós, são filhas de
casais homossexuais etc. Sem falar das crianças órfãs ou mesmo que não possuem
um bom exemplo de pai ou mãe dentro de casa. Se o professor fizer um
levantamento sobre como é a vida de cada aluno, certamente perceberá que pode
excluir ou constranger alguém ao propor uma grande homenagem - o que talvez seja
motivo para repensá-la.

Fingir que não existem essas famílias é ignorar um dado real. Portanto, cabe à escola,
que prepara para o convívio social, incluir e lidar com isso de alguma maneira.

Muitas vezes essa comemoração do dia das mães ou dos pais pode ser prejudicial ao
desenvolvimento sócio afetivo das crianças, inclusive aquelas inseridas em famílias
cuja constituição é considerada ideal ou tradicional. Proporcionar um Dia da Família
é um passo importante para que famílias menos convencionais se sintam mais
acolhidas na rede de ensino.

Segundo Naime Pigatto, muitas escolas têm optado em promover o Dia da Família,
uma festa mais universal. Mas isso não quer dizer que estejam desmerecendo o papel
de pais e mães. Eles continuam fundamentais no processo de escolarização dos
filhos, independentemente do dia. Olhar para essa reconfiguração da família é uma
discussão posta nas escolas.

Uma das ideias é transformar a festa em Dia de Quem Cuida de Mim, ampliando a
participação de outras figuras afetivas dos alunos em seu ambiente escolar. Com
certeza com o tempo e vivenciando essa experiência, as famílias vão perceber que a
criança estará feliz por ter ali, na sua escola, as pessoas de que ela mais gosta. Temos
de mostrar às nossas crianças que a vida vale a pena por termos alguém para amar,
para nos cuidar, para compartilhar momentos, seja esse alguém quem for. É disso
que é feito os relacionamentos, de sentimentos, não de nomenclaturas.

Temos uma ótima oportunidade de proporcionar um dia que seja bom para todos, um
momento inclusivo. Trabalhar valores (respeito, gratidão...) ao invés do consumismo,
muitas vezes atrelado ao dia das mães.

REPENSE! INCLUA! RESPEITE!

6. Experiências em Família na escola, momento muito importante para a criança e


para a família, onde as famílias tem a oportunidade de mostrar um pouco de uma
atividade em família, seja uma receita juntos, uma brincadeira, dia da arte em
família, um lazer/passeio em família, momento de oração ou canções em família. Ter
responsáveis e crianças juntos na sala de referência em experiências pedagógicas
especiais é excelente para fomentar a participação da família na escola. Você pode
fazer isso de maneira estratégica, por exemplo, durante a implantação de um
projeto novo. Dessa maneira, os familiares entenderão mais facilmente quais são os
objetivos da escola em relação às suas propostas, ao passo que as crianças vão adorar
“aprender” e se divertir ao lado das famílias e professores.

Podemos ainda realizar algumas intervenções no dia a dia, como as listadas abaixo:

- Criar espaços periódicos de diálogos e formação dos quais os responsáveis participem


ativamente. Se a presença não for satisfatória, é possível associar esses momentos,
gradativamente, às reuniões bimestrais;

- Incentivar o protagonismo de mães e pais na escola (piquenique, homenagem aos


professores e outras ações integralmente organizadas pelos familiares...). Com essa
presença, é muito mais simples incluir conversas importantes nas nossas unidades;

- Estabelecer a participação da comunidade como parte essencial da construção e


desenvolvimento do seu plano de ação anual, Projeto Político Pedagógico e Regimento

- Reforçar para todos os segmentos da escola que não há assunto que não se possa
debater. É claro que nosso foco é a criança, mas só temos a ganhar com a ampliação do
diálogo e com a aprendizagem estendida à comunidade. Então, se houver um caso de
intolerância religiosa, por que não planejar e conversar sobre esse tema no bimestre ou
semestre seguinte?

-Ofereça palestras e workshops para as famílias. Como a educação está se transformando


cada vez mais rápido, nem sempre a família consegue compreender inovações ou
abordagens. O mesmo vale para temas que estão em alta, como educação sócio emocional,
fases do desenvolvimento infantil, vacinação infantil, Brincadeiras e benefícios... (atente-se
também para as necessidades e interesses da comunidade). Gerar conteúdo para as famílias é
importante para inseri-las no processo pedagógico. Além de informação por escrito ou
vídeo, uma sugestão é oferecer palestras e workshops presenciais e/ou on-line para os
responsáveis. Esse é um espaço para excelentes trocas entre a família e a escola, bem
como um meio de demonstrar os valores e a missão institucional.

-Reinvente os eventos oficiais- Com maior participação das crianças, demostrando o


protagonismo infantil.

-Estabeleça canais de comunicação e divulgação das atividades- A tecnologia está nos


favorecendo com excelentes inovações em comunicação. Para isso, marque presença
nas redes sociais mais utilizadas pelas famílias. Esses espaços devem ser utilizados não
apenas para informações importantes, mas também para criar interações consistentes por
meio de conteúdos sobre as atividades pedagógicas. Alguns tipos de conteúdos como:
notícias da escola; cobertura de atividades internas e externas; publicação de vídeos
interativos; webinars (videoconferências com intuito educacional). Além disso, facilite a
comunicação dos responsáveis com a escola.

-Ainda, em caso de atendimento pedagógico, incentive reuniões individuais on-line (caso


necessário/ em último caso, não deixe que o online prevaleça, afastando as famílias por
optarem pelo mais prático). Nesse caso os responsáveis não precisam ir até a escola para
conversar com professores e coordenadores, isso facilita muito o encaixe de um horário se
não houver a possibilidade de ir à escola. Ademais, muitas vezes, a reunião on-line torna o
encontro muito mais objetivo.

-Faça a exposição de trabalhos escolares (apresentações em eventos e/ou exposições nos


corredores da instituições) - Outra prática que contribui para uma aproximação maior entre
família e escola é a exposição de trabalhos escolares. Esse tipo de estratégia traz dois
benefícios que devem ser pontuados. O primeiro é a maior satisfação das crianças,
apresentado para seus próprios pais e também para familiares de colegas. O segundo é a
oportunidade de, mais uma vez, as pessoas terem uma visualização mais clara sobre o que é
desenvolvido na instituição.

- Fomentar parcerias com profissionais (psicólogos, psicopedagogas, assistente social,


nutricionista, técnicas da secretaria de educação, conselheiros tutelares, conselheiros do
Conselho Municipal da Criança e do Adolescente- CMDCA, profissionais de saúde...) para
momentos como eventos, workshop, reuniões, formações, etc.

- Trabalhe o livro FAMÍLIA E ESCOLA da coleção Uerê (Editora Lunna), que traz
assuntos como o desenvolvimento integral da criança (desenvolvimento motor, cognitivo e
afetivo), Vacinação Infantil, Aleitamento Materno (mais voltado para bebês- Choro,
Chupeta, Mamadeira), família e escola como contexto de desenvolvimento humano
(Confiança: a base para educação infantil, como lidar com o novo modelo familiar
contemporâneo?), o que são valores (o que aprendemos com a família), o desenvolvimento
infantil na primeira infância (de acordo com cada faixa etária), corpo e movimento no
processo de aprendizagem o desenvolvimento psicomotor na escola e em casa) e
brincadeiras de criança (os tipos de brincadeiras comuns e seus benefícios para a criança).
Sugerimos que seja trabalhado nas reuniões, para que não sejam apenas informativas, mas
também formativas.

Esperamos que essas estratégias ajudem a aumentar a presença das famílias na


Escola/CEI. Lembre-se de que Quando a família se une a escola, o processo educativo se
torna mais sólido e garante os melhores resultados. Educar dá trabalho, por isso, deve ser
feito em conjunto entre escola e família e todas as partes devem dar o seu melhor.

AVALIAÇÃO

Sabemos o quanto é importante a avaliação dentro do processo educativo. Como


diria Luckesi 2005, em que a avaliação é um ato amoroso, acolhendo a situação na sua
verdade, como ela é. Desta forma, o processo de avaliação, referente ao “Projeto Família e
Escola: Construindo uma Educação de Qualidade!”, acontecerá de forma contínua, durante
todo o percurso do seu desenvolvimento, a fim de que, gestores, professores, crianças e
famílias, percebam os resultados no dia a dia e na culminância de todas as experiências.

Salientamos que muitas dessas ações já são desenvolvidas, mas na maioria das vezes,
não é sistematizada e não possuem registros. Enquanto Secretaria de Educação, solicitamos
que sejam realizados registros fotográficos, vídeos, bem como pequenos registros escritos
das experiências desenvolvidas, para documentação das ações do projeto.

PERÍODO
Durante todo o ano de 2023

REFERÊNCIAS

ALHO, S.; NUNES, C. O papel do diretor de turma na relação entre a escola e a


família: construção e validação de um instrumento. Revista E-Curriculum, São Paulo, v.
2, n. 2, jun. 2007.

ZAGURY, Tania. Escola sem conflito: Parceria com os pais. 260 págs., Ed. Record.

BRASIL, 2002. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de


julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial.

BRASIL, 1996. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional. Lei n. 9.394/96.

 Links de vídeos para aprofundar assunto:

https://www.youtube.com/watch?v=NmkZXebaHVg

https://www.youtube.com/watch?v=H_maeoe3I9M

https://www.youtube.com/watch?v=yqTC3PMrbak

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