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Novo Repartimento/PA
2017
ADEILSON XAVIER DA SILVA
Novo Repartimento/PA
2017
ADEILSON XAVIER DA SILVA
Banca Examinadora:
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Professora: Aerlen Clíssia Freitas Borges
(Orientadora)
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Professor (a):
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Professor (a):
Novo Repartimento/PA
2017
AGRADECIMENTOS
Albert Einstein
RESUMO
ABSTRACT
When addressing questions about the teaching difficulties in the initial grades nine
years’ elementary education, related to the literacy and “letramento” process, it is
understood that they are processes in imperious conjunction, without distancing
each other. It is important to have educational action that intervenes and designates
social practices inducing a construction child's language and writing, considering the
meaning where reading and writing are society part. And the teacher in front of
these questions needs to be able to conduct his work and can offer the means
necessary for the development of his students, taking into account the cultural,
social and individual differences. This study was characterized in a qualitative
research of ethnographic character and consisted also in a bibliographic study
realized from available records brought from previous documentary researches like
books, articles, theses, among others. At the same time, observation and field
analysis strategies were used to data collect. In the research phase, it was realized
that it is possible to literate respecting and considering literacy function within the
literacy context, teaching children to read and write the codes, to know the
representative sounds by spelling, emphasizing scientific methods necessary to the
teaching process, constructing a mental formation, taking into account the student's
cognitive development and the written language. This requires reflection, planning,
encouragement and motivation so that teachers can develop their role as mediator
educator.
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 42
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INTRODUÇÃO
1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
apenas para o sucesso individual. Com base nessa teoria Sócrates foi pioneiro a
reconhecer que a educação era de caráter universal e não uma individual subjetiva.
Na Idade Média, a educação possuía uma base religiosa, de acordo com
Gadotti, (1996, p. 52), “os padres da Igreja” obtiveram pleno êxito em seu plano
educacional e “criaram ao mesmo tempo uma educação para o povo, que consistia
numa educação catequética, dogmática, e uma educação para o clérigo, humanista,
filosófica e teológica”.
No século IX, o sistema educacional com a grandiosa inspiração de Carlos
Magno organizou-se em três níveis: a educação elementar, a educação secundária
e a educação superior. A primeira era ministrada pelos sacerdotes em escola
paroquiais; a segunda era ministrada nos conventos; e a terceira era ministrada em
Escolas Imperiais, onde eram formados os funcionários do Império. Acredita-se que
a partir do primeiro milênio da chamada era cristã surge escolástica que, por sua
vez, buscou-se conciliar a razão filosófica com a fé cristã, onde São Tomás de
Aquino acreditava que o ensino era uma atividade em virtude da qual os dons
potenciais se tronavam realidade. Este modelo de educação baseada nos ideais de
São Tomás de Aquino foi transplantada para o Brasil através dos jesuítas no século
XVI, (GADOTTI, 1996).
A escrita surge por volta de 4.000 anos a. C., criada na Suméria, onde foram
encontrados artefatos feitos de argila, e as denominadas artes rupestres
desenhadas em cavernas ou abrigos, e os chamados pictográficos, ou seja, sinais
que são feitos em forma de desenhos que representam fatos reais, (PIANHERI,
2011).
Ainda segundo a autora, bem próximo da época da escrita dos sumérios, os
egípcios, também criaram seu próprio sistema de escrita sagrada, que somente os
sacerdotes e membros da realeza distinguiam os sinais conhecidos como hieróglifo.
Ambas eram consideradas como artes que expressava seus
conhecimentos/sentimentos.
Percebe-se que, com a evolução da sociedade e das tecnologias, começam
as transformações e adaptações nestes sistemas de escrita. Com estes avanços vão
surgindo as necessidades que com o tempo os povos necessitam ir se adaptando e
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meios de diversos materiais escritos e a partir do conviver com pessoas que fazem
uso social da língua escrita, com desígnios determinados. Já o processo de
alfabetização ocorre quando a criança entra para a instituição formal, que difere do
letramento e que não acontece de forma espontânea, (MOREIRA e ROCHA, 2003,
p. 09).
É uma temática que nos cabe a refletir mediante a construção de
conhecimento do aluno e do alfabetizar letrando, e também nos faz entrever que se
deve ser trabalhado de forma conjunta, mesmo que tenham especificidades
diferenciadas, vale ressaltar ainda que, o processo de letramento como citado, ele
antecede a alfabetização, transcorrendo em todo o processo de alfabetização, e
continua permanecendo quando a criança já se encontra alfabetizada. Soares (1998,
p. 47), com os seus pensamentos criteriosos diz que, “o ideal seria alfabetizar
letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no entorno das práticas sociais tanto a
leitura quanto a escrita, de modo que os indivíduos se tornassem, ao mesmo tempo,
alfabetizados e letrados.” Diante disto fica evidente que ao levar o aluno a conhecer
os códigos escritos, será necessário, ao mesmo tempo, viabilizar o acesso da
criança aos materiais escritos que estão presentes na sociedade, no dia-a-dia,
criando vínculo em situações que os tornam necessárias e significativas para o
anseio das práticas de leitura e escritas.
O mesmo foi dividido em duas etapas, sendo a primeira, que ocorreu no ano
de 2013, voltado à Língua Portuguesa e a segunda, em 2014, voltado à Educação
Matemática.
Uma sugestão de ensino-aprendizagem como esta vinda do Pacto, numa
proposta de alfabetização nos revela novos caminhos onde os professores
obtenham de uma formação continuada, que os inserem ao mesmo tempo em um
ensino de qualidade, proporcionando aos seus alunos um aprendizado de grandes
conquistas e caminhos a serem seguidas futuramente.
Caminhos estes que devem ser traçados com cautela sem que desrespeite os
direitos de aprendizagem de todas as crianças neste processo de aprendizagem,
principalmente daquelas que de alguma forma, apresentam necessidades
educacionais especiais.
Percebe-se que os profissionais da educação em sua carreira docente
possam estar aptos a enfrentar e desmistificar grandes barreiras, conquistando
novos caminhos, contribuindo e dedicando na busca de uma educação de
qualidade, reconhecendo a importância do saber e a garantia do direito a educação
para todos consistente pela Constituição Federal de 1988, em seu art. 205.
No contexto da alfabetização, a parceria do Pacto com os professores das
séries iniciais em processo de alfabetização nos mostra a importância de
entendermos que a escrita alfabética vai além dos códigos, o qual se aprenderia por
meio de repetições e memorizações de atividades, e que passa ser um sistema de
escrita.
Acredita-se que, a conduta da escrita pela criança permite aprendizagens em
todos os caminhos de ensino apropriados pelas crianças, podendo fazer atividades
diversificadas, atendendo os diferentes graus de conhecimentos e por finalidade que
possa haver bons resultados nos conhecimentos construídos por si mesmos.
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O autor acredita que este conceito formação tem muito a ver com a
competência de e aquisição do profissional, assim como, a intuição e maturação
interna do ser humano. Quer dizer que, é o próprio indivíduo o responsável pela
ativação organização dos seus ideais diante dos seus processos formativos.
Como se sabe a formação profissional não depende só dos cursos de
licenciaturas, o mesmo deve estar consciente que sua formação deve ser
consecutiva e está relacionada ao seu cotidiano. Segundo Nóvoa (2003, p.23) “O
aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa,
como agente, e a escola como lugar de crescimento profissional permanente”. Para
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4. REALIADE OBSERVADA
outras escolas, uma alimentação simples, mas, de boa qualidade e que supre as
demandas dos educandos.
A escola além de uma pequena cantina particular é beneficiada com alguns
recursos dos programas como: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que
tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas
públicas da educação básica, e o Programa Mais Educação (PME) que se constitui
como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada
escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.
e também para despertar o interesse pela disciplina, o que muitas vezes pode
ocasionar desfavorecimento no aprendizado do educando de forma harmoniosa,
onde cada um possa expressar o seu pensamento.
Já nas outras duas turmas observadas (2º e 3º ano), a questão da afetividade
é mais presente, pois acreditam que este é um público que está em processo de
alfabetização, o que deve ser levada com mais cautela, atenção para garantir uma
efetivação de confiança e aprendizagem entre si.
O diálogo é de fato essencial para os professores que atuam em sala de aula,
a efetivação deste se dificulta às vezes por falta do interesse do aluno a aprender o
que lhe está disposto pelo professor, nos faz entrever ainda que, este é um
fenômeno humano capaz de mobilizar o refletir e o agir neste contexto. E para
entender melhor essa concepção da prática dialógica, Freire acrescenta que,
tal, ainda deve levar em conta sempre a realidade desta em que se encontra, sabe-
se que é neste ambiente educacional que acontece o encontro de idéias e reflexões
entre professor e alunos ali presentes, é neste âmbito que com o diálogo é que ele
terá que trabalhar com afinco dialógico proposicional, que sem dúvida regará
pensamentos que futuramente possam frutificar, possibilitando uma aprendizagem
inovada e contínua nesta troca de saberes.
Por sua vez, a sala de aula, além de outros espaços ainda é considerada um
dos ambientes mais propícios da escola para o processo de ensino aprendizagem, já
que a mesma, não possui outro local que possibilitem a interação do aluno com as
atividades expostas pela escola, nela é que os professores devem criar diversas
possibilidades de recursos metodológicos, estímulos e contextos, cautelosamente,
pois é nela é que a criança passa a maioria do seu tempo escolar.
Observou-se que a escola campo de pesquisa ainda tem uma peculiaridade
em relação a um local de pesquisa direta com livros, que é a falta de uma biblioteca,
sabe-se que este é um local onde as crianças deveriam freqüentar para trabalhar a
questão da leitura mais prazerosa e diversificada, onde teriam oportunidades de
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escolher seus próprios textos para folhearem, recortar, dialogar sobre o tema
trabalhado com mais aprofundamento, dando o verdadeiro valor na aquisição da
leitura, e efetivando assim, uma rotina contributiva à vida dos educando.
A relação do aluno com a atividade parece que por muitas vezes tornam se
distantes por falta do próprio interesse do aluno, o que tem gerado uma
preocupação as escolas e dor de cabeça aos professores nos últimos anos, o que
não se difere da escola campo de pesquisa. Percebe-se neste período de
observação existem alguns alunos que por falta de um acompanhamento familiar
nas atividades acabam que ficando meio solto nos compromissos com as tarefas
aplicadas pelos professores.
Pereira e Silva (2011) enfatizam que;
Sabe-se que é neste sentido que a criança vai passar a descobrir e apropriar-
se dos conhecimentos de modo mais sensato possível para construir sua própria
identidade, se interagindo e, ao mesmo tempo, integrando-se na sociedade em que
vive, seja na comunidade ou na escola.
As autoras nos fazem entrever na realidade observada à quão importância
deste apoio familiar para a construção do conhecimento da criança como um
cidadão critico capaz de buscar em seus anseios uma aprendizagem significativa.
É neste pensamento que temos que tentar manter uma parceria entre família
e escola, pois, é por meio desta parceria e comprometimento que a criança
consegue desenvolver-se satisfatoriamente, expressando suas emoções,
satisfazendo suas necessidades, interesses e desejos, reconstruindo um novo
mundo, desestruturando o desinteresse de cada um em sala de aula.
5. REALIDADE PESQUISADA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1996.
NÓVOA, Antônio. Escola nova. A revista do Professor. Ed. Abril. Ano. 2002, p. 23.