Você está na página 1de 37

UNIVERSIDADE DEL SOL

MAESTRÍA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇAO

LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ivan Silva dos Santos

Orientadora: Dra. Jacimara Oliveira da Silva Pessoa

San Lorenzo, Paraguay


2022
UNIVERSIDADE DEL SOL
MAESTRÍA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇAO

LITERATURA INFANTOJUVENIL NO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO 9° ANO
1° VESPERTINO, NA ESCOLA ESTADUAL MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO,
DURANTE O ANO DE 2022, COARI-AM, BRASIL
Ivan Silva dos Santos

Orientadora: Dra. Jacimara Oliveira da Silva Pessoa

San Lorenzo, Paraguay


2022

SUMARIO
Colocar o sumario completo

CARTA-PEDIDO DE APROVAÇÃO DO PROJETO

Coari-Am….de…...……….de 2022
Sr./Sra.
Dra. Alba Medina
Coordenador/a do Processo de Titulação//Decano/a de Graduação
Universidade Del Sol
Presente

Me dirijo a vossa senhoria com o objetivo de solicitar a aprovação do título da


Tese: “LITERATURA INFANTOJUVENIL NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO 9° ANO
1° VESPERTINO, NA ESCOLA ESTADUAL MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO,
DURANTE O ANO DE 2022, COARI-AM, BRASIL
–COARI-AM, BRASIL”, para obter o título de Mestre em Ciência da Educação,
Tendo como Orientador(a) Lic./Ms./Dr. Jacimara Oliveira da Silva Pessoa.

A investigação que se desenvolverá consistirá em: No ensino de língua


portuguesa sobre literatura infantojuvenil, a pesquisa é de suma importância para
professores e alunos e todos que estão envolvidos no âmbito escolar. Com o propósito de
trazer mais esclarecimento sobre a pesquisa e os resultados possa contribuir no
desenvolvimento educacional e melhorar a prática no processo de ensino e aprendizagem dos
discentes.
Na espera de uma resposta favorável ao pedido, me despeço com minhas
mais altas considerações.

--------------------------------
-----------------

Rua: Deolindo Dantas 211 Santa Efigênia


(97) 99613-1125
Ivansilva43@otmail.com
LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO 9° ANO
1° VESPERTINO, NA ESCOLA ESTADUAL MARIA ALMEIDA DO NASCIMENTO,
DURANTE O ANO DE 2022, COARI-AM, BRASIL

A importância do ato de ler e escrever são essenciais na sociedade contemporânea,


entretanto, percebe-se que por séculos a escola vem formando indivíduos que apenas leem
de forma mecânica diferentes textos. Isso é percebido pela dificuldade que muitos alunos
têm em interpretar e produzir novos textos. Acredita-se que a literatura infanto-juvenil é
essencial no processo de ensino e aprendizagem das crianças e adolescentes, principalmente
na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, onde o contato com livros é
de fundamental importância no hábito da leitura e escrita.

1.2 Pergunta Geral

Em que consiste o ensino do uso da Literatura infantojuvenil no processo de


ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental no 9°ano 1º
vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o ano de
2022?

...

1.3 Pergunta Específica da Pesquisa

Como se dá as Políticas Educacionais voltada para do uso da Literatura


infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental
no 9°ano 1º vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o
ano de 2022?
Quais as dificuldades na leitura e escrita no uso da Literatura infantojuvenil
no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental no 9°ano 1º
vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o ano de
2022?
Quais Estratégias Metodológicas ensino do uso da Literatura infantojuvenil
no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental no 9°ano 1º
vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o ano de
2022?

1.4 Objetivos:
-Geral
Analisar o uso da Literatura infantojuvenil no processo de ensino e
aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental no 9°ano 1º vespertino, na
Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o ano de 2022

Específicos

Identificar as políticas educacionais voltada para o uso da Literatura


infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental
no 9°ano 1º vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o
ano de 2022.
Especificar as dificuldades na leitura e escrita no uso da Literatura
infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental
no 9°ano 1º vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o
ano de 2022.
Explicitar as Estratégias Metodológicas ensino do uso da Literatura
infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental
no 9°ano 1º vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o
ano de 2022.

1.5 Justificativa
A literatura infanto-juvenil é de fundamental importância no processo de ensino
aprendizado dos alunos, visto que a mesma possui uma linguagem voltada para essa clientela,
entretanto é essencial que o educador conheça os diferentes estilos literários e as concepções
de criança e adolescente.
Sabe-se que todos os anos centenas de livros são publicados para atingir o público
infanto-juvenil. Assim sendo, cabe ao educador selecionar livros e texto que contribuam com
a formação e informação dos alunos.
Acredita-se que um dos entraves para trabalhar a literatura infanto-juvenil nas escolas
de ensino fundamental, seja a falta de biblioteca com livros atualizados com diferentes estilos
literários, pois muitos educadores contam apenas com os livros didáticos enviados pelo MEC
(Ministério da Educação e Cultura).

1.6 Viabilidade
Esta pesquisa é totalmente viável, pois ocorrerá através de recursos
humano e econômicos, pois terá com o apoio do gestor e pedagogos da escola,
dos sujeitos envolvidos (alunos). Pretende-se utilizar os métodos e técnicas
adequadas e realizar o estudo em tempo hábil, considerando as especificidades dos
participantes.

1.7 Deficiencia de conhecimento problema


O estudo tem como base experiencia vivenciadas em sala de aula,
precisamente nas aulas de língua portuguesa. Por este motivo o trabalho se originou
por meio de fenomeno real, ou seja, aspecto já conhecido pelo pesquisador.

1.8 Consequência da Pesquisa


Como estudiosos e sujeitos ativos da realidade vivenciada na escola,
mais precisamente na aula de língua portuguesa de leitura e escrita, nos
perguntarmos: é possível ensinar o aluno a ler e escrever de forma prazerosa? É
possível reduzir a resistência e a dificuldade dos alunos do 9º ano a produzir texto?
Como usar a literatura infantojuvenil como estratégias nas aulas de leitura e escrita?
São várias as limitações que a cultura externa provoca no aluno e nos professores
de língua portuguesa que contribuem para o insucesso deles no ambiente escolar,
no momento de leitura e principalmente da escrita.
Partido dessas limitações culturais e da concepção de que dever da escola
formar cidadão fluente na leitura e escrita é que espera-se que as consequências
desse estudo venha contribuir de forma significativa no processo de leitura e escrita
dos alunos, que os resultados e os objetivos dessa pesquisa venha somar com o
trabalho do professor, oferecendo a ele estratégia para usar nas aulas de literatura e
amenizar o problema de leitura e escrita que é recorrente na aula de português.

2 Marco teórico

2.1 As políticas Educacionais voltada para o uso da Literatura


infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do
ensino fundamental
2.1.1 Sistema de educação brasileiro – 4 laudas
2.1.1.1 Sistema de ensino na era contemporânea sobre o uso da língua
portuguesa e as literatura.
2.1.2 PCN da língua portuguesa e suas competências - 4 laudas
2.1.2.1 Literaturas e sua reflexão nos contos parábolas locais
2.1.3 BNCC língua portuguesa e literatura infanto juvenil – 4 laudas

2.2 As dificuldades na leitura e escrita no uso da Literatura infantojuvenil


no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino
fundamental
2.2.1 Gênese da leitura e escrita - 4 laudas
2.2.2 As dificuldades na leitura e escrita na modernidade no ensino
fundamental – 4 laudas
É verdade que o ensino fundamental como um todo ainda precisa de muitas
melhorias principalmente em nossa região amazônica, pois somos desprovidos de
alguns avanços tecnológicos, mas não pelo fator de não haver essas tecnologias,
por exemplo: celulares, internet, entre outros materiais, mas sim pela dificuldade que
se adquirir tais tecnologias.
Como sabemos, a escola contemporânea passa por uma mudança drástica
em seu ensino, principalmente por que vem aderindo as tecnologias ativas para o
auxílio do ensino-aprendizagem fato esse que tem trazido melhorias significativas
para esse processo, mas essa não é a realidade de todo o país, como já
mencionado a escola da região norte ainda caminha lentamente, principalmente se
tratando das áreas menos favorecidas como é o exemplo das cidades do interior do
Amazonas, como é o caso de Coari, que será alvo de nossa pesquisa.
Freire (1997, p.1) destaca que a leitura é algo importantíssimo e deve ser
presente em todos os momentos não só da vida escolar, mas da vida na sociedade
que o indivíduo está inserido, prática que é importantíssimo para sua formação como
cidadão e que irá contribuir para seu futuro.
Por causa dessa importância que a leitura tem não só para indivíduo que
frequenta o ambiente escolar, mas para todo indivíduo consideramos imprescindível
registrar o que afirma a Zilberman (2009, p.23):
Desde a antiguidade, a escrita e a leitura ocupavam um lugar
relevante como instrumento necessário ao funcionamento da sociedade, já
que conferiam materialidade aos bens em circulação – fossem propriedades
e negócios, ou crenças e literatura. Contudo, seu emprego não era
hegemônico ainda que contassem com instituições destinadas a sua
transmissão, como a escola, criada para tal fim, ou como a religião, que as
valorizava enquanto podiam constituir a ferramenta de acesso e difusão dos
textos considerados sagrados. [...] escrita e leitura alcançam um estatuto
diferenciado que as coloca acima das demais maneiras de interlocução
entre os indivíduos e o meio social [...]. (ZILBERMAN, 2009, P. 23).

Com esta análise, vemos que o professor deve ter em mente e de uma
forma bem clara que deve sempre estar buscando métodos de ensino que possam
chegar a compreensão da criança que vive numa sociedade em constante
desenvolvimento, pois mesmo se tratando de um ambiente ainda precário em
relação aos avanços tecnológicos a criança onde quer que esteja está sempre em
constante desenvolvimento de suas habilidades e procura sempre novidades para
poder desvendar dessa forma o professor tem um papel fundamental não só de
mediar mas também de participar junto com a criança desse processo de ensino-
aprendizagem.
Desta maneira é importante citar Garcia (1992) que fala sobre mediar o
ensino da leitura:
É estar no meio de uma atividade essencial à escola, à vida, sem
tomar nas mãos as rédeas do processo, como se fosse o professor o único
a saber o caminho; é estar presente mesmo que sutilmente ausente; é
saber que o ato de ler é condicionado por condições e características
psicológicas, sociais, econômicas e intelectuais de cada indivíduo e, nesse
sentido, cada leitura faz parte de um todo maior (GARCIA 1992, p. 37).

Quando o professor se predispõe a trabalhar com técnicas variadas o ensino


da leitura os resultados aparecem logo em seguida, pois sabemos que a criança se
atém a diversidade, ou seja, quando a variedades de atividades a se desenvolver a
criança se interessa bem mais do que quando o ensino de algum conceito é
repassado a ela apenas de um método específico que chamamos de ensino
tradicional, dessa forma nós apoiamos no que diz Vygotsky sobre o conceito de
aprendizagem com a diversidade e também em sociedade, pois os alunos
interagirem aprendem mutuamente então a figura do professor deve reger toda
essas práticas dentro daquilo que o mesmo propor como atividade coletiva no
ensino de leitura. Como Souza (2014, p. 83) afirma:

[...] a condição de aluno implica necessariamente a leitura, visto que


está surge no interior da escola não apenas como conteúdo de ensino (na
disciplina de Língua Portuguesa),mas como condição de aprendizagem de
todos os outros conteúdos escolares (matemática, ciências, história,
geografia).Ler é, portanto, uma ação correlata da função aluno, ainda que o
professor, em geral, afirme o contrário, ou mesmo que o aluno afirme não
ler.[...] defendo que existem leituras 13 realizadas por prazer e aquelas que
respondem a uma obrigação escolar ou não. (SOUZA 2014, P. 83).

Baseado então nessa afirmação podemos evidenciar que a linguagem se


torna uma ferramenta de interação entre os homens, e não se trata de um produto
acabado, mas que vive em constante desenvolvimento. Por isso sempre atualizada
de forma coordenada e com a finalidade de melhoria para aqueles que a utilizam.
O interesse pela prática da leitura deve ser portanto entendido como uma
relação de prazer e não de obrigação, descer perfeitamente acessível e
compreensível e não de imposição, para isso o trabalho pedagógico que envolve
esta prática deve ser pensado minuciosamente para que não haja nenhum tipo de
perda em relação aos alunos, pois é notório também que a níveis preocupantes de
desinteresse pela prática da leitura quando se ainda utiliza métodos arcaicos para a
execução desse trabalho, toda atenção deve ser redobrada quando se pensar e
elaborar as práticas de leitura para os alunos, sobretudo para aqueles que não tem
muitas alternativas ou materiais de ensino disponíveis.
Garcia (1998), fala sobre estas dificuldades existentes na sociedade:
“Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está
relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas
formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso
da escuta, na forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver
habilidades matemáticas. Esses transtornos são inerentes ao indivíduo,
podendo ser resultantes da disfunção do sistema nervoso central, e podem
acontecer ao longo do período vital. Podem estar também associados a
essas dificuldades de aprendizagem, problemas relacionados as condutas
do indivíduo, percepção social e interação social, mas não estabelecem, por
si próprias, um problema de aprendizagem. (GARCÍA, 1998, p. 31-32)”.

0
Fernandes (1990), cita que as dificuldades na aprendizagem são de certa
forma fraturas no processo desta aprendizagem, desta maneira esta condição afeta
várias áreas do indivíduo, como: o corpo, o organismo, o desejo e a inteligência.
Outro autor Campos (1997) em suas declarações afirma que o problema da
dificuldade na aprendizagem no ambiente escolar tem como origem fatores que
podem ser trabalhados e por causa disso reversíveis e que não há fatores
orgânicos, ou seja, não existe algo em seu metabolismo físico que atrapalhe o
indivíduo que quer e deseja aprender.
Doutor Gusmão (2001), aponta algo interessante que vem contribuir também
com as afirmações sobre as dificuldades na aprendizagem, o autor afirma que, a
falha no processo de aprendizagem pode ter sido ocasionada por causa uma falha
no processo do ensino-aprendizagem, segundo suas afirmações o ato de ensinar
requer um planejamento, reformulação constante, análise de resultados e se
necessário atualização dos métodos de ensino.
É indiscutível também as palavras do autor Furtado (2007), que menciona
também sobre o que foi abordado anteriormente:
Quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado
para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de
aprendizagem". E antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a
identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e
flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais,
professores e orientadores. O que vemos são crianças desmotivadas, pais
frustrados pressionando a criança e a escola. (FURTADO 2007, p. 03).

Os autores Jacob e Loureiro (1996), relatam que a dificuldade escolar


caracteriza para o aluno um atraso significativo tanto em sua questão de formação
de identidade quanto em relação sua construção psicológica ocasionando problemas
afetivos que serão para o indivíduo um retrocesso sem precedentes.
Cabe ao professor como mediador desse e de outros ensinos fazer com que
os alunos se sintam atraídos e sempre motivados a estar praticando a leitura. Com
respeito a essa atividade do professor e consequentemente da escola que Zilberman
(2009, p. 30) escreveu:
[...]a escola pode ou não ficar no meio do caminho :se cumprir com sua
tarefa de modo integral, transforma o indivíduo habilitado à leitura em um
leitor; se não o fizer, arrisca-se a alcançar o efeito inverso, levando o aluno a
afastar-se de qualquer leitura. (ZIlBERMAN 2009, P 30).

1
Desta forma, assim como o autor ressaltou a importância da escola está
envolvida integralmente no desenvolvimento do indivíduo também em nossa
concepção compreendemos sim que toda essa interação professor aluno e
comunidade escolar funcionam como um combustível de incentivo para que o aluno
não desista das suas práticas educacionais e que mesmo que exista fatores que
venham a dificultar seu andamento nas práticas educacionais, ele continuará
motivado a exercê-las e não desistirá de perseguir seus objetivos.
Desse modo, o aluno se sentirá capaz de superar quaisquer desafios,
transpor as barreiras da desigualdade social e também da falta de oportunidade que
muitas das vezes é negada.

2.2.3 Literatura infanto juvenil nas escolas – 4 laudas

2.3 As Estratégias Metodológicas ensino do uso da Literatura infantojuvenil


no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino
fundamental

A literatura infanto-juvenil é fundamental na vida dos estudantes, pois os


mesmos não possuem o habito de leitura. E não são incentivados no núcleo familiar
e muitos casos os pais são analfabetos ou analfabeto funcional. Muitos professores
não dão prioridade
a literatura em suas aulas e nem colocam os discentes em contatos com
esses gêneros literários. O que podemos perceber nas avaliações do SAEB é um
índice muito baixo nas notas dos alunos, pois os textos mesmo sendo fácies os
alunos não conseguem interpretá-lo por falta de leitura. Por centenas de anos os
homens e as mulheres vêm produzindo conhecimento de forma sistematizada. Com
a invenção da imprensa os livros passaram a ser mais acessíveis a algumas
pessoas, principalmente os que possuíam uma condição econômica favorável a
compra dos mesmos.
Sabe-se que aquilo que falamos de forma oral é efêmero, porem aquilo que
escrevemos perpetuam-se as futuras gerações, isso é percebido através dos
registros escritos a milhares de anos. Acredita-se que muito do que sabemos hoje foi
exatamente graças à invenção da escrita como forma de comunicação.

2
A literatura infanto-juvenil em muitas escolas vem sendo realizada de forma
mecânica por muitos alunos, isso devido às dificuldades de interpretação de muitos.

Um texto para ser lido é um texto para ser estudado é um texto para
ser interpretado. Não podemos interpretar um texto se lermos sem atenção,
sem curiosidade; se desistimos da leitura quando encontramos a primeira
dificuldade [...], estudar exige disciplina. Estudar não e fácil porque estudar
é criar e recriar é não repetir o que os outros dizem. Estudar é um dever
revolucionário! Freire, (p.59, 2006).

Trabalhar a literatura infanto-juvenil no ensino fundamental é de fundamental


importância no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, pois através de
diferentes estilos literários o professor contribuirá com o desenvolvimento de
diferentes habilidades e competências, ajudando-os a criar e recriar o lido de forma
dinâmica e criativa.
Oferecer livros com diversos estilos literários no ensino fundamental é dar as
crianças e adolescentes as possibilidades de obter o prazer de ler em um ambiente
prazeroso e alegre, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental. E aí
estar o grande desafio de muitas escolas, organizarem uma biblioteca.

Abrir uma biblioteca para uma criança significa criar um ambiente


onde ela tem a possibilidade de desenvolver um conhecimento, uma
proximidade com o livro, como um objeto que tem suas próprias
características. O contato com o livro permite que a criança se relacione de
uma maneira física com ele. Nesse caso, o livro não é só um texto, mas um
objeto... O livro torna-se uma abordagem para adentrar um universo de
maravilha. Goulart (2005, p.14).

Ter uma biblioteca com livros atualizados e diferentes estilos literários


possibilita aos professores o seu trabalho de leitura e produção de textos com os
alunos, despertando-nos mesmos o prazer por textos e livros de literatura.
Percebe-se que as histórias escritas exercem um fascínio na vida dos alunos
do ensino fundamental, mexendo com sua imaginação, e dessa forma contribuindo
com o processo de criação de novos textos pelos mesmos. É essencial que o
professor promova roda de histórias, onde os alunos possam ler e ouvir histórias.

Contar e ouvir uma história é também um modo de interpretar aquilo


que acontece conosco, de encontrar um significado para aquilo que nós
fazemos e de dar sentido não apenas a um evento isolado, mas a uma série
deles – a várias categorias de eventos. Goulart (2005, p.11)

3
Percebe-se que as histórias ajudam os alunos a lidar com diferentes
situações da vida, visto que muitos eventos ocorridos na vida dos personagens
acontecem também em nosso dia a dia. O exemplo disso cita-se a história da
Cinderela que vive situações difíceis na casa da madrasta e de suas irmãs. A
personagem é humilhada, é explorada nos serviços domésticos, além de ser órfã de
pai e mãe. Porem percebe-se que a mesma consegue vencer os desafios sem
guarda magoa ou rancor de suas opressoras, mostrando a força de seu caráter ao
levar suas irmãs para o castelo quando se torna princesa. Dessa forma.

As histórias realmente bonitas sempre ensinam alguma coisa e nos


fazem sentir melhor. Também fazem crescer dentro de nós um sentido
moral e nos dão um sentimento de empatia, de satisfação. Por isso, as
histórias fazem surgir o alfabeto dos sentimentos. O alfabeto das emoções
que nós vamos reconstruir, aceitar e adotar como comportamentos
consciente. (GOULART, p.9. 2005).

Sabe-se que muitas crianças no ensino fundamental vivem diferentes


desafios em sua vida, muitas são órfãs de fato, outras órfãs de pais vivos, além
daquelas que ouvem palavras de desafetos em casa e na escola. Diante disso,
observa-se que a literatura infanto-juvenil desperta o prazer de ler, levando aos
leitores a fazer uma ligação entre a ficção e a realidade. Falar de literatura infanto-
juvenil é poder falar de sonho, fantasia, aventura, criatividade e emoção, para
Cagneti, (1996 p.7) [...] “ é arte: fenômeno de criatividade que representa o Mundo,
o Homem, a Vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática; o
imaginário e o real; os ideais e sua possível/impossível realização”. Sabe-se que
durante muito tempo não se pensava em escrever livros com a finalidade de
alcançar as crianças e os adolescentes, visto que durante a idade média a criança
era tratada como um adulto em miniatura.
Assim sendo, adultos e crianças compartilhavam certas atividades, visto que
a concepção de criança e infância nesse contexto histórico estava baseada em um
ser que precisava aprender tudo com os adultos, suas especificidades não eram
levadas em consideração, ou seja, não se respeitava seu ritmo de desenvolvimento.
Segundo ARIES,

4
Na sociedade medieval [...] o sentimento da infância não existi ao
que não quer dizer que as crianças fossem negligenciadas, abandonada ou
desprezada. O sentimento da infância não significa o mesmo que afeição
pelas crianças: corresponde a consciência da particularidade infantil, essa
particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo
jovem. Essa consciência não existia. Por essa razão, assim que a criança
tinha condições de viver sem solicitude constante de sua mãe e ou de sua
ama ela ingressava na sociedade dos adultos e não distinguiam mais
destes. (2006, P.99)

Ver-se que tudo que era construído estava relacionado a vida e ao mundo
dos adultos, isso vale também para a literatura, pois os livros da época não tinham
uma linguagem específica para o público infanto-juvenil. Afirma-se que durante a
Idade Média os livros eram raríssimos, visto que eram escritos de forma artesanal, e
somente os burgueses tinham acesso, a plebe apenas comentavam ou contavam
lendas, fabulas, parábolas e mitos de forma oral aos seus filhos. Ressalta-se que as
novas concepções de crianças e infância e a invenção da imprensa contribuíram
para o surgimento de literatura voltada para essa clientela. Para Cunha ( 1999,p22)

“[...] Começa a delinear-se no início do século XVIII, quando a


criança pelo que deveria passa a ser considerada um ser diferente do
adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria
distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial,
que a preparasse para a vida adulta

Verifica-se que a literatura escrita para crianças e adolescentes é bem


recente, principalmente pela influência da psicologia do desenvolvimento,
pedagogia, linguística, entre outras, tais ciências buscaram e ainda procuram
técnicas e formas de como o ser humano aprende e constrói novos saberes. Por
certo escrever livros para a clientela em questão requer dos escritores conhecimento
de diferentes áreas do conhecimento, visto que, as crianças têm formas de aprender
muito particular, principalmente quando se quer despertar nas mesmas o prazer de
ler.
Acredita-se que a linguagem de um livro infanto-juvenil deva ser escrito com
a finalidade de despertar diferentes emoções: alegria, tristeza, amor, raiva, enfim,
encantá-lo. Entretanto vale ressaltar que não se trata de livros de autoajuda, visto
5
que os mesmos não analisam as questões sociais dos sujeitos, ou seja, acaba
atribuindo o sucesso de uma pessoa a sua coragem e determinação somente.
Deixando os leitores com sentimento de fracasso quando não conseguem aquilo que
desejam.
O espaço escolar é um lugar em que o conhecimento sistematizado é
socializado pelo educador, dando aos educados o direito de ampliar seus
conhecimentos, e assim poder ser inseridos no mercado de trabalho com uma visão
melhor do mundo. A mesma não pode ser uma mera transmissora de saberes, mas
um espaço em que os educandos podem se expressa e buscar novas informações,
Libâneo (2002) a firma que

A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmissora


de informação e transforma-se num lugar de análise crítica e produção da
informação, onde o conhecimento possibilita a atribuição de significado á
informação nessa escola, os alunos aprendem a buscar a informação (nas
aulas, no livro didático, na tv, no rádio, no jornal, nos vídeos, no computador
etc.). (p. 26).

A escola precisa caminhar de acordo com os novos caminhos traçados pela


nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei: 9.394/96 criada em 20 de
dezembro de 1996. Conforme os parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), onde as
propostas podem auxiliar em uma educação menos elitista e mais democrática,
contribuindo assim com o processo de ensino aprendizagem mais significativa.
Para que isso se concretize é preciso que as instituições de ensino
educacionais através de seus currículos, promovam conteúdos que venha de fato a
desenvolver no educando seu senso crítico, e que levem os mesmos alcançar sua
autonomia. Quando isso acontece de fato os indivíduos passam a ser mais
participativos e atuantes na sociedade em que estão inseridos.
Os gêneros discursivos cada vez mais flexíveis no mundo moderno nos
dizem sobre a natureza social da língua. Por exemplo, o texto literário se
desdobra em inúmeras formas; o texto jornalístico e a propaganda
manifestam variedades, inclusive visuais; os textos orais coloquiais e
formais se aproximam da escrita; as variantes linguísticas são marcadas
pelo gênero, pela profissão, camada social, idade, região. (PCNs. 2000,
p.21).

A utilização dos livros para alfabetizar não permite, na maioria das vezes, que
os educandos criem novos textos, desta forma acabam saindo da escola sem o

6
hábito de ler e escrever. E esse é um dos grandes desafios da escola, forma sujeitos
que leem e escrevem criticamente.
Os livros trazem até nós os conhecimentos sistematizados, conhecimentos
que homens e mulheres vêm produzindo ao longo dos séculos. O que é inadmissível
é usá-los como subterfúgio, e não trabalhar na produção de novos saberes com os
educandos, deixando-os cativos dos livros didáticos. Segundo Ferreiro (2001)

Para alfabetizar é preciso ter acesso à língua escrita (tanto como


para aprender a falar é necessário ter acesso à língua oral) e é isso que
está ausente nas famosas cartilhas ou manuais “para aprender a ler.”
Nesses manuais apresentam-se orações esteriotipadas, impossíveis de
encontrar em textos com funções comunicativa, informativa ou puramente
estética: “Minha mãe me ama”, “O boi baba”, “O dedo de Dudu dói”, são
pseudos enunciados que não comunicam nada. (p. 34).

Apesar dos avanços tecnológicos e de várias pesquisas realizadas para


amenizar o problema do analfabetismo, o Brasil ainda possui um alto índice de
analfabetos, e de indivíduos que não consegue concluir o ensino fundamental e
médio. A Folha Universal (03 de fevereiro de 2008) trouxe as seguintes informações:

De acordo com o trabalho feito pela Secretaria Geral da Presidência


da República, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um a cada
cinco jovens entre 18 e 29 anos teve de um sete anos de estudo, tempo
insuficiente para a conclusão do ciclo estudantil. Além disso, o levantamento
apontou que 813,2 mil jovens são analfabetos. “[...] um quatro sobre a
situação precária da educação no Brasil pode ser visto com os resultados
do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), da Organização
para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.” (OCDE). Entre 57
países avaliados, em dezembro, o Brasil obteve o 50° em ciências e 48° em
leitura. (p.5).

A escola como instituição de ensino, precisa buscar meios para ensinar a ler
e escrever de forma crítica. Isso deve ser estimulado desde a educação infantil e
dando continuidade no ensino fundamental. Ensinar a codificar e decodificas os
signos linguísticos não são suficientes para formar bons leitores, por isso é essencial
ensinar a interpretar o lido de forma crítica e coerente.
As crianças precisam compreender que a escrita é uma invenção humana,
cuja finalidade é estabelecer a comunicação entre os indivíduos. Ao ingressar na
escola a criança já traz suas experiências relacionadas à leitura de mundo, de seu
mundo, seu contato com as palavras escritas nos livros, na tv, nos rótulos, entre
outras, podem auxiliar o educador em suas práticas pedagógicas em sala de aula.

7
A literatura é um bom exemplo do simbólico verbalizado. Guimarães
Rosa procurou no interior de Minas Gerais a matéria-prima de sua obra:
cenários, modos de pensar, sentir, agir, de ver o mundo, de falar sobre o
mundo, uma bagagem brasileira que resgata a brasilidade. Indo às raízes,
devastando imagens pré-conceituosas, legitimou acordos e condutas
sociais, por meio da criação estética. (PCNs, 2000. P.20).

As experiências das crianças precisam ser utilizadas pelo educador em sala


de aula, colocando a sua disposição materiais escritos para que ela vá aos poucos
compreendendo a função da escrita. Assim sendo, as crianças das séries iniciais
vão tendo interesse pela leitura e escrita, isso só é possível se as mesmas
compreenderem sua função cultural.
É comum que muitas crianças sintam dificuldades em aprender a ler e
escrever, não por ter problema de aprendizagem, e sim por não acompanhar o
processo em sala de aula. A esse respeito afirma Ferreiro (2001). “As crianças são
facilmente alfabetizáveis desde que descubram, através de textos sociais funcionais,
que a escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido, como tantos
outros objetos da realidade aos quais dedicam seus melhores esforços intelectuais.
(p.25).
Pode-se dizer que o mau desempenho em leitura liga-se diretamente a
exclusão social, pois o ambiente escolar tem sido palco de leituras mecânicas e
arcaicas. Os educandos deixam a escola lendo e escrevendo mecanicamente, sem
autonomia e alienados ao sistema capitalista, sem visão crítica da sociedade torna-
se difícil lutar por uma sociedade menos injusta.
Educados que aprenderam a ler e escrever criticamente são atuantes na
sociedade em que estão inseridos, passam a perceber as ideologias existentes nos
livros e nos discursos politiqueiros, além de lutarem pela construção de uma
sociedade sem excluídos.
Um dos grandes desafios dos educadores das primeiras séries iniciais do
ensino fundamental é trabalhar a leitura e escrita de forma crítica, lendo e
produzindo textos, fazendo sempre análise crítica dos livros e textos lidos. Sem
compreender o que se ler não pode haver aprendizagem significativa. Com isso os
educados deixam de produzir novos saberes.
Segundo os PCNs do ensino médio:
O aluno deve ser considerado como produtor de textos, aquele que
pode ser entendido pelos textos que produz e que o constituem como ser
humano. O texto só existe na sociedade e é produto de uma história social e
cultural, único em cada contexto, porque marca o diálogo entre os

8
interlocutores que os produzem e entre os outros que os compõem. O
homem visto como um texto que os constrói textos. (PCNs 2000, p. 18).

Sabe-se que cada ser humano é capaz de produzir seu texto a partir da sua
própria realidade, do seu conhecimento de mundo. Pois, o professor deve fazer com
que os alunos produzem seus textos, criando e recriando a partir de fatos,
historinha, contos, parábola e acontecimento de sua cidade ou do mundo. Portanto a
importância de trabalhar produção de textos leva o aluno a pensar, reflete e
imaginar.
Acredita-se que os educadores devem possibilitar aos alunos diferente
contato com a pratica da leitura e escrita na sala de aula, visando despertar nos
mesmos o habito de ler e escrever, isso por certo contribuirá para que os educados
aprendam a função social da escrita, e dessa forma sejam indivíduos atuante na
sociedade em que estão inseridos.

A medida em que o ser humano começa a desenvolver suas habilidades


cognitivas, começa então um processo de leitura começando por seu ambiente
cotidiano, sua vida se torna um livro em que ele começa a decifrar dia após dia.
A autora Lois afirma que:

Desde muito cedo, os olhos curiosos das crianças exploram o


mundo na tentativa de compreender o que está a sua volta. Nesse cenário,
o adulto desempenha papel fundamental: é pela sua mão e mediação que a
criança se aproximará do desconhecido e desenvolverá novas hipóteses
sobre a compreensão de algo inominado. Sem uma preocupação
pedagógica prévia, a criança começa seu processo de aprendizagem (LOIS,
2010, p.21).

Pensando nisso e ao passar dos anos quando o indivíduo entra em contato


com o mundo da leitura essas habilidades adquiridas anteriormente se juntam com
este novo conhecimento fórmula ando assim maneiras de expressar opiniões em
forma de escrita e também uma leitura minuciosa do que já havia sido por ele
conhecido. Podemos evidenciar o que Lena Lois também fala (2010) quando se
refere ao gosto pela leitura:

O gosto da leitura funciona como um ‘ritual de passagem’ para uma


nova etapa da vida do estudante e representa (ainda que em fantasia) o
memento mais difícil (e ais sedutor) da sua infância. Saber o que dizem
aqueles símbolos negros sobre o papel é quase como ganhar o mundo.
Quase não. Na verdade, é uma das formas de ganhar o mundo, porquanto
representa autonomia, liberdade e poder apara a série de coisas (LOIS,
2010, p. 16).

9
A autora evidência em seu comentário que o gosto pela leitura faz parte de
um processo de aprendizagem que dá início há uma fase importante do aluno, visto
que, como já foi mencionado, ele vem de uma realidade que a leitura de Mundo é
sua principal forma de comunicação e ao iniciar a prática de leitura, o indivíduo
começa a compreender esta realidade anteriormente vivida por ele expressada na
forma de símbolos que são as letras e palavras.
Baseado nos pensamentos de Paulo Freire sobre leitura podemos concordar
que quando o indivíduo aprende a ler escrever também se desenvolve a prática do
pensamento, fazendo com que o próprio faça reflexões sobre as práticas em sua
vida no dia a dia, desta maneira se entende que ler e escrever não se resume em
decorar palavras ou expressões na forma de repetição, mas se domine a arte de
expressar as ideias para que outros indivíduos ao ter acesso a esses escritos
compreendam a maneira de pensar ou reconheçam ideias por ele expostas.
(FREIRE, 2008 p. 56).
Outro autor destaca a importância da leitura e menciona que “o ato de ler é
fundamental não apenas na formação acadêmica do aluno, mas também na
formação do cidadão” (VILLARDI,1999, p.3).
Podemos também evidenciar que a prática de leitura deve ser incentivada
principalmente pelos pais dos indivíduos, assim como pelos professores que os
atendem no ambiente escolar, desta maneira estarão contribuindo e incentivando
esta prática tão importante para o seu desenvolvimento, importante dizer também
que quando este incentivo não é concedido aos indivíduos, os jovens ao chegar nos
níveis mais elevados de ensino de sua grade curricular se deparam com inúmeros
problemas que não conseguem contornar com tanta facilidade, o que só aumenta o
desânimo de continuar seus estudos e consequentemente sua carreira profissional
originando um outro problema para o indivíduo o que pode ser evidenciado na
sociedade como o desemprego e a falta de perspectiva.
Desta forma, é visível a toda sociedade os problemas causados pela carência
da prática de leitura em nossa sociedade.
Sobre a problemática do ensino de leitura Solé (1998) afirma que:

Considero que o problema do ensino da leitura na escola não se


situa no nível do método, mas na própria conceitualização do que é a
leitura, da forma em que é avaliada pelas equipes de professores, do papel
que ocupa no Projeto Curricular da Escola, dos meios que se arbitram para

0
favorecê-la e, naturalmente, das propostas metodológicas que se adotam
para ensiná-la. Estas propostas não representam o único nem o primeiro
aspecto; considera-las de uma casa pelo telhado (SOLÉ 1998, p. 33).

Existe um fator muito importante a ser considerado na atualidade que são os


avanços tecnológicos e a atenção que as pessoas em geral dão a estes
determinados avanços, visto que os mesmos tiram a atenção dos indivíduos da
prática da leitura como conhecemos que é na forma dos livros físicos, as pessoas
estão mais interessadas em estar lendo artigos publicados em sites, novidades em
redes sociais entre outros.
A partir do momento que passamos a desvendar o mundo, criamos
expectativas de novos conhecimentos para aprendizagem. Quando o ser humano lê,
desenvolve habilidades na expansão de vários vocabulários, oportunizando a
capacidade intelectual. Segundo Lena Lois (2010) defende que:
O gosto da leitura funciona como um ‘ritual de passagem’ para uma
nova etapa da vida do estudante e representa (ainda que em fantasia) o
memento mais difícil (e ais sedutor) da sua infância. Saber o que dizem
aqueles símbolos negros sobre o papel é quase como ganhar o mundo.
Quase não. Na verdade, é uma das formas de ganhar o mundo, porquanto
representa autonomia, liberdade e poder apara a série de coisas (LOIS,
2010, p. 16).

Dando importância a necessidade de praticar o hábito de leitura este trabalho


vem ter como objetivo também incentivar o aluno na prática da leitura, fazendo com
que o mesmo possa ter um melhor desempenho no ensino profissional tecnológico,
assim como vem buscar auxiliar o desenvolvimento de habilidades comunicativas
importantes para a sua atuação profissional.
Acredita-se que existem as mais variadas formas de comunicação, mas é na
prática da Leitura que os indivíduos podem se conectar, expressar suas ideias mais
claramente e fazendo menções a outras fontes de informação, tendo o cuidado
esclarecer seu pensamento em relação ao que se lê.
A partir dessas afirmações podemos fazer o questionamento de que os
alunos além de serem inseridos em uma maneira de aprender diferenciada também
tem uma melhoria no seu processo de leitura, contribuindo assim e mais uma etapa
do seu processo de aprendizagem.
A Leitura é de suma importância para um indivíduo que está inserido no
meio Educacional, sem ela não se pode ter a plena compreensão de assuntos
abordados, da construção de relatos e textos entre outros a leitura faz parte da vida
de todo cidadão que está inserido em uma sociedade pensante, desta forma e
1
pensando na importância da leitura para vida do indivíduo podemos então afirmar
que o ensino de leitura aplicada na forma tecnológica e com o auxílio um de seus
aparatos com certeza deverá trazer benefícios sem precedentes a todo aqueles que
utilizar.

A Leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de


construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe, sobre a
língua: características do gênero, do portador do sistema da escrita, etc
(BRASIL, 1997, p. 53).

Nesta perspectiva relatamos uma afirmação que é evidenciada nos PCNs,


conforme exposto abaixo:

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de


compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a
linguagem etc. Não se trata de extrair informação, descodificando letra por
letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias
de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é
possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar
o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de
compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto
suposições feitas. (PCN, 1998, pp. 69:70).

Gonzales (2005, p. 40) nos relata sobre a atuação do profissional mediador:

Cabe ao professor mediar todo o desenvolvimento do curso. É ele


que responde a todas as dúvidas apresentadas pelos estudantes, no que
diz respeito ao conteúdo da disciplina oferecida. A ele cabe também mediar
à participação dos estudantes em chats, estimulá-los a participar e a cumprir
suas tarefas, e avaliar a participação de cada um. As dúvidas de cada um
devem ser divulgadas a todos os participantes em um ambiente apropriado.
Para isso, o professor-mediador tem que se relacionar constantemente com
o orientador de ambiente para que essas mensagens, contendo as dúvidas
dos estudantes sobre o conteúdo, sejam trabalhadas e divulgadas em local
apropriado [...]. Pode-se também atribuir ao professor-tutor a
responsabilidade de avaliar os alunos sob sua tutela [...] (GONZALES 2005,
p. 40).
O que se pode perceber que nesta época o papel do educador era de
praticamente doutrinação, esta prática era comum e muito apreciada, mas ao passar
dos anos a sociedade exigiu novas técnicas de ensino apesar de essas técnicas
ainda não serem suficientes para atender todas as realidades existentes na
comunidade escolar, pois a cada dia o ensino tem se renovado e requerido mais
atenção no que se refere às práticas educacionais, fazendo com que as diretrizes da

2
área Educativa sempre estejam em constante desenvolvimento e suas normativas
sempre estejam em análise pelos profissionais que a regem.
Apesar de todas essas evoluções nas normativas educacionais infelizmente
ainda hoje o que se pode perceber é que uma grande parte da Comunidade
Educativa que a tua na comunidade ainda não deixou as práticas arcaicas de
educação como menciona Saviani (1991):

Esse Ensino Tradicional que ainda predomina hoje nas escolas se


constituiu após a revolução industrial e se implantou nos chamados
sistemas nacionais de ensino, configurando amplas redes oficiais, criadas a
partir de meados do século passado, no momento em que, consolidado o
poder burguês, aciona-se a escola redentora da humanidade, universal,
gratuita e obrigatória como um instrumento de consolidação da ordem
democrática. (SAVIANI, 1991. p.54).

Com base neste pensamento do autor se percebe que as metodologias


utilizadas na atualidade em sua grande maioria ainda trazem resquícios de práticas
da antiguidade onde se enfatizava a figura de um modelo único de educação,
Atividade é essa que como passar dos anos veio se tornando obsoleta e
ultrapassada em relação ao desenvolvimento da sociedade que sempre buscou
melhorias em várias áreas de seu cotidiano.
Compreende-se que as metodologias de ensino-aprendizagem em sua
grande maioria são expressões educacionais e ao mesmo tempo uma prática
pedagógica e necessária que aprimora e sistematiza os conhecimentos científicos
de determinados conceitos e componentes curriculares de onde se desenvolve a
prática educacional para todo o corpo docente.
Diante dessa afirmação chegamos à conclusão que os métodos educacionais
voltados para os alunos deveriam proporcionar uma facilidade em compreender os
ensinos aplicados tornando esta prática mais eficiente não só para os conteúdos,
mas também para outras áreas, inclusive as culturais, assim como aprendizagens
referentes aos comportamentos ações valores e a sociedade como um todo fazendo
referência a cada momento histórico em que ela se desenvolveu.

2.3.1 Metodologias aplicadas como estratégias para o ensino da língua


portuguesa através das literaturas infanto juvenil -4 laudas

3
2.3.2 Autores brasieiros que trabalham com estratégias de ensino com a
leitura e escrita, com literaturas infanto juvenil 4 laudas

2.4 Hipóteses
 Indisponibilidade de material literário.

 Falta de hábito de leitura entre alunos do ensino fundamental.

 Falta de incentivo à prática de leitura por parte de pais e mestres.

2.5 Identificação conceitual das variáveis


 Alunos e Escola;
 Profissionais da Educação;
Como variável independente” teremos:
 Metodologias de ensino e aprendizagem;
 Ambiente Escolar;

2.6 Definição operacional das Variáveis


Ambiente Escolar: a escola é uma das primeiras experiências de convivência
social do indivíduo. É, portanto, natural que ele venha a conhecer regras com as
quais deverá conviver a vida inteira. Por isso é desejável que as salas de aula
usadas para o ensino de língua portuguesa sejam como um elo que liga saberes
escolares e o mundo do trabalho por meio dos mais variados recursos pedagógicos.
Metodologias de ensino e aprendizagem - as salas criadas para o ensino de
língua portuguesa são o elo entre os conteúdos escolares e o mundo, valores e
crenças interagindo através da utilização de inúmeros recursos pedagógicos e
tecnológicos. A troca de experiências também é um ponto positivo, pois cria alunos
formadores de opinião, senso crítico, entendedores de situações complexas e não
meros membros ocupacionais do território.

Definição Operacional das variáveis


Variáveis Dimensões Indicadores Instrument
o

4
Metodologia Compreende Professores Pesquisas,
s r o , alunos e família. questionários
desenvolvimento
do aluno
Ambiente Qualidade Gestor, Observaçã
em Recursos
Escolar professores e o e entrevista.
humanos
alunos.
Profissionais Professores Pesquisa Pesquisas,
da Educação e alunos questionários
Fonte: Próprio autor/2022

3. MARCO METODOLOGICO

O estudo consiste numa pesquisa qualitativa porque considera que existe


uma relação entre o mundo e o sujeito além daquela traduzida em números, ou seja,
busca explicar o porquê das coisas, exprimindo que convém ser feito, se valem de
diferentes abordagens. O estudo também se caracteriza em pesquisa exploratória
porque visa proporcionar ao pesquisador maior familiaridade com o problema, por
meio dela o pesquisador poderá fazer pesquisas bibliográficas, questionário com
professores, pedagogo e alunos.

3.1 Projeto de Pesquisa


Este estudo será realizado em uma turma de 9º ano “1” do ensino
fundamental tem como objetivo o uso da literatura infantojuvenil como suporte
eficiente no momento de leitura e escrita, apresentar os motivos que os leva a
apresentar dificuldade tanto na leitura e principalmente na escrita.
É papel da escola oferecer ao aluno um ensino de qualidade e é por isso que
este estudo se torna importante e indispensável. Por isso adotou-se o método de
cunho qualitativo exploratório analítico com ênfase na pesquisa bibliográfica,
buscando as fontes de dados na bibliografia especializada, como: as
fundamentações históricas, os princípios do desenvolvimento da escrita, através dos
documentos orientadores da política educacional brasileira.
Pensando nessa realidade de dificuldades apresentadas pelos alunos é
preciso descobrir as causas, por isso optou-se por pesquisa de campo e

5
questionários que serão aplicados junto aos professores, pedagogo e alunos que
contribuirão com informações para o bom desenvolvimento deste trabalho.

3.2 Tipo de Pesquisa

A presente pesquisa será do tipo qualitativo, exploratório, descritivo e


bibliográfico com sustentação em pesquisa de campo e questionários. É exploratória
porque proporciona maior familiaridade com o tema desenvolvido, tornando-o mais
claro através dos questionários com professores, pedagogo e alunos.

3.4 Nível de conhecimento esperado


Educação é uma prática social que visa ao desenvolvimento do ser humano,
de suas potencialidades, habilidades e competências. A educação, portanto, não se
restringe à escola. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico,
aprimorando habilidades e competências. A verdadeira educação é aquela que
oferece ao aluno um ensino significativo onde ele poderá explorar, observar,
trabalhar, brincar, jogar e construir novos conhecimentos. Ademais essa afirmação
acredita-se que através desse trabalho haverá um maior aprofundamento acerca do
uso da literatura infantojuvenil como auxilio para os alunos na leitura e
principalmente na escrita do 9º ano “1”.

4.Marco Analitico.

4.1 População e amostra


Os sujeitos envolvidos serão os professores, pedagogo e alunos do ensino
fundamental I e. Realizar-se á a pesquisa com alunos do 9º “1” ano do ensino
fundamental, participarão aproximadamente 45 (25 alunas e 20 alunos) e 06
professores (4 professoras e 2 professores) da respectiva turma. A pesquisa
bibliográfica será realizada de acordo com livros e web sites que auxiliarão no
desenvolvimento desse estudo sobre o uso da literatura infantojuvenil com auxílio
dos contos de fadas, fábulas e parábolas na leitura e escrita dos alunos do 9° ano
“1”.

4.2 Análise dos dados

6
Os resutados do questionários que serão aplicados ao professores, pedagogo,
alunos serão utilizados para realizar a análise dos dados coletados. Nesta pesquisa
serão coletados os dados para verificar como estão sendo utilizado a literatura
infantojuvenil e assim, o pesquisador procurar meios para o uso da literatura
infantojuvenil se torne mais frequente durante as aulas. Instrumentos utilizados na
coleta de dados:
 Entrevistas
 Pesquisa Documental
 Pesquisa de Campo
 Observação participante

4.3 Procedimento e aplicação de instrumento


Para auxiliar no bom andamento da pesquisa serão adotadas as seguintes
técnicas para reconhecimentos dos dados:
Entrevista – pois com elas será a coleta direta das representações pessoais dos
professores, gestor e pedagogos.

Pesquisa bibliográfica- será com os materiais selecionados: livros, artigos científicos


que possa auxiliar na pesquisa.

Questionários- um conjunto de perguntas feitas para obter informações sobre o


resultado do projeto.
Pesquisa de campo- buscar informações com os professores sobre os alunos
estudados para obter para maior compreensão do problema.

4.5 Conclusão
Diante disso, espera-se que no ensino da disciplina de língua portuguesa,
sobretudo no ensino da literatura infantojuvenil, tornam-se uma peça fundamental na
busca de tornar a prática da leitura e escrita mais prazerosa ao aluno na busca pelo
conhecimento. Almeja-se também com esse estudo que o professor consiga
transformar as atividades prazerosa e motivadora, e que o educando tenha uma
aprendizagem mais eficiente.

4.6 Recomendações
7
Dessa forma, recomenda-se a aprovação do referido projeto para que seja desenvolvido e
instrumentos nas práticas pedagógicas dos professores para tentar minimizar a probematica
infantojuvenil.

4.7 Agenda de atividades

Realize o cronograma de atividades, de acordo com o gráfico de Gantt.


Ano 2022
Ati
vidades M A M J A S O N D
Jul
ar br ai un gos et ut ov ez
Elaboraç
ão e
apresenta
ção do
Projeto
de
Dissertaç
ão
Avaliação
do projeto
Preparaç
ão dos
instrumen
tos para
coleta e
informaçã
o de
dados
Aplicação
de
pesquisa
s
(entrevist
as e
questioná
rios)
Processa
mento de
dados
Análise
Discussã
oe
Resultad
os
Preparaç
ão do
relatório
final e
apresenta
ção
Defesa
da

8
Dissertaç
ão

Orçamento do projeto da investigação


Orçamento
Projeto de Dissertação 2.000.000
Despesas de 600.000
Transferências
Materiais de pesquisa 2.000.000
Trabalho de campo 1.000.000
Dissertação impressão 2.800.000
Valor total 8.400.000

9
Bibliografia Geral

ALENCAR, José de. O Guarany: Coleção Grandes Mestres da


Literatura Brasileira, 2ª edição, SP: ed. Escala Ltda. 2003.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). MEC. 2000.

CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te quero livre. Rio de Janeiro:


Nórdica, 1996

FARIA, Ana Lúcia Goulart de, MELLO, Suely Amaral (orgs). Linguagens
infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se


completam. 48 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

FERREIRO, Emilia. Com todas as letras; tradução de Maria Zilda da


Cunha Lopes: 9. ed. São Paulo: Cortez,
2001.
FOLHA UNIVERSAL: Crianças na Mira do Crime; nº 826, de 3 a 9 de
fevereiro de 2008. Edição Nacional.
LEMOS, André. Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina,
2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus, professor, adeus professora: Novas


exigências educacionais e profissões docentes. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LOIS, L. Teoria e prática da formação do leitor: leitura e literatura na


sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2010.

NISKIER, Arnaldo. Tecnologia educacional: uma visão política.


Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

PRIMAK, Fábio Vinícius. Infortabilidade – A Contabilidade na Era da


Informática. Editora ISBN, 2009.

ROEMMERS, Alejandro Guillermo, O retorno do jovem príncipe,


tradução Paulo Afonso – Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - Crítica: Primeiras


aproximações. 3 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. (Coleção
Polêmicas do Nosso Tempo).

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Criticidade e leitura: ensaios (Coleção


Leitura e Formação) São Paulo: Global, 2009.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Claudia Schilling. 6 ed. Porto


Alegre: ArtMed, 1998.

0
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, com aquarela do autor, O pequeno
príncipe, edição, Rio de Janeiro: ed.Nova Fronteira Participações S.A. 2008.

SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SOUSA, Ana Paula Ribeiro et al. A educação e as novas tecnologias de


informação e comunicação no contexto da pandemia do novo coronavírus: o
professor “r” e o esvaziamento do ato de ensinar. Revista Pedagogia Cotidiano
Ressignificado, v. 1, n. 04, p. 53-72, 2020. Disponível em:
https://rpcr.com.br/index.php/revista_rpcr/article/view/3/3. Acesso em: 14 ago.
2022.

SOUSA JÚNIOR, João Henriques et al. Da Desinformação ao Caos:


uma análise das Fake News frente à pandemia do Coronavírus (COVID-19) no
Brasil. Cadernos de Prospecção, v. 13, n. 2 COVID-19, p. 331, 2020

TEDESCO, Juan Carlos (org.) Educação e Novas Tecnologias:


esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Nacional
de Planejamento de la Education. Brasília: UNESCO, 2004.

VALENTE, J.A. Diferentes usos do computador na Educação.


Campinas: Gráfica Central da Unicamp, 1993.

1
Anexo

Questionário (Mestrado em Ciências da Educação)

Caro (a) Professor(a)

Diante de uma solicitação e pré requisito de minha tese/ conclusão do curso de


Mestrado em Ciências da Educação pela UNIVERSIDADE DEL SOL-UNADES,
estamos realizando uma pesquisa de campo de amparo legal para coletar as
informações, necessitamos da colaboração dos/as professores/as que estão em exercício
profissional.
Por isso, você está recebendo este questionário. O seu preenchimento é muito
simples. A seguir apresentamos algumas instruções:
1. Leia as questões e responda com tranquilidade, não deixando nenhuma em
branco.
2. Você pode usar lápis ou caneta para responder.
3. Você pode utilizar outra folha para discorrer suas respostas.
3. A forma de responder é dissertativa e objetiva, onde você terá a liberdade de
expressar sua opinião e será necessário escrever a resposta. Por favor, escreva de modo
legível.
5. Se ficar com dúvida sobre alguma questão, você deve perguntar ao
pesquisador que lhe enviou o questionário.

Este questionário é de fundamental importância.


Problema Científico: Pergunta Central
Em que consiste o ensino do uso da Literatura infantojuvenil no processo de
ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental no 9°ano 1º
vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento, durante o ano
de 2022?

Tema: Quais Estratégias Metodológicas de ensino do uso da Literatura


infantojuvenil no processo de ensino e aprendizagem nas séries finais do ensino
fundamental no 9°ano 1º vespertino, na Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento,
durante o ano de 2022?

2
INFORMAÇÕES DO (A) RESPONDENTE

Turno de
trabalho:..........................................................................................................
Graduação:....................................................., Pós-
graduação:....................................
Tempo de serviço:............................., Séries que já
lecionou:.......................................
Escolas em que já
trabalhou:.........................................................................................
Cursos de formação continuada que já
participou:........................................................
Efetivo ou do Regime de Contrato
Temporário?............................................................
1º) Você trabalha as estratégias metodológicas determinadas pelo Plano
Nacional de Educação no incentivo à leitura? Sim ( ) Não ( )

2º) A sua escola disponibiliza projetos pedagógico para o incentivo à leitura?


Sim ( ) Não ( ) qual?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................

3º) Você se sente estimulado (a) com relação a apresentar conteúdo que estimule
o incentivo à leitura e escrita em sala de aula?
Sim ( ) Não ( )
Justifique………………………………………………………………......…...
…………………………………………………………......
……………………………………………………………………………………………
……………………………

4º) Percebe-se, as superlotações de alunos em sala, você acredita que isso


dificulta no processo de leitura e escrita em sala de aula?

3
………………..
……………………………………………………………………………………………
………..
……………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………….

5º) Na sua opinião, as políticas públicas educacional implantadas no Brasil são


suficientes para suprir as dificuldades de leitura e escrita no ensino fundamental II?
……………………………………………………………………………………..
………………………………………………………………………................….
…….....................................................................................................................................
................

6º) De que forma a família tem incentivado seus filhos no âmbito da leitura no
seu dia a dia?
…………………………………………………………………………………….
.…………………………………………………………………………………………..
….........................................................................................................................................

7º) No âmbito escolar, as dificuldades apresentadas pelo aluno relacionado a


leitura e escrita, você? Atribui as condições financeira?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................

8º) Com relação as políticas educacionais, a sua escola implementa estratégias


para a melhoria da leitura e escrita dos alunos? Como?
……………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………….
.............................................................................................................................................

9º) Em sua prática pedagógica, quais as estratégias metodológicas que você


aplica em sala de aula para despertar o interesse dos alunos pela leitura?
A) ( ) pede para lerem de forma coletiva;
B) ( ) pede para lerem individualmente;

4
C) ( ) Indica livros, site ou revistas;
D) ( ) pede para produzirem texto e depois exporem para a turma;

10º) Na sua opinião o incentivo à leitura teve algumas mudanças nas últimas
décadas? Qual?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................

11º) Como você educador(a) pode contribui com o educando para o


desenvolvimento de uma boa leitura e escrita?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................

Obrigado! Sua opinião é de muita valia. Caso queira contribuir com a alguma
sugestão fique à vontade.

5
FICHA DE OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA DE LEITURA DOS
DISCENTES EM ESTUDO

Dados de identificação
Nome do
discente:...........................................................................................................................
Data da Observação:......./......../2020. Hora do início:..........................Hora do
Término:...................................
Série:..............................Turma:............................Turno:.....................................
1) A sua escola trabalha projetos pedagógico relacionado a leitura e escrita? Qual?
...............................................................................................................................
2) Em quais tipos textos você tem mais dificuldades em fazer uma boa leitura?
a) ( ) Textos literários;
b) ( ) Revistas em quadrinhos;
c) ( ) Artigos científicos;
d) ( ) texto descritivos e outros.
3) Qual o tipo de leitura que seu professor (a) sugeri que façam em sala de
aula? Qual você mais gosta?
a) ( ) leitura individual;
b( ) leitura coletiva;
c) ( ) silenciosa.
d) ( ) leitura individual e coletiva
4) Ao realizar uma leitura você encontra dificuldades de inferir o que o
texto expõe? Justifique.
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
5) Para uma leitura e escrita adequada, de acordo com as normas
gramaticais da língua portuguesa, se faz necessário a utilização da pontuação e
acentuação gráficas adequadamente. Ao fazer uma leitura e ao escrever um texto
você tem dificuldades de identificá-los?
...............................................................................................................................

6
6) No decorrer do ano 2022, quantos livros você leu?
a) ( ) 1 a 3;
b) ( ) 3 a 5;
c) ( ) Nenhum
7) Em provas de qualquer disciplina você tem dificuldades em interpretar o
enunciado?
a) ( ) sim
b) ( ) não
c) ( ) às vezes
8) Nas avaliações, você tem mais dificuldade de fazer a leitura de um texto
ou uma imagem? Por que?
...............................................................................................................................
9) você considera que as práticas pedagógicas utilizadas pela escola
motivam as suas práticas de leitura e escrita?
Sim ( )
Não ( )

10) Qual o nível de leitor que você se encaixa?


a) ( ) leitor assíduo
b) ( ) Leitor fraco
c) ( ) Leitor crítico
d) ( ) nenhum

Você também pode gostar