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BALSAS – MA
2022
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BALSAS – MA
2022
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovada em ____/_____/_____
Banca Examinadora:
_____________________________________________
Profª
(Examinador)
___________________________________________________
Prof.
Examinador
(Orientador)
BALSAS – MA
2022
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, que fez com que nossos objetivos fossem
alcançados, durante todos esses anos de dedicação aos estudos. Foi nosso Pai
Celestial que permitiu que não desistíssemos nunca, em meio a tantos obstáculos
encontrados durante o caminho. Foi exatamente ele que nos deu força para
chegarmos até aqui.
Agradecemos aos nossos familiares que nos encorajaram sempre e
procuraram nos entender quando a ausência em momentos foram substituídos pelas
ocupações acadêmicas.
(Marion Welchmann)
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................08
SOCIAL.................................................................................................................12
HUMANO...............................................................................................................14
8 METODOLOGIA.................................................................................................38
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................40
REFERÊNCIAS.....................................................................................................41
ANEXOS
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1 INTRODUÇÃO
principalmente quando se trata de alunos das séries iniciais, que estão tem seu
primeiro contato com o âmbito escolar.
A Constituição Federal valoriza a educação e transfere a todos a
incumbência de promovê-la e incentivá-la. A Carta Magna acrescenta:
Por muitos anos a educação infantil era tida apenas como assistencialista,
e a escola tinha apenas o papel de “[...] atender às necessidades da mãe
trabalhadora de ‘guardar’ as crianças, liberando a mãe para o trabalho” (GARCIA,
1993, p. 9).
Nesse contexto, a escola não é depósito de crianças e não visa somente
à preparação dos alunos das séries iniciais para as séries finais do ensino
fundamental e ensino médio. Nos dias atuais, o âmbito escolar assumiu um papel
diferente: o de colocar o aluno como um sujeito da aprendizagem para que possa,
gradativamente, obter a noção do mundo à sua volta, potencializar as ferramentas
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conhecimento e sua posterior consolidação. O seu contato com o âmbito escolar vai
inseri-la no campo do conhecimento sistematizado.
É bem verdade que alfabetizar tem se tornado um verdadeiro desafio,
tendo em vista todas as dificuldades e equívocos que permeiam esse processo.
Muitas vezes, a escola não fornece condições adequadas para que os professores
possam desenvolver um trabalho mais eficiente. A prontidão para a leitura e a
escrita depende muito mais das ocasiões sociais do contato com a leitura e a
escrita, do que de qualquer outro fator cognitivo, emocional ou psicológico. Ou seja,
a criança necessita ter esse contato. Mesmo que ela ainda não saiba ler e nem
escrever, o professor pode, inclusive, ler um texto para ela, fazendo-a estimular a
sua imaginação. A escola, obviamente, precisa criar mecanismos que possibilitem
esse contato da criança com o universo da leitura e da escrita.
Para aprender a ler e a escrever, cada criança possui um ritmo individual
e o tempo para que possa se apossar do código linguístico é algo muito relativo e
singular. O professor (a) deve portanto respeitar esse tempo e compreender que se
trata de um processo no qual ele é agente primordial, que através da sua didática,
proporciona meios e estímulos que servirão como nortes, os quais conduzirão a
criança à apropriação da leitura e escrita.
No ato de ler e escrever, além de mobilizar o conjunto dessas funções
intelectuais, a criança também precisa ter vontade de expressar ou comunicar
alguma experiência vivida, por tudo isso a aprendizagem da escrita é importante
para o desenvolvimento humano. Motivação para aprender, conforme já foi
explicitado, é algo fundamental para o aprendizado. FERREIRO (1999, p. 23)
elencou algumas propostas relevantes no processo de alfabetização inicial:
primeiro contato com a escola. É evidente que o educador necessitar estar vinculado à
ideia de que está lidando com uma clientela que precisa desenvolver habilidades
contínuas, para as séries seguintes e, por isso, um trabalho responsável e zeloso é
crucial nesse sentido.
leitura e escrita para alunos inseridos na creche, com idade de 05 anos, onde sequer
conseguem segurar o lápis na mão?
Obviamente, alunos com essa idade sequer consegue, talvez, identificar a
letra “a”, “b”, “c”, por exemplo. No entanto, eles precisam encontrar no âmbito
escolar alguns estímulos que lhes ajudem a gostar de frequentar às aulas. Uma das
propostas, logicamente, é fazer uma leitura de alguma estorinha com os alunos,
dentre outras estratégias que serão mencionadas posteriormente. Certamente, o
objetivo é fazer com que as crianças adquiram desde cedo o hábito de leitura.
Ler é uma prática prazerosa que contribui na compreensão da realidade,
no acesso à informação e aos conhecimentos, na aquisição de novas palavras ao
vocabulário, no estímulo à criatividade e no desenvolvimento pessoal e profissional.
Além desses benefícios, o aluno desenvolve a competência linguística, ou seja,
gradualmente vai reconhecendo os elementos que compõem determinado gênero
textual, o objetivo do texto e assim adquire mais facilidade na compreensão e
contextualização do que se lê.
Assim, as práticas de leitura e escrita como objeto de formação do
indivíduo devem estar direcionadas às suas realidades. Logicamente, o aluno só irá
ler algo que lhe interessa e só vai escrever sobre algo que circunda a sua realidade.
De nada adianta o professor pedir que seus alunos escrevam sobre aspectos
distantes de seus universos, até porque tanto a prática de leitura quanto a da escrita
precisa ser prazerosa e deve estar inserida dentro do contexto do aluno.
FREIRE (1987), mais uma vez, destaca que a ação docente é a base de
uma boa formação escolar e contribui para a construção de uma sociedade
pensante. Mas para que isso seja possível, o docente precisa assumir seu
verdadeiro compromisso e encarar o caminho do aprender a ensinar.
Evidentemente, ensinar é uma responsabilidade que precisa ser trabalhada e
desenvolvida. Em se tratando de crianças inseridas nas séries iniciais, por exemplo,
a responsabilidade é ainda maior.
O professor precisa compreender a sua profissão e o seu objetivo, que é,
dentre outros, ajudar no crescimento do seu aluno. É preciso que assuma o seu
papel com o objetivo claro da relação de ensino (que é o de ensinar), levando em
consideração a condição de ambos os lados dessa prática, como parceiros
intelectuais, desiguais em termos de desenvolvimento psicológico e dos lugares
sociais ocupados no processo histórico, mas por isso mesmo, parceiros na relação
contraditória do conhecimento.
Um educador precisa sempre, a cada dia, renovar sua forma pedagógica
para, da melhor maneira, atender a seus alunos, pois é por meio do
comprometimento e da “paixão” pela profissão e pela educação que o educador
pode assumir o seu papel e se interessar em realmente aprender a ensinar.
A criança aprende por meios de diversas fontes de aprendizagem. A
escola serve, neste caso, como orientadora deste conhecimento, tendo em vista que
ela é um espaço dinâmico, de interação e da busca pelo saber, e o professor é o
profissional que tem o papel de mediar esse conhecimento.
caminho a ser seguido e, para que isso ocorra de forma satisfatória, é importante a
criação de um clima de confiança, segurança, respeito mútuo e motivação na escola.
Nesse sentido, sublinha-se a ideia abaixo:
ser vista como uma das ferramentas mais importante para o seu crescimento
profissional e educacional. Nesse aspecto, destaca-se:
constante na vida dos alunos. Assim, é importante que o professor, como mediador
do conhecimento, estimule esse hábito.
Destaca que várias são as causas que interferem na aprendizagem dos
alunos, dentre eles, ensino inadequado feito por meio de currículos obsoletos, falta
de motivação e fatores socioeconômicos e culturais. Outros fatores são os biológicos
e psicológicos (causas relacionadas ao desenvolvimento biológico e psicológico) tais
como a falta de percepção, atenção, memória ou requisitos básicos para a
elaboração do conhecimento escolar.
Nesse sentido, ressalta-se a ideia de que,
conhecimento, uma vez que ele é assegurado mais eficazmente por outros
meios. Com a Internet, por exemplo, os alunos podem navegar no oceano
da informação e de conhecimentos disponíveis em rede. Com o CD-ROM,
as bases de dados multimodais interactivas on-line, podem ter acesso, de
modo rápido e atraente, a vastos conjuntos de informação, estando fora ou
dentro da escola. (SOARES, 2005, p. 3).
preponderante nesse aspecto. Outro fator que não pode ser negligenciado é a
participação da família.
A participação dos pais no processo educativo, principalmente em se
tratando de aprender a ler e a escrever é de grande importância, porque essa
motivação para aprender precisa ser estimulada tanto na escola quando na família.
Além disso, inserir a criança em espaços que estimulem a busca pelo aprendizado é
também muito relevante.
que esse processo deveria ser mais refletido, dialogado e desenvolvido por toda a
equipe escolar, pois a mesma é um processo lento e significativo para todos os
envolvidos.
Acredita-se, que não se pode, em momento algum descartar a
possibilidade de aprendizagem dos alunos e o processo de escrita por pequenos
“erros” cometidos no traçado das crianças, pois os erros são necessários, seja, para
testar hipóteses, para experimentar e para aprender e evoluir, pois o erro é uma
parte significativa do processo de ensino-aprendizagem, tanto da leitura como da
escrita. De modo que o educador precisa acreditar no potencial do seu aluno, na
capacidade que ele tem de aprender, embora apresente dificuldades para aprender.
Trabalhar com produção textual nas séries iniciais é um grande desafio
para o educador. No entanto, não é impossível, se o seu trabalho for desenvolvido a
partir do que rege os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p. 49-50),
quando demonstra alguns procedimentos assim resumidos:
8 METODOLOGIA
Logo que comecei a trabalhar com essa turma aqui na Creche Menino
Jesus, procurei identificar inicialmente quais eram as maiores dificuldades
os alunos. Percebi que muitos não conseguiam sequer segurar no lápis. Já
outros já conseguiam escrever algumas letras do alfabeto e até mesmo
reconhecer as letras; eles aprenderam em casa, com seus pais. Aqui na
Creche procurei fazer com que eles passassem a conhecer as letrinhas.
Para isso, venho utilizando diversos métodos, como lendo e contando
historinhas para eles, pedindo a eles, leitura de pequenos textos para eles e
e em seguida trabalhando a interpretação com eles. Eu uso bastante com
eles a questão de ditado com eles. Eu vou ditando algumas letras e eles vão
escrevendo em seus cadernos. (Professora Raimunda Nunes da Conceição,
pesquisa de campo).
Sobre o não incentivo, alguns responderam que seus pais não sabem ler
e nem escrever e, por isso, preferem deixar que a escola assuma a responsabilidade
de ensinar a ler e a escrever. Houve aluno que alegou falta de tempo para ler e a
escrever: “De manhã eu venho para a escola, e de tarde vou ajudar meu pai na roça.
De noite eu vou dormir”, respondeu Willan da Silva Alves.
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COMENIUS, Jan Amos. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
SOLE, Isabel. Estratégia de leitura. Tradução Claudia sheling. 6.ed. Porto Alegre
Artmed, 1998.
ANEXOS
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QUESTIONÁRIO 01 – Professor
PESQUISA DE CAMPO
Nome: _____________________________________________
3º) Qual a metodologia usada para melhorar a leitura e escrita em sala de aula?
( ) Ditado de letras
( ) Ditado de sílabas
( ) Leitura do alfabeto
( ) Leitura do alfabeto e sílabas
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QUESTIONÁRIO 02 – Aluno
PESQUISA DE CAMPO
Nome: _____________________________________________
( ) Sim ( ) Não
3º) Seus pais se preocupam com o estudo de vocês? Justifique sua resposta
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