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1. INTRODUÇÃO
A passagem sobre Maria ungido Jesus é muito mais do que um mero relato alguém que tinha carinho
pelo Mestre, na verdade, o texto nos revela a dimensão e profundidade da convicção de quem
realmente confia naquilo que crê.
A bíblia nos mostra vários sinônimos para convicção no que se refere ao conceito chave deste texto:
“Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.” (Salmo 119:46)
“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e
tudo quanto te mandar, falarás.” (Jeremias 1:7)
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16)
Convicção (de acordo com o texto): Ter convicção é o mesmo que ter a firme certeza sobre algo em
que acredita, sendo esta segurança oriunda a partir de motivos ou provas de natureza particular."
2. DESENVOLVIMENTO
Jesus chega 6 dias antes da Páscoa no vilarejo de Betânia (6km de Jerusalém) (v.1), é
interessante observar que já havia uma conspiração para condená-lo, então recebê-lo era algo de
certa forma perigoso. Após 4 dias ele esta na casa de um homem chamado Simão (O leproso)
onde realizam um jantar para Ele. O ato de recebê-lo já demonstra firmeza de convicção.
Maria utilizou o melhor recurso que possuía para preparar Jesus para o que viria. Era
aproximadamente 330ml do mais puro nardo. O custo do recipiente era de 300 denários, se
levarmos em consideração que 1 denário equivale à 1 dia de trabalho, logo percebemos que o
valor depositado era o de um ano interior de trabalho (considerando que o judeu não trabalha
aos sábados).
Se para um homem é difícil acumular tal valor, imagine para uma mulher.
3. CONCLUSÃO
Assim foi com Maria, mesmo sendo criticada cumpriu o seu papel, naquele jantar ela foi a
única que deu demonstração real de crer no que Jesus falava em referencia a sua morte.
A morte que viria, o ato simbolizava justamente isso, um coração que sobre por estar
preparando o mestre para a maior de todas as missões, dar sua vida em resgate de muitos.
Provavelmente as criticas não feriam seus ouvidos, pois estava em uma missão muito
superior que coisas menores não há impactariam.
Maria creu de tal forma na necessidade da morte de Jesus que preparou o seu corpo para o
inevitável evento, mas da mesma forma que creu na morte, creu na ressurreição, isso
explica o motivo de não ir procurar Cristo no túmulo. Sabia que ele não estaria lá.