Você está na página 1de 2

A FORÇA DA CONVICÇÃO

1. INTRODUÇÃO

A passagem sobre Maria ungido Jesus é muito mais do que um mero relato alguém que tinha carinho
pelo Mestre, na verdade, o texto nos revela a dimensão e profundidade da convicção de quem
realmente confia naquilo que crê.

O ser humano que convicto possui algumas características.

Uma pessoa convicta possui as seguintes características:

a) Sabe perfeitamente o que esta fazendo (racionaliza);


b) Não apresenta insegurança em suas defesas;
c) Crê absolutamente naquilo que acredita;

A bíblia nos mostra vários sinônimos para convicção no que se refere ao conceito chave deste texto:

“Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.” (Salmo 119:46)

“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e
tudo quanto te mandar, falarás.” (Jeremias 1:7)

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16)

Convicção (de acordo com o texto): Ter convicção é o mesmo que ter a firme certeza sobre algo em
que acredita, sendo esta segurança oriunda a partir de motivos ou provas de natureza particular."

2. DESENVOLVIMENTO

a) A convicção não oscila de acordo com a opinião pública (v.1)

Jesus chega 6 dias antes da Páscoa no vilarejo de Betânia (6km de Jerusalém) (v.1), é
interessante observar que já havia uma conspiração para condená-lo, então recebê-lo era algo de
certa forma perigoso. Após 4 dias ele esta na casa de um homem chamado Simão (O leproso)
onde realizam um jantar para Ele. O ato de recebê-lo já demonstra firmeza de convicção.

b) A convicção gera a atitudes que rompem com barreiras (v.3)

i. Maria rompe com a tradição referente as mulheres;


ii. Maria entende que esta fazendo a ação mais importante daquele jantar;
c) A convicção gera sacrifícios (v.3)

Maria utilizou o melhor recurso que possuía para preparar Jesus para o que viria. Era
aproximadamente 330ml do mais puro nardo. O custo do recipiente era de 300 denários, se
levarmos em consideração que 1 denário equivale à 1 dia de trabalho, logo percebemos que o
valor depositado era o de um ano interior de trabalho (considerando que o judeu não trabalha
aos sábados).

Se para um homem é difícil acumular tal valor, imagine para uma mulher.

d) Seremos criticados pelas nossas convicções (v.4)

i. A crítica na grande maioria das vezes virá como acusação


ii. A crítica em grande parte virá carregada de hipocrisia ou inveja
iii. O origem da crítica em grande parte será de pessoas que não lhe querem bem;
iv. A origem das críticas muitas vezes virá dos círculos mais próximos (discípulos)

e) Jesus é a garantia de nossa convicção (v.7)

3. CONCLUSÃO

As vezes confrontados pelo fato de sermos cristãos e evangélicos, nos criticam,


criminalizam, criam meios para nos manter paralisados.

Assim foi com Maria, mesmo sendo criticada cumpriu o seu papel, naquele jantar ela foi a
única que deu demonstração real de crer no que Jesus falava em referencia a sua morte.

A morte que viria, o ato simbolizava justamente isso, um coração que sobre por estar
preparando o mestre para a maior de todas as missões, dar sua vida em resgate de muitos.
Provavelmente as criticas não feriam seus ouvidos, pois estava em uma missão muito
superior que coisas menores não há impactariam.

Maria creu de tal forma na necessidade da morte de Jesus que preparou o seu corpo para o
inevitável evento, mas da mesma forma que creu na morte, creu na ressurreição, isso
explica o motivo de não ir procurar Cristo no túmulo. Sabia que ele não estaria lá.

Você também pode gostar