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Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, a síndrome de burnout (usamos o hífen em
sintonia com o CID-11 da OMS, que entrará em vigor em 2022) é definida como um estado físico e mental de
profunda extenuação, que se desenvolve em decorrência de exposição significativa a situações de alta demanda
emocional no ambiente de trabalho. Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional.
1. METODOLOGIA
Decisões do TST que continham a palavra “burnout” e excluídos os resultados obtidos em duplicidade. Total de 48
processos distintos 2020. As decisões prolatadas pelo TST foram avaliadas individualmente.
b) Função administrativa:
– 23 reclamantes desempenhavam funções administrativas (47%);
– 25 reclamantes desempenhavam outras funções – ex.: profissionais da área da saúde, docência, etc. (53%).
3. IMPRESSÕES
Apesar do haver uma pequena diferença entre os sexos quanto ao número geral de processos (52% movidos
mulheres contra 48% movidos por homens), determinadas atividades (por exemplo: operadores de call-center)
geram mais processos trabalhistas movidos por mulheres. Os bancos lideram o ranking das empresas mais
processadas no TST devido a síndrome de burnout. O grande potencial financeiro deste segmento também explica
as maiores indenizações por danos morais atribuídas. A maior parte das perícias que envolveram alegação da
síndrome de burnout (56%) atribui nexo causal ou concausal entre a síndrome de burnout e o trabalho. Deste total,
somente em 7% dos casos a Justiça discordou do laudo pericial e desqualificou o nexo. O elevado índice de
comorbidades entre burnout e depressão sugere haver sobreposição de sintomas entre essas duas entidades. Paraná,
Rio Grande do Sul e Goiás geraram 57% dos processos sobre a síndrome de burnout que chegaram ao TST.
Destaque para o Paraná, com 33%.