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Reflexões acerca do direito fundamental e humano à saúde e à vida das pessoas com

transtorno psíquico à luz do caso “Damião Ximenes Lopes vs Brasil”

Linha de Pesquisa: Teoria e História do Direito Constitucional, Direito Constitucional


Internacional e Comparado.

Anteprojeto apresentado aos professores do Curso de


Mestrado do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em
Direito Constitucional, de caráter eliminatório e
classificatório.

Orientador pretendido: Prof. Dr. Siddharta Legale


Reflexões acerca do direito fundamental e humano à saúde e à vida das pessoas com
transtorno psíquico à luz do caso “Damião Ximenes Lopes vs Brasil”

Resumo:

O presente projeto tem por objetivo promover uma análise sobre o caso Damião Ximenes
Lopes vs Brasil à luz Direito Constitucional, Internacional e Humano, com breves
considerações no âmbito da Psicologia. Busca-se analisar os avanços das políticas
públicas de saúde mental dispensadas as pessoas com transtorno psíquico desde a
ocorrência do caso mencionado, bem como a atual prática de enfraquecimento destas e,
ainda, os impactos do descumprimento por parte do Estado Brasileiro em relação a
condenação imposta na sentença (2006) do caso Damião. Além disso, discute-se algumas
considerações apresentadas pelo Relatório de Inspeção Nacional realizado nos hospitais
psiquiátricos no Brasil. O objetivo desta adotará, inicialmente, o viés pedagógico e
espera-se a elaboração de um material que seja acessível a todos, abordando conceitos
básicos, dados e demonstração de outros casos concretos, que fomentem a discussão do
tema saúde mental das pessoas com transtorno psíquico na sociedade. A metodologia terá
cunho descritivo, com ênfase no estudo de caso único. Ademais, explorar-se-á a
legislação nacional e internacional, privilegiando a pesquisa bibliográfica, mas sem
dispensar a pesquisa documental. Em relação a eventual pesquisa de campo, esta
dependerá da forma em que será conduzida as duas últimas. Por fim, diante do exposto,
além de apresentar a relevância do caso Damião Ximenes Lopes buscar-se-á verificar a
responsabilidade do Estado face aos jurisdicionados e estudar a propagação de outros
casos como o do Damião.

1. Introdução e problemática a ser abordada na pesquisa:

“Não é possível cuidar da saúde em um mundo doente”1 – estas são as palavras


mencionadas pelo Padre Júlio Lancelloti em entrevista à Revista Radis no mês de
novembro de 2021, diante de um período pandêmico em que a pauta da saúde foi
amplamente debatida e neste projeto, esta delimita-se como um dos temas centrais. Face
a introdução, nota-se que quando a temática versa sobre saúde, faz-se necessário destacar
a universalidade desta, explicitando que, além de uma garantia fundamental prevista na

1
LAVOR, Adriano de. Solidariedade em movimento. Radis. Comunicação e Saúde, Fiocruz. Vol. 230, p.
16.
“Constituição Cidadã”2 é considerada um direito humano consagrado na Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948). Trata-se de um direito de suma relevância, pois
além de, em tese, alcançar a todos, é um dever do Estado. Para além disso, o direito à
saúde é o ponto de partida e de equilíbrio para todos os direitos civis, políticos e sociais 3.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é um estado de


completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou
enfermidade4. Na insurgência da saúde mental, tem-se o recorte do presente trabalho, o
qual tem por objetivo analisar o notório caso do Damião Ximenes Lopes que, embora
lamentável, foi capaz impulsionar e realinhar as políticas públicas de saúde mental do
Brasil, as quais devem continuar sendo defendidas enquanto um direito humano à saúde
mental antimanicomial.

Ao tratar brevemente do caso, tem-se a figura do Damião, um homem


fisicamente saudável que foi diagnosticado com transtorno mental. Após três dias
internado em um hospital psiquiátrico no Ceará, foi brutalmente espancado, o que
ocasionou a sua morte. Este foi o primeiro, daí sua importância, caso sobre saúde mental
encaminhado à Comissão Interamericana que resultou a responsabilidade internacional
do Estado Brasileiro por omissão, resultante na violação aos direitos à vida, à integridade
física e à proteção judicial5. Todavia, embora o Estado brasileiro tenha sido condenado
(2006), até a presente data é possível verificar o descumprimento da sentença, haja vista
algumas resoluções desta não foram observadas pelo Governo Federal.

Em breves considerações, a jurista Flávia Piovesan6 elucida:

No caso Damião Ximenes Lopes, a Corte proferiu a primeira sentença


condenatória contra o Brasil, em 4 de julho de 2006, em virtude de maus-tratos
sofridos pela vítima, portadora de transtorno mental, em clínica psiquiátrica no
Ceará. A decisão da Corte condenou o Brasil pela violação aos direitos à vida,

2
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso De
Direito Constitucional. 4ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 202.
3
MAAS, Rosana Helena; DAROIT, Ana Paula. A proteção interamericana do direito humano e social à
saúde. Disponível em: < https://www.patriciamagno.com.br/wp-content/uploads/2021/04/Artigo-sobre-
direito-a-saude-no-SIDH-e-Poblete-Vilches.pdf>. Acesso em: 09 de abr. de 2022.
4
MINISTÉRIO DA SAÚDE. 05/8 – Dia Nacional da Saúde. Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/05-8-dia-nacional-da-
saude/#:~:text=Em%201.947%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial,apenas%20a%20aus
%C3%AAncia%20de%20doen%C3%A7a%E2%80%9D.>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.
5
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. – 14. ed., rev. e atual.
– São Paulo: Saraiva, 2013, p. 364.
6
PIOVESAN, 2013, op. cit. p. 443.
à integridade física e à proteção judicial, uma vez que a vítima, pela violência
sofrida, faleceu três dias após a sua internação na clínica. Em cumprimento à
decisão, o Estado brasileiro publicou a sentença da Corte Interamericana no
Diário Oficial da União, bem como assegurou o pagamento de indenização aos
familiares da vítima.

Nessa senda, ao relacionar o caso supracitado à saúde, que é um direito


fundamental e humano, é possível notar que o tema proposto não se esgota no âmbito do
Direito, haja vista que este vinculado aos Direitos Humanos denotam um processo de luta
na busca por dignidade, não sendo um fim em si mesmo. Justamente por isso, ressalta-se
o caráter indisciplinar do caso proposto, cuja discussão pode ser amparada por diversas
vertentes. Todavia, considerando o recorte definido para adequação à linha de pesquisa,
o presente projeto propõe uma análise do tema, sob o viés do Direito Constitucional,
Internacional e Humano, com breves considerações no âmbito da Psicologia.

A partir do estudo e problematização do caso Damião Ximenes Lopes vs Brasil,


espera-se alcançar reflexões necessárias às políticas públicas dispensadas as pessoas com
transtorno psíquico, buscando-se, ainda, enxergar as inconsistências e como se dá a
qualificação do atendimento em relação à saúde mental do Brasil. Notadamente, será
relacionada a importância da Lei nº 10.216/01, da Lei nº 12.847 (combate à tortura) e a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ressaltando os limites da internação compulsória, bem como o destaque para
luta antimanicomial. Isso porque, embora os avanços tenham sido consideráveis desde a
ocorrência do caso, veemente ações governamentais tendem a estimular práticas
manicomiais, visando o desmonte das políticas públicas de saúde mental como, por
exemplo, a edição de Portarias (como a de nº 596/2022) que visam a diminuição de
recursos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)7.

Analisar-se-á, ainda, a problemática face ao descumprimento da sentença do


caso, que estimulam o regresso remontando às condições de violações, as quais geraram
a morte do Damião, por exemplo. Verifica-se que, de acordo com o Relatório de Inspeção
Nacional realizado em 2018 cuja publicação se deu em 2020, após uma análise realizada
em 40 (quarenta) hospitais psiquiátricos em dezessete estados, nas cinco regiões do país,

7
AGÊNCIA DO SENADO. Luta antimanicomial volta a ser debatida na CDH nesta segunda. Disponível
em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/04/13/luta-antimanicomial-volta-a-ser-
debatida-na-cdh-nesta-segunda>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.
notou-se uma situação alarmante no que se refere à desassistência da atenção à saúde nos
hospitais psiquiátricos brasileiros, com graves e múltiplas violações de direitos humanos
das pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais8.

Reflete-se, pois, que há um descompasso em relação ao caso Damião Ximenes


Lopes vs Brasil, que em um primeiro momento trouxe muitos avanços e ensejou a
implementação de políticas públicas de saúde mental e, agora, vislumbra retrocessos
consideráveis que afastam o tratamento à luz da base comunitária tornando possível,
novamente, o isolamento e a exclusão social. Existindo a possibilidade, cabe estudar,
ainda, os impactos ocasionados pela pandemia da COVID-19 que propiciou o isolamento
social, em razão da adoção de medidas sanitárias e quais os resultados desta prática no
âmbito psicossocial. Em apertada síntese, pode-se concluir e mencionar que as políticas
públicas não podem resultar em uma previsão morta, isto é, sem eficácia, devendo serem
efetivas. Ora, neste ponto cabem algumas reflexões: ao analisar a responsabilidade do
Estado face aos jurisdicionados, quantos outros “Damiãos” ainda existem no Brasil?
Atualmente existe descompasso entre a legislação nacional e internacional e a realidade
das pessoas com transtorno psíquico? Quais os principais desafios enfrentados na luta
antimanicomial à luz da legislação?

2. Objetivos:

Dada a relevância do tema e que, os objetivos devem ser expostos com muita
clareza9, inicialmente a presente pesquisa tem por intuito o viés pedagógico, ou seja,
apresentar conclusões através de uma monografia de mestrado. Complementar a isso, ao
final da pesquisa, busca-se a elaboração de um material que seja acessível a todos,
abordando conceitos básicos, dados e demonstração de outros casos concretos, que
fomentem a discussão do tema saúde mental das pessoas com transtorno psíquico na
sociedade. Isso porque, espera-se que esta pesquisa possa atingir uma dimensão mais
ampla, não ficando restrita ao âmbito acadêmico.

Neste ponto, é interessante que os resultados da pesquisa possam ser objeto de


debate em diversos grupos, inclusive, crianças e adolescentes visando a conscientização,

8
Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; Conselho
Nacional do Ministério Público; Ministério Público do Trabalho Impresso no Brasil: 2ª edição – março
2020, p. 492.
9
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Como elaborar um projeto de pesquisa. Disponível em:
<https://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf>.
Acesso em: 08 de abr. de 2022.
esclarecimento de dúvidas e exposições mais aprofundadas sobre direitos fundamentais e
humanos das pessoas com transtorno psíquico. Soluções e providências já foram
propostas, mas carecem de execução e, por isso, ao tornar o tema mais acessível a todos
os públicos da sociedade, pretende-se um alcance e busca por melhores resultados, haja
vista que a lamentável realidade vivenciada em locais que prestam auxílio e atendimento
para pessoas com transtorno psíquico, por vezes, sequer é conhecida.

3. Justificativa:

O Relatório de Inspeção Nacional realizado nos hospitais psiquiátricos no Brasil


que prestam serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS), trouxe conclusões alarmantes
que demonstram claramente a violação aos direitos humanos das pessoas com pessoas
com sofrimento e/ou transtornos mentais. Com base neste documento, ressaltou-se que o
consentimento livre e esclarecido deste grupo de pessoas é plenamente desconsiderado.
O resultado demonstra a violência institucional ressaltando que o isolamento, o uso
excessivo de medicação, as desmedidas contenções mecânicas fazem dessas instituições
inspecionadas locais que vulnerabilizam ainda mais os sujeitos nelas inseridos, não
podendo ser comparadas a instituições de saúde10. Noutro giro, além dos resultados
apresentados, o Relatório traçou providências a serem tomadas, haja vista a situação
alarmante no que se refere à desassistência da atenção à saúde nestes hospitais.

Ao relacionar as considerações acima à luz do caso concreto, o tema por si só se


justifica. Ora, tem-se um caso de suma relevância envolvendo o Estado Brasileiro, por se
tratar da primeira condenação deste junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos
que, embora lamentável, resultou em avanços consideráveis no âmbito da saúde mental
em relação a pessoas com transtorno psíquico; mas que, atualmente, os retrocessos
pairam. Conforme mencionado anteriormente, o Brasil além de não cumprir a
integralidade da sentença que ensejou a condenação (2006) no caso Damião Ximenes
Lopes vs Brasil, vem adotando práticas que visam o afastamento do tratamento destas
pessoas no âmbito da convivência familiar e social, promovendo e incentivando políticas
públicas de isolamento, as quais fomentam a exclusão social. A decorrência disso se

10
Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; Conselho
Nacional do Ministério Público; Ministério Público do Trabalho Impresso no Brasil: 2ª edição – março
2020, p. 495.
traduz na perpetuação de outros casos como o do Damião, em razão da violação evidente
aos direitos humanos – o que não deve prosperar em um Estado Democrático.

4. Metodologia:

A metodologia representa mais do que uma descrição formal dos métodos e


técnicas e indica a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico11.
Justamente por isso, considerando que a presente pesquisa tem como foco um caso
concreto de violação ao direito fundamental e humano à saúde mental no Brasil, o qual
ocasionou a primeira condenação do país junto à Corte Interamericana, tem-se a
necessidade de adotar, inicialmente, uma metodologia, de caráter interdisciplinar que
processa simultaneamente a teoria e as investigações do caso. Assim sendo, quanto ao
objetivo da pesquisa, esta terá caráter descritivo já que tem por finalidade descrever com
exatidão os fatos e fenômenos de determinada realidade 12. Em relação ao objeto, a
metodologia terá como escopo o estudo de caso único, cuja característica é a investigação
aprofundada e exaustiva dos fatos e do objeto, permitindo um amplo e pormenorizado
conhecimento da realidade e dos fenômenos pesquisados. Segundo o autor Robert K.
Yin13,

Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno


contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os
limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.

Ademais, quanto a técnica, explorar-se-á a legislação nacional e internacional,


privilegiando a pesquisa bibliográfica, mas sem dispensar a pesquisa documental. Isso
porque, será apontado aspectos que versam sobre um caso concreto de grande
notoriedade, que se relaciona com a proteção do direito fundamental e humano à saúde
com foco na saúde mental. Tem-se a necessidade, portanto, de uma análise pública e
privada. Reforçando essa ideia, a pesquisa documental é a coleta de dados em fontes
primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas14. Por outro lado, a pesquisa

11
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
Ciências humanas. Trad. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1999, p. 112.
12
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.
São Paulo: Atlas, 1987, p. 110.
13
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001, p. 33;
14
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2001, p. 89.
bibliográfica, considerada uma fonte de coleta de dados secundária, pode ser definida
como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema que possa ser estudado15.

Por fim, quanto a realização de pesquisa de campo, esta dependerá da forma em


que será conduzida a presente pesquisa, haja vista que consiste na observação de fatos e
fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no
registro de variáveis que se presume relevantes, para analisa-los16. Para tanto, na hipótese
de realizar tal metodologia, a abordagem inicial seria a visita em dispositivos de saúde
mental no Município do Rio de Janeiro e interior. Uma abordagem relevante será o
diálogo com esse grupo de pessoas (usuários do sistema de saúde mental, egressos de
manicômios), seus familiares destacando a luta antimanicomial. Entretanto, há de ser
estudada a viabilidade metodológica proposta, qual seja a pesquisa de campo, a partir da
coleta e análise de dados documentais.

5. Cronograma de execução:

6. Referências bibliográficas:

AGÊNCIA DO SENADO. Luta antimanicomial volta a ser debatida na CDH nesta


segunda. Disponível em:

15
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A, op. cit. 2001, p. 89-90.
16
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico: projetos de pesquisa,
pesquisa bibliográfica, teses de doutorado, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso. 8.
ed. – São Paulo: Atlas, 2017, p. 186.
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/04/13/luta-antimanicomial-volta-
a-ser-debatida-na-cdh-nesta-segunda>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Como elaborar um projeto de pesquisa. Disponível em:


<https://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pes
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Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura;


Conselho Nacional do Ministério Público; Ministério Público do Trabalho Impresso no
Brasil: 2ª edição – março 2020. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2019/12/Relatorio_Inspecao_HospPsiq.pdf>. Acesso em: 09 de abr. de
2022.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos metodologia


científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico: projetos de pesquisa, pesquisa bibliográfica, teses de doutorado, dissertações
de mestrado, trabalhos de conclusão de curso. 8. ed. – São Paulo: Atlas, 2017.

LAVOR, Adriano de. Solidariedade em movimento. Radis. Comunicação e Saúde,


Fiocruz. Vol. 230, nov. 2021.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da


pesquisa em Ciências humanas. Trad. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto
Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

MAAS, Rosana Helena; DAROIT, Ana Paula. A proteção interamericana do direito


humano e social à saúde. Disponível em: < https://www.patriciamagno.com.br/wp-
content/uploads/2021/04/Artigo-sobre-direito-a-saude-no-SIDH-e-Poblete-
Vilches.pdf>. Acesso em: 09 de abr. de 2022.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo


Gonet. Curso De Direito Constitucional. 4ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 05/8 – Dia Nacional da Saúde. Disponível em: <


https://bvsms.saude.gov.br/05-8-dia-nacional-da
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apenas%20a%20aus%C3%AAncia%20de%20doen%C3%A7a%E2%80%9D.>. Acesso
em: 10 de abr. de 2022.

PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. – 14. ed.,


rev. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2013.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a


pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman,
2001.

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