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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: R.A.:

Curso: Tecnologia em Segurança no Trabalho

Disciplina: Direitos Humanos, Cidadania e Segurança

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utiliza
3. ção deste formulário para a realização do MAPA;
4. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o
trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota;
5. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo;
6. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou
Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto
justificado;
7. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
8. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade. Confira!
9. Critérios de avaliação: Utilização do Formulário Padrão; Atendimento ao
Tema; Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção
Gramatical e atendimento às normas ABNT.
10. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.


Bons estudos!
ATIVIDADE MAPA

Sob a perspectiva do DIREITO À VIDA, no qual contempla-se a dignidade da


pessoa humana, responda às seguintes perguntas:

1. Qual diferença entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais?


2. Qual a extensão dos Direitos Fundamentais às pessoas que se encontram sob
tutela do Estado (presas)?
3. Como ocorreu o processo de constitucionalização dos Direitos Humanos no
Brasil, notadamente na Constituição Federal de 1988?
4. Quais os direitos básicos das pessoas que se encontram sob tutela do Estado
(presos)? Para essa resposta, utilize as disposições da Lei de Execução Penal.

Dica: Você pode responder as perguntas de forma individual ou em forma de texto.


Os direitos fundamentais representam os direitos protegidos pela ordem
interna de um país, ou seja, são aqueles protegidos pelas Constituições. A grande
maioria deles é consagrada na Constituição Federal do Brasil, previstos no art. 5º,
como os direitos à vida, à informação, a não ser torturado, à inviolabilidade
domiciliar, à liberdade etc. Os direitos humanos, por sua vez, são mais amplos,
tendo em vista que são aqueles protegidos e positivados pela ordem externa, no
âmbito internacional, por declarações ou tratados internacionais, ou seja,
transcendem o ordenamento jurídico interno.
Os Direitos Fundamentais são estendidos às pessoas que se encontram
sob tutela do Estado, inclusive àquelas que estão privadas de liberdade, como os
indivíduos em situação de prisão. Por mais que possam sofrer restrições em
alguns aspectos devido à natureza de sua privação de liberdade, esses direitos
básicos continuam a ser garantidos, assegurando dignidade, proteção contra
tratamento cruel e degradante, acesso à saúde, assistência jurídica e condições
mínimas de vida. A tutela do Estado sobre os detentos demanda não apenas a
punição, mas também a salvaguarda de seus direitos humanos fundamentais,
como preconizado por tratados internacionais e constituições democráticas.
O processo de constitucionalização dos Direitos Humanos no Brasil,
especialmente evidenciado na Constituição Federal de 1988, foi marcado por uma
transição significativa do regime autoritário para a democracia. Depois de anos de
ditadura militar, a promulgação da Constituição de 1988 representou um marco na
história brasileira, consolidando uma ampla gama de direitos individuais e sociais.
Por meio de extensos debates e negociações, uma série de atores sociais e
políticos contribuíram para a inclusão de dispositivos que garantem direitos civis,
políticos, econômicos, sociais e culturais. A Carta Magna de 1988 estabeleceu
uma base sólida para a proteção e promoção dos Direitos Humanos no país,
refletindo os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da justiça
social. Desde então, a Constituição tem sido uma referência fundamental na luta
pela garantia e expansão dos direitos de todos os cidadãos brasileiros.
Acerca dos direitos básicos das pessoas que se encontram sob tutela do
Estado, ou seja, aqueles que estão presos, vislumbra-se os estabelecidos por
meio da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984). A presente legislação
assegura uma série de garantias fundamentais aos detentos, tais como o direito à
integridade física e moral, à assistência material, à saúde, ao trabalho, à
educação, à visita familiar, à religião, entre outros. A Lei de Execução Penal
busca garantir condições dignas de encarceramento, respeitando os direitos
humanos dos indivíduos privados de liberdade. Juntamente com isso, ela
estabelece medidas para a ressocialização e reinserção dos detentos na
sociedade, no sentido de que visa a redução da reincidência criminal, bem como,
a promoção da justiça social.

Referências:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado


Federal, 1988.

HUNDZINSKI, Brenda Ohana Rocha; MOREIRA, Beatriz Gasparin. Direitos


Humanos, Cidadania e Segurança. Maringá - PR: Unicesumar, 2022. Reimpresso
em 2023 176 p.

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