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Behavior in Health Care - HCA521-1.1
Objetivos de Aprendizagem
• • Compreender a importância do estudo do comportamento
organizacional;
• • Entender a influência das mudanças no comportamento humano e
nos resultados de empresas de cuidados de saúde.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 3/13
A Indústria da Saúde
As mudanças dentro do setor de cuidados de saúde nos últimos 30 anos foram
grandes, de longo alcance e contínuas: a junção entre experiências passadas e
tendências futuras dará uma nova forma à área.
Há alguns fatores que têm causado impactos significativos no setor. O declínio
do reembolso, os esquemas de pagamento, além da tecnologia, como é o caso
da pesquisa biomédica e genética, juntamente com os avanços na tecnologia da
informação, estão produzindo mudanças rápidas nos tratamentos clínicos.
Como tem sido dado um foco maior à gestão de doenças crônicas, os pacientes
têm vivido mais tempo, o que exige mais serviços de cuidados de saúde a longo
prazo. As características dos pacientes e dos profissionais de saúde também
estão mudando.
Os pacientes estão mais bem informados e, como tal, têm expectativas cada
vez maiores em relação aos profissionais de saúde, o que muda o foco em
satisfação e segurança dos pacientes, bem como em qualidade dos serviços. As
relações entre médico e paciente também têm mudado, uma vez que os
pacientes estão começando a entender que grande parte da responsabilidade
pelo bem-estar é deles próprios.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 5/13
Esse incentivo pode ser dado de várias maneiras diferentes; por exemplo, como a
esperança de promoção ou avanço rápido; salários mais elevados; horários de
trabalho mais curtos; melhores ambientes e melhores condições de trabalho do
que as que normalmente são fornecidas, dentre outras. Acima de tudo, esse
incentivo especial deve ser acompanhado dessa consideração pessoal e do contato
amigável que venha apenas de um interesse genuíno e gentil no bem-estar de seus
liderados.
Estudos de Hawthorne
Conclusão
Desde 1960, surgiu uma grande quantidade de informações dentro do estudo de
Comportamento Organizacional. No campo de empresas ligadas aos cuidados da
saúde também se faz fundamental a compreensão do comportamento, uma vez
que é um setor que está em pleno crescimento e que emprega profissionais de
diversas formações, os quais atuarão juntos para um mesmo objetivo: a saúde e o
bem-estar de seus clientes.
Para que isso ocorra de forma harmoniosa, os gestores relacionados à área de
saúde devem apresentar habilidades para se comunicar eficazmente, motivar e
liderar diversos grupos de pessoas dentro da indústria da saúde. Comunicação,
motivação e liderança são conceitos pertencentes ao Comportamento
Organizacional que precisam estar presentes no dia a dia.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 8/13
Saiba Mais
O que motiva as pessoas a trabalharem? Na década de 1960,
Douglas McGregor criou duas teorias para explicar o que
motiva as pessoas a trabalharem diariamente. Saiba mais sobre
estas teorias no link: https://www.mindtools.com/pages/article/
newLDR_74.htm
Na ponta da língua
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 9/13
Referências Bibliográficas
Benjamin, M. (2003). Fads for any and all eras. U.S. News & World Report, v. 134,
p. 74-75.
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Mcgregor, D.M. (1960). The human side of enterprise. Management Review, v. 46,
p. 22- 28, 1957. ____. The human side of enterprise. New York, NY: McGraw-Hill
Book Company, First Edition. ISBN-13: 978-0071462228.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 10/13
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
1. A respeito do comportamento
organizacional, leia as quatro afirmativas
seguintes e indique quais delas são
verdadeiras e quais são falsas.
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer a influência da cultura e das mudanças demográficas dos EUA;
• Entender como essas mudanças afetam a indústria de cuidados da saúde.
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 3/13
Introdução
A demografia da população dos EUA
mudou dramaticamente nas últimas
três décadas. Dados obtidos do
Censo de 2010 apontam que, além de
a população estar se tornando cada
vez mais velha, há uma diminuição do
número de jovens na América,
o que terá um efeito direto sobre a
capacidade de a indústria recrutar
profissionais de saúde para prestar
serviços suficientes no futuro. Os
jovens de todas as etnias devem ser
atraídos para a indústria de cuidados
de saúde como uma escolha de
carreira, a fim de atender às
necessidades de saúde da população
de crescimento do país.
Implicações para a
Indústria de Saúde
As mudanças demográficas da
população da América afetam a saúde
da indústria de duas formas. Primeiro,
profissionais e organizações de saúde
precisam ter competência cultural
e linguística para prestar serviços
eficazes e eficientes de saúde para
diversas populações de
pacientes. Tem-se definido
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 4/13
1. Pacientes que provêm de minorias e que têm uma escolha são mais propensos
a selecionar profissionais de saúde de sua própria raça ou origem étnica. Além
disso, os pacientes de minorias raciais e étnicas são geralmente mais satisfeitos
com o atendimento que recebem de profissionais minoritários;
2. A diversidade em ambientes de treinamento de profissionais de saúde pode
ajudar nos esforços para melhorar o treinamento transcultural e competências
de todos os formandos.
Comunicação e Linguagem
Conclusão
Os Estados Unidos enfrentam uma tendência mundial: a de que a população mais
velha cresce em grande número, graças aos recursos que a tecnologia aliada à área
médica e aos tratamentos proporcionam. Por outro lado, jovens precisam ser
direcionados a se cativar pela referida área quando escolherem seus interesses nos
estudos, de forma a atender à necessidade de contingente na saúde.
Paralelamente a isso, cresce também a necessidade de investir em questões
culturais e de linguagem. Vários são os equívocos na comunicação em razão da
dificuldade de compreensão, o que ocorre de vários lados – cuidador,
profissionais e pacientes. Essa situação requer ainda engajamento e
responsabilidade de toda a equipe de trabalho, voltando-se para ações que visem
solucionar os problemas e investir na melhoria contínua.
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 9/13
Estudo de Caso
Adaptado de <www.grupodeseminario4.blogspot.com.br>
Saiba Mais
Como vimos, a competência linguística no ambiente da saúde é de
suma relevância pois pode comprometer a saúde dos pacientes. Saiba
mais sobre a competência linguística no artigo “Exploring cultural and
linguistic influences on clinical communication skills: a qualitative study
of International Medical Graduates” disponível no link: https://
link.springer.com/article/10.1186/s12909-016-0680-7.
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 10/13
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Commonwealth Fund. (2003). Worlds apart: A film series on cross-cultural health
care. Disponível em: https://www.commonwealthfund.org/publications/other-
publication/2004/feb/worlds-apart-four-part-series-cross-cultural-health-care.
Institute of Medicine. (2004). In the nation’s compelling interest: Ensuring diversity in
the health care workforce. Washington: National Academy Press. ISBN:
987-0309091251.
Smedley, B.D., Stitch, A.Y. & Nelson, A.R. (2002). Unequal Treatment: Confronting
Racial and Ethnic Disparities in Health Care. Washington: National Academy of
Sciences, Institute of Medicine Committee on Understanding and Eliminating Racial
and Ethnic Disparities in Health Care. ISBN: 030908265.
The Joint Commission. (2014). A crosswalk of the National Standards for Culturally
and Linguistically Appropriate Services (CLAS) in health and health care to The Joint
Commission Hospital Accreditation Standards. Disponível em: https://lsaweb.com/ir-
docs/Crosswalk_CLAS_AHC_20141110.pdf.
Goode, T.D. & Jones, W. (2004). A definition of linguistic competence. National
Center for Cultural Competence, Georgetown University Center for Child and
Human Development. Disponível em: https://gucchd.georgetown.edu/products/
DefinitionLinguisticCompetence.pdf.
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 12/13
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Capacidade linguística.
b) Competência linguística.
c) Competência organizacional.
d) Habilidade de comunicação.
a) Cresceu.
b) Diminuiu.
c) Cresceu inicialmente e depois diminuiu.
d) Não se alterou
A Importância da Competência Cultural nos Cuidados da Saúde • 13/13
Imagens: Shutterstock
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-1.3
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as diferenças relacionadas ao envelhecimento populacional,
orientação sexual, gênero e idade.
• Entender como a diversidade exige dos gestores ligados aos cuidados da
saúde, como estratégia de resultados, a atenção necessária às características
de cada geração.
Introdução
O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E A NÃO DISCRIMINAÇÃO
POR ORIENTAÇÃO SEXUAL, GÊNERO E IDADE
Gestão da Diversidade
Impactos na Liderança
Pela primeira vez na história moderna, nossa força de trabalho é composta por
quatro gerações distintas funcionando lado a lado. Como exemplo para
entender esse desafio, uma líder de enfermagem entra em contato com quatro
enfermeiras para perguntar a elas se poderiam fazer um turno extra:
• A primeira enfermeira (da geração dos nascidos entre 1925 e 1942,
tipicamente caracterizados como dedicados, trabalhadores e leais) diz: “A que
horas você precisa de mim?”
• A segunda enfermeira (da geração Baby Boomer, de pessoas nascidas entre
1943 e 1960, vistas como otimistas, produtivas e workaholics, termo em inglês
utilizado que significa “viciado em trabalho”) diz: “Contate-me novamente se
você não conseguir encontrar uma outra pessoa.”
• A terceira enfermeira (da Geração X, dos nascidos entre 1961 e 1981,
normalmente tidos como cínicos, independentes e informais) diz: “Quanto
você vai me pagar?”
A Diversidade e seus Reflexos nos Cuidados de Saúde • 8/13
Conclusão
Organizações de saúde precisam ser flexíveis para mudar e enfrentar os desafios
da diversidade. A maior barreira para o sucesso da indústria pode ser a sua
incapacidade de compreender e apreciar o aumento da diversidade dentro de
nossa população, tanto entre os pacientes quanto entre os funcionários.
A diversidade é uma realidade nos mercados de trabalho, e empresas bem-
sucedidas apresentam uma cultura organizacional de apoio e de
cooperação. Além disso, elas reconhecem a importância de conhecer e investir
nas pessoas de acordo com sua geração, uma vez que as expectativas oriundas de
cada uma diferem entre si.
A Diversidade e seus Reflexos nos Cuidados de Saúde • 9/13
Estudo de Caso
Na ponta da língua
A Diversidade e seus Reflexos nos Cuidados de Saúde • 11/13
Referências Bibliográficas
Barney, S.M. (2002). A changing workforce calls for twenty-first century strategies.
Journal of Healthcare Management, v. 47, n. 2, p. 61-65.
Dreachslin, J.L. & Curtis, E.F. (2004). Study of factors affecting the career
advancement of women and racially/ethnically diverse individuals in healthcare
management. Journal of Health Administration Education, v. 21, n. 4, p. 441-484.
Guillory, W.A. (2004). The roadmap to diversity, inclusion, and high performance.
Healthcare Executive, v. 19, n. 4, p. 24-30.
Martin, C. & Tulgan, B. (2006). Managing the generation mix. 2nd Edition. Amherst:
HRD Press. ISBN-13: 978-0874259414.
Warshaw, G.A., Bragg, E.J., Thomas, D.C., Ho, M.L. & Brewer, D.E. (2006). Are
internal medicine residency programs adequately preparing physicians to care for
the Baby Boomers? A national survey from the Association of Directors of Geriatric
Academic Status of Geriatrics Workforce Study. Journal of the American Geriatrics
Society, v. 54, n. 1, p. 1.603-1.609.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Baby Boomers.
b) Geração X.
c) Geração Tradicional.
d) Millennials.
Imagens: Shutterstock
Atitudes
Must University/2022
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-1.4
Atitudes • 2/12
Atitudes
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender como as atitudes são formadas e como é possível alterá-las.
Introdução
A definição mais simples de atitude é uma mentalidade ou uma tendência a agir
de uma determinada maneira para um objeto ou entidade (ou seja, pessoa, lugar
ou coisa), de acordo com a experiência e o temperamento de um indivíduo. Pode-
se compreender atitude como um estado mental ou neural de prontidão,
organizado pela experiência, que exerce uma influência dinâmica na resposta do
indivíduo a todos os objetos e situações com os quais ele se relaciona.
Normalmente, as atitudes de uma pessoa explicam o seu comportamento e são
uma combinação complexa de personalidade, crenças, valores, comportamentos e
motivações do indivíduo. As atitudes nos ajudam a definir não só a forma como
Atitudes • 3/12
Dissonância Cognitiva
Medição de Atitudes
Mudança de Atitude
Os gerentes precisam entender que, uma vez que a mudança de atitude leva
tempo, não se devem estabelecer expectativas irrealistas de transformações
rápidas (Moore, 2003). As atitudes são formadas ao longo da vida através do
processo de socialização de um indivíduo. O processo de socialização inclui a
formação
de valores e crenças durante os anos de infância, influenciada não apenas por
família, religião e cultura, mas também por fatores socioeconômicos. Esse processo
de socialização afeta a atitude de uma pessoa em relação ao trabalho e a seu
comportamento.
Gestores de saúde podem utilizar técnicas empregadas nas áreas de
aconselhamento e de resolução de conflitos para desenvolver um passo a passo
para a mudança de atitudes dos funcionários quando necessário. É preciso estar
atento, pois uma pessoa que tenha uma atitude negativa pode diminuir o moral de
um grupo de trabalho saudável em uma organização. Os funcionários que
demonstram comportamentos de trabalho contraproducentes, também
conhecidos como “comportamentos tóxicos”, podem debilitar seriamente
indivíduos, equipes e/ ou a organização a longo prazo (Kusy & Holloway, 2009).
Com base em uma pesquisa com mais de 4.500 entrevistados em mais de
100 hospitais, Rosenstein (2011) relatou que havia uma forte correlação entre
comportamentos disruptivos e a ocorrência de erro médico e qualidade
comprometida, eventos adversos, comprometimento na segurança do paciente e
mesmo na mortalidade de pacientes.
Processo de Mudança de Atitudes no Local de Trabalho
Conclusão
As atitudes são uma forma de agir de uma pessoa e explicam o comportamento
desta, pois são uma combinação complexa de personalidade, crenças, valores,
comportamentos e motivações de um indivíduo. Ocorre ainda um fator chamado
de dissonância cognitiva, que gera um desconforto em razão do conflito que
representa e das respostas que variam, buscando sempre um equilíbrio.
As mudanças de atitude ocorrem a partir da tomada de consciência e do apoio
recebido. É possível mudar de atitude; no entanto, essa mudança pode demorar.
O tempo durante o qual a atitude muda varia entre as diferentes pessoas.
Feedback, grupos de discussão, argumentos convincentes, ambiente positivo e
reforçador podem auxiliar na mudança, tornando o processo mais tranquilo e
duradouro.
Estudo de Caso
Na ponta da língua
References
BORKOWSKI, N. Organization Behavior in Health Care. Third Edition. Burlington:
Jones & Bartlett Learning, 2016.
FESTINGER, L. A theory of cognitive dissonance. Stanford, CA: Stanford University
Press, 1957.
Atitudes • 10/12
FOTTLER, M.D.; CRAWFORD, M.; QUINTANA, J.B.; WHITE, J.B. Evaluating nurse
turnover: Comparing attitude surveys and exit interviews. Hospital & Health Services
Administration, v. 40, n. 2, 278–295, 1995.
KASSARJIAN, H. H.; COHEN, J. B. Cognitive dissonance and consumer behavior:
Reactions to the Surgeon General’s report on smoking and health. California
Management Review, v. 8, n. 1, p. 55-64, 1965.
KUSY, M.; HOLLOWAY, E. Toxic workplace!: Managing toxic personalities and their
systems of power. Indianapolis: Jossey-Bass/Wiley, 2009.
MOORE, M. How to improve staff morale using humor, appreciation and praise
- Practical strategies to help you turn your workplace into a “Thank God it’s
Monday” type of organization. Retrieved, January 18, 2003. Disponível em: <www.
motivationalplus.com>. Acesso em: 10 nov. 2017.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Perda de motivação.
b) Disruptura.
c) Dissonância cognitiva.
d) Desinteresse pela empresa.
a) Ambas as alternativas estão corretas, mas não têm relação entre si.
b) A alternativa II está correta e a alternativa I está incorreta.
c) A alternativa II está correta e complementa a alternativa I, que também
está correta.
d) Ambas as alternativas estão incorretas.
Percepções
Must University/2022
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-1.5
Percepções • 2/12
Percepções
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization
Behavior in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett
Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as características relacionadas à percepção;
• Entender como a percepção pode ser ampliada e alterada para auxiliar nas
mudanças das atitudes.
Introdução
A percepção está intimamente relacionada com atitudes, sendo o processo
pelo qual os organismos interpretam e organizam a sensação para produzir uma
experiência significativa do mundo (Lindsay & Norman, 1977). Em outras
palavras, uma pessoa é confrontada com uma situação ou determinados estímulos.
Ela interpreta os estímulos como algo significativo para ela, com base em
experiências anteriores. No entanto, o que cada um interpreta ou percebe é uma
característica individual e pode ser substancialmente diferente da realidade.
Ocorre que uma pessoa Percepções • 3/12
Percepção Social
Seleção de Funcionários
Dimensões Descrições
Abertura Imaginativo, inovador, de mente aberta
Competente, responsável, confiável, trabalhador, orientado para
Conscienciosidade
objetivos/resultados, autodisciplinado
Extroversão Assertivo, de emoções sociais positivas
Agradabilidade Confiável, simples, compatível, bondoso, generoso, modesto
Neuroticismo Emocional, inseguro, autoconsciente, impulsivo, vulnerável
Estudo de Caso
Dilema de Scott
Scott é um fisioterapeuta licenciado que trabalha para uma empresa nacional
de reabilitação e até recentemente estava entusiasmado com seu trabalho
graças aos resultados positivos que vinha tendo. No ano passado, depois de
o sistema de saúde ter atravessado um período de intensa reorganização,
seu novo chefe, George, passou a comandar os trabalhos. George, então,
detectou vários problemas no trabalho desenvolvido. Apesar de as
avaliações de desempenho anteriores de Scott terem sido acima da média,
este ficou chocado com a sua primeira avaliação de desempenho sob a
autoridade do novo líder: sua classificação estava extremamente baixa. Por
mais que Scott se esforçasse, nada mudava a impressão que seu líder tinha
sobre ele. Por essa razão, Scott começou a se afastar de sua família, amigos e
colegas de trabalho. Seus hábitos de alimentação e de sono foram
negativamente afetados também. Conforme o tempo passava, George
incentivou os colegas de trabalho de Scott a deixá-lo sozinho para fazer o
seu trabalho, razão pela qual eles começaram a distanciar-se dele, a fim de
proteger seus próprios interesses. Eles começaram a ver Scott como um
excluído, alguém com quem não era seguro se associar. Scott resolveu relatar
o ocorrido ao RH, o que complicou as coisas ainda mais. George já havia
relatado ao RH que Scott
Percepções • 8/12
Saiba Mais
Como vimos, a percepção está relacionada às atitudes. Compreenda
mais sobre este assunto bem como sobre sua gestão no link: https://
www.managementstudyguide.com/perception-management-and-why-it-
is-important-for-organizational-success.htm.
Percepções • 9/12
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Mccrae, R.R. & John, O.P. (1992). An introduction to the five-factor model and its
application. Journal of Personality, v. 60, p. 175–215.
Percepções • 10/12
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Intuição.
b) Percepção.
c) Sensação.
d) Memória.
Percepções • 11/12
Comunicação no Ambiente
de Trabalho
Must University/2022
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer o processo de comunicação e os componentes de uma
comunicação eficaz;
• Compreender os desafios da comunicação intercultural.
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 3/14
Introdução
A comunicação é, talvez, um dos maiores
desafios enfrentados pelos gerentes e
líderes na atualidade
(Hicks, 2011, p. 86). Trata-se de uma
competência essencial para todos os
profissionais que lidam com cuidados da
saúde, uma vez que entender o outro e
se fazer compreender nas interações
traz melhores resultados no ambiente de
trabalho e motiva. Os conceitos de
comunicação verbal e comunicação não
verbal devem ser compreendidos para
que entendamos melhor o que o outro
quer nos dizer.
Um de nossos canais de comunicação é a
comunicação verbal, que
tem como base palavras faladas ou
escritas utilizadas para compartilhar
informações com outras pessoas. Há
ferramentas como a internet que, em
empresas ligadas a saúde,
ajuda a proteger a privacidade e a
confidencialidade dos registros da
empresa, tais como os históricos
médicos dos pacientes. A internet, as
intranets e as extranets permitem que os
funcionários acessem, gerenciem e
distribuam informações. Esses sistemas
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 4/14
Barreiras à Comunicação
Estudo de Caso
Jenny Taylor, recepcionista de uma clínica médica, foi vista numa manhã
chorando porque nos últimos meses havia esquecido de solicitar
suprimentos. Além disso, o fornecedor que habitualmente atendia ao
hospital já não estava mais atuando. A coordenadora da clínica demitiu Jenny
por falta de competência. Nesse meio tempo, enfermeiros e pacientes
esperavam por lençóis, luvas e roupas limpas.
Com base no exposto, reflitamos sobre as seguintes questões:
• Quando se iniciou o problema?
• Por que somente três meses depois o problema veio à tona?
• O que a recepcionista deveria ter feito?
• O que o hospital deve fazer a partir de agora?
Comunicação Estratégica
A comunicação estratégica é um processo intencional de apresentação de ideias de
forma clara, concisa e persuasiva. Um gerente deve se empenhar para dominar as
técnicas de comunicação e usá-las estrategicamente, isto é, de forma coerente com
os valores, a missão e a estratégia da organização. Para o plano estratégico de
comunicação, os gestores devem desenvolver uma metodologia de comunicação
eficaz com os superiores, funcionários e colegas. Uma vez que a comunicação é
essencial nas organizações, é necessário considerar nesse plano, por exemplo:
Comunicação Intercultural
Conclusão
A comunicação no local de trabalho é fundamental para estabelecer e manter a
qualidade nas relações de trabalho nas organizações. A comunicação é a
criação ou a troca de pensamentos, ideias, emoções e compreensão entre o(s)
emissor(es) e receptor(es). O feedback é a informação que os indivíduos
recebem sobre seu comportamento.
Com a imensa quantidade de tecnologia oferecida, a comunicação se tornou mais
dinâmica (pode-se, por exemplo, utilizar telecomunicação e telemedicina, que fazem
uso de imagens de alta definição para diagnósticos e procedimentos). A comunicação
não verbal é o compartilhamento de informação sem a utilização de palavras para
codificar mensagens, o que inclui linguagem facial e paralinguagem.
Há, entretanto, barreiras que dificultam a comunicação. Esta, no entanto, se for vista
como estratégica, torna-se um processo intencional de apresentação de ideias de
forma clara, concisa e persuasiva. Além disso, há hoje o desafio da comunicação
intercultural, uma vez que nela se inserem as diferenças entre valores culturais, línguas
e pontos de vista.
Vale lembrar que as organizações de saúde devem gerenciar relacionamentos com
um grande número de stakeholders externos (indivíduos, grupos e organizações) que
estejam interessados em ações e decisões da organização. A comunicação eficaz com
stakeholders externos implica em avaliações do ambiente que permitam aos
gestores identificar e tomar decisões estratégicas para suas organizações.
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 11/14
Saiba Mais
Entenda como a falha na comunicação entre os profissionais da saúde
pode levar a complicações no cuidado de pacientes no artigo “Poor
communication by health care professionals may lead to life-
threatening complications: examples from two case reports” disponível
no link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6694717/.
Na ponta da língua
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 12/14
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Hicks, J.M. (2011). Leader communication styles and organizational health. Health
Care Manager, v. 30, n. 1, p. 86-91. Disponível em: https://doi.org/10.1097/
HCM.0b013e3182078bf8.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
Comunicação no Ambiente de Trabalho • 13/14
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
Motivação
Must University/2022
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-2.2
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 2/14
Motivação
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivo de Aprendizagem
• Entender o que é motivação;
• Compreender como podemos aplicar a motivação nos ambientes de
cuidados da saúde.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 3/14
Introdução
Em Comportamento Organizacional o
conceito de motivação tem sido
pesquisado ao longo de muitos anos.
Uma vez que a motivação dos
funcionários tem um impacto direto no
desempenho de uma organização de
serviços de saúde, os gerentes precisam
entender o que motiva os funcionários.
Ao entender o que os motiva, os
gerentes podem ajudá-los a alcançar
seu potencial máximo. Existem alguns
fatores que o gerente pode controlar
(por exemplo, fatores extrínsecos, tais
como salário, condições de trabalho,
relações interpessoais). No que se
refere aos fatores de motivação que são
intrínsecos ao empregado (por
exemplo, necessidade de
reconhecimento, realização), os
gestores podem influenciá-los,
proporcionando um ambiente de
trabalho que permita aos funcionários a
oportunidade de satisfazer as suas
necessidades pessoais e,
simultaneamente, os objetivos da
organização.
De acordo com Maslow (1954), os seres humanos têm cinco níveis de necessidades
e são conduzidos a satisfazê-las. As necessidades mais básicas são fisiológicas, tais
como a necessidade de ar, de água e de alimentos. Após alcançar as necessidades
fisiológicas básicas, o indivíduo se move para satisfazer as necessidades de saúde e
de segurança. Neste nível mais inferior da hierarquia, as pessoas estão interessadas
em ter uma casa em um bairro seguro, em ter segurança no trabalho, em adquirir
um plano de aposentadoria e um seguro de saúde/médico. Os próximos três níveis
na hierarquia de necessidades de Maslow são um pouco menos tangíveis e mais
psicológicos. O terceiro nível da hierarquia é o desejo de ser amado, de ser parte
de algo e de ser aprovado pelos outros. Os seres humanos têm um impulso de se
sentirem necessários e amados. No local de trabalho, os funcionários buscam um
senso de comunidade e de pertença. Nesse sentido, eles buscam a aprovação e a
aceitação de seus colegas e supervisores. Gerentes, ao ajudarem os funcionários
a se sentirem conectados à organização e à missão desta, podem fornecer esse
sentimento de pertença e de comunidade.
Pessoas querem ser competentes naquilo que fazem, e a autoestima delas
cresce quando recebem atenção e reconhecimento dos outros em relação ao
cumprimento de suas tarefas. Portanto, elogiar os funcionários e oferecer-lhes
feedbacks positivos é um importante meio de motivá-los. Os gestores devem
também fornecer aos funcionários oportunidades de demonstrarem suas
habilidades. A participação dos funcionários em cursos de formação contínua para
desenvolvimento profissional e a oferta de oportunidades de trabalho
desafiadoras e significativas são motivadores eficazes. Essas oportunidades
permitem que os funcionários elevem a autoestima e tenham a sensação de dever
cumprido.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 5/14
Estudo de Caso
Como manter sua vida se perder seu trabalho sem perspectiva de obter
outro? Qual é a chance de Cindy manter sua autoestima elevada se as
respostas de seu chefe são evasivas e nada encorajadoras?
Os gerentes precisam, então, se perguntar: “Como posso motivar meus
funcionários?”. Ao responder a essa pergunta, os gestores devem estar
conscientes do fato de que nenhum dos funcionários é movido pelas
mesmas necessidades ou impulsionado pelas mesmas necessidades, ao
mesmo tempo. No exemplo de Cindy, a motivação está atrelada às
necessidades básicas, mas, no caso de outro colaborador, as necessidades
poderiam ser outras. Pense um pouco, agora mesmo, enquanto lê este
tema você pode ter várias necessidades em ação simultaneamente:
curiosidade, desejo de novos conhecimentos, sede, e assim por diante. Os
gerentes precisam respeitar as particularidades de cada um dos
empregados. Os gestores que visam, também, atender aos níveis mais
baixos de necessidades dos funcionários vão beneficiar os trabalhadores
que estiverem motivados a alcançar os níveis mais altos de hierarquia de
necessidades de Maslow.
relacionam com o conteúdo deste: (1) realização, (2) reconhecimento, (3) o próprio
trabalho, (4) responsabilidade e (5) o avanço na carreira.
Uma das críticas da teoria de dois fatores de Herzberg é que um único fator
pode ser um motivador para uma pessoa, mas causar insatisfação no trabalho
para outra. Como exemplo, o aumento da responsabilidade pode ser bem
recebido por um funcionário, mas evitado por outro. Outra crítica foi a escolha
de inserir o item salário/remuneração na categoria insatisfação. O que Herzberg
quis dizer, no entanto, foi que, se o pagamento não corresponder às expectativas,
os funcionários ficam insatisfeitos, mas, se ele corresponder às expectativas dos
empregados, o salário não será necessariamente o fator gerador de
satisfação. Outra questão sugerida pelo autor é que, antes de motivar, deve-se
corrigir os fatores desmotivadores.
Estudo de Caso
Para resolver esse problema, antes de mais nada, sua líder deverá corrigir
os horários de trabalho, pois, se nada for feito, a tendência é a de que
Pat perca o ânimo para continuar pesquisando e publicando. Gestores
devem se atentar à resolução de problemas de higiene antes de abordar a
motivação. Os líderes típicos apenas dariam mais trabalho de pesquisa
a Pat, a serem realizados em horários “ociosos”, ou tentariam comprar sua
“tolerância/conformidade” com dinheiro, por meio de um aumento salarial,
por exemplo. A retenção de colaboradores em uma empresa depende de
dois fatores: trabalho em ambientes agradáveis e saudáveis e possibilidade
de identificar na organização a chance de ter autonomia, controle sobre o
processo, capacidade de trabalhar em equipe com projetos inovadores.
Essa realidade se confirma na área médica executiva também. Em uma
recente pesquisa realizada com esses profissionais, detectou-se que a
verdadeira solução para melhorar a satisfação está nos seguintes
elementos: crescimento pessoal, desenvolvimento pessoal, equilíbrio vida/
trabalho, comunicação eficaz e relações interpessoais. A pesquisa
questionou
104 médicos executivos, incluindo CEOs, vice-presidentes de assuntos
médicos, diretores médicos, chefes de departamento e consultores. Foram
consideradas as visões individual e organizacional de satisfação no
trabalho, tendo-se obtido as seguintes informações sobre os métodos que
podem melhorar a satisfação dos funcionários no trabalho: para 46% dos
entrevistados, é preciso melhorar a comunicação e as relações
interpessoais; 9 % deles mencionaram que é preciso melhorar a qualidade
de liderança; apenas 3 % dos inquiridos afirmou que os bônus de sucesso
poderiam ser usados para melhorar a satisfação no nível pessoal.
Conclusão
Em resumo, para conseguir que uma pessoa realmente se comprometa com a
organização, é preciso, principalmente, satisfazer as necessidades básicas dela e
oferecer-lhe oportunidades para resolver suas necessidades de nível
superior.
Ainda que os gerentes devam fornecer aos funcionários salários razoáveis, certo
grau de segurança no emprego e condições de trabalho saudáveis e confortáveis
(fatores de higiene), se eles se concentrarem apenas nessas questões, não
contribuirão para a motivação ou para a melhoria de desempenho dos
colaboradores. Herzberg, em sua teoria de dois fatores, promoveu o conceito
segundo o qual, uma vez que o que se faz é significativo, o funcionário acabará
por se satisfazer com o trabalho em si. Com base nessa ideia, os trabalhos devem
ser projetados com atenção especial a oportunidades que permitam aos
empregados alcançar o sentimento de realização, responsabilidade, importância
e reconhecimento.
Saiba Mais
Como vimos a motivação é um importante recurso a ser utilizado para
alcance de metas dentro das organizações. Saiba mais sobre a
motivação no link: https://hbr.org/1966/01/conditions-for-manager-
motivation.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Herzberg, F. (1966). Work and the nature of man. New York: The World
Publishing Company, ISBN-13: 978-0690003710.
Maslow, A.H. (1970). Motivation and personality. New York: Harper & Row, 2nd
ed. ISBN-13: 978-0060442415.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 11/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
I. Existem alguns fatores extrínsecos que o gerente pode controlar, como, por
exemplo, salário, condições de trabalho e relações interpessoais.
II. A motivação é utilizada pelos gestores para criação de uma estrutura
organizacional e de um ambiente que proporcionem aos funcionários a
oportunidade de satisfazer tanto suas necessidades intrínsecas quanto
extrínsecas.
III. As necessidades diferem de pessoa para pessoa, o que exige atenção por
parte dos gestores.
IV. Para conseguir que uma pessoa realmente se comprometa com a organização,
é preciso, principalmente, satisfazer as necessidades básicas dela e oferecer-
lhe oportunidades para resolver suas necessidades de nível superior.
Visão Geral do Comportamento Organizacional em Cuidados de Saúde • 13/14
Teorias Motivacionais
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as teorias da expectativa, da equidade, do estabelecimento de
metas, do desempenho-satisfação, do reforço e da atribuição;
• Entender os processos motivacionais.
Teorias Motivacionais • 3/15
Introdução
Serão apresentadas a seguir várias
teorias a respeito da motivação humana,
cada uma das quais visa ampliar nossa
visão sobre um tema tão relevante
e complexo como esse. Trata-se das
teorias da expectativa, da equidade, do
estabelecimento de metas, de
desempenho-satisfação, do reforço, da
atribuição, além dos correspondentes
processos motivacionais.
A teoria da expectativa de Vroom
(1964), amplamente citada na literatura
da área, contempla aspectos individuais
e intrínsecos para embasar
comportamentos. Uma promoção no
trabalho pode ser muito desejada por
alguns funcionários, mas pode levar
outros deles a uma reação negativa
se entenderem que as tarefas ficarão
mais complexas e demandarão mais
tempo e que a relação pessoal com
família/amigos pode ser comprometida.
A teoria da expectativa prevê que
o indivíduo acredita que, ao fazer um
esforço (em qualidade ou em
produtividade), as chances de ser
reconhecido e/ou promovido
aumentarão.
Teorias Motivacionais • 4/15
Conclusão
Você pôde aprender várias teorias que explicam o processo de motivação, as
quais ajudam os gestores de saúde a prever o comportamento dos funcionários,
uma vez que, ao aplicá-las no cotidiano, os resultados podem se mostrar mais
satisfatórios. É preciso compreender as necessidades e os anseios das pessoas, em
cuja gestão e mudança do comportamento as teorias motivacionais podem
auxiliar. Os gerentes podem então efetivamente ter influência nesse contexto e
alcançar o sucesso organizacional mediante maior satisfação no trabalho.
1 Pesquisas anteriores detectaram o fenômeno de “desamparo aprendido” em animais (mais especificamente, cachorros).
Teorias Motivacionais • 9/15
Estudo de Caso
Saiba Mais
Assista a um vídeo sobre a Teoria da Expectativa de Vroom no link
seguinte: https://www.youtube.com/watch?v=geNTXCMQZcE.
Na ponta da língua
Teorias Motivacionais • 11/15
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Adams, J.S. (1965). Inequity in social exchange. In: Berkowitz, L. (Ed.). Advances in
experimental social psychology. New York: Academic Press, 2nd ed., p. 267-300,
ISBN: 978-0128000526.
Latham, G.P. & Locke, E.A. (1983). Goal setting—A motivational technique that
works. In: Hackman, J.R., Lawler, E.E. & Porter, L.W. (Eds.). Perspectives on behavior
in organizations. New York: McGraw-Hill Book Company, ISBN: 978-0070254145.
Vroom, V.H. (1964). Work and motivation. New York: John Wiley & Sons, 1964.
Teorias Motivacionais • 12/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Reforço.
b) Equidade.
c) Expectativa.
d) Atribuição.
Teorias Motivacionais • 13/15
a) F-V-V-V.
b) V-V-F-V.
c) F-V-F-F.
d) V-V-F-F.
Must University/2022
Poder, Política e Influência
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-2.4
Poder, Política e Influência • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer a definição de poder;
• Compreender as diferentes maneiras de exercer o poder.
Introdução
O conceito de poder é parte integrante do comportamento organizacional e um
ponto central para outros temas, como atitudes, percepção e motivação, bem
como liderança, dinâmica de grupo e gerenciamento de mudanças. O poder, que
está presente em todas as esferas, ocorre também nos ambientes profissionais.
No transcorrer deste tema será possível analisar a influência do poder, incluindo
exemplo de situações que ocorrem no ambiente hospitalar ou no setor de
cuidados da saúde em geral.
Poder, Política e Influência • 3/14
tem a capacidade de influenciar, mas não o faz (por exemplo, um supervisor que se
senta em sua mesa e preenche papeladas, sem interação pessoal). Quando o
indivíduo realmente usa o poder de influenciar, diz-se que foi utilizado o poder
cinético (por exemplo, um supervisor que concede um bônus a um subordinado
para completar uma tarefa desafiadora no tempo determinado corretamente).
Fontes de Poder
Conclusão
Questões de poder sempre estiveram relacionadas com as experiências e relações
humanas. Pudemos verificar no transcorrer do desenvolvimento do tema que,
ainda que de maneira informal, pessoas têm o poder decisório nas mãos, em
muitas situações diferentes. Para isso, por exemplo, foi apresentado o caso da
secretária que tem poder de decisão sobre a agenda que administra, com base no
qual pode decidir quem verá ou não o médico em determinado dia. Há outros
casos em que o poder se aplica pela especialidade (autoridade), ou seja, nos quais
age a pessoa que mais conhece aquele tema em específico, razão pela qual
aceitam-se as instruções determinadas por ela. Essas situações servem para mostrar
que o poder não é estático e pode mudar de uma pessoa para a outra,
dependendo das situações.
Saiba Mais
Como vimos, o poder é parte integrante do comportamento
organizacional e um ponto central para diversos tema, como
liderança, percepção e motivação. Saiba mais sobre o assunto no link:
https://business-essay.com/power-and-control-in-organizations/.
Poder, Política e Influência • 10/14
Na ponta da língua
Poder, Política e Influência • 11/14
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Siu, R.G.H. (1979). The craft of power. New York: John Wiley & Sons. ISBN-13:
978-0471046288.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
( ) Dar algo que tem valor a outro indivíduo diz respeito ao poder de
recompensa.
a) F-V-V-V.
b) V-V-V-V.
c) F-V-F-F.
d) V-V-F-F
I. Uma pessoa que tem acesso a informações valiosas ou importantes possui poder
de informação.
II. O poder de conexão está relacionado com quem você conhece, vertical e
horizontalmente, dentro e fora da organização.
III. As políticas organizacionais se referem a missão, à visão e aos valores
organizacionais.
IV. Associar-se a pessoas influentes envolve criar uma rede de contato com
profissionais, organizações e pessoas que são conhecidos por serem poderosos.
Assinale a alternativa correta:
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as diferenças entre líderes e gestores;
• Reconhecer a importância dos estudos comportamentais na compreensão
da liderança.
Introdução
O que torna um indivíduo um líder? E o que faz um líder eficaz? As respostas a
essas perguntas têm sido o foco de pesquisadores organizacionais por quase
um século. Neste tema, discutiremos alguns dos estudos anteriores sobre
liderança (características e teorias comportamentais), que lançaram as bases
para outras teorias de liderança, tais como as teorias de contingência e as
teorias contemporâneas ou transformacionais.
Características e Teorias Comportamentais de Liderança • 3/11
A liderança pode ser descrita como um processo complexo pelo qual uma pessoa
define uma direção, influencia outros a cumprirem uma missão, uma tarefa ou
objetivo e dirige a organização de uma forma que a torne mais coesa e coerente.
Kotter (1988) acredita que gerentes e líderes realizam duas atividades distintas mas
complementares. Se, por um lado, um líder inspira funcionários a lidarem com a
mudança, por outro, gestores direcionam as pessoas a realizarem uma determinada
tarefa ou um determinado objetivo. O autor salienta que um gerente é a pessoa que
dirige o trabalho dos funcionários e é responsável pelos resultados. Por sua vez, um
líder inspira funcionários com uma visão e os ajuda nos processos diários. A
comparação entre líderes e gestores pode ser observada no Quadro 10.1.
Quadro 10.1 – Comparação entre Líderes e Gestores
Líderes Gestores
Direciona o trabalho dos funcionários
e elabora sistemas para monitorar o
Inspira os funcionários com uma visão
progresso destes no atingimento de metas
predefinidas
Ajuda os funcionários a lidarem com a Determina como atingir metas predefinidas
mudança e é responsável pelo resultado
Faz as pessoas quererem atingir metas e Delega os funcionários que realizarão uma
grandes objetivos tarefa ou objetivo específico
Articula um direcionamento ou visão do Gere atividades mediante planejamento e
que o futuro pode parecer orçamento
Desenvolve estratégias para produzir
Atinge seus objetivos por meio de
mudanças necessárias para avançar em uma
organização e de pessoas
nova direção
Cria uma estrutura organizacional e um
Recruta e mantém os funcionários que
conjunto de postos de trabalho para a
entendem e compartilham suas visões
realização de estratégias da organização
• Necessidade de realização;
• Coragem e resolução;
• Confiabilidade;
• Determinação;
• Autoconfiança;
• Assertividade;
Estilos de Liderança
Conclusão
O conceito de liderança está cada vez mais complexo, pois há um forte
entrelaçamento de competências que devem ser desenvolvidas por quem
deseja atuar como líder de equipes. Além disso, determinadas habilidades são
necessárias, como a capacidade de aceitar a responsabilidade que sua função
exige, a de entender pessoas e o que as motiva para o trabalho. Tem de haver
ainda a necessidade de realizar tarefas, além de uma capacidade empreendedora,
que também é bem-vinda.
O líder difere do gestor. Enquanto o primeiro deve se voltar para a visão, para
os objetivos a serem alcançados, para as estratégias de longo prazo, o segundo
deve focalizar os recursos disponíveis, direcionando-os da melhor maneira ao
atingimento dos resultados esperados pela organização.
Quanto aos estilos de liderança, cada um deles pode ajudar a atingir resultados,
porém é interessante que haja uma adaptação às necessidades das equipes. O
melhor estilo é aquele que combina com as necessidades e as situações do
momento.
Características e Teorias Comportamentais de Liderança • 8/11
Saiba Mais
O conceito de liderança é complexo. Um líder deve apresentar diversas
competências para atuar como líder de equipes. Saiba mais sobre o
assunto no link: https://leaders.com/articles/leadership/team-leadership/.
Na ponta da língua
Características e Teorias Comportamentais de Liderança • 9/11
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Kotter, J. (1988). The Leadership Factor. New York: Free Press, 1st Edition.
ISBN-13: 978-0029183311.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Liderança e gestão.
b) Liderança e influência.
c) Influência e responsabilidade.
d) Liderança e foco nos resultados.
Características e Teorias Comportamentais de Liderança • 10/11
a) I, II, III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-3.1
Teorias de Liderança
Contemporânea
Must University/2022
Teorias de Liderança Contemporânea • 2/15
Objetivos de Aprendizagem
• Definir liderança transformacional;
• Discutir a aplicação adequada de estilo de liderança transformacional no
ambiente de trabalho contemporâneo;
• Analisar a aplicação da liderança transformacional na gestão de saúde;
• Analisar as competências comportamentais necessárias a líderes de
cuidados da saúde.
Teorias de Liderança Contemporânea • 3/15
Introdução
Este tema aborda as várias teorias de liderança contemporânea, incluindo a
transformacional, a carismática, a servidora, e a colaborativa. Nesse sentido, aborda
os aspectos que trazem mais influência e controle em relação aos membros da
organização, com intuito de atingir as metas organizacionais. E, além disso, avaliam-
se as características do líder, bem como as de subordinados, colegas, supervisores e
as da própria organização nos resultados alcançados.
Essa perspectiva mais ampla fornece uma análise mais detalhada do líder, do
ambiente externo e da situação que gera os fatores que determinam a adequação
ao estilo de liderança. As teorias contemporâneas também enfatizam emoção, visão
e valores.
Conclusão
As teorias contemporâneas reconhecem a complexidade da liderança. Hoje, os
teóricos da liderança reconhecem a presença de uma relação simbiótica entre as
características e comportamentos do líder, o seguidor, o ambiente, a situação e os
objetivos estratégicos organizacionais. Em resposta a um ambiente em constante
mudança externa, as abordagens de liderança contemporâneas permitem
interações entre o líder e o seguidor que não são possíveis pelas abordagens
tradicionais de liderança. Um traço comum entre os modelos de liderança
contemporânea é uma integração de aplicações ideológicas, morais e de valores.
Teorias de Liderança Contemporânea • 11/15
Saiba Mais
A liderança transformacional é um dos modelos de liderança mais
utilizados atualmente e tem despertado o interesse global pelo
estudo do tema. Saiba mais sobre a liderança transformacional no
artigo “Transformational leadership: Exploring common conceptions”
disponível no link: https://journals.sagepub.com/doi/
full/10.1177/1741143218795731.
Teorias de Liderança Contemporânea • 12/15
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Chaffee, P.M. (2001). Navy medicine: A health care leadership blueprint for the
future. Military Medicine, v. 166, n. 3, p. 240-247.
Trastek, V.F., Hamilton, N.W. & Niles, E.E. (2014). Leadership models in health
care: a case for servant leadership. Mayo Clinic Proceedings, v. 89, n. 3,
p. 374-381.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) V – F – F – V
b) V – V – F – F
c) F – F – V – V
d) V – V – V - F
Teorias de Liderança Contemporânea • 14/15
Must University/2022
Stress no Trabalho
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-3.2
Stress no Trabalho • 2/15
Stress no Trabalho
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o que é stress, o processo e o enfrentamento deste;
• Conhecer as diversas formas de stress e a forma como este afeta
negativamente indivíduos e organizações.
Stress no Trabalho • 3/15
Introdução
Stress é um processo complexo e altamente personalizado. Como tal, os níveis de
stress em indivíduos podem variar amplamente, mesmo em situações idênticas. Isso
ocorre por que as pessoas têm distintas habilidades para lidar com diferentes
formas e níveis de stress. A forma como as pessoas são afetadas depende de uma
série de fatores, como nível de autoeficácia, capacidade de adaptação e recursos
disponíveis.
As pessoas podem perceber uma mesma situação de stress de forma diferente em
função da sua avaliação cognitiva. Alguns indivíduos podem ver uma situação
específica como uma ameaça, enquanto outros indivíduos a veem como um desafio
ou oportunidade. É possível avaliar a situação quanto a demanda ou recursos.
Avaliações de demanda referem-se à percepção de uma pessoa quanto a: (1)
exigências físicas; (2) exigências de tarefas; (3) exigências de função; e (4) as
exigências interpessoais. Avaliações de recursos podem ser materiais, pessoais
(opções de enfrentamento) ou sociais (obter ajuda de outras pessoas, receber
apoio emocional ou conselhos para realizar uma tarefa).
Como consequência da avaliação
da pessoa em relação à situação, um dos
três resultados de percepção
ocorre. Esses resultados de percepção
são: desafio, ameaça ou dano/
perda. Quando uma situação é vista de
forma positiva, a pessoa vê a situação
como um desafio e uma oportunidade
para alcançar o crescimento
pessoal. Quando a situação é vista como
uma ameaça, a pessoa percebe o
Stress no Trabalho • 4/15
Estressores
O Ambiente de Trabalho e o
Esgotamento
Conclusão
O stress se tornou um termo amplamente utilizado, muitas vezes de
forma generalizada e incompreendida.
O primeiro equívoco é pensar que todo stress é negativo, o que não é
verdade. Para se ter uma boa saúde física e mental, faz-se necessário um certo
grau de stress.
É esse stress que nos deixa alerta para iniciar o dia, que nos faz atentar aos riscos,
promovendo a preservação da vida e nos obrigando ao eficaz desempenho.
Sendo assim, ele pode ser visto como stress positivo (ou construtivo), com o qual
podemos alcançar nossos objetivos. O segundo equívoco é que nada pode ser
feito para eliminar ou diminuir a angústia no local de trabalho.
Organizações e indivíduos podem usar estratégias de enfrentamento preventivas,
transformando eventos negativos em experiências positivas e oportunidades de
crescimento. Na atualidade, o conceito de organização saudável significa não só a
solidez financeira, mas também o bem-estar físico e mental daqueles que
compõem a organização – seus funcionários.
Stress no Trabalho • 10/15
Saiba Mais
O estresse ocorre por diferentes fatores no ambiente de trabalho,
mas pode ser agravado quando os funcionários não se sentem
apoiados pelos gestores e colegas. Saiba mais sobre o estresse no
ambiente da trabalho no link: https://www.who.int/news-room/
questions-and-answers/item/ccupational-health-stress-at-the-
workplace.
Stress no Trabalho • 11/15
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Berry, L.L., Mirabito, A.M. & Berwick, D.M. (2004). A health care agenda for
business. MIT Sloan Management Review, v. 45, n. 4, p. 56-64.
Homsted, L. (2003). Professional Practice Advocacy. Florida Nurse, v. 19, p. 4-5.
Maslach, C. & Goldberg, J. (1998). Prevenção do Burnout: Novas perspectivas.
Psicologia Aplicada Preventiva, v. 7, p. 63-74.
National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). (1999). Publicação
N ° 99-101. Cincinnati: Autor.
Quick, J.C., Quick, J.D., Nelson, D.L. & Hurrell, J.J. (1997). Preventive stress
management in organizations. Washington: American Psychological Association, 1st
Edition. ISBN-13: 978-1557984326.
Securitas USA. (2013). Top security threats and management issues facing
corporate America.
Smith, N. (2012). Employes reveal how stress affects their jobs. Business Daily News.
Disponível em: https://www.businessnewsdaily.com/2267-workplace-stress-health-
epidemic-perventable-employee-assistance-programs.html.
Weber, D.O. (2004). Poll results: Doctors’ disruptive behavior disturbs physician
leaders. Physician Executive, v. 30, p. 6-14.
Almeida, S.L.A. et al. (2021). Síndrome de Burnout em profissionais da saúde da
linha de frente do COVID-19. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n. 7,
p. 66360 – 66371.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Ansiedade.
b) Desmotivação.
c) Stress.
d) Desafio.
Stress no Trabalho • 14/15
a) V-F-V-F.
b) V-F-V-V.
c) F-V-F-V.
d) F-F-F-V.
Must University/2022
O Gerenciamento do Stress
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-3.3
O Gerenciamento do Stress • 2/12
O Gerenciamento do Stress
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
Introdução
Lidar com o stress no trabalho implica
saber como as pessoas e a organização
superam as adversidades, das quais
podem sair até mesmo fortalecidas.
Que o stress é inevitável já sabemos,
mas a experiência pode ser alterada
mediante mudança tanto do ambiente
quanto do indivíduo. Isso é gerenciar
o stress.
Estratégias de
Enfrentamento
Os resultados do enfrentamento
dependerão das características de
O Gerenciamento do Stress • 3/12
Estudo de Caso
Otimismo Aprendido
Com base em extensa pesquisa ao longo de sua carreira como psicólogo, Seligman
(1998) desenvolveu o conceito de otimismo aprendido e os efeitos de sua aplicação
para a produtividade no local de trabalho. De acordo com o autor, quando as
pessoas pessimistas encontram obstáculos no local de trabalho, elas desistem, ao
passo que as otimistas tentam mais. Otimismo não equivale ao conceito popular de
“pensamento positivo”. Otimistas e pessimistas atribuem as razões para o sucesso e
o fracasso de maneiras diferentes.
Recorrendo à teoria da atribuição, Seligman (1998) estuda como uma pessoa
interpreta os acontecimentos; se, por exemplo, o resultado for negativo, o otimista
tende a pensar ter ocorrido um incidente isolado, caso os resultados sejam
positivos, o otimista tende a interpretar que eles vão reaparecer no futuro. Por
outro lado, o pessimista vê resultados positivos como “eventos de uma só vez” e os
resultados negativos como mais prováveis de ocorrer no futuro.
Assim como o otimismo pode ser aprendido, o desamparo também é, como vimos,
uma condição aprendida, que tem um impacto negativo sobre o bem-estar físico,
emocional, mental e espiritual do indivíduo.
Um estudo sobre o desamparo aprendido olhou para os níveis de stress em dois
grupos sujeitos a um mesmo alto e desagradável ruído. Um grupo recebeu um
botão que poderia desligar o ruído, ao passo que ao segundo grupo não foi dada
nenhuma opção de desligá-lo. Nesse caso, o primeiro grupo considerou o barulho
“desagradável”; e o segundo grupo, por sua vez, considerou o ruído
“insuportável”. Ambas as condições, desamparo e otimismo, podem ser aprendidas,
e desta forma podem ser estendidos para outras áreas da vida.
O Gerenciamento do Stress • 7/12
Saiba Mais
Saiba mais sobre o tema estresse no ambiente de trabalho e seu
gerenciamento por meio do link: https://
www.research.manchester.ac.uk/portal/en/publications/stress-
management-interventions-improving-subjective-psychological-
wellbeing-in-the-workplace(bed72842-a41f-44e2-
b324-430e44402924).html.
Conclusão
O stress na atualidade tem se mostrado cada vez mais presente, razão pela qual
realizar seu gerenciamento corresponde a uma importante habilidade para
os gestores de todas as organizações. Os resultados para seu enfrentamento
dependerão das características de cada trabalhador, do trabalho em si e da
organização. O ambiente profissional e o design do trabalho podem ser decisivos
no surgimento do stress, contexto em virtude do qual analisar essas condições,
minimizando efeitos adversos é preponderante.
O Gerenciamento do Stress • 9/12
Na ponta da língua
O Gerenciamento do Stress • 10/12
Referências
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Jones, J.W., Barcaça, B.N., Steffy, B.D., Fay, L.M., Kuntz, L.K. & Wuebker, L.J. (1988).
Stress and medical malpractice: Organizational risk assessment and intervention.
Journal of Applied Psychology, v. 73, n. 4, 727-735.
MFL Occupational Health Centre, INC. (2000). Stress at work. Disponível em:
www.mflohc.mb.ca/.
Rosenstein, A.H. (2002). Nurse-physician relationships: Impact on nurse
satisfaction and retention. American Journal of Nursing, v. 102, n. 6, p. 26-34.
Rosenstein, A.H., O’daniel, M. (2005). Disruptive behavior and clinical outcomes:
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54-64.
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Williams, C. (2003). Sources of workplace stress. Perspectives on Labour and
Income, v. 4, n. 6. (Statistics Canada Catalogue no. 75-001-XIE.).
O Gerenciamento do Stress • 11/12
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Elimina o stress.
b) Gerencia o stress.
c) Anula o stress.
d) Não faz diferença para o empregado.
O Gerenciamento do Stress • 12/12
Imagens: Shutterstock
Must University/2022
Tomada de Decisões
Organizational Behavior in Health Care - HCA521-3.4
Tomada de Decisões • 2/13
Tomada de Decisões
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o processo de tomada de decisão e o papel da escalada do
compromisso no processo.
• Conhecer os quatro estilos básicos de tomada de decisão.
Introdução
Gestores enfrentam diferentes tipos de
problemas e podem fazer uso de vários
tipos de modelos de tomada de
decisão. Quando enfrentam um
problema bem estruturado, definido
como simples, repetitivo, mais
“familiar”, eles usam uma abordagem de
rotina, baseando-se em políticas
e procedimentos da organização. Por
exemplo, dois funcionários solicitam um
mesmo período de férias. Seguindo a
política da empresa, é possível
conceder o pedido de férias para
empregado com mais tempo
de casa. No entanto, os gerentes
intermediários e superiores geralmente
lidam com problemas não muito bem
Tomada de Decisões • 3/13
Abordagem Racional
Intuição
Abordagem Heurística
Estudo de Caso
Abuso ou negligência?
Escalada de Compromisso
Ocorre quando a análise de tomada de decisões tem baixa qualidade. Staw (1981)
define o problema da escalada do compromisso como quando um gerente
continua a alocar mais recursos para uma proposta perdedora. Uma das razões
pelas quais a escalada do compromisso pode ocorrer é um gerente não querer
admitir que cometeu um erro.
Por exemplo, um dos principais motivos da falência do sistema de saúde Allegheny
na Pensilvânia foi a falta de vontade dos principais líderes da organização de fazer
correções no meio do curso de seus grandes planos, com base no que estava e não
estava funcionando nas práticas de hospitais e no escritório da Filadélfia e de
Pittsburgh (Bottles, 2001).
Outra forma de escalação de compromisso ocorre em razão do enquadamento
heurístico, que é uma tendência a tomar uma decisão com base na forma em que a
informação é apresentada. Por exemplo, a um determinado grupo foi dada
uma descrição de um tratamento do câncer experimental que demonstrou ter uma
taxa de sucesso de 40%; em outro grupo o procedimento teve uma taxa de
insucesso de 60%. Embora ambas as afirmações sejam verdadeiras, a forma como os
pesquisadores as abordaram afetou a tomada de decisão de recomendar o
tratamento para membros da família. Os participantes estavam mais otimistas sobre
o tratamento quando a sua taxa de sucesso foi enfatizada e menos otimistas
quando a taxa de falha foi enfatizada.
Modelo de Decisão
Saiba Mais
Veja o vídeo seguinte que aprofunda um dos pontos tratados no
tema:
<https://www.youtube.com/watch?v=evLg2YFlbh4>.
Tomada de Decisões • 9/13
Conclusão
Uma organização enfrenta diariamente desafios diversos que envolvem uma
tomada de decisão. Alguns problemas são de fácil resolução, já outros exigem
respostas mais elaboradas. Para isso, pode-se lançar mão de diversas abordagens,
como a razão, a intuição e a heurística. Existem ainda diversos estilos de tomada de
decisão adotados pelos gestores que, se bem treinados, podem se valer do
modelo que se mostre mais eficaz de acordo com a demanda apresentada.
Tomada de Decisões • 10/13
Na ponta da língua
Referências
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
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2, p. 74-76.
Boulgarides, J.D. & Cohen, W.A. (2001). Leadership style vs. leadership tactics.
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Sox, H.C., Marshal, A.B., Higgins, M.C. & Marton, K.I. (1988). Medical
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Staw, B.M. (1981). The escalation of commitment to a course of action. Academy of
Management Review, v. 6, n. 4, p. 577–587.
Staw, B.M. & Ross, P. (1987). Knowing when to pull the plug. Harvard Business
Review, v. 65, v. 2, p. 68-74.
Tversky, A. & Kahneman, D. (1974). Judgment under uncertainty: Heuristics and
biases. Science, v. 185, p. 1.124-1.131.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Intuitiva.
b) Racional.
c) Heurística.
d) Dedutiva.
Tomada de Decisões • 12/13
a) É continuar alocando recursos para uma situação que ainda não foi
resolvida.
b) É manter o compromisso com os colaboradores na busca por resultados.
c) Ocorre quando respostas vão sendo procuradas até o encontro da solução
ideal.
d) É continuar alocando recursos para uma situação que já está perdida.
Tomada de Decisões • 12/13
Gestão de Conflitos
Conteúdo organizado por Marcia Eloisa Avona do livro Organization Behavior
in Health Care, publicado em 2016 por Burlington: Jones & Bartlett Learning.
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer a definição de conflito e seus tipos básicos;
• Identificar elementos da gestão do conflito.
Introdução
O conflito é inevitável porque é uma parte natural das relações humanas. É uma
parte de nossas vidas profissionais e pessoais diárias e, portanto, é inerente a
qualquer tipo de ambiente de trabalho.
Embora existam várias definições de conflito, Thomas (1992) sugere que há três
componentes comuns à maioria das definições: (1) incompatibilidade de
interesses; (2) certa interdependência das partes; e (3) alguma forma de interação.
Nenhuma organização é isenta de conflitos. No entanto, o setor de cuidados
da saúde tem sido considerado um dos ambientes mais conflituosos em razão
de fatores como stress elevado, altas emoções, recursos escassos, competição,
fusões, regulamentações excessivas, diversidade e questões culturais, além das
demandas das múltiplas partes interessadas. Esses fatores aumentam o conflito nas
organizações (Gardner,1992; Johnson,1994). Por exemplo, pesquisas
mostram que os gestores, tanto de cuidados da saúde quanto de outros setores,
gastam uma média de 30% do seu tempo lidando com conflitos, fato
frequentemente citado como um dos aspectos menos agradáveis de seus papéis
de liderança.
Gestão de Conflitos • 3/16
Conflito e Ineficácia
Tipos de Conflito
Níveis de Conflito
Estudo de Caso
Conflito intergrupos
Gestão do Conflito
Entender como ocorre o conflito no local de trabalho é útil para antecipar situações
que podem se tornar-se conflituosas. A competição desperta comportamentos não
cooperativos e reflete uma abordagem “ganha-perde” para o conflito, podendo-se
muitas vezes ignorar as necessidades, preocupações e expectativas da outra parte,
pois se visa apenas o próprio resultado. Em determinadas condições essa conduta
pode ser razoável. Por outro lado, a colaboração envolve comportamentos
altamente assertivos e cooperativos e reflete uma abordagem “ganha-ganha” para
o conflito. Um gerente de estilo colaborativo tenta encontrar uma solução que
maximiza os resultados de todas as partes envolvidas e tende a ver o conflito como
um meio para uma solução mais criativa, o que seria totalmente aceitável para
todos os envolvidos (Winder, 2003).
De acordo com o autor, uma grande dependência do estilo comprometido, por sua
vez, pode ser disfuncional porque seu uso pode criar vários problemas se for
empregado muito cedo na tentativa de resolver o conflito. Em primeiro lugar, as
pessoas envolvidas podem ser encorajadas a se comprometerem com as questões
indicadas em vez das questões reais. As primeiras questões levantadas em um
conflito muitas vezes não são as reais, de modo que um compromisso prematuro/
antecipado pode ofuscar um diagnóstico completo. Em segundo lugar, aceitar uma
posição inicial apresentada é mais fácil do que procurar alternativas mais aceitáveis
para todos os envolvidos. Em terceiro lugar, o compromisso pode ser inapropriado
para toda ou parte da situação, porque ele pode não ser a melhor decisão
disponível.
Gestão de Conflitos • 10/16
Saiba Mais
Assista a seguir a um vídeo de aprofundamento de um dos
assuntos tratados neste tema:
“Gestão de Conflitos”
<https://www.youtube.com/watch?v=lqrmLpzNNM4>.
Conclusão
Este tema mostrou que os conflitos fazem parte de todas as relações e ocorrem em
várias camadas de uma organização (desde os conflitos intrapessoais até os
interorganizacionais). Apontou também que os resultados de conflito podem tanto
ser negativos quanto positivos e que, na gestão dos conflitos, o ideal é que
prevaleça a relação ganha-ganha, após análise cuidadosa da situação, indicando
que houve cooperação e interesse real de que todas as partes envolvidas tenham
tido resultados satisfatórios.
Gestão de Conflitos • 11/16
Na ponta da língua
Gestão de Conflitos • 12/16
Referências
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Baron, R.A. & Richardson, D.R. (1990). Human aggression. New York: Plenum
Books, 2nd Edition.
Gardner, D.L. (1992). Conflict and retention of new graduate nurses. Western Journal
of Nursing Research, v. 14, p. 76-85.
Jehn, K.A. & Mannix, E.A. (2001). The dynamic nature of conflict: A longitudinal study
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Johnson, M. (1994). Conflict and nursing professionalization. In: McCloskey, J.M. &
Grace, H.K. (Eds.). Current issues in nursing. St. Louis, MO: Mosby, 4. ed., p.
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Kolb, D.M. & Bartunek, J.M. (1992). Hidden conflict in organizations: Uncovering
behindthe-scenes disputes. Newbury Park, CA: Sage,1st Edition. ISBN-13:
978-0803941618.
Kottler, J. (1996). Beyond blame: A new way of resolving conflicts in relationship. San
Francisco: Jossey-Bass Publishers. ISBN-13: 978-0787902490.
Lewicki, R., Weiss, S. & Lewin, D. (1992). Models of conflict, negotiation and third
party intervention: A review and synthesis. Journal of Organizational Behavior, v. 13,
p. 209–252.
Longest, B.B. & Brooks, D.H. (1998). Managerial competence at senior levels of
integrated delivery systems. Journal of Healthcare Management, v. 43, n. 2, p. 115-
135.
Nulty, P. (1993). Look at what unions want now. Fortune, p. 128-133.
Thomas, K.W. (1992). Conflict and negotiation processes in organizations. In:
Dunette, M. (Ed.). Handbook of industrial and organizational psychology. Palo Alto,
CA: Consulting Psychologists Press, 2nd Edition, v. 3, p. 651–717.
Winder, R. (2003). Organizational dynamics and development. Futurics, v. 27, n. 1/2,
p. 5-30.
Gestão de Conflitos • 13/16
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
(I) Nestas organizações, o nível de stress é alto devido a fatores como recursos
escassos e competição.
(II) Gestores passam grande parte do tempo administrando situações de
conflito.
(III) Lidar com o conflito é um dos papéis mais desgastantes do gestor.
(IV) Organizações de saúde são como as demais. Ou seja, situações
geradoras de conflito fazem parte de toda organização uma vez que se trata
de uma questão humana.
Gestão de Conflitos • 15/16
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) Todas estão corretas.
Must University/2022
Visão Geral de Dinâmica de Grupo
Organizational Theory and Behavior in Health Care - HCA521-4.1
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 2/15
Objetivos de Aprendizagem
• Entender o que são grupos e o que leva as pessoas a entrarem e
permanecerem neles.
• Compreender a importância dos papéis assumidos em grupo.
• Entender quais elementos estão presentes na definição de grupo.
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 3/15
Introdução
Os seres humanos são animais sociais, que passam boa parte de suas vidas
aprendendo e vivenciando experiências em grupo. Essa convivência recebe o
nome de dinâmica de grupo, que é a tentativa de compreender o comportamento
das pessoas ao interagirem, influenciando e sendo influenciadas pelo grupo.
Diante dessa realidade, é fundamental para o gestor compreender essa dinâmica
para garantir sucesso profissional. Estima-se que, em média, os gestores gastem
entre 50% e 80% do seu dia de trabalho convivendo com grupos. No contexto dos
cuidados de saúde, essa estimativa não é surpreendente. Gestores de saúde, tanto
clínicos quanto administrativos, participam de inúmeros grupos de trabalho e
equipes, como em sala de operação, equipes de gerenciamento de doenças,
comitês de segurança dos pacientes, comitês de ética biomédica, equipes de
atendimento ao paciente, equipes de trauma e emergência de preparação e
equipes de gestão de desastres.
Dessa forma, é fundamental que o gestor compreenda as seguintes variações ao
tratar de grupos: (1) formação e desenvolvimento; (2) estrutura; e (3) inter-
relações com indivíduos, com outros grupos e organizações dentro das quais eles
existem, para que possam efetivamente gerenciá-los (Turner, 2000). O conceito de
grupo é mais amplo do que o conceito de equipe.
O conceito de grupo é mais amplo do que o conceito de equipe.
Katzenbach e Smith (1993) salientam que as equipes são um tipo especial de
grupo que tem tarefas e funções bem definidas e demonstra alto compromisso
entre os integrantes.
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 4/15
O que é um Grupo?
As Normas do Grupo
Estudo de Caso
Coesão
Conformidade
A conformidade envolve a mudança de percepções ou comportamentos de um
indivíduo a fim de que este combine suas atitudes e/ou seus comportamentos com
os de outras pessoas. Essa “influência social normativa” ocorre quando nos
conformamos com o que acreditamos ser as normas do grupo, a fim de sermos
aceitos pelos demais membros.
Há evidências de que aqueles que não se alinham (não entram em conformidade)
com as normas do grupo tendem a ter um nível saudável de autoestima e relações
sociais maduras, além de ser bastante flexível e ter mente aberta. Por exemplo,
Crutchfield (1955) e Tuddenham (1958) descobriram que há uma correlação entre
alta inteligência e outros traços de personalidade com a baixa conformidade. Outro
aspecto importante é que a conformidade pode levar ao “pensamento de grupo”,
que corresponde à tentativa de manter a harmonia, que pode diminuir o
pensamento crítico, a inovação, e levar à tomada de decisões erradas.
Por exemplo, considere um prestador de cuidados de saúde que tenha proposto um
novo procedimento médico para próteses. Alguns membros da equipe inicialmente
resistem por causa da exigência de pesado treinamento, ainda que o novo
procedimento se destinasse a estabelecer as melhores práticas.
Para preservar a harmonia no grupo, outros membros da equipe podem acabar
apoiando o grupo que resiste, o que implica dizer que, neste caso, a equipe
tenha cedido ao “pensamento de grupo” em vez de utilizar o pensamento crítico de
ideias.
Algumas formas de combater essa condição inerente ao “pensamento de grupo” são:
(1) solicitar opiniões de especialistas externos durante o processo de tomada de
decisão; (2) nomear um “advogado do diabo” para desafiar opiniões da maioria; (3)
levantar hipóteses de cenários alternativos de intenções de rivais; e (4) reconsiderar
decisões após um período de espera.
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 10/15
Saiba Mais
Como vimos, os seres humanos são sociais, dispensam boa parte de
seu tempo vivenciando experiências em grupo. Saiba mais sobre o
tema no link: https://www.youtube.com/watch?v=4v9_6duE25s.
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 11/15
Conclusão
Muitos fatores influenciam o nosso comportamento. A dinâmica de grupo, um
assunto complexo, tenta oferecer uma compreensão de como os indivíduos
interagem uns com os outros e de como essas interações passam a ser visíveis no
resultado de nosso comportamento. Para o bom desenvolvimento de um grupo é
necessário haver normas e certa conformidade ao pensamento do grupo (embora
este, em excesso, possa minar a inovação e o pensamento crítico).
Bons resultados em grupo exigem pessoas atentas e gestores preparados para lidar
com eventuais falhas na tomada de decisão que partam de pessoas que se
interessam mais pela harmonia do grupo do que pela solução do problema.
Na ponta da língua
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 12/15
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
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191- 198.
Kameda, T., Stasson, M.F., David, J.H., Parks, C. & Zimmerman, S. (1992). Social
dilemmas, subgroups, and motivational loss in task-oriented groups: In search of an
“optimal” team size. Social Psychology Quarterly, v. 55, p. 47-56.
Katzenbach, J.R. & Smith, D.K. (1993). The wisdom of teams: Creating the high
performance organization. Boston: Harvard Business School Press. ISBN-13:
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Luft, J. (1984). Group processes: An introduction to group dynamics. Palo Alto:
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Tubbs, S.L. (2001). A systems approach to small group interaction. New York:
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Tuddenham, R. (1958). The influences of a distorted norm upon individual
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Turner, M.E. (2000). Groups at work: Theory and research. Mahwah: Lawrence
Erlbaum Associates, 1st Edition. ISBN-13: 978-0805820799.
Visão Geral de Dinâmica de Grupo • 13/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
Grupos
Objetivos de Aprendizagem
• Entender a diferença entre grupos formais e grupos informais;
• Compreender o desenvolvimento de grupo;
• Conhecer os estágios de tomada de decisão em grupo.
Introdução
Neste tema discutiremos a composição, a estrutura, a formação e os processos de
tomada de decisão em grupos. O tamanho ideal para um grupo, como vimos no
Grupos • 3/16
Tipos de Grupos
Os grupos podem ser classificados em três grandes grupos: primários, secundários
e de referência. No local de trabalho, grupos operam com base em uma estrutura
informal ou formal.
Entre os grupos primários estão a família e os amigos mais próximos. Estes grupos se
caracterizam por contatos regulares entre os membros, tanto por meio da interação
direta, quanto pela tecnologia, além de outros meios. Tendem a ser pequenos, com
uma média de 20 membros ou menos de integrantes (Blackler & Shimmin, 1984). Os
grupos primários exercem forte influência na formação do indivíduo.
Por sua vez, os grupos secundários compreendem um círculo maior de pessoas com
as quais as pessoas se relacionam. Também exercem influência sobre o
comportamento de seus membros, embora com menor ênfase.
No grupo de referência busca-se um “ponto de referência” para apoiar
julgamentos, preferências e comportamentos. Uma pessoa usa um grupo de
referência como ponto de ancoragem para avaliar suas próprias crenças e atitudes,
influência essa que pode ser tanto positiva quanto negativa.
Grupos informais
Estudo de caso
indivíduos que trabalham sozinhos, e as escolhas feitas pelos grupos são mais
precisas e criativas (Robbins, 2003). Isso ocorre graças aos níveis mais elevados de
comunicação, coordenação e colaboração que ocorrem dentro dos grupos durante
o processo de tomada de decisão (Nour & Yen, 1992).
Há quatro fatores que desempenham um papel importante em relação à qualidade
da decisão de um grupo. Em primeiro lugar, o grupo deve ser diversificado,
ou seja, os membros devem ter diferenças em experiências, conhecimento
individual, talentos, habilidades, cultura e idade (Butterfield & Bailey, 1996). Em
segundo lugar, os membros precisam sentir que estão em um ambiente seguro,
no qual suas ideias podem ser livremente expressas. Em terceiro lugar, o grau de
interdependência de tarefas deve ser alta, o que quer dizer que, se a tarefa for
simples, os membros podem resolver o problema individualmente, sem a ajuda de
outros. Em quarto lugar, o grupo deve ter potencial para o sucesso, acreditando
que pode ser eficaz (Shea & Guzzo, 1987).
Peterson (1997) e Burn (2004) fornecem um modelo que ilustra o processo pelo
qual grupos tomam decisões:
1. Definir o problema: para isso, os membros devem estar bem informados. Ter
clareza sobre o problema é necessário para uma decisão de qualidade.
2. Identificar alternativas: grupos, por vezes, se limitam/restringem às opções
baseadas em ideias e percepções de apenas alguns de seus membros. A
inclusão e a revisão cuidadosa de todas as opções disponíveis expandem as
alternativas de resolução de problemas.
3. Reunir informações: os grupos muitas vezes se esquecem de separar um
tempo para reunir todas as informações relevantes e não desenvolvem
um processo pelo qual todos os membros podem contribuir para coletar
informações.
4. Avaliar alternativas: o grupo deve analisar objetivamente todas as alternativas
disponíveis e as potenciais consequências. Os membros do grupo podem
escolher a primeira alternativa disponível que atenda aos padrões mínimos e
convencer a si mesmos e aos outros que isso é o mais adequado a se
fazer. Portanto, critérios racionais e objetivos são necessárias para prevenir
decisões erradas.
Grupos • 9/16
O processamento coletivo de
informação de um grupo leva tempo
para se desenvolver, e, para auxiliar
nesse processo, pode-se lançar mão de
ferramentas como brainstorming, grupo
nominal e técnicas de Delphi.
O brainstorming requer uma
quantidade definida de tempo
(geralmente de cinco a sete minutos)
para gerar o maior número possível de
ideias, sem a necessidade de discussão
sobre a viabilidade ou praticidade
destas. O criador dessa técnica
(Osborn, 1957) acreditava que os
membros dos grupos teriam tendência
de julgar e criticar os outros tentando
dissuadi-los de expressar livremente
ideias criativas, e salientava que, quanto
maior fosse a quantidade de ideias,
maiores seriam as chances de
aparecerem ideias de qualidade.
Dennis (1996) também cita o uso
Grupos • 10/16
Saiba Mais
Como vimos, a tomada de decisão em grupo é o processo de chegar
a um julgamento final com base no feedback de vários indivíduos.
Siba mais sobre o tema no link: http://www.nationalforum.com/
Electronic%20Journal%20Volumes/Lunenburg,%20Fred%20C.%
20Group%20Decision%20Making%20NFTEJ%20V20%20N3%
202010.pdf.
Conclusão
Grupos fazem parte do contexto na maioria de nossas atividades na sociedade
e no trabalho. O poderoso impacto que os grupos têm sobre as pessoas e a
poderosa influência que as pessoas têm sobre os grupos merecem a nossa atenção
permanente. Tanto grupos formais quanto grupos informais provocam grande
influência nas decisões.
E, por falar em decisões, aquelas tomadas em grupo, de forma consciente e com
Grupos • 12/16
Na ponta da língua
Grupos • 13/16
Referências Bibliográficas
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Tubbs, S.L. (2001). A systems approach to small group interaction. New York:
McGraw-Hill Book Company.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
Equipes de Trabalho
Must University/2022
Equipes de Trabalho • 2/18
Equipes de Trabalho
Objetivos de Aprendizagem
• Entender as diferenças de uma equipe virtual em comparação com os tipos
convencionais de equipes;
• Compreender as várias barreiras organizacionais na construção de uma
equipe eficaz;
• Conhecer as características comuns das equipes de sucesso.
Equipes de Trabalho • 3/18
Introdução
Qual é a diferença entre grupos e equipes? Será que um grupo de pessoas, juntas
em uma sala de cirurgia ou em um centro de atendimento primário, constitui uma
equipe? A resposta é obviamente “não”: nem todos os grupos são equipes. Em
geral, os grupos são muito mais amplos do que as equipes. As equipes são grupos
especiais que têm tarefas e papéis altamente definidos e demonstram um grande
compromisso em comum. Começamos este tema com uma discussão sobre
equipes. Examinamos os vários tipos de equipes, suas características e os fatores
que ajudam ou impedem a eficácia delas no local de trabalho.
Equipes
Uma equipe pode ser definida como um pequeno grupo de pessoas que estão
comprometidas com um objetivo comum, que possuem habilidades e
competências complementares e que concordaram com metas específicas de
desempenho pelas quais os membros da equipe se mantêm mutuamente
responsáveis.
Com base nessa definição, uma equipe: (1) deve ser composta de um pequeno
número de membros (de preferência um número ímpar, por exemplo, cinco
ou sete) para garantir consensos, sem discórdia; (2) deve ter metas específicas;
e (3) deve ser formada por membros com responsabilidade mútua,
exigindo interdependência e colaboração de esforços (Gordon, 2002).
As equipes estão presentes em todo local de trabalho. De acordo com Lawler III
(1999), quase todas as organizações usam algum tipo de equipe para a resolução
dos problemas. À medida que as equipes se tornam regra no local de trabalho, os
gestores precisam entender a complexidade das equipes, seja na concepção do
trabalho, na composição dos membros ou nos fatores que lhes permitem alcançar
altos níveis de desempenho e eficácia.
Tipos de Equipes
Cohen e Bailey (1997), após uma extensa revisão da literatura, determinaram que
as equipes podem ser organizadas em quatro categorias:
Equipes de Trabalho • 4/18
Equipes Virtuais
A equipe virtual surgiu juntamente com
os avanços tecnológicos. Ao contrário
das equipes convencionais, uma
equipe virtual funciona além dos limites
de espaço, tempo e das fronteiras
organizacionais mediante as várias
tecnologias de comunicação (Lipnack &
Stamps, 1997).
Roebuck e Britt (2002) notam que
a principal diferença entre uma equipe
convencional e uma equipe virtual é a
dimensão do espaço físico ou a
distância que há entre seus
integrantes. Equipes virtuais permitem
que os funcionários estejam
localizados em qualquer lugar do
mundo. Equipes virtuais raramente se
encontram “ao vivo” (face a face) e
têm como suporte a tecnologia, e,
muitas vezes, elas são
estabelecidas de maneira
temporária, sendo criadas para realizar
uma tarefa particular, ou podem ser
mais permanentes, quando
abordam questões organizacionais
contínuas.
Equipes de Trabalho • 6/18
em equipes coesas de alto rendimento. Uma equipe altamente coesa será mais
cooperativa e eficaz no atingimento dos objetivos que definiram para si (Oxford
Center, 2011).
Desempenho da Equipe de Trabalho
Katzenbach e Smith (1993) constataram que, ao contrário do que ocorre nas
equipes, o desempenho dos grupos de trabalho depende da soma dos melhores
indivíduos. Ao escolherem o caminho da equipe em vez do grupo de trabalho, as
pessoas se comprometem a assumir os riscos de conflito, do trabalho conjunto e
da ação coletiva necessária à construção de um propósito comum, definindo metas
e abordagens e promovendo a responsabilidade mútua. Os autores citam algumas
abordagens comuns na construção do desempenho das equipes de trabalho:
1. Estabelecer urgência e direcionamento: todos os membros da equipe precisam
acreditar que esta tem fins urgentes, que valham a pena, e devem querem saber
quais são as expectativas dela. As melhores equipes não só têm clareza
o suficiente para indicar as expectativas de desempenho, mas também são
flexíveis o bastante para permitir que possam moldar o seu próprio propósito,
suas metas e suas abordagens.
2. Selecionar membros com base em capacidade, potencialidade e habilidade,
e não personalidade: as equipes devem ter competências complementares
necessárias para fazer o seu trabalho. Três categorias de competências
relevantes neste caso são: (1) competências técnica e funcional, (2) competência
de resolução de problemas; e (3) competência interpessoal. A questão-chave
para as equipes é encontrar o equilíbrio certo entre os membros que já
possuem os níveis de competência necessários e o desenvolvimento dos níveis
de competência depois que a equipe inicia o trabalho.
3. Prestar atenção aos primeiros encontros e ações: as primeiras impressões
sempre são muito importantes. Quando potenciais equipes se reúnem, todos
monitoram atentamente os sinais dados por outros para confirmar, suspender
ou dissipar pressupostos e preocupações. Todos prestam atenção naqueles que
desmonstram autoridade: o líder da equipe e qualquer executivo que
estabelece, supervisiona ou de outra forma influencia a equipe. O que os líderes
fazem é mais importante do que o que eles dizem!
Estudo de Caso
Gestão do cuidado da saúde – Setor municipal – Maracanaú (CE)
A Roda de Equipe destaca-se como uma estratégia de integração entre os profissionais
de saúde, pois é momento de planejamento, discussão e avaliação do processo de
trabalho. Nesse contexto, a Residência Integrada em Saúde (RIS) veio a fortalecer essa
estratégia, uma vez que a grande missão dos residentes é o compromisso ético-político
com o Sistema Único de Saúde (SUS). Foi observado que, em razão da demanda
excessiva dos profissionais, o momento para o planejamento não acontecia
rotineiramente, mesmo sendo garantido e pactuado pela gestão municipal.
A equipe mutiprofissional é composta por médicos, enfermeiros,
odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, agentes
comunitários de saúde e técnicos de enfermagem. Para a troca de saberes e
experiências, para a discussão de casos e para a escuta das necessidades da
comunidade, organizou-se a realização das rodas de equipe, quinzenalmente,
com discussão de casos que envolvem atuações multiprofissionais, elaboração
de projeto terapêutico singular, organização do processo de trabalho, além da
promoção de uma atualização dos saberes técnico-científicos. Entende-se que a roda
é um processo dinâmico e interativo porque há uma participação efetiva e assídua
dos profissionais. Salienta-se que a gestão apoia a sua realização (e dela
compartilha) por entender que se fazem necessárias a colaboração
interprofissional, a articulação do conhecimento nas equipes e a interação de saberes.
O processo torna-se uma ferramenta inovadora de apoio à gestão que traz
tranformações significativas tanto para os profissionais como para a comunidade. As
relações interprofissionais passaram a ser mais fortes, possibilitando maior participação
na execução das ações, com resultados positivos de intervenção no campo prático.
Barreiras a um Eficaz Trabalho em Equipe
As barreiras a um trabalho em equipe eficaz se subdividem em quatro categorias:
Saiba Mais
Ter uma equipe coesa e de alto desempenho pode garantir o sucesso
de uma empresa a longo prazo. Saiba mais sobre as características de
uma equipe de alto desempenho no link: https://www.forbes.com/sites/
forbeshumanresourcescouncil/2020/09/16/14-characteristics-of-high-
performing-teams/?sh=248736cd16c6.
Equipes de Trabalho • 12/18
Conclusão
Equipes se diferenciam conceitualmente de grupo e podem ser definidas como
pessoas que estão comprometidas com um objetivo comum, que possuem
habilidades/competências complementares e que concordam com metas
específicas de desempenho pelas quais os membros da equipe se mantêm
mutuamente responsáveis. Nos grupos, nem todos têm objetivos comuns, uma vez
que, muitas vezes, os indivíduos querem satisfazer apenas os próprios interesses.
Fica evidente que em uma organização, especialmente nas de cuidados da saúde,
o trabalho em equipe ganha ainda mais destaque, pois a preocupação com o bem-
estar dos envolvidos e dos pacientes leva a resultados mais favoráveis. Esses
resultados em geral dependem do trabalho de pessoas engajadas, que agem
coerentemente com os objetivos previamente definidos.
Na ponta da língua
Equipes de Trabalho • 13/18
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones & Bartlett
Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Cohen, S.G. & Bailey, D.E. (1997). What makes team work: Group effectiveness research
from the shop floor to the executive suite. Journal of Management, v. 23, n. 3, p. 239-
390.
Dunphy, D. (1996). Organizational change in corporate settings. Human Relations, v.
49, n. 5, p. 541-552.
Gordon, J. (2002). A perspective on team building. Journal of American Academy of
Business, Cambridge, v. 2, n. 1, p. 185-188.
Hackman, J.R. (2011). Collaborative intelligence: Using teams to solve hard problems.
San Francisco, CA: Berrett-Koehler Publishers. ISBN-13: 978-1605099903.
Katzenbach, J.R. & Smith, D.K. (1993). The wisdom of teams: Creating the high-
performance organization. Boston: Harvard Business School Press/McKinsey & Co.
Lawler III, E.E. (1999). Employee involvement makes a difference. Journal of Quality and
Participation, v. 22, n. 5, p. 18-20.
Lipnack, J. & Stamps, J. (1997). Virtual teams reaching across space, time and
organizations with technology. New York: John Wiley & Sons, 1st Edition. ISBN-13:
978-0471165538.
Oxford Centre for Staff and Learning Development. (2011). Characteristics of a group-
cohesiveness. 2011. Disponível em: https://www.brookes.ac.uk/ocsld/.
Roebuck, D.B. & Britt, A.C. (2002). Virtual teaming has come to stay: Guidelines and
strategies for success. Southern Business Review, v. 28, n. 1, p. 29-39.
Rothschild, S.K. & Lapidos, S. (2009). Virtual teams that coordinate care for chronically
ill geriatric patients reduce emergency department visits and improve medication
compliance, referral patterns, and patient outcomes. AHRQ Health Care Innovations
Exchange, 2009. Disponível em: https://innovations.ahrq.gov/profiles/virtual-
teamscoordinate-care-chronically-ill-geriatric-patients-reduce-emergency.
Equipes de Trabalho • 15/18
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
Desenvolvimento Organizacional
Must University/2022
Desenvolvimento Organizacional • 2/18
Desenvolvimento Organizacional
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o papel do desenvolvimento organizacional no desempenho
e nas mudanças planejadas de uma organização;
• Identificar e compreender o processo de desenvolvimento organizacional;
• Compreender as intervenções usadas no processo de desenvolvimento
organizacional.
Desenvolvimento Organizacional • 3/18
Introdução
O setor de cuidados da saúde tem se tornado uma área muito dinâmica na história
recente. Os novos modelos de reembolso, os custos crescentes e as mudanças nos
regulamentos resultaram em um ambiente eivado de lutas por sobrevivência. Além
das dificuldades financeiras e estruturais, a projeção de escassez real de pessoal
também resultou em problemas de retenção de funcionários, bem como na
infiltração de sindicatos de trabalhadores na indústria de cuidados de saúde.
Essas questões têm levado os sistemas de saúde a um fluxo de constante
mudanças. Organizações de serviços de saúde precisam de estratégias de sucesso
direcionadas à implementação de mudanças para a futura sustentabilidade. Nesse
sentido, muitas organizações têm utilizado especialistas da área de desenvolvimento
organizacional (DO) para ajudar com propostas de mudança e para auxiliar a
garantir a viabilidade a longo prazo das organizações de serviço de saúde.
Desenvolvimento Organizacional
O desenvolvimento organizacional é um campo que incorpora um certo número de
características. A maioria dos estudiosos concorda com o fato de que se trata de um
processo planejado de mudança, em escala organizacional, que utiliza uma
abordagem sistemática (Beer, 1980; Mclagan, 1989). Muito do que ocorre em
uma organização tem de passar por algum tipo de mudança e com esta lidar; por
exemplo, a expansão de um serviço, como um departamento de emergência,
requer: planejamento de longo prazo, avaliação das necessidades determinadas
pelo aumento do volume de mercado ou pelas mudanças nas condições deste;
análise completa de custo-benefício; e plano estratégico.
Cummings e Worley (2009) descrevem três características do desenvolvimento
organizacional que o diferencia de outras medidas de mudança:
1. Aplica-se a um sistema inteiro;
2. Envolve os impactos que tem a ciência comportamental sobre o processo de
mudança;
3. Inclui mudanças planejadas com base em diagnóstico, intervenção e
redirecionamento, quando necessários.
Desenvolvimento Organizacional • 4/18
ESTUDO DE CASO
Mudança Organizacional do Hospital Médico
O Hospital Médico vinha enfrentando uma séria de dificuldades financeiras em
razão dos custos com cuidados de saúde que estavam fora de controle. Um novo
executivo-chefe (CEO) foi contratado para mudar o que vinha ocorrendo, com
objetivo de salvar o hospital do problema em questão. O CEO estava determinado
a mudar a cultura da organização, que ele identificou como apática, uma vez
que havia funcionários acostumados ao nível de mediocridade estabelecido. Ele
observou que o desempenho financeiro vinha sendo impactado, grande parte do
problema ao qual ele atribuiu uma variedade de questões de processo bem como
a falta de foco nas habilidades essenciais de assistência ao paciente.
O CEO imediatamente tomou medidas após olhar para as questões financeiras e
cortou custos.
A drástica estratégia de redução de custos e de trabalho foi implementada com
base em um cronograma agressivo, que diretamente transformasse a situação
financeira da instituição. Depois de alguns meses, o hospital começou a se estabilizar
financeiramente. No entanto, o moral da equipe e a sensação de segurança no
emprego tinham diminuído, e o impacto disso sobre os pacientes começou a ser
visto após o aumento de queixas destes, cujo nível de satisfação vinha baixando
gradativamente. Embora se tenha iniciado um programa de treinamento de
funcionários para enfatizar a necessidade de atendimento ao cliente, ele não teve
impacto nenhum nos resultados. Finalmente, o CEO contratou um consultor que
realizou uma avaliação. Um programa multinível foi implementado, tendo
incorporado todos os níveis e todos os aspectos do hospital. A alta administração
acompanhou esse processo e compreendeu a ligação do que vinha ocorrendo com
as finanças, o moral dos funcionários e a satisfação dos pacientes. Depois de dois
anos, uma mentalidade de prestação de contas e de responsabilidade começou a
surgir; também se iniciou uma mudança de cultura no serviço. Finalmente, todas as
métricas organizacionais começaram a se mover na correta (e na mesma) direção.
ESTUDO DE CASO
O que deu errado?
Solicitaram a Joan que fizesse uma consultoria em um hospital que estava tentando
melhorar a eficácia organizacional. Os gestores foram muito abertos sobre as
questões que eles observaram em seus departamentos. Após duas semanas de
reuniões, ela reuniu-se novamente com o CEO da instituição para rever os dados e
recomendar um plano de ação. O CEO parecia genuinamente interessado no que
ela tinha a dizer, mas não concordou com muitas das suas conclusões e com o
plano de ação proposto. Ele determinou que o problema seria, na verdade, a
dinâmica “fraca” da equipe, enquanto Joan tinha sugerido que os problemas da
equipe seriam um “sintoma” de processos problemáticos que resultavam em
indefinição de funções e em apatia. Contra a própria opinião, Joan, então,
embarcou numa proposta de formação de equipes que duraria vários meses e
envolveria mais de 500 funcionários. Como resultado da iniciativa, parecia, a
princípio, ter havido melhoria na camaradagem entre os integrantes, mas a
indefinição de funções
e outros problemas persistiram. Seis meses após a conclusão do projeto de
construção de equipe, o CEO comentou na reunião mensal da alta administração
que todo o trabalho feito havia sido um desperdício de tempo, sem resultados
significativos, e jurou nunca contratar uma consultoria de desenvolvimento
organizacional novamente.
estabelecida com a organização, razão pela qual ele pode trazer a objetividade
que pode estar faltando nos casos em que se utilizam consultores internos. Além
disso, um consultor externo é muitas vezes qualificado em um determinado tipo
de intervenção ou em um conjunto de intervenções que têm sido utilizados em
outras organizações, de modo que traga experiências na implementação delas.
Outra vantagem de um consultor externo é que este pode trazer um conjunto de
habilidades particulares que o consultor interno pode não possuir. Por exemplo, se
uma organização deseja implementar o Six Sigma, o consultor interno pode não ter
o conjunto de habilidades e o treinamento necessário para ajudar na
implementação desse processo complexo.
Uma desvantagem na utilização de um consultor externo é não haver uma relação
anterior com a organização em muitos casos, razão pela qual ele pode ter a
necessidade de começar passo a passo a construção de confiança com a instituição
envolvida. Essa falta relacionamento prévio pode, em alguns casos, dificultar as
etapas de coleta de dados, especialmente se os funcionários estão desconfiando
da pessoa que vem de fora. O interessante, no entanto, é que esse fato também
pode ser uma vantagem quando das tentativas de coleta de dados, uma vez que,
muitas vezes, os funcionários evitam fornecer informações a uma pessoa interna
por medo de retaliação.
Diagnóstico Organizacional
mas este método também é usado para coletar dados que não podem ser
facilmente obtidos no questionário.
Mediante uma abordagem de comunicação bidirecional (de dois sentidos),
um entrevistador eficaz pode mergulhar em problemas identificados por um
funcionário e tentar chegar ao coração de qualquer um deles. No entanto,
a codificação de respostas é um obstáculo para a análise dos resultados da
entrevista. A desvantagem final dessa abordagem é ser muito difícil de realizar um
grande número de entrevistas.
Outro método de coleta de dados é o de observação (Cummings & Worley,
1997). Uma observação é projetada para permitir que o consultor possa ver
de perto o que está ocorrendo com um determinado grupo de pessoas ou um
processo. Finalmente, um tipo adicional de coleta de dados frequentemente
utilizado pelos profissionais é o método discreto (Cummings & Worley, 1997),
com base no qual os dados são obtidos diretamente a partir de informação
preexistente. Esses tipos de dados existem em vários formatos ao longo de toda
organização.
Entre os exemplos desses dados estão: relatórios financeiros; informações de
recursos humanos, tais como volume de negócios, avaliações de desempenho e
entrevistas de saída; relatórios de segurança; e informações de satisfação do cliente,
para citar alguns. A vantagem desse tipo de dados é que eles são relativamente
fáceis de utilizar logo que são obtidos, embora em algumas organizações os sistemas
ou mecanismos de informação pelos quais as organizações coletam informações são
complexos, morosos ou, em alguns casos, inexistentes. Uma segunda vantagem
desses dados é que eles são tipicamente livres de preconceitos, enviesamentos e
desvios que podem ser introduzidos no resultado de outras estratégias de coleta
de dados.
Estudo de Caso
Hospital da Cidade
O Hospital da Cidade foi implantado em uma grande metrópole. O
hospital está atualmente enfrentando um problema que muitas outras
organizações também têm enfrentado: várias gerações diferentes
trabalhando juntas no mesmo local. A liderança sênior desse hospital é da
típica geração “Baby Boom”, mas o número de funcionários está
crescendo lentamente em direção a um conjunto de colaboradores mais
jovens.
A liderança tem lutado para lidar com questões como uso de iPods no
trabalho, uso do telefone celular, o uso da internet, tatuagens, piercing, e
assim por diante. Igualmente problemático é a falta de compromisso e as
falhas na comunicação. A liderança decidiu contratar um consultor
externo para ajudar a organização a compreender o impacto da força de
trabalho de várias gerações e para tentar se tornar uma organização mais
coesa.
Saiba Mais
Como você observou, o setor de cuidados da saúde tem passado por
grandes transformações nos últimos anos. Saiba mais sobre o
desenvolvimento organizacional no link: https://www.aihr.com/blog/
organizational-development/.
Desenvolvimento Organizacional • 13/18
Conclusão
Em geral, o desenvolvimento organizacional (DO) é uma das abordagens mais
populares e amplamente utilizadas para implementar a mudança organizacional.
Muitos tipos de intervenções estão disponíveis e à disposição de um profissional
de desenvolvimento organizacional bem treinado. Uma iniciativa bem-sucedida é
baseada em uma análise minuciosa de quaisquer sintomas de problemas. A
parceria entre profissional e organização é crucial. E o profissional de
desenvolvimento organizacional deve trabalhar para garantir que, em última
análise, a organização entenda e aceite que a responsabilidade pelo sucesso de
qualquer intervenção é da administração.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington:
Jones & Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Beer, M. (1980). Organization change and development: A systems
view. Santa Monica: Goodyear Publishing. ISBN-13: 978-0830264162.
Browne, P.J., Cotton, C.C. & Golembiewski, R.T. (1977). Marginality
and the OD practitioner. Journal of Applied Behavioral Science, v. 13,
n. 4, p. 493-506.
Cummings, T.G. & Worley, C.G. (1997). Organization development and
change. Cincinnati: South-Western College Publishing, 6th Edition.
ISBN-13: 978-0314201492.
Cummings, T.G. & Worley, C.G. (2009). Organization development and
change. Cincinnati: South-Western College Publishing, 9th Edition.
ISBN-13: 978-0-324-58054-9.
Gottlieb, J.Z. (2001). An exploration of organization development
practitioners’ role concept. Consulting Psychology Journal: Practice and
Research, v. 53, n. 1, p. 35-51.
Mclagan, P. (1989). Models for HRD practice. American Society for
Training and Development, v. 43, n. 9, p. 49.
Desenvolvimento Organizacional • 15/18
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
1.Desenvolvimento organizacional é
um campo com um certo número de
características. Cummings e Worley (2009)
descrevem características do desenvolvimento
organizacional que o diferenciam de outras
iniciativas de mudança. Assinale a alternativa
que contém as características apresentadas
pelos autores.
IV. O consultor externo é mais importante do que o consultor interno, já que tem
uma visão mais ampla e distanciada, o que beneficia o processo.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente os itens I, II e III são verdadeiros.
b) Somente os itens I, II e IV são verdadeiros.
c) Somente o item IV é verdadeiro.
d) Todos os itens são verdadeiros.
Desenvolvimento Organizacional • 17/18
Gerenciando a
Resistência à Mudança
Must University/2022
Gerenciando a Resistência à Mudança • 2/15
Objetivos de Aprendizagem
• Identificar os fatores de mudança.
• Compreender os vários modelos de mudança.
• Identificar as várias barreiras à mudança.
Introdução
Uma mudança planejada surge de uma única mudança ou uma série de
mudanças nas metas e nos objetivos organizacionais (por exemplo, aumentar a
satisfação do paciente). Essas mudanças podem ser originárias da revisão que
uma organização faz de sua missão, da criação de uma nova visão ou para
responder a outras forças internas ou externas.
Gerenciando a Resistência à Mudança • 3/15
Por sua vez, as mudanças não planejadas ocorrem em razão, por exemplo,
de mudanças bruscas no mercado, acompanhadas de redução da demanda
de produtos e serviços, de surgimento de produtos/serviços mais competitivos,
de mudanças tecnológicas, dentre outros fatores.
Planejadas ou não, muitas mudanças dentro de uma organização
encontrarão resistência, porque, como Lippitt (1973, p. 3) observou, “a
mudança é um fenômeno muito complexo que envolve a multiplicidade de
motivações por que passa o homem nos microssistemas e macrossistemas; e um
homem que se satisfaz com o equilíbrio resiste a mudar seu status quo”.
A resistência à mudança não se limita ao pessoal administrativo, uma vez que
pode também ser expressa por gerentes de níveis intermediários e altos
executivos. Nesse contexto, é prioridade para os gestores compreender os
fatores envolvidos na gestão de mudança. Ao compreender esses fatores, a
disponibilidade dos empregados para a mudança pode ser aumentada,
causando redução de resistência à mudança organizacional.
Impulsionadores da Mudança
As forças primárias que criam a necessidade de mudança se originam em ambientes
externos ao do ramo ou da organização. Mudar é uma das maneiras de responder e
se adaptar às novas exigências operacionais geradas pelas demandas desses
ambientes.
As organizações de hoje estão enfrentando muitos desafios. Por exemplo, a guerra
e o terrorismo são vistos como forças políticos-legais poderosas que afetam as
organizações no mundo todo.
Entre as forças econômicas de influência estão as ameaças econômicas de inflação,
deflação e recessão de outros países e a consequente desvalorização geral do dólar
americano. Os avanços na tecnologia e a disponibilidade de “big data” (grande
Gerenciando a Resistência à Mudança • 4/15
Saiba Mais
Conclusão
O principal objetivo da mudança é garantir a sustentabilidade futura de uma
organização. A razão de ser e a necessidade de mudança fazem aumentar tanto as
forças externas quanto as forças internas. Para uma implementação bem-sucedida,
os gerentes precisam reconhecer e valorizar as atitudes dos funcionários, levando
em consideração as diversas barreiras individuais que vão criar resistência às
mudanças necessárias. Além disso, a administração deve usar um documentado
Gerenciando a Resistência à Mudança • 10/15
Na ponta da língua
Gerenciando a Resistência à Mudança • 11/15
Referências Bibliográficas
Borkowski, N. (2016). Organization Behavior in Health Care. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, Third Edition. ISBN 13: 978-1284051049.
Gadiesh, O. & Gilbert, J.L. (2001). Transforming corner-office strategy into frontline
action. Harvard Business Review, v. 79, n. 5, p. 73-79.
Lippitt, G.L. (1973). Visualizing change: model building and the change process. La
Jolla: Universidade Associates. ISBN-13: 978-0883901250.
Senge, P. M. (1990). The fifth discipline: The art & practice of the learning
organization. New York: Doubleday Business.
Gerenciando a Resistência à Mudança • 12/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO