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1 Anjos no cristianismo
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2 1 ANJOS NO CRISTIANISMO
bíblicas, como quando três anjos apareceram a Abraão • Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, século
em Gênesis 6:1, embora existam apenas sugestões am- VII:
bíguas para a construção de um sistema como se ele se
tivesse desenvolvido em tempos posteriores.[2] Isaías fala • 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4.
de serafins (Isaías 6:2; outro anjo acompanhou Tobias; a Principados, 5. Virtudes, 6. Dominações, 7.
Virgem Maria recebeu uma visita angélica na Anunciação Tronos, 8. Arcanjos, 9. Anjos
do futuro nascimento de Cristo e o próprio Jesus fala de-
les em vários momentos, como quando sofreu a Tentação • São João Damasceno, em De Fide Orthodoxa, sé-
no deserto e na cena do Horto das Oliveiras, quando um culo VIII:
anjo lhe fortaleceu antes da Paixão.
São Paulo faz alusão a cinco ordens de anjos em Efésios • 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Do-
1:21. Depois foi Dionísio, o Areopagita, um dos primei- minações, 5. Potestades, 6. Autoridades (Vir-
ros a propor um sistema organizado do estudo dos anjos e tudes), 7. Governantes (Principados), 8. Ar-
seus escritos tiveram muita influência, mas foi precedido canjos, 9. Anjos.
por outros escritores, como São Clemente, Santo Am-
brósio e São Jerônimo. Na Idade Média surgiram muitos • São Tomás de Aquino, em Summa Theologica,
outros esquemas, alguns baseados no de Dionísio, outros (1225-1274):
independentes, sugerindo uma hierarquia bastante dife-
rente. Alguns autores acreditavam que apenas os anjos • 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Do-
de classes inferiores interferiam nos assuntos humanos. minações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Prin-
cipados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
As classificações propostas na Idade Média são as seguin-
tes:
• Dante Alighieri, na Divina Comédia (1308-1321):
• São Clemente, em Constituições Apostólicas, século • 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Do-
I: minações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Ar-
canjos, 8. Principados, 9. Anjos[3] .
• 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Éons, 4. Hostes,
5. Potestades, 6. Autoridades, 7. Principa-
dos, 8. Tronos, 9. Arcanjos, 10. Anjos, 11. 1.1 As três tríades
Dominações.
De todas estas ordenações a mais corrente, derivada do
• Santo Ambrósio, em Apologia do Profeta David, sé- Pseudo-Dionísio e de Tomás de Aquino, divide os anjos
culo IV: em nove coros, agrupados em três tríades.
1.1 As três tríades 3
1.1.1 Primeira tríade em mais alto grau. Assistem ante o Trono de Deus e é seu
privilégio estar unido a Deus de maneira mais íntima, e
A primeira tríade é composta pelos anjos mais próximos são descritos em Isaías como cantando perpetuamente o
de Deus, que desempenham suas funções diante do Pai. louvor de Deus e tendo seis asas.
O Pseudo-Dionísio diz que sua natureza ígnea espelha
a exuberância de sua atividade perpétua e infatigável, e
Serafins Ver artigo principal: Serafim
sua capacidade de inflamar os anjos inferiores no cum-
O nome serafim vem do hebreu saraf ()שרף, e do grego,
primento dos desígnios divinos, purificando-os com seu
fogo e iluminando suas inteligências, destruindo toda
sombra.[4] Pico della Mirandola fala deles em sua Oração
sobre a Dignidade do Homem (1487) como incandescen-
tes do fogo da caridade, e modelos da mais alta aspiração
humana [5]
Criatura fantástica do tipo dos kerabu, proveniente de Os Querubins, para alguns teólogos, ocupam o topo da
Khorsabad hierarquia, pois alguns não consideram os serafins como
anjos , uma vez que a palavra hebraica para anjo é “ma-
séraph, que significam “abrasar, queimar, consumir”. lak” (mensageiro) e da mesma forma no grego, anjo é
Também foram chamados de ardentes ou de serpentes de “angelus” (mensageiro) e estas figuras aladas que apare-
fogo. É a ordem mais elevada da esfera mais alta. São os cem, na Bíblia, apenas em Isaías capítulo 6, onde exaltam
anjos mais próximos de Deus e emanam a essência divina a Deus mas não comunicam mensagens ao profeta.
4 1 ANJOS NO CRISTIANISMO
São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam seu nome fortaleza. Pseudo-Dionísio diz que eles possuem uma vi-
como “plenitude de sabedoria e ciência”. São represen- rilidade e poder inabaláveis, buscando sempre espelhar-
tados muitas vezes como crianças pequenas dotadas de se na fonte de todas as virtudes e as transmitindo aos seus
asas, chamados putti (meninos) em italiano. Têm o po- inferiores.[6]
der de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos Orientam as pessoas sobre sua missão. São encarrega-
ao mais alto dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedo-
dos de eliminar os obstáculos que se opõe ao cumpri-
ria divinas em sua primeira manifestação. Estão cheio do mento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que
amor divino e o derramam sobre os níveis abaixo deles.[6]assediam as nações para desviá-las de seu fim, e man-
Satanás é descrito como o querubim ungido, sendo cha- tendo assim as criaturas e a ordem da Divina providên-
mado antes pelo nome de Lúcifer ou Belial. cia. Eles são particularmente importantes porque têm a
capacidade de transmitir grande quantidade de energia
divina. Imersas na força de Deus, as Virtudes derramam
Tronos ou Ofanins Ver artigo principal: Tronos bênçãos do alto, frequentemente na forma de milagres.
São sempre associados com os heróis e aqueles que lutam
em nome de Deus e da verdade. São chamados quando
Os Tronos têm seu nome derivado do grego thronos, que
se necessita de coragem.
significa “anciãos”. São chamados também de “erelins”
ou “ofanins”, ou algumas vezes de Sedes Dei (Trono de
Deus), e são identificados com os 24 anciãos que perpe-
tuamente se prostram diante de Deus e a Seus pés lançam Potestades Ver artigo principal: Potestades
suas coroas (Apocalipse 11:16-17</ref>. São os símbo-
los da autoridade divina e da humildade, e da perfeita As Potestades ou Potências são também chamadas de
pureza, livre de toda contaminação.[6] “condutores da ordem sagrada”. Executam as grandes
ações que tocam no governo universal. Eles são os porta-
dores da consciência de toda a humanidade, os encarre-
1.1.2 Segunda tríade gados da sua história e de sua memória coletiva, estando
relacionados com o pensamento superior - ideais, ética,
A segunda tríade é composta pelos príncipes da corte ce- religião e filosofia, além da política em seu sentido abs-
lestial. trato.
Também são descritos como anjos guerreiros comple-
Dominações Ver artigo principal: Dominação tamente fiéis a Deus. Seus atributos de organizadores
(anjo) e agentes do intelecto iluminado são enfatizados pelo
Pseudo-Dionísio, e acrescenta que sua autoridade é ba-
seada no espelhamento da ordem divina e não na tirania.
As Dominações ou Domínios (do latim dominationes)
Eles têm a capacidade de absorver e armazenar e trans-
têm a função de regular as atividades dos anjos inferi-
mitir o poder do plano divino, donde seus nomes.[6]
ores, distribuem aos outros anjos as funções e seus mis-
térios, e presidem os destinos das nações. Crê-se que as Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa ca-
Dominações possuam uma forma humana alada de be- tegoria. São também os guardiões dos animais.
leza inefável, e são descritos portando orbes de luz e ce-
tros indicativos de seu poder de governo. Sua liderança
também é afirmada na tradução do termo grego kyriotes 1.1.3 Terceira tríade
[küriotés], que significa “senhor”, aplicado a esta classe
de seres. A terceira tríade é composta pelos anjos ministrantes, que
são encarregados dos caminhos das nações e dos homens
São anjos que auxiliam nas emergências ou conflitos que e estão mais intimamente ligados ao mundo material.
devem ser resolvidos logo. Também atuam como ele-
mentos de integração entre os mundos materiais e espiri-
tuais, embora raramente entrem em contato com as pes- Principados Ver artigo principal: Principados
soas. Os Principados, do latim principatus, são os anjos en-
carregados de receber as ordens das Dominações e Po-
testades e transmití-las aos reinos inferiores, e sua po-
Virtudes Ver artigo principal: Virtudes sição é representada simbolicamente pela coroa e cetro
que usam. Guardam as cidades e os países. Protegem
As Virtudes são os responsáveis pela manutenção do também a fauna e a flora. Como seu nome indica, estão
curso dos astros para que a ordem do universo seja pre- revestidos de uma autoridade especial: são os que presi-
servada. Seu nome está associado ao grego dunamis, sig- dem os reinos, as províncias, e as dioceses, e velam pelo
nificando “poder” ou “força”, e traduzido como “virtu- cultivo de sementes boas no campo das ideologias, da arte
des” em Efésios 1:21, e seus atributos são a pureza e a e da ciência.
1.2 Anjos especiais 5
2.1 Judaísmo
direção do Universo, desde o governo dos mundos até os quistam a individualização, tornando-se serafins.[22]
mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade Os anjos são descritos por Hodson como tendo uma ati-
de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, tude em relação a Deus completamente diversa da hu-
antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mana, não concebendo uma existência personalizada in-
mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras. dividual, mas sim uma consciência única central e ao
mesmo tempo difusa e onipresente, de onde suas próprias
2.5 Teosofia consciências derivam e à qual estão inextrincavelmente
ligadas. Sentem-se unidos a esta consciência e para eles
não é possível, exatamente por esta unidade, experimen-
tarem egoísmo, separatividade, desejo, possessividade,
ódio, medo, revolta ou amargura. Apesar de serem essen-
cialmente seres amorosos, seu amor é impessoal, sendo
extremamente raras associações estreitas com quaisquer
indivíduos. Em seus estudos Hodson os divide em qua-
tro tipos principais, associados aos quatro elementos da
filosofia antiga: terra, água, fogo e ar.
Hodson faz também uma associação dos anjos com a
Árvore Sefirotal, derivada da tradição Cabalística, defi-
nindo dez ordens. Afirma que um dos aspectos do Logos
é de natureza angélica e acrescenta que ao reino angé-
lico pertencem os chamados espíritos da natureza. Mui-
tos destas classes estão envolvidos em processos naturais
básicos como a formação celular e cristalização mine-
ral, sendo por isso de dimensões microscópicas, cons-
tituindo os primeiros degraus da sua longa evolução em
direção aos anjos planetários e formas ainda mais grandi-
osas como os grandes arcanjos solares, de estatura verda-
Anatomia esquemática do anjo patrono do santuário de Borobu-
deiramente colossal, a ponto de poderem ser percebidos
dur, Java, segundo indicações do teosofista Geoffrey Hodson em
de pontos próximos à extremidade externa do sistema so-
seu livro O Reino dos Deuses. Sua forma é na verdade esférica,
com feixes de luz irradiante, e aqui se mostra em corte. Os cír- lar. Outros tipos são os silfos, as salamandras, as fadas,
culos regulares concêntricos de sua aura indicam sua avançada dríades, ondinas e os variados espíritos da natureza co-
evolução. Muitos detalhes foram omitidos nhecidos desde a antigüidade em várias culturas. Suas
descrições dão uma vívida ideia da importância destes
A Teosofia admite a existência dos seres angélicos, e vá- seres na manutenção da ordem cósmica e na manifes-
rias classes dentre eles, embora existam relativamente tação do universo desde sua origem insondável até as
poucos estudos neste campo que as sistematizem profun- formas físicas, passando por todos os degraus intermé-
damente, dos quais os de Charles Leadbeater e sobretudo dios. Em seu livro O Reino dos Deuses oferece uma série
Geoffrey Hodson são as fontes mais ricas e interessantes. de ilustrações do aspecto dos vários tipos de anjos, di-
ferindo radicalmente das tradicionais representações an-
Charles Leadbeater diz que, sendo um dos muitos reinos gélicas da cultura ocidental, e diz que apesar disso am-
da criação divina, o reino angélico também está, como bos, anjo e homem, derivam suas formas de um mesmo
os outros, sujeito à evolução, e que existem grandes di- arquétipo.[23][24][25]
ferenças em poder, sabedoria, amor e inteligência entre
seus integrantes. Pelo mesmo motivo, o de constituírem
um reino independente, com interesses e metas próprias, 2.6 Na Literatura
diz que os anjos não existem mormente em função dos
homens e seus problemas, como reza a cultura popular, Pouco espaço foi ocupado pelo anjo na modernidade, so-
apesar de assistí-los de uma variedade imensa de for- brevivendo na literatura por meio do culto dos jovens. No
mas, como por exemplo na ministração dos sacramentos entanto, perdeu seu significado original e assumiu outro:
das igrejas, na cura espiritual e corporal dos seres hu- um ser romântico que muitas vezes foi “amaldiçoado”
manos, e na sua inspiração, encorajamento, proteção e ao se apaixonar por uma humana, as histórias mais re-
instrução.[20][21] Mesmo que o reino angélico como um centes são a dos livros "Fallen" (com direitos comprados
todo esteja envolvido em muitas tarefas que não dizem pela Disney) que é o primeiro volume da saga composta
respeito ao homem, Leadbeater afirma em A Ciência dos por Tormenta, Paixão e Rapture. Também é famosa a
Sacramentos que existe uma classe deles especialmente saga “Hush Hush”, composta por Sussurro, Crescendo e
associada aos seres humanos, a dos anjos da guarda, na Silêncio. Já “Halo” trata de um amor que ultrapassa as
verdade uma espécie de silfos, à qual se confia uma pes- barreiras do céu e do inferno”. A saga "Os Instrumentos
soa por ocasião de seu batismo, e que por seu serviço con- Mortais", também tem a temática sobre serafins, e seus
9
descendentes na terra, os Caçadores de Sombras, que pro- [21] Leadbeater, Charles. Los Ángeles Custodios e otros Pro-
tegem os humanos de demônios. tectores Invisibles. Biblioteca Upasika
6 Ligações externas
4 Notas
• Os Anjos de Deus
5 Referências • Santos Anjos da Guarda, evangelizo.com, 02 de Ou-
tubro de 2011
[1] DIONYSIUS, the Areopagite: The Celestial Hierarchy
7.2 Imagens
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