Você está na página 1de 3

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

PROF. PAULO ANDRADE VITÓRIA


LOGICA II

1 – Fórmulas da Lógica proposicional.

Usaremos como conectivos lógicos os símbolos já estudados.

{ ~ v → (^ ∙) }

A noção de fórmula é dada, então, por meio das seguintes regras recursivas que nos possibilitam obter novas
fórmulas a partir de fórmulas já construídas:

F0: Toda variável proposicional é uma fórmula.


F1: Se A é uma fórmula, ~ A é uma fórmula.
F2, F3, F4: Se A e B são fórmulas, (A ^ B), (A v B), (A → B) são fórmulas.
F5: Se A, B e C são fórmulas. Derive outras fórmulas usando os conectivos e as variáveis envolvidas em nossa
linguagem simbólica.

REGRAS DE INFERÊNCIA 7 – ABSORÇÃO (ABS)

1 – MODUS PONENS (MP) Dada uma condicional, pode-se deduzir dela uma
outra condicional que tem como antecedente o
p→q mesmo antecedente da primeira e como
p consequente a conjunção das duas proposições que
⸫q integram a condicional.

2 – MODUS TOLLENS (MT) p→q


______
p→q p → (p ^ q)
~q
⸫~p 8 – SIMPLIFICAÇÃO (SIMP)

3 – SILOGISMO DISJUNTIVO (SD) De uma conjunção verdadeira pode-se concluir que


pvq pvq qualquer um de seus componentes é
~p ~q individualmente verdadeiro. Esquema:
⸫q ⸫p
p^q pvq
4 – SILOGISMO HIPOTÉTICO (SH) -------- ---------
p q
p→q
q→r 9 – CONJUNÇÃO (CONJ)
_______________________
p→r Se dois ou mais enunciados são individualmente
verdadeiros, isto é condição suficiente para que
5 – DILEMA CONSTRUTIVO (DC) formem uma conjunção verdadeira. Esquema:

(p → q) ^ (r → s) p p
pvr q q
---------------------- ------- -------
qvs p^q q^p

6 – DILEMA DESTRUTIVO (DD)


(p → q) ^ (r → s)
~qv~s
----------------------
~pv~r
10 – ADIÇÃO (AD) p→q⇔~q→~p
p ↔ q ⇔ ~ q ↔ ~p
Dado um enunciado verdadeiro, dele se pode
deduzir uma disjunção verdadeira com qualquer 17 – IMPLICAÇÃO MATERIAL (IMPL)
enunciado. Esquema: Serve para mostrar a equivalência entre uma
condicional e uma disjunção. Esquema:
p p
------- ------ p→q⇔~pvq
pvq qvp
18 – EQUIVALÊNCIA MATERIAL
11 – DUPLA NEGAÇÃO (DN) Uma bicondicional pode transforma-se em um par
A dupla negação de uma proposição equivale a sua de condicionais.
afirmação.
p ↔ q ⇔ (p→ q) ^ (q → p)
p⇔~~p p ↔ q ⇔ (p ^ q) v (~ p ^ ~ q)

12 – IDEMPOTÊNCIA (ID) 19 – EXPORTAÇÃO/IMPORTAÇÃO


Uma parte do antecedente de um condicional pode
É uma tautologia. Esquema: passar para o consequente através da troca de
conectivos. Esquema:
p⇔p^p
p ^ q → r ⇔ p → (q → r)
p⇔pvp
20 – DE MORGAM (DM)
13 – COMUTAÇÃO (COM) É possível definir a disjunção a partir da conjunção
e da negação, ou a conjunção a partir da disjunção
Os elementos de conjunções , disjunções ou e da negação. Esquemas:
bicondicionais podem ser comutados para
simplificação. ~ (p ^ q) ⇔ ~ p v ~ q

p^q⇔q^p pvq⇔qvp ~ (p v q) ⇔ ~ p ^ ~ q

14 – ASSOCIAÇÃO (ASSOC) APLICAÇÃO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA


Os elementos de conjunções e disjunções podem
ser agrupados. Esquemas. As regras acima descritas encontram sua aplicação
na dedução natural através de um processo que se
p ^ (q ^ r) ⇔ (p ^ q) ^ r efetua nos seguintes passos.

p v (q v r) ⇔ (p v q) v r 1 – simbolização uniforme dos enunciados. Diante


dos seguinte argumento.
15 – DISTRIBUIÇÃO (DIST)
Uma conjunção pode distribuir-se em uma Exemplo:
disjunção; que uma disjunção pode distribuir-se em p → q, p ^ r ⸫ q
uma conjunção; e que uma condicional pode
distribuir-se em uma conjunção e em uma 2 – indicamos as premissas precedidas pelas letras
disjunção. Esquema: P (P1, P2, P3...) e escreve-se a conclusão separada
das premissas por uma diagonal:

p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r) P1 p → q
P2 p ^ r ⸫ q
p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r)
Vamos efetuar inferências
16 – TRANSPOSIÇÃO (TRANS)
Os membros de uma condicional e de uma P1 p→q
bicondicional pode ser transpostos, desde que P2 p^r
precedidos de negação. --------------------------
O que posso derivar de P2 e o que posso derivar de
P1 e 3?

Você também pode gostar