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Premissas e Conclusões podem ser absurdas, mas, ainda assim, o Argumento Indicadores de Premissas e Conclusões
poderá ser Válido. O que importa é a construção e não o conteúdo. Indicadores de Premissas: Conjunções Explicativas e Causais (pois; porque; etc.)
Exemplo 1: Indicadores de Conclusões: Conjunções Conclusivas (logo; portanto; desse modo; etc.)
ERRADO. Exemplo 1:
Exemplo 2:
Gerais Particulares
Ex: P1: Todo pai é dedicado
P2: Marcos é pai
C: Portanto, Marcos é dedicado
Indutivo: parte de Informações Particulares para chegar a uma Conclusão Geral Provável
OBS: Argumentos Indutivos não podem ser classificados como Argumentos a qual pode ou não ser Verdadeira (ou seja, apresenta uma
Válidos, uma vez que induzem a Concluir algo provável (mas não com certeza), Conclusão provável de ser verdadeira, pois as Premissas
a partir daquilo que as Premissas particulares induzem. (que apresentam situações particulares) induzem a concluir
que a Conclusão é verdadeira, mas não tem como ter
certeza que de fato a Conclusão é Verdadeira. )
Particulares Geral
Ex: P1: O Ouro conduz eletricidade O Argumento Indutivo não se confunde com uma Falácia/Sofisma,
P2: A Prata conduz eletricidade pois aquele tem a característica específica de partir de Informações
C: Portanto, Todo Metal conduz eletricidade Particulares para chegar a uma Conclusão Geral.
V F
Ou...ou ( v ): Diante de uma Premissa formada por uma Disjunção Exclusiva, quando uma das Proposições Simples for Verdadeira a outra será Falsa (e vice-versa).
F V
V ?
Ou ( v ): Diante de uma Premissa formada por uma Disjunção Inclusiva, quando uma das Proposições Simples for Falsa a outra será Verdadeira (mas não posso
F V afirmar que o vice-versa também ocorrerá).
Diante de uma Premissa formada por uma Condicional, quando o Antecende for Verdadeiro, o Consequente será Verdadeiro também (mas não
1°) V 2°) V posso afirmar que o vice-versa também ocorrerá).
Se..., então ( ):
1°) F 2°) F Diante de uma Premissa formada por uma Condicional, quando o Consequente for Falso, o Antecedente será Falso também (mas não
posso afirmar que o vice-versa também ocorrerá).
V V
Se somente se ( ): Diante de uma Premissa formada por uma Bicondicional, quando uma das Proposições Simples for Verdadeira a outra será Verdadeira também,
F F e quando uma Proposição Simples for Falsa a outra será Falsa também.
Diante de uma Premissa formada por uma Conjunção, quando uma das Proposições Simples for Veradeira a outra será Verdadeira também.
V V
e ( ):
Tipos de Exercícios de Argumentação Lógica
Na hora de escolher um dos Métodos para resolver os Exercícios do Tipo 1, seguir a ordem dos É possível resolver esses Exercicos por mais de um Método,
Métodos apresentados aqui. Ou seja, primeiro tento com o Método 1, depois com o Método 2 e porém nem sempre isso será possível.
assim sucessivamente, até encontrar o Método correto para resolver.
Argumento Válido: um Argumento é Válido quando Premissas são Verdadeiras e a Conclusão é Verdadeira (Ex: Exercícios de método 2)
Pelo menos uma Premissa é Falsa e a Conclusão é Falsa (Ex: Exercícios de método 4)
Pelo menos uma Premissa é Falsa e a Conclusão é Verdadeira (Somente se a questão pedir para considerar a Premissa
como Falsa)
Falsa
Argumento Inválido: um Argumento é Inválido quando: as Premissas são Verdadeiras e a Conclusão é ou
não for possível determinar se ela é Verdadeira ou Falsa
(ou seja, não tiver como garantir a veracidade da conclusão)
Somente pode ser usado esse Método se: TODO ALGUM NENHUM
Nas Premissas houver TODO, ALGUM, NENHUM, ou ou
seus Sinônimos (e for possível montar os Diagramas)
TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B
Funcionamento do Método:
1°) Montar todos os Diagramas possíveis / ou Montar um único Diagrama com todas as possibilidades possíveis
2°) Resultado:
- Se a Conclusão estiver de acordo com todos (e não apenas um) Diagramas montados: Argumento Válido
- Se a Conclusão: Não estiver de acordo com todos os Diagramas montados: Argumento Inválido
ou
Não for possível determinar se Conclusão está de acordo ou não com os Diagramas montados: Argumento Inválido
Exemplo 1: Exemplo 3:
Exemplo 2: Exemplo 4:
ERRADO, é uma Arg. Válida.
Exemplo 5:
Resumo:
Funcionamento do Método:
1°) Atribuir ao(s) Ponto(s) de Partida(s) o valor lógico de Verdadeiro(s). Todas PV + CV = Arg. Válido
Não for possível determinar o valor lógico de uma Prop. Simples, mas for
Salvo: se a Questão pedir para atribuir a eles o valor lógico de Falso. possível afirmar que a Premissa é Verdadeira = NÃO torna o Arg. Inválido.
2°) Tentar fazer as outras Premissas ficarem Verdadeiras a partir do valor lógico das Proposições
Todas PV + CF = Arg. Inválido
Simples que formam o(s) Ponto(s) de Partida(s).
Salvo: se a Questão pedir para atribuir a essas outras Premissas o valor lógico de Falso. Todas PV + C Indeterminada = Arg. Inválido
Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma Proposição Simples, mas mesmo assim seja possível afirmar que a Premissa é Verdadeira:
Isso não torna o Argumento Inválido.
Não torna o Argumento Inválido, pois, mesmo
não sendo possível determinar o Valor Lógico
Ex: P1: Se João chora, Maria dança dessa Prop. Simples, é possível saber que a
P2: Maria dança Premissa será verdadeira, pois o termo
consequente é verdadeiro.
C: Logo, João chora
Argumento Válido
Caso ocorra CONTRADIÇÃO, entre os valores lógicos das Proposições Simples que formam as Premissas e que formam a Conclusão, torna o Argumento Inválido.
Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos é advogado Contradição (entre as Prop. Simples que formam as Premissas)
torna o Argumento Inválido
P2: Pedro é médico e Carlos não é advogado
C: Logo, Pedro é médico
Argumento Inválido
Caso uma das Premissas fique Falsa, mesmo a Conclusão sendo Verdadeira, torna o Argumento Inválido. Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma
das Premissas, mas houver a possibilidade dela ser
Exceção: Se no próprio comando da questão disser para eu considerar a referida Premissa como Falsa, desde Falsa, o Argumento é Inválido, porém é possível tirar
que atendido os demais requisitos, posso considerar o Argumento Válido.
Conclusões a partir das demais Premissas.
Ex: P1: Se A é verde, B é cinza
P2: A não é verde ou B não é Cinza Ex: P1: Comprei um carro
P2: Se chove, vou ao parque
P3: A é verde
P3: Hoje choveu
C: Logo, A é verde e B é Cinza Argumento Inválido
C: Fui ao Parque Argumento Inválido
Exemplo 1:
F F
(V)
F F
(V)
V
(V) Ponto de Partida
V
CORRETO, é um Arg. Válido
Exemplo 2:
V
(V) Ponto de Partida
F F
(V)
F F (V)
V F F
(V)
V F
(= F)
F V
(= F)
F F
(= F)
V V
(= V)
V F (= F)
Exemplo 3:
V V
(V)
V F
(V)
F F
(V)
V
(V) Ponto de Partida
V
Funcionamento do Método:
1°) Construir a Tabela-Verdade de cada Premissa e Conclusão
2°) Após a construção da Tabela-Verdade, verificar quais são as linhas da Tabela-Verdade em que os
valores lógicos das Premissas são Verdadeiros. (As demais linhas devem ser ignoradas).
3°) Resultado:
- Se, nas linhas em que as Premissas têm todos os valores lógicos Verdadeiros, a Conclusão
tiver o valor lógico de Verdadeiro também: Argumento Válido
Porém, se houver nessas linhas pelo menos um valor lógico de Falso na Conclusão: Argumento Inválido
Exemplo 1: Exemplo 2:
Funcionamento do Método:
1°) Atribuir o valor lógico de Falso para a Conclusão
2°) Tentar fazer as Premissas ficarem Verdadeiras a partir do valor lógico das Proposições Simples que formam a Conclusão.
3°) Resultado:
- Se a Conclusão ficar Falsa e: Todas as Premissas ficarem Verdadeiras: Argumento Inválido
- Se a Conclusão ficar Falsa e: Pelo menos uma Premissa ficar Falsa: Argumento Válido
Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma Proposição Simples, mas mesmo assim seja possível afirmar que a Premissa é Verdadeira:
Isso não torna o Argumento Válido.
Não torna o Argumento Válido, pois, mesmo
Ex: P1: Se João não chora, Maria dança não sendo possível determinar o Valor Lógico
P2: João não chora ou Carla corre dessa Prop. Simples, é possível saber que a
Premissa será verdadeira.
C: Logo, João chora
Argumento Inválido
Caso ocorra CONTRADIÇÃO, entre as Proposições Simples que formam as Premissas e que formam a Conclusão, torna o Argumento Válido.
Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos é advogado Contradição (entre as Prop. Simples que formam
as Premissas) torna o Argumento Válido
P2: Pedro não é médico ou Carlos não é advogado
C: Logo, Pedro não é médico
Argumento Válido
Se não for possível determinar o valor lógico de uma Premissa (mas haja a possibilidade dela ser Verdadeira e não havendo contradição entre as Proposições
Simples): Isso não torna o Argumento Válido.
Como não tem como saber o valor lógico dessa Proposição, não
consigo saber o valor lógico da Premissa 1, porém isso não torna
Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos não é advogado o Argumento Válido. Como há a possibilidade dessa Proposição
P2: Carlos é advogado ou Gui é Policial Federal ser Verdadeira e consequentemente a Premissa 1 ser Verdadeira,
considera-se o Argumento como sendo Inválido .
C: Logo, Gui é Policial Federal
Argumento Inválido
Exemplo 1: Exemplo 4: F
V
(F)
F F F/ V Contradição F
(V) (?)
V V F F
(V) (V)
V F
(F)
F F
(V) V F
(= F)
F
(= F)
V F F
(= F) V V
V F F
(= F) Tento invalidar o Argumento com cada uma (= F)
das alternativas até encontrar uma alternativa F
V F (= F)
(= F) que não seja possível invalidar o Argumento, V F
V F essa alternativa será a Conclusão que tornar o (= F)
(= F) Argumento Válido.
Exemplo 2: Exemplo 5:
F F F
(V)
F F
(V)
V F
(= F) F
ERRADO, é um Arg. Inválido.
V V F
ERRADO, é um Arg. Inválido.
CORRETO, é um Arg. Válido.
Na hora de escolher um dos Métodos para resolver os Exercícios do Tipo 2, seguir a ordem dos É possível resolver esses Exercícios por mais de um Método,
Métodos apresentados aqui. Ou seja, primeiro tento com o Método A, depois com o Método B e porém nem sempre isso será possível.
assim sucessivamente, até encontrar o Método correto para resolver.
Esse tipo de exercício não visa identificar um Argumento Válido, mas sim identificar uma Conclusão Verdadeira (Válida)
a partir das Premissas apresentadas.
Método C - Se NÃO houver Ponto de Partida nas Premissas: Técnica C1: Chute
Funcionamento do Método:
1°) Montar todos os Diagramas possíveis / ou Montar um único Diagrama com todas as possibilidades possíveis
2°) Resultado:
- Será possível Concluir somente aquilo que for possível confirmar em todos (e não apenas um) Diagramas montados.
Exemplo 1: Exemplo 4:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
CORRETO.
Método B - Se Houver Ponto de Partida nas Premissas: 1°) Considerar como Verdadeiro o(s) Ponto(s) de Partida(s)
= Proposição Simples Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsos.
ou/e 2°) Descobrir o Valor Lógico das Proposições Simples que compõem as Premissas a partir do(s)
= Proposição Composta de Conjunção ( ) Ponto(s) de Partida(s), buscando sempre deixar as Premissas Verdadeiras.
ou/e Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsas.
= O enunciado da Questão apontar o
Ponto de Partida Nem sempre será possível descobrir o valor lógico de todas as Premissas, nem o valor lógico de
todas as Proposições Simples (que compõem essas Premissas), porém isso não impedirá de
achar uma Conclusão Verdadeira (Válida).
3°) Verificar dentre as Conclusões apresentadas, uma que seja Verdadeira (tendo como base os
Valores Lógicos das Proposições Simples encontrados na etapa 2°).
Exemplo 1: Exemplo 3:
V F V F F
(V) (F)
V ? ? V V
(V) Ponto de Partida
V V ? ?
(V) Ponto de Partida (V)
? V V F
(V) (F)
V
(V) Ponto de Partida
? F ?
=? = (?)
? V F F
=? = (F)
V F ?
= (V) = (V)
? ? V
=? = (?)
V F
= (F) = (F)
Exemplo 2: Exemplo 4:
V F
(F)
F F O enunciado da Questão apresenta
V V (F)
(V) Ponto de Partida ? V um Ponto de Partida.
F V (V)
(V) F V
(V)
F V
(V)
F F
= (F)
V V F F
= (F) = (F)
V ?
F F =(?)
= (V) V F
V F = (F)
= (F) F F
V F = (F)
= (F) ? V
= (V)
Exemplo 5: Exemplo 8:
F F F F
(V)
V V F F
(V)
F F V F
(V)
? V
V (V)
V V
Ponto de Partida
F F
(=F)
V F
(=F)
V ?
(=?) ERRADO. V F
(=F)
V V F V
(=V) CORRETO. (=V)
F F
(=F)
Exemplo 6:
Exemplo 9:
F F F
V
? ERRADO.
?
? F F F
?
?
V
V V
Ponto de Partida Exemplo 10: F F
V V
Ponto de Partida F V F
F
F F
ERRADO.
F
ERRADO.
ERRADO.
Método C - Se NÃO houver Ponto de Partida nas Premissas:
Existem diversas maneiras de resolver esse tipo de caso, porém nenhuma dá certo para todos os exercícios desse caso. Cada exercício vai exigir um método de resolução, vou
colocar aqui os métodos mais utilizados e que possibilitam resolver a maioria dos exercícios desse caso.
Portanto, Não bater muito a cabeça com os exercícios desse caso, deixar em branco caso esteja muito complicado.
Técnica C1: 1°) Escolher como Ponto de Partida uma Proposição Simples (de uma das Premissas) atribuindo-lhe o valor de Verdadeira ou Falsa
(de preferência a Proposição Simples que mais aparece, mas isso não é uma obrigatoriedade).
2°) Descobrir o Valor Lógico das demais Proposições Simples que compõem as Premissas a
partir do(s) Ponto(s) de Partida(s), buscando sempre deixar todas as Premissas Verdadeiras.
Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsas.
É Obrigatório que eu encontre o valor lógico de todas as Premissas (se eu não encontrar, devo mudar o
Ponto de Partida que escolhi na etapa 1°).
ou seja, devo ir chutando um Ponto de Partida até
Não é obrigatório encontrar o valor lógico de todas as Proposições Simples, desde que eu consiga que as conseguir deixar todas as Premissas Verdadeiras.
Premissas fiquem Verdadeiras e que encontre uma Conclusão Válida.
Se houver contradição entre os valores lógicos das Proposições Simples, devo alterar o Ponto de Partida
que escolhi na etapa 1°, até encontrar um Ponto de Partida que não gere mais contradições.
Se uma das Premissas ficar Falsa (sem a questão pedir para considerá-la Falsa), devo alterar o Ponto de
Partida que escolhi na etapa 1°, até obter todas as Premissas Verdadeiras.
3°) Verificar dentre as Conclusões apresentadas, uma que seja Verdadeira (tendo como base
os Valores Lógicos das Proposições Simples encontrados na etapa 2°.)
Técnica C2:Exercícios com Premissas apenas de Condicionais que formem a seguinte Sequência, resolver por esse Método:
OBS: Iguais vão virar um só
Ex: Se A, então B A B
Se B, então C = B C = (A B) ; (B C) ; (C D) = (A B C D) = Posso Concluir:
Se C, então D C D Se A, então D
OBS: Em Premissas de Condicionais,
sempre que o final de uma Premissa
Se A, então C
Sempre que houver essa for igual ao começo de outra Premissa, Se A, então B
sequência, resolver assim posso imendar. Se B, então C
Se B, então D
Se C, então D
V V V
Técnica C1
Exemplo 2:
V F
F F Exemplo 7:
Técnica C2 ou C3
V F
F F
Exemplo 8:
? V V
(V)
Exemplo 3: V V
(V)
Técnica C3
V F
CORRETO (=F)
ERRADO
Técnica C2
Exemplo 9:
Técnica C2
Exemplo 10:
F/ V Contradição F
F
F
Técnica C3
V V
V F (=F)
CORRETO
3° TIPO DE EXERCÍCIO ) Verificar o Tipo de Argumento
Verificar se o Argumento é do tipo Dedutivo, Indutivo, Silogismo, Falácia, Analogia, etc.
Exemplo 1: Exemplo 4:
V V V
(V) (V)
V V ?
(V) (?)
? V
(=?) (V)
?
(=?)
Não tem como garantir que João é candidato,
portanto não tem como garantir que ele passará
no Concurso
Exemplo 2:
F ? V ?
F F V V
Exemplo 5:
V V V
Exemplo 3:
F ?
(V)
V
(V)
?
(=?)
Exemplo 6:
Exemplo 8:
Informações Particulares que levam a uma Conclusão provável, mas da qual não é possível ter certeza.
Exemplo 9:
? V
Exemplo 10:
Exemplo 11:
Exemplo 12:
V ?
Exemplo 15:
F V
V V
Exemplo 16: F F F
F V V
Exemplo 17:
? V
V
?