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Argumentos Lógicos

Argumento: é o Conjunto de Proposições (Simples e/ou Compostas) , NÃO são Argumentos


as quais se dividem em: Premissas
e Somente uma única Premissa.
Conjunto de Proposições Conclusões
Ex: P1: Comprei um carro se fui ao mercado
Argumento = Premissas + Conclusões
Somente Premissas sem ter uma Conclusão.
Ex: P1: Comprei um carro se fui ao mercado
P2: Ou fui ao mercado ou chorei
Exemplo de Argumento A ordem que as Premissas aparecem P3: Eu Chorei
não importa, posso alterar a ordem
delas sem problema algum. Se houver o POPE 3S nas Premissas, não tem como eu saber se a Premissa é
Representação Simbólica das Premissas
verdadeira ou falsa. E com isso não tem como saber se o Argumento é Válido ou
Proposição Proposição Inválido (Exercício Tipo 1). Porém, é possível tirar conclusões (Exercício Tipo 2) a
P1: Se Maria viajar, então João ficará feliz Premissa 1
partir das outras Premissas, basta apenas ignorar a Premissa em que está o POPE 3S.
Proposição Proposição
P2: João ficou feliz ou Pedro está de férias Premissa 2 Ex: P1: Será que comprei
F
um Carro? = Ignorar
F
Argumento P2: Se eu comprei um carro, não vou à praia (V)
Proposição v
Premissa 3 P3: Vou à praia (V)
P3: Pedro está de férias C: Não comprei umvcarro (V)
Proposição Posso Concluir isso, porém não posso dizer que o Argumento é Válido nem Inválido,
C: Logo, Maria não viajou. Conclusão já que não tem como determinar o valor lógico da Premissa 1
Representação Simbólica da Conclusão

Premissas e Conclusões podem ser absurdas, mas, ainda assim, o Argumento Indicadores de Premissas e Conclusões
poderá ser Válido. O que importa é a construção e não o conteúdo. Indicadores de Premissas: Conjunções Explicativas e Causais (pois; porque; etc.)
Exemplo 1: Indicadores de Conclusões: Conjunções Conclusivas (logo; portanto; desse modo; etc.)

ERRADO. Exemplo 1:
Exemplo 2:

CORRETO, é um Arg. Válido.


CORRETO, é um Arg. Válido.
CORRETO, é um Arg. Válido. P1: Não está chovendo
P2: Quando não chove, vou à praia
Simbologia dos Argumentos C: Vou à praia
Premissas: P1 ; P2 ; P3 ; ... ; Pn Exemplo 2:
Conclusão: C
Ex: P1; P2; P3 C Ex: (A B); (B v C); (~C) (~A v C)
CORRETO, é um Arg. Válido.
Símbolo que separa
Ex: P1 Símbolos que separam as Ex: (A B) as Premissas P1: Somente o homem que erra recebe penalidades P E I
P2 Premissas da Conclusão (B v C) P2: O homem inteligente jamais erra
P3 (~C) Ex: P1 ^ P2 ^ P3 C C: O homem inteligente nunca recebe penalidades
C Desde que usado
(~A v C) com esse símbolo
Tipos de Argumentos

Dedutivo: parte de Informações Gerais para chegar a uma Conclusão Particular

Gerais Particulares
Ex: P1: Todo pai é dedicado
P2: Marcos é pai
C: Portanto, Marcos é dedicado

Tipos de Argumentos Dedutivos:


Silogismo: é um Argumento formado por APENAS 2 Premissas e 1 Conclusão.
Termo Médio
Ex: P1: Todo idoso é sábio (chamada de Premissa Maior) Termo Maior: é o Termo que é o PREDICADO da Conclusão.
P2: Luiz é idoso (chamada de Premissa Menor) Termo Médio: é o Termo que aparece nas 2 Premissas, mas não aparece na Conclusão.
C: Logo, Luiz é sábio (chamada de Conclusão) Termo Menor: é o Termo que é o SUJEITO da Conclusão.
Termo Menor Termo Maior

Falácias: são Argumentos Inválidos feitos sem a intenção de enganar alguém.


ou seja, não dá para concluir o que se encontra na Conclusão.
Ex: P1: Todo Aluno precisa de atenção
P2: Pedro precisa de atenção
C: Logo, Pedro é alma

Sofisma: são Argumentos Inválidos feitos com a intenção de enganar alguém.


ou seja, não dá para concluir o que se encontra na Conclusão.
Ex: P1: Todo Aluno precisa de atenção
P2: Pedro precisa de atenção
C: Logo, Pedro é aluno

Indutivo: parte de Informações Particulares para chegar a uma Conclusão Geral Provável
OBS: Argumentos Indutivos não podem ser classificados como Argumentos a qual pode ou não ser Verdadeira (ou seja, apresenta uma
Válidos, uma vez que induzem a Concluir algo provável (mas não com certeza), Conclusão provável de ser verdadeira, pois as Premissas
a partir daquilo que as Premissas particulares induzem. (que apresentam situações particulares) induzem a concluir
que a Conclusão é verdadeira, mas não tem como ter
certeza que de fato a Conclusão é Verdadeira. )
Particulares Geral
Ex: P1: O Ouro conduz eletricidade O Argumento Indutivo não se confunde com uma Falácia/Sofisma,
P2: A Prata conduz eletricidade pois aquele tem a característica específica de partir de Informações
C: Portanto, Todo Metal conduz eletricidade Particulares para chegar a uma Conclusão Geral.

Tipos de Argumentos Indutivos:


Analogia: são Comparações que levam a uma Conclusão.

Ex: P1: A, B e C são azuis e grandes


P2: A e B são caros
C: Logo, C também deve ser caro
Ferramentas Telles
Essas Ferramentas são basicamente os valores
lógicos de cada Conectivo Lógico para que a
Utilizadas para resolver os exercícios Tipo 1 e Tipo 2 de Argumentação Lógica Premissa fique Verdadeira.

V F
Ou...ou ( v ): Diante de uma Premissa formada por uma Disjunção Exclusiva, quando uma das Proposições Simples for Verdadeira a outra será Falsa (e vice-versa).
F V

V ?
Ou ( v ): Diante de uma Premissa formada por uma Disjunção Inclusiva, quando uma das Proposições Simples for Falsa a outra será Verdadeira (mas não posso
F V afirmar que o vice-versa também ocorrerá).

Diante de uma Premissa formada por uma Condicional, quando o Antecende for Verdadeiro, o Consequente será Verdadeiro também (mas não
1°) V 2°) V posso afirmar que o vice-versa também ocorrerá).
Se..., então ( ):
1°) F 2°) F Diante de uma Premissa formada por uma Condicional, quando o Consequente for Falso, o Antecedente será Falso também (mas não
posso afirmar que o vice-versa também ocorrerá).

V V
Se somente se ( ): Diante de uma Premissa formada por uma Bicondicional, quando uma das Proposições Simples for Verdadeira a outra será Verdadeira também,
F F e quando uma Proposição Simples for Falsa a outra será Falsa também.

Diante de uma Premissa formada por uma Conjunção, quando uma das Proposições Simples for Veradeira a outra será Verdadeira também.
V V
e ( ):
Tipos de Exercícios de Argumentação Lógica

1° TIPO DE EXERCÍCIO ) Verificar se o Argumento é Válido ou Inválido

Na hora de escolher um dos Métodos para resolver os Exercícios do Tipo 1, seguir a ordem dos É possível resolver esses Exercicos por mais de um Método,
Métodos apresentados aqui. Ou seja, primeiro tento com o Método 1, depois com o Método 2 e porém nem sempre isso será possível.
assim sucessivamente, até encontrar o Método correto para resolver.

Argumento Válido: um Argumento é Válido quando Premissas são Verdadeiras e a Conclusão é Verdadeira (Ex: Exercícios de método 2)

Pelo menos uma Premissa é Falsa e a Conclusão é Falsa (Ex: Exercícios de método 4)

Pelo menos uma Premissa é Falsa e a Conclusão é Verdadeira (Somente se a questão pedir para considerar a Premissa
como Falsa)

Falsa
Argumento Inválido: um Argumento é Inválido quando: as Premissas são Verdadeiras e a Conclusão é ou
não for possível determinar se ela é Verdadeira ou Falsa
(ou seja, não tiver como garantir a veracidade da conclusão)

Pelo menos uma Premissa é Falsa e a Conclusão é Verdadeira


Salvo: se a própria questão pedir parar considerar aquela Premissa como Falsa.

MÉTODOS para resolver esse tipo de exercício:


Há 4 Métodos:

Método 1 - Por meio de Diagramas Lógicos

Método 2 - Método da Conclusão Verdadeira (Método de Telles)

Método 3 - Por meio da Tabela-Verdade

Método 4 - Método da Conclusão Falsa


Método 1 - Por meio de Diagramas Lógicos

Somente pode ser usado esse Método se: TODO ALGUM NENHUM
Nas Premissas houver TODO, ALGUM, NENHUM, ou ou
seus Sinônimos (e for possível montar os Diagramas)
TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B

Funcionamento do Método:
1°) Montar todos os Diagramas possíveis / ou Montar um único Diagrama com todas as possibilidades possíveis

2°) Resultado:
- Se a Conclusão estiver de acordo com todos (e não apenas um) Diagramas montados: Argumento Válido
- Se a Conclusão: Não estiver de acordo com todos os Diagramas montados: Argumento Inválido
ou
Não for possível determinar se Conclusão está de acordo ou não com os Diagramas montados: Argumento Inválido

Exemplo 1: Exemplo 3:

A alternativa C é a única que atende a todos os Diagramas

ERRADO, pois não atende aos 2 Diagramas, portanto, não é um Argumento


Válido, mas sim um Argumento Inválido.

Exemplo 2: Exemplo 4:
ERRADO, é uma Arg. Válida.

Não é possível confirmar esses

Exemplo 5:

É possível confirmar esse, portanto é o que


vou procurar nas alternativas da Conclusão
ERRADO

ERRADO, é um Arg. Inválido.

ERRADO, é um Arg. Inválido.


Método 2 - Método da Conclusão Verdadeira (Método de Telles)

Somente pode ser usado esse Método se:


Houver Ponto(s) de Partida(s) nas Premissas Ao usar esse método, a Conclusão não pode ser Ponto de Partida,
= Proposição Simples . Ex: João comeu batata. o Ponto de Partida tem que estar nas Premissas.
ou/e
= Proposição Composta de Conjunção ( ) . Ex: João pulou e Maria correu.
ou/e
= O enunciado da Questão apontar o Ponto de Partida . Ex: Considere as Premissas 1 e 4 como Falsas

Resumo:
Funcionamento do Método:
1°) Atribuir ao(s) Ponto(s) de Partida(s) o valor lógico de Verdadeiro(s). Todas PV + CV = Arg. Válido
Não for possível determinar o valor lógico de uma Prop. Simples, mas for
Salvo: se a Questão pedir para atribuir a eles o valor lógico de Falso. possível afirmar que a Premissa é Verdadeira = NÃO torna o Arg. Inválido.
2°) Tentar fazer as outras Premissas ficarem Verdadeiras a partir do valor lógico das Proposições
Todas PV + CF = Arg. Inválido
Simples que formam o(s) Ponto(s) de Partida(s).
Salvo: se a Questão pedir para atribuir a essas outras Premissas o valor lógico de Falso. Todas PV + C Indeterminada = Arg. Inválido

3°) Resultado: Pelo menos uma PF + CV = Arg. Inválido


Exceção: se a Questão pedir para considerar a Premissa como Falsa.
- Se a Conclusão ficar Verdadeira: Argumento Válido
Contradição entre as Prop. Simples = Arg. Inválido
- Se a Conclusão: ficar Falsa: Argumento Inválido Não for possível determinar o valor lógico de uma Premissa = Arg. Inválido
ou
Não for possível determinar se a Conclusão é Verdadeira ou Falsa: Argumento Inválido

Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma Proposição Simples, mas mesmo assim seja possível afirmar que a Premissa é Verdadeira:
Isso não torna o Argumento Inválido.
Não torna o Argumento Inválido, pois, mesmo
não sendo possível determinar o Valor Lógico
Ex: P1: Se João chora, Maria dança dessa Prop. Simples, é possível saber que a
P2: Maria dança Premissa será verdadeira, pois o termo
consequente é verdadeiro.
C: Logo, João chora
Argumento Válido

Caso ocorra CONTRADIÇÃO, entre os valores lógicos das Proposições Simples que formam as Premissas e que formam a Conclusão, torna o Argumento Inválido.

Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos é advogado Contradição (entre as Prop. Simples que formam as Premissas)
torna o Argumento Inválido
P2: Pedro é médico e Carlos não é advogado
C: Logo, Pedro é médico
Argumento Inválido

Caso uma das Premissas fique Falsa, mesmo a Conclusão sendo Verdadeira, torna o Argumento Inválido. Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma
das Premissas, mas houver a possibilidade dela ser
Exceção: Se no próprio comando da questão disser para eu considerar a referida Premissa como Falsa, desde Falsa, o Argumento é Inválido, porém é possível tirar
que atendido os demais requisitos, posso considerar o Argumento Válido.
Conclusões a partir das demais Premissas.
Ex: P1: Se A é verde, B é cinza
P2: A não é verde ou B não é Cinza Ex: P1: Comprei um carro
P2: Se chove, vou ao parque
P3: A é verde
P3: Hoje choveu
C: Logo, A é verde e B é Cinza Argumento Inválido
C: Fui ao Parque Argumento Inválido
Exemplo 1:

F F
(V)
F F
(V)
V
(V) Ponto de Partida

V
CORRETO, é um Arg. Válido

Exemplo 2:
V
(V) Ponto de Partida
F F
(V)
F F (V)
V F F
(V)

V F
(= F)
F V
(= F)
F F
(= F)
V V
(= V)
V F (= F)

Exemplo 3:
V V
(V)
V F
(V)
F F
(V)
V
(V) Ponto de Partida
V

CORRETO, é um Arg. Válido

Exemplo 4: Ponto de Partida


?
V ? ? V ?

ERRADO, é um Arg. Inválido


Método 3 - Por meio da Tabela-Verdade
e não 3 Premissas, pois o Argumento pode ter, por exemplo, 8 Premissas e ter somente 3 Proposições Simples,
Somente pode ser usado esse Método se: possibilitando, desse modo, usar esse método.
O Argumento tiver até (no máximo) 3 Proposições Simples.
Ou seja, formar no máximo 8 linhas na Tabela-Verdade.

É possível utilizar esse método em Argumentos com mais


de 3 Proposições Simples, porém fica muito trabalhoso.

Funcionamento do Método:
1°) Construir a Tabela-Verdade de cada Premissa e Conclusão

2°) Após a construção da Tabela-Verdade, verificar quais são as linhas da Tabela-Verdade em que os
valores lógicos das Premissas são Verdadeiros. (As demais linhas devem ser ignoradas).
3°) Resultado:
- Se, nas linhas em que as Premissas têm todos os valores lógicos Verdadeiros, a Conclusão
tiver o valor lógico de Verdadeiro também: Argumento Válido
Porém, se houver nessas linhas pelo menos um valor lógico de Falso na Conclusão: Argumento Inválido

Exemplo 1: Exemplo 2:

Há 3 Proposições Simples no Argumento: A, B e C.


Portanto, dá para usar o método 3.
P1 P2 C Há 3 Proposições Simples no Argumento: B, R e BA.
Portanto, dá para usar o método 3.
A B C B C A B C B C A P1 P2 C
V V V V V V V
B R BA ~B ~R ~BA B R B BA R BA B R ~BA B BA ~R R BA ~B
V V F F F V V
V F V F F V V V V V F F F V V V F F F
Argumento
V F F F F F V Inválido
V V F F F V V F F V V V
F V V V V V F V F V F V F F V F V V V
F V F F V V F V F F F V V F F F V V V Argumento
F F V F V V F F V V V F F F F V V V V Válido
F F F F V F F F V F V F V F F F V V V
F F V V V F F F F V V V
F F F V V V F F F V V V
Esse método consiste em tentar Invalidar o Argumento, se eu não conseguir,
então é porque o Argumento é Válido.

Método 4 - Método da Conclusão Falsa

Nesse Método, a Conclusão será utilizada como Ponto de Partida.


Sendo atribuído a ela o valor lógico de Falsa.

Somente pode ser usado esse Método se: Resumo:

NÃO houver Ponto(s) de Partida(s) nas Premissas CF + Todas PV = Arg. Inválido


Não for possível determinar o valor lógico de uma Premissa = Arg. Inválido
E (+)
A Conclusão for: Proposição Simples . Ex: C:João comeu batata.
ou CF + Pelo menos uma PF = Arg. Válido
Proposição Composta de Disjunção ( ) . Ex: C:João pulou ou Maria correu. Contradição entre as Prop. Simples = Arg. Válido
ou Não for possível determinar o valor lógico de uma Prop. Simples, mas for
possível afirmar que Premissa é Verdadeira = NÃO torna o Arg. Válido.
Proposição Composta de Condicional ( ). Ex: C:Se o Ar está frio, então choveu

Funcionamento do Método:
1°) Atribuir o valor lógico de Falso para a Conclusão
2°) Tentar fazer as Premissas ficarem Verdadeiras a partir do valor lógico das Proposições Simples que formam a Conclusão.
3°) Resultado:
- Se a Conclusão ficar Falsa e: Todas as Premissas ficarem Verdadeiras: Argumento Inválido
- Se a Conclusão ficar Falsa e: Pelo menos uma Premissa ficar Falsa: Argumento Válido

Caso não seja possível determinar o valor lógico de uma Proposição Simples, mas mesmo assim seja possível afirmar que a Premissa é Verdadeira:
Isso não torna o Argumento Válido.
Não torna o Argumento Válido, pois, mesmo
Ex: P1: Se João não chora, Maria dança não sendo possível determinar o Valor Lógico
P2: João não chora ou Carla corre dessa Prop. Simples, é possível saber que a
Premissa será verdadeira.
C: Logo, João chora
Argumento Inválido

Caso ocorra CONTRADIÇÃO, entre as Proposições Simples que formam as Premissas e que formam a Conclusão, torna o Argumento Válido.

Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos é advogado Contradição (entre as Prop. Simples que formam
as Premissas) torna o Argumento Válido
P2: Pedro não é médico ou Carlos não é advogado
C: Logo, Pedro não é médico
Argumento Válido

Se não for possível determinar o valor lógico de uma Premissa (mas haja a possibilidade dela ser Verdadeira e não havendo contradição entre as Proposições
Simples): Isso não torna o Argumento Válido.
Como não tem como saber o valor lógico dessa Proposição, não
consigo saber o valor lógico da Premissa 1, porém isso não torna
Ex: P1: Se Pedro é médico, Carlos não é advogado o Argumento Válido. Como há a possibilidade dessa Proposição
P2: Carlos é advogado ou Gui é Policial Federal ser Verdadeira e consequentemente a Premissa 1 ser Verdadeira,
considera-se o Argumento como sendo Inválido .
C: Logo, Gui é Policial Federal
Argumento Inválido
Exemplo 1: Exemplo 4: F
V
(F)
F F F/ V Contradição F
(V) (?)
V V F F
(V) (V)
V F
(F)
F F
(V) V F
(= F)
F
(= F)
V F F
(= F) V V
V F F
(= F) Tento invalidar o Argumento com cada uma (= F)
das alternativas até encontrar uma alternativa F
V F (= F)
(= F) que não seja possível invalidar o Argumento, V F
V F essa alternativa será a Conclusão que tornar o (= F)
(= F) Argumento Válido.

Exemplo 2: Exemplo 5:

F F F

(V)
F F

(V)
V F
(= F) F
ERRADO, é um Arg. Inválido.

V V F
ERRADO, é um Arg. Inválido.
CORRETO, é um Arg. Válido.

Exemplo 3: Exemplo 6: Contradição


V V F F/ V F F
(F) (?)
V V F F F
(F) (V)
V V F
(= F) V F
(= F)

CORRETO, é um Arg. Válido. CORRETO, é um Arg. Válido.


2° TIPO DE EXERCÍCIO ) Verificar o que se pode Concluir a partir das Premissas apresentadas (Implicação Lógica)
ou seja, identificar uma Conclusão Válida (Verdadeira)

Na hora de escolher um dos Métodos para resolver os Exercícios do Tipo 2, seguir a ordem dos É possível resolver esses Exercícios por mais de um Método,
Métodos apresentados aqui. Ou seja, primeiro tento com o Método A, depois com o Método B e porém nem sempre isso será possível.
assim sucessivamente, até encontrar o Método correto para resolver.

Esse tipo de exercício não visa identificar um Argumento Válido, mas sim identificar uma Conclusão Verdadeira (Válida)
a partir das Premissas apresentadas.

MÉTODOS para resolver esse tipo de exercício:


Há 3 Métodos:

Método A - Por meio de Diagramas Lógicos

Método B - Se Houver Ponto de Partida nas Premissas:

Método C - Se NÃO houver Ponto de Partida nas Premissas: Técnica C1: Chute

Técnica C2 : sequência de Premissas de Condicionais

Técnica C3: Método da Conclusão Falsa.


Método A - Por meio de Diagramas Lógicos
TODO ALGUM NENHUM
Somente pode ser usado esse Método se:
Nas Premissas houver TODO, ALGUM, NENHUM, ou ou
seus Sinônimos (e for possível montar os Diagramas)
TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B

Funcionamento do Método:
1°) Montar todos os Diagramas possíveis / ou Montar um único Diagrama com todas as possibilidades possíveis

2°) Resultado:
- Será possível Concluir somente aquilo que for possível confirmar em todos (e não apenas um) Diagramas montados.

Exemplo 1: Exemplo 4:

A alternativa C é a única que atende a todos os Diagramas


Exemplo 5:

Exemplo 2:

É possível confirmar esses, portanto é o que


vou procurar nas alternativas da Conclusão

Não é possível confirmar esses

Exemplo 3:
CORRETO.
Método B - Se Houver Ponto de Partida nas Premissas: 1°) Considerar como Verdadeiro o(s) Ponto(s) de Partida(s)
= Proposição Simples Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsos.
ou/e 2°) Descobrir o Valor Lógico das Proposições Simples que compõem as Premissas a partir do(s)
= Proposição Composta de Conjunção ( ) Ponto(s) de Partida(s), buscando sempre deixar as Premissas Verdadeiras.
ou/e Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsas.
= O enunciado da Questão apontar o
Ponto de Partida Nem sempre será possível descobrir o valor lógico de todas as Premissas, nem o valor lógico de
todas as Proposições Simples (que compõem essas Premissas), porém isso não impedirá de
achar uma Conclusão Verdadeira (Válida).

3°) Verificar dentre as Conclusões apresentadas, uma que seja Verdadeira (tendo como base os
Valores Lógicos das Proposições Simples encontrados na etapa 2°).

Exemplo 1: Exemplo 3:

V F V F F
(V) (F)
V ? ? V V
(V) Ponto de Partida
V V ? ?
(V) Ponto de Partida (V)
? V V F
(V) (F)
V
(V) Ponto de Partida

? F ?
=? = (?)
? V F F
=? = (F)
V F ?
= (V) = (V)
? ? V
=? = (?)
V F
= (F) = (F)

Exemplo 2: Exemplo 4:
V F
(F)
F F O enunciado da Questão apresenta
V V (F)
(V) Ponto de Partida ? V um Ponto de Partida.
F V (V)
(V) F V
(V)
F V
(V)
F F
= (F)
V V F F
= (F) = (F)
V ?
F F =(?)
= (V) V F
V F = (F)
= (F) F F
V F = (F)
= (F) ? V
= (V)
Exemplo 5: Exemplo 8:
F F F F
(V)
V V F F
(V)
F F V F
(V)
? V
V (V)

V V
Ponto de Partida
F F
(=F)
V F
(=F)
V ?
(=?) ERRADO. V F
(=F)
V V F V
(=V) CORRETO. (=V)
F F
(=F)
Exemplo 6:
Exemplo 9:

F F F
V
? ERRADO.
?
? F F F
?
?
V

V V
Ponto de Partida Exemplo 10: F F
V V
Ponto de Partida F V F
F
F F
ERRADO.
F
ERRADO.

Exemplo 7: Exemplo 11:


F F F F
V V
? ? V
Ponto de Partida
CORRETO.
V
Ponto de Partida
? ?
(=?)

ERRADO.
Método C - Se NÃO houver Ponto de Partida nas Premissas:

Existem diversas maneiras de resolver esse tipo de caso, porém nenhuma dá certo para todos os exercícios desse caso. Cada exercício vai exigir um método de resolução, vou
colocar aqui os métodos mais utilizados e que possibilitam resolver a maioria dos exercícios desse caso.

Portanto, Não bater muito a cabeça com os exercícios desse caso, deixar em branco caso esteja muito complicado.

Técnica C1: 1°) Escolher como Ponto de Partida uma Proposição Simples (de uma das Premissas) atribuindo-lhe o valor de Verdadeira ou Falsa
(de preferência a Proposição Simples que mais aparece, mas isso não é uma obrigatoriedade).
2°) Descobrir o Valor Lógico das demais Proposições Simples que compõem as Premissas a
partir do(s) Ponto(s) de Partida(s), buscando sempre deixar todas as Premissas Verdadeiras.
Salvo: se a Questão pedir para considerar como Falsas.
É Obrigatório que eu encontre o valor lógico de todas as Premissas (se eu não encontrar, devo mudar o
Ponto de Partida que escolhi na etapa 1°).
ou seja, devo ir chutando um Ponto de Partida até
Não é obrigatório encontrar o valor lógico de todas as Proposições Simples, desde que eu consiga que as conseguir deixar todas as Premissas Verdadeiras.
Premissas fiquem Verdadeiras e que encontre uma Conclusão Válida.

Se houver contradição entre os valores lógicos das Proposições Simples, devo alterar o Ponto de Partida
que escolhi na etapa 1°, até encontrar um Ponto de Partida que não gere mais contradições.

Se uma das Premissas ficar Falsa (sem a questão pedir para considerá-la Falsa), devo alterar o Ponto de
Partida que escolhi na etapa 1°, até obter todas as Premissas Verdadeiras.

3°) Verificar dentre as Conclusões apresentadas, uma que seja Verdadeira (tendo como base
os Valores Lógicos das Proposições Simples encontrados na etapa 2°.)

Técnica C2:Exercícios com Premissas apenas de Condicionais que formem a seguinte Sequência, resolver por esse Método:
OBS: Iguais vão virar um só
Ex: Se A, então B A B
Se B, então C = B C = (A B) ; (B C) ; (C D) = (A B C D) = Posso Concluir:
Se C, então D C D Se A, então D
OBS: Em Premissas de Condicionais,
sempre que o final de uma Premissa
Se A, então C
Sempre que houver essa for igual ao começo de outra Premissa, Se A, então B
sequência, resolver assim posso imendar. Se B, então C
Se B, então D
Se C, então D

Técnica C3: Método da Conclusão Falsa.


Seguir os mesmos procedimentos e regras do Método 4 do Exercício Tipo 1
Exemplo 1: Exemplo 5:
Ponto de Partida
V V
(V)
V V
Ponto de Partida (V)
V V
(V) V V
Técnica C1
(V)
F V
(V) Técnica C1 V V
(V)
F F
(V) V V V
V V (=V)
(V) CORRETO
ou seja, as 4 Premissas são Verdadeiras

Exemplo 6: Ponto de Partida


F F V V
F F V V F V
V V V
(=V)

V V V
Técnica C1

Exemplo 2:
V F

F F Exemplo 7:
Técnica C2 ou C3
V F
F F

V F Resolvendo usando a Técnica C3 V V Técnica C2 ou C3


(=F)
F Resolvendo usando a Técnica C3
(=F)

Resolvendo usando a Técnica C2:

Exemplo 8:
? V V
(V)
Exemplo 3: V V
(V)
Técnica C3
V F
CORRETO (=F)
ERRADO

Técnica C2
Exemplo 9:

Técnica C2

OBS: A ordem de apresentação das Premissas não importa. Posso, por


exemplo, fazer a P1 virar P3, e vice-versa.

Exemplo 10:
F/ V Contradição F
F
F
Técnica C3
V V

V F (=F)

CORRETO
3° TIPO DE EXERCÍCIO ) Verificar o Tipo de Argumento
Verificar se o Argumento é do tipo Dedutivo, Indutivo, Silogismo, Falácia, Analogia, etc.

Exemplo 1: Exemplo 4:
V V V
(V) (V)
V V ?
(V) (?)
? V
(=?) (V)

?
(=?)
Não tem como garantir que João é candidato,
portanto não tem como garantir que ele passará
no Concurso

Exemplo 2:

F ? V ?
F F V V

Exemplo 5:
V V V

Exemplo 3:

F ?
(V)
V
(V)
?
(=?)

Exemplo 6:

Errado, pois Sofismas são Arg. Inválidos.


Exemplo 7: V V V V V

Exemplo 8:

Informações Particulares que levam a uma Conclusão provável, mas da qual não é possível ter certeza.

Exemplo 9:

? V
Exemplo 10:

Errado, pois é um Paradoxo.

Exemplo 11:

Exemplo 12:

V ?
Exemplo 15:
F V
V V

Exemplo 16: F F F
F V V

Obs: ATENÇÃO a esses tipos de exercícios, apesar de


utilizar o termo Dedução, quer saber se o Argumento é
Valido, e não se o Argumento é do Tipo Dedutivo.

Exemplo 17:

? V
V
?

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