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Lógica Aplicada à Computação

(LAC)
Código: SI01003

Argumento Válido
Regras de Inferência

T2023
Aula 7
Agenda

● Argumentos Válidos
● Testar se um argumento é válido
● Argumentos válidos fundamentais (regras)
● Regras de Inferência
● Simplificação com regras de inferência
Argumento Válido
Argumento Válido
Definição

Chama-se argumento válido toda sequência de proposições p1, p2, …, pn, pn+1,
com n ∊ ℕ, na qual sempre que as premissas p1, p2, …, pn são verdadeiras a
conclusão também é verdade e tal que a conjunção (E , AND, ∧, ∙ , *) das n primeiras
implica a última.

p1, p2, …, pn, pn+1

Premissas Conclusão

p1, p2, …, pn ⇒ pn+1


Testar se um Argumento é Válido

Procedimento p1, p2, …, pn, pn+1

1. Constrói-se a tabela-verdade de p1 ∗ p2 ∗ p3 ∗ … ∗ pn
2. Constrói-se a tabela-verdade de pn + 1
3. Comparam-se as tabelas-verdade: se na mesma linha ocorrer 10 (nesta
ordem!), não há implicação e o argumento é falho; Se na mesma linha não
ocorrer 10, haverá implicação e o argumento é VÁLIDO.
Apresentação da sequência de proposições
Exemplo 1

Testar a validade do argumento p → q, q, p

Solução

Temos: Devemos verificar se nas condições da definição, p1 ∗ p2 ⇒ p3

p1: p → q Ou seja, verificar se (p → q) · q ⇒ p

p2: q

p3: p
Exemplo 1

Testar a validade do argumento p → q, q, p

Solução

Linha 2: premissas verdadeiras e conclusão falsa; Argumento falho!

Linha 4: premissas e conclusão verdadeiras;

A linha 2 contradiz a definição de validade: sempre que as premissas são


verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.

Ocorre 10. Portanto, (p → q) · q ⇒ p e o argumento é falho!


Atenção!!

Às vezes é preciso repetir colunas para evitar erro na verificação da ocorrência ou


não dos valores 10.

p ⇒ (p → q) · q

é diferente de

(p → q) · q ⇒ p
Exemplo 2

Testar a validade do argumento:


Exemplo 2

Testar a validade do argumento:

Solução: (p + q) · p’ ⇒ q e o argumento é válido!


Argumentos Válidos Fundamentais
São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso recorrente) os
seguintes:
● Adição (AD): p ⇒ p ∨ q assim como p ⇒ q ∨ p Você pode construir
● Simplificação (SIMP): p ∧ q ⇒ p assim como p ∧ q ⇒ q a tabela-verdade de
● Conjunção (CONJ): p , q ⇒ p ∧ q assim como p , q ⇒ q ∧ p cada uma para
comprovar!
● Absorção (ABS): p → q ⇒ p →(p ∧ q)
● Modus ponens (MP): p → q, p ⇒ q
● Modus tollens (MT): p → q, ~q ⇒ ~p
● Silogismo disjuntivo (SD): p ∨ q, ~p ⇒ q assim como p ∨ q, ~q ⇒ p
● Silogismo hipotético (SH): p → q, q → r ⇒ p → r
● Dilema construtivo (DC): p → q, r → s, p ∨ r ⇒ q ∨ s
● Dilema destrutivo (DD): p → q, r → s, ~q ∨ ~s ⇒ ~p ∨ ~r
Regras de Inferência
Regras de Inferência

Os argumentos válidos básicos são usados para fazer inferências, isto é,


executar os passos de uma dedução ou demonstração, e por isso chamam-se
também, regras de inferência, sendo habitual escrevê-las na forma padronizada
com traço horizontal separando premissas da conclusão.
Regras de Inferência
Exemplos de uso das regras de inferência
1. Regra da Adição

Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a sua disjunção com qualquer
outra proposição, isto é, deduzir p ∨ q , p ∨ r, s ∨ p ou t ∨ p, etc.
Exemplos de uso das regras de inferência
2. Regra da Simplificação

Da conjunção p ∧ q se pode deduzir cada uma das proposições, p ou q.


Exemplos de uso das regras de inferência
3. Regra da Conjunção

Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção p


∧ q ou q ∧ p.
Exemplos de uso das regras de inferência
4. Regra da Absorção

Dada uma condicional p → q como premissa, podemos deduzir como conclusão


uma outra condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a
conjunção p ∧ q das duas proposições que integram a premissa, isto é, ou p → p
∧ q.
Exemplos de uso das regras de inferência
5. Regra Modus ponens (Regra de Separação)

Permite deduzir q (conclusão) a partir de p → q e p ( premissas).


Exemplos de uso das regras de inferência
6. Regra Modus Tollens

Permite a partir de p → q e p ( condicional) e q’(negação do consequente),


deduzir como conclusão p’(negação do antecedente)
Exemplos de uso das regras de inferência
7. Regra do silogismo disjuntivo

Permite deduzir da disjunção p ∨ q de duas proposições e da negação p’ (ou q’)


de uma delas a outra proposição q (ou p).
Exemplos de uso das regras de inferência
8. Regra do silogismo hipotético

Dadas duas condicionais p → q e q → r (premissas), tais que o


consequente1=antecedente2, deduzimos uma terceira condicional p → r
(conclusão). Fazemos a transitividade, neste caso.
Exemplos de uso das regras de inferência
9. Regra do dilema construtivo

As premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, e a


conclusão é a disjunção dos consequentes dessas condicionais.
Exemplos de uso das regras de inferência
10. Regra do dilema destrutivo

As premissas são duas condicionais e a disjunção da negação dos seus


consequentes, e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes
dessas condicionais.
Exemplos para serem feitos em aula:
REVISANDO...
Usando regras de inferência para construir argumentos

Mostre a premissa:
Usando regras de inferência para construir argumentos
Usando regras de inferência para construir argumentos
Usando regras de inferência para construir argumentos
Usando regras de inferência para construir argumentos
Usando regras de inferência para construir argumentos
Usando regras de inferência para construir argumentos
Exercícios no SIGAA
Referências

Pág. 78-96 Pág. 54-61

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