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A favor

A criminalização não impede que 1 milhão de abortos induzidos ocorram


todos os anos no Brasil.
“É a clandestinidade e a falta de políticas públicas que cria a figura do
aborto inseguro”,
“Quando uma mulher decide interromper uma gravidez, ela precisa de
cuidados médicos e não da polícia”
Quem mais morre por aborto no Brasil são mulheres negras, jovens,
solteiras, e com até o Ensino Fundamental
os procedimentos inseguros de interrupção voluntária da gravidez levam
à hospitalização de mais de 250 mil mulheres por ano, cerca de 15 mil
complicações e 5 mil internações de muita gravidade.
O aborto inseguro causou a morte de 203 mulheres em 2016, o que
representa uma morte a cada 2 dias. Nos últimos 10 anos, foram duas
mil mortes maternas por esse motivo.
As mulheres que não planejaram a gravidez apresentam maiores riscos
de desenvolver a depressão pós-parto. Humor depressivo, culpa e
pensamentos recorrentes de morte colocam em risco o bem-estar da
mãe e do bebê

Contra
A vida é o maior bem jurídico garantido a todos sem qualquer distinção.
O artigo 2º do Códiigo Civil brasileiro diz que "a personalidade civil da
pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o
atendimento pré-natal.
o Estado oferece condições para a gestante ter o fillho sadio e em
condições dignas, conforme está previsto no artigo 8º do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Não tem, pois, o direito de oferecer condições para a morte.
Ganha destaque na Convenção de Direitos Humanos,' no art. 4º que
diz· "Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito
deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da
concepção".
O aborto não é a solução para nenhum problema pessoal. Na verdade, ele
agrava qualquer situação, sobretudo para a mulher, pois é um atentado contra a
sua saúde física, mental, emocional e espiritual
Impacto emocional: o aborto pode ser uma experiência emocionalmente difícil
para muitas mulheres e pode levar a problemas emocionais e psicológicos de
longo prazo, como depressão e ansiedade.
Teve um depoimento de uma menina, filha de pastor, que estava grávida, e
devido à pressão social, pressão da igreja, dos pais, ela ia abortar, porém, devido
uma ajuda que ela recebeu, optou por não abortar.
Ao invés de políticas que legalizem o aborto, deveria ter políticas que visem o
acompanhamento psicológico da gestante, com o intuito de ajudá-la
psicologicamente para evitar o arrependimento posterior, uma vez que o aborto
não tem volta, apenas arrependimento!
Outro exemplo também é a cantora Elba ramalho, que fez um aborto, se
arrependeu e entrou em depressão, hoje, Elba é ativista contra o aborto e tem
uma ONG de apoio à jovens que engravidaram sem planejamento.

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