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1. A Obesidade no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, 12,9% das crianças brasileiras, de cinco a nove
anos, são obesas.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, o número de crianças e
adolescentes, com idade entre cinco e 19 anos, obesos no planeta aumentou 10 vezes nas
últimas quatro décadas.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, na América Latina e no Caribe,
o sobrepeso afeta 7,3% de crianças menores de cinco anos de idade.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em 2016, havia 50 milhões de
meninas e 74 milhões de meninos com obesidade no mundo.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a
fome e a desnutrição estão diminuindo no planeta, enquanto o sobrepeso e a obesidade têm
aumentado de maneira preocupante, afetando, principalmente, as mulheres e as crianças.
Proposta 2
O que é a eutanásia?
No Brasil, a eutanásia é considerada como crime de homicídio, uma vez que, em nossa
Constituição, a vida é vista como um direito inviolável. A pena para o ato é de 6 a 20 anos de
reclusão. No entanto, existem atenuantes que são aplicados nos casos em que existe o pedido
do paciente em torno do alívio de um sofrimento latente e inevitável. Se assim acontecer, o
ato é entendido como “homicídio privilegiado”, podendo haver a redução da pena em um
sexto ou um terço de acordo com a decisão do juiz.
Entretanto, existem países, como a Holanda, a Bélgica e a Suíça, em que a eutanásia é uma
prática legalmente aceita e prevista como direito dos portadores de doenças intratáveis que
são submetidos a dor e ao sofrimento intenso. Há ainda, em alguns países, o direito do
paciente de requisitar, em caso de parada crítica de órgãos vitais, não haver tentativa de
ressuscitação.
A eutanásia ainda é um tabu para grande parte das sociedades que entendem que a vida ainda
é o bem mais precioso de um ser humano. O argumento, embora esteja absolutamente
correto, passa a ser contestado no momento em que o sofrimento agudo torna-se a realidade
constante do indivíduo. Há ainda o debate acerca da laicidade do Estado, que deve defender
todo o direito de crenças e ainda o direito de não ter uma crença religiosa, de tal forma que
aqueles que decidam por não possuir tal crença não tenham que se submeter aos valores
religiosos de outros.
Lucas de Oliveira Rodrigues (disponível em https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/eutanasia.html )
a) A vida é vista, no juramento de Hipócrates feito pelos médicos, enquanto um dom sagrado:
"Não darei veneno a ninguém, mesmo que me peça, nem lhe sugerirei essa possibilidade."
b) Há ainda o direito do paciente de requisitar, em caso de parada crítica de órgãos vitais, não
haver tentativa de ressuscitação.
Proposta 3
Antigamente as mulheres desde muito cedo sabiam a que vinham ao mundo, casar e cuidar de
suas obrigações domesticas e ter filhos era sua sina, como era costume nos séculos passados
mais especificamente até o século XlX, a partir daí isso vem mudando. Acontece que as
mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho e foram em busca de emprego e por
conseguinte sucesso na carreira. Algumas dessas mulheres tem optado por não terem filhos e
trocam a maternidade por diplomas de nível superior. Hoje tem se tornado comum,
embora muitos ainda acham que mulheres dever por obrigação se casar e ter filhos, a família
tradicional de comercial de margarina, o contrário disso, ainda é visto com maus olhos.
A antropóloga Mirian Goldenberg diz: “como já se constata com toda força nos países mais
desenvolvidos, muitas brasileiras não se sentem mais presas ao conceito de que felicidade
passa necessariamente pela maternidade”. As mulheres passaram a ter controle sobre si
mesmas, a partir do momento que surgiu a pílula anticoncepcional em meados do século XX e
o direito ao voto em 1933, e por que não ter a liberdade de escolher sobre a vida que querem
ter, com ou sem filhos.
Boa parte das brasileiras trabalham fora, mais de 50 % que ao final da década de 60.
Casamento e filhos vão sendo empurrados para frente em busca do sucesso profissional. Essa
realização atinge seu pico depois dos 40 anos quando essas mulheres sentem que o
momento de serem mães ficou pra traz. Quanto mais bem sucedidas forem mais elas tem se
encorajado e desviado do conceito que sempre foi visto como destino inescapável das
mulheres.
Para os filósofos existencialistas diferente do que acontece com os animais nada ou quase
nada pode ser considerado natural no ser humano, então ser mãe não é tão natural assim para
algumas mulheres. Mulheres que não davam filhos a seus maridos eram consideradas e se
sentiam incompletas e quem já não ouviu aquela bendita frase de algumas mulheres: “que
tenho quase tudo só falta um filho” ?! isto vem sendo mudado e podemos ver mulheres em
plena satisfação pessoal sem filhos. Embora ainda iremos ver muitas mulheres bem sucedidas,
casadas e com filhos. Famílias sem filhos jamais serão maioria nas estatísticas. O
demógrafo Tomas Sobotka diz: “não vejo nenhuma força que estimule homens e mulheres do
mundo atual a retornar ao antigo padrão de famílias numerosas.” E isso também não deve
ocorrer, pois no Brasil a média nacional é de 1,9 filho por mulher, quando a média do índice de
reposição é de 2,1 por mulher.
Pesquisadores já estão estudando as consequências que esse fator poderá causar, caso esse
dado continue crescendo, desestabilização dos sistemas previdenciários com o aumento de
idosos é uma consequência, mas também há um fator positivo com menos crianças pode-se
investir mais e melhor em cada uma delas, daí surge o desafio fazer mais com menos gente.
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do Brasil Escola, através do canal
colaborativo Meu Artigo. Para acessar os textos produzidos pelo site,
acesse: http://www.brasilescola.com.
Proposta 4
O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do
mundo, e precisa correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o
desejo de viver com independência e autonomia.
Ninguém é tão velho para não acreditar que poderá viver por mais um ano.” A
máxima, apresentada pelo político, jurista e pensador romano Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.)
em Saber Envelhecer, tem, ela mesma, se mostrado imune ao tempo. Pudera: homens e
mulheres estão vivendo cada vez mais. Em 2050, nada menos que 64 milhões de brasileiros – o
equivalente a 30% da população – estarão com 60 anos ou mais. Hoje, são 25 milhões, pouco
mais de 12%. A expectativa de vida saltará de 75 para 81 anos, acima da média mundial, que,
estima-se, estará em 76. Só no Estado de São Paulo, o número de centenários será dez vezes
maior. O país ocupará, então, no ranking internacional, o nono lugar na proporção de idosos
na população, à frente, por exemplo, de Estados Unidos, México e Rússia. Com famílias
menores, casais optando por não ter filhos e o chamariz da emigração, muitos dos jovens
adultos de agora terão de encarar a longevidade sozinhos. Diante desse cenário, e da vida “por
mais um ano” celebrizada pelo velho Cícero, o desafio que se apresenta a todos – médicos,
governantes e cidadãos comuns – é atender à principal e mais saudável ambição dos idosos de
hoje e de amanhã: manter uma vida autônoma e independente.
https://veja.abril.com.br/brasil/envelhecer-no-seculo-xxi/
Redija um texto dissertativo – argumentativo sobre o tema:
Aborde:
O panorama histórico.
Os desafios da medicina, da nutrição e da urbanização.
A desvalorização dos idosos e medidas para o impasse.
Seu texto deverá ter entre 20 e 25 linhas.
Proposta 5