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PROPOSTAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL

1. A Obesidade no Brasil

 De acordo com o Ministério da Saúde, 12,9% das crianças brasileiras, de cinco a nove
anos, são obesas.
 De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, o número de crianças e
adolescentes, com idade entre cinco e 19 anos, obesos no planeta aumentou 10 vezes nas
últimas quatro décadas.
 De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, na América Latina e no Caribe,
o sobrepeso afeta 7,3% de crianças menores de cinco anos de idade.
 De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em 2016, havia 50 milhões de
meninas e 74 milhões de meninos com obesidade no mundo.
 Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a
fome e a desnutrição estão diminuindo no planeta, enquanto o sobrepeso e a obesidade têm
aumentado de maneira preocupante, afetando, principalmente, as mulheres e as crianças.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Obesidade infantil"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/saude/obesidade-infantil.htm. Acesso em 11 de abril de 2020.

Redija um texto dissertativo-argumentativo sobre a Obesidade Infantil.

Itens a serem abordados

 Panorama da Obesidade Infantil no Brasil


 Causas da Obesidade
 Consequências
 Medidas para combater o problema
 Ter entre 20 e 25 linhas

Proposta 2

O que é a eutanásia?

A eutanásia ainda é um assunto complexo e polêmico, já que se trata da discussão da


legitimidade da escolha do paciente, portador de uma doença incurável e em sofrimento
constante, pela morte. A palavra tem origem grega (eu + tantos) e significa “boa morte” ou
“morte correta”.
De maneira geral, a eutanásia é defendida por aqueles que acreditam na liberdade de escolha
do indivíduo sobre sua própria vida no momento em que a dor física de uma doença incurável
passe a ser insuportável para o paciente e sua família. Os que argumentam contra a prática
geralmente se pautam na crença religiosa (cristianismo e o judaísmo) de que apenas Deus tem
o poder de dar ou de tirar a vida.

As formas da prática da eutanásia são a eutanásia ativa e a chamada eutanásia passiva,


também conhecida como ortotanásia. Na eutanásia ativa, o médico realiza algum método
para, de forma rápida e indolor, interromper as funções vitais e, naturalmente, levar à morte
do paciente. A ortotanásia, ou a eutanásia passiva, resume-se na não realização de
procedimentos de ressuscitação no caso de falha crítica dos órgãos do paciente, bem como a
não adoção de métodos invasivos e artificiais de manutenção da vida biológica, como
aparelhos de ventilação pulmonar, caso o paciente (ou seus familiares responsáveis — se o
doente não possui mais suas faculdades mentais) decida por isso.

No Brasil, a eutanásia é considerada como crime de homicídio, uma vez que, em nossa
Constituição, a vida é vista como um direito inviolável. A pena para o ato é de 6 a 20 anos de
reclusão. No entanto, existem atenuantes que são aplicados nos casos em que existe o pedido
do paciente em torno do alívio de um sofrimento latente e inevitável. Se assim acontecer, o
ato é entendido como “homicídio privilegiado”, podendo haver a redução da pena em um
sexto ou um terço de acordo com a decisão do juiz.

Entretanto, existem países, como a Holanda, a Bélgica e a Suíça, em que a eutanásia é uma
prática legalmente aceita e prevista como direito dos portadores de doenças intratáveis que
são submetidos a dor e ao sofrimento intenso. Há ainda, em alguns países, o direito do
paciente de requisitar, em caso de parada crítica de órgãos vitais, não haver tentativa de
ressuscitação.

A eutanásia ainda é um tabu para grande parte das sociedades que entendem que a vida ainda
é o bem mais precioso de um ser humano. O argumento, embora esteja absolutamente
correto, passa a ser contestado no momento em que o sofrimento agudo torna-se a realidade
constante do indivíduo. Há ainda o debate acerca da laicidade do Estado, que deve defender
todo o direito de crenças e ainda o direito de não ter uma crença religiosa, de tal forma que
aqueles que decidam por não possuir tal crença não tenham que se submeter aos valores
religiosos de outros.
Lucas de Oliveira Rodrigues (disponível em https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/eutanasia.html )

Escreva um texto discutindo a questão apresentada. Seu texto deve:

 ter entre 20 e 25 linhas;

• contextualizar a problemática apresentada;

• assumir um ponto de vista (devidamente fundamentado) acerca das frases:

a) A vida é vista, no juramento de Hipócrates feito pelos médicos, enquanto um dom sagrado:
"Não darei veneno a ninguém, mesmo que me peça, nem lhe sugerirei essa possibilidade."
b) Há ainda o direito do paciente de requisitar, em caso de parada crítica de órgãos vitais, não
haver tentativa de ressuscitação.

Proposta 3

MULHERES DO SÉCULO XXI: CARREIRA AO INVÉS DA FAMÍLIA

Antigamente as mulheres desde muito cedo sabiam a que vinham ao mundo, casar e cuidar de
suas obrigações domesticas e ter filhos era sua sina, como era costume nos séculos passados
mais especificamente até o século XlX, a partir daí isso vem mudando. Acontece que as
mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho e foram em busca de emprego e por
conseguinte sucesso na carreira. Algumas dessas mulheres tem optado por não terem filhos e
trocam a maternidade por diplomas de nível superior. Hoje tem se tornado comum,
embora muitos ainda acham que mulheres dever por obrigação se casar e ter filhos, a família
tradicional de comercial de margarina, o contrário disso, ainda é visto com maus olhos.

A antropóloga Mirian Goldenberg diz: “como já se constata com toda força nos países mais
desenvolvidos, muitas brasileiras não se sentem mais presas ao conceito de que felicidade
passa necessariamente pela maternidade”. As mulheres passaram a ter controle sobre si
mesmas, a partir do momento que surgiu a pílula anticoncepcional em meados do século XX e
o direito ao voto em 1933, e por que não ter a liberdade de escolher sobre a vida que querem
ter, com ou sem filhos.

Boa parte das brasileiras trabalham fora, mais de 50 % que ao final da década de 60.
Casamento e filhos vão sendo empurrados para frente em busca do sucesso profissional. Essa
realização atinge seu pico depois dos 40 anos quando essas mulheres sentem que o
momento de serem mães ficou pra traz. Quanto mais bem sucedidas forem mais elas tem se
encorajado e desviado do conceito que sempre foi visto como destino inescapável das
mulheres.

Para os filósofos existencialistas diferente do que acontece com os animais nada ou quase
nada pode ser considerado natural no ser humano, então ser mãe não é tão natural assim para
algumas mulheres.  Mulheres que não davam filhos a seus maridos eram consideradas e se
sentiam incompletas e quem já não ouviu aquela bendita frase de algumas mulheres: “que
tenho quase tudo só falta um filho” ?! isto vem sendo mudado e podemos ver mulheres em
plena satisfação pessoal sem filhos. Embora ainda iremos ver muitas mulheres bem sucedidas,
casadas e com filhos. Famílias sem filhos jamais serão maioria nas estatísticas. O
demógrafo Tomas Sobotka diz: “não vejo nenhuma força que estimule homens e mulheres do
mundo atual a retornar ao antigo padrão de famílias numerosas.” E isso também não deve
ocorrer, pois no Brasil a média nacional é de 1,9 filho por mulher, quando a média do índice de
reposição é de 2,1 por mulher.

Pesquisadores já estão estudando as consequências que esse fator poderá causar, caso esse
dado continue crescendo, desestabilização dos sistemas previdenciários com o aumento de
idosos é uma consequência, mas também há um fator positivo com menos crianças pode-se
investir mais e melhor em cada uma delas, daí surge o desafio fazer mais com menos gente.

Publicado por: Andressa Batista da Silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do Brasil Escola, através do canal
colaborativo Meu Artigo. Para acessar os textos produzidos pelo site,
acesse: http://www.brasilescola.com.

Redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o texto acima.

Itens a serem abordados

 Fazer um resumo das ideias do texto.


 Citar seu ponto de vista, devidamente argumentado, acerca da desestabilização dos
sistemas previdenciários.
 Discorrer sobre a frase “o desafio de fazer mais com menos gente”.
 Ter entre 20 e 25 linhas.

Proposta 4

Envelhecer no século XXI

O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do
mundo, e precisa correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o
desejo de viver com independência e autonomia.

Ninguém é tão velho para não acreditar que poderá viver por mais um ano.” A
máxima, apresentada pelo político, jurista e pensador romano Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.)
em Saber Envelhecer, tem, ela mesma, se mostrado imune ao tempo. Pudera: homens e
mulheres estão vivendo cada vez mais. Em 2050, nada menos que 64 milhões de brasileiros – o
equivalente a 30% da população – estarão com 60 anos ou mais. Hoje, são 25 milhões, pouco
mais de 12%. A expectativa de vida saltará de 75 para 81 anos, acima da média mundial, que,
estima-se, estará em 76. Só no Estado de São Paulo, o número de centenários será dez vezes
maior. O país ocupará, então, no ranking internacional, o nono lugar na proporção de idosos
na população, à frente, por exemplo, de Estados Unidos, México e Rússia. Com famílias
menores, casais optando por não ter filhos e o chamariz da emigração, muitos dos jovens
adultos de agora terão de encarar a longevidade sozinhos. Diante desse cenário, e da vida “por
mais um ano” celebrizada pelo velho Cícero, o desafio que se apresenta a todos – médicos,
governantes e cidadãos comuns – é atender à principal e mais saudável ambição dos idosos de
hoje e de amanhã: manter uma vida autônoma e independente.

O mantra da velhice no século XXI é “envelhecer no lugar”, o que os americanos


chamam de aging in place. O conceito que guia novas políticas e negócios voltados para os
longevos tem como principal objetivo fazer com que as pessoas consigam permanecer em casa
o maior tempo possível, sem que, para isso, precisem de um familiar por perto. Não se trata de
apologia da solidão, mas de encarar um dado da realidade contemporânea: as residências não
abrigam mais três gerações sob o mesmo teto e boa parte dos idosos de hoje prefere, de fato,
morar sozinha, mantendo-se dona do próprio nariz. Atul Gawande, professor de medicina e
saúde pública da Universidade Harvard, enfatiza em seu livro Mortais (editora Objetiva): “A
modernização não rebaixou a posição dos mais velhos. Rebaixou a posição da família. A
veneração aos idosos desapareceu, mas não foi substituída pela veneração aos jovens. Foi
substituída pela veneração à independência”.

Em todo o mundo, os maiores temores das pessoas diante do envelhecimento têm


relação direta com a perda de autonomia. Foi o que revelou um recente levantamento da
consultoria Nielsen realizado com 30 000 indivíduos em sessenta países, incluindo o Brasil. Não
conseguir cuidar das necessidades básicas, perder a agilidade física e mental, ser um fardo
para a família e não ter condições de viver com conforto foram os medos mais citados pelos
entrevistados. Se pensarmos que mais da metade dos idosos vive sem um cônjuge e que os
casais estão tendo menos filhos, parece um contrassenso que os adultos de hoje poupem
menos para a aposentadoria do que no período da Grande Depressão. “Isso acontece porque,
em geral, ninguém quer imaginar como passará os últimos anos; porém essa é, claro, uma
reflexão fundamental”, pondera o médico carioca Alexandre Kalache. Ele é o maior
pesquisador do país na área do envelhecimento. Presidiu o Programa Global para o
Envelhecimento da Organização

O envelhecimento em grande escala é uma preocupação recente da humanidade. No


fim do século XVI, quando boa parte da população não chegava a completar quatro décadas de
vida, o filósofo francês Michel de Montaigne (1533-1592) observou: “Morrer de velhice é uma
morte rara, singular e extraordinária. Muito menos natural do que outras mortes: é o último e
mais extremo dos tipos de morte”. A longevidade era tão inusitada que as pessoas queriam
parecer mais velhas e mentiam a idade – isso as fazia parecer extraordinárias. Os demógrafos
inventaram, então, complexos sistemas para corrigir esses desvios nos censos, e foram eles
que, no século XVIII, perceberam que a direção das mentiras estava começando a se inverter:
as pessoas queriam, agora, parecer mais jovens. O espetacular avanço no tempo de vida dos
cidadãos se deu principalmente nos últimos 100 anos, com a evolução da medicina, a
urbanização, a melhor nutrição. De modo que envelhecer não é doença. É a bênção dos que
têm a sorte de viver uma vida longa. E, embora as adaptações, no Brasil e no exterior,
requeiram criatividade e rapidez, trata-se de um bom problema. Talvez o melhor deles.

https://veja.abril.com.br/brasil/envelhecer-no-seculo-xxi/
Redija um texto dissertativo – argumentativo sobre o tema:

“Os desafios de envelhecer no século XXI”

Aborde:

 O panorama histórico.
 Os desafios da medicina, da nutrição e da urbanização.
 A desvalorização dos idosos e medidas para o impasse.
 Seu texto deverá ter entre 20 e 25 linhas.

Proposta 5

Leia o texto abaixo.

Mobilidade Urbana no Brasil


A mobilidade urbana no Brasil é um problema que se estende de norte a sul, de
leste a oeste.
A mobilidade urbana no Brasil virou um grande caos, sobretudo nas grandes
metrópoles. Um problema que se agrava com o passar dos anos e afeta diretamente a
população.
O principal problema observado em um primeiro momento é o privilégio dado
aos transportes individuais. Dessa forma, a mobilidade urbana no Brasil tem sua
hierarquia afetada, priorizando sempre o individual ao coletivo.

A mobilidade urbana se refere às variedades de deslocamento no espaço


urbano ofertadas à população dentro de uma cidade. Emprega-se o conceito ao estudo
e referência ao trânsito de pedestres e bicicletas, veículos individuais e transportes
coletivos.
O debate quanto aos problemas envolvendo a mobilidade urbana no Brasil
cresceu vertiginosamente. O problema que as capitais tem sofrido com a crescente de
carros fugiu do controle.
O poder público acabou não preparando ruas suficientes para a quantidade de
carros por habitante. O transporte coletivo (metrô e ônibus) e os meios sustentáveis
(caminhada e bicicleta) acabaram deixados de lado.
Isso se deve ao fato de que o brasileiro possui pelo menos um veículo na
garagem. Dados de 2013 mostram números altos de habitantes por veículo. Em
exemplo rápido, tem-se:
Curitiba: 1,82
Florianópolis: 2,14
Belo Horizonte: 2,22
São Paulo: 2,34
Goiânia: 2,43
Brasília: 2,50
Porto Alegre: 2,53
Em uma amostra brasileira aleatória de 10 pessoas dentro de uma capital
brasileira, 3 delas terão um carro. Um carro comporta cinco pessoas, ou seja, haverá
veículos com espaços vazios, mesmo que todas as 10 pessoas sejam distribuídas.
Tomando o texto acima como motivador, redija um texto dissertativo –
argumentativo (20 a 25 linhas) sobre o tema
“A mobilidade urbana”.
Aborde
• O panorama histórico da mobilidade urbana.
• As consequências da mobilidade urbana.
• Medidas em curto, médio e longo prazo para resolver o problema do
trânsito caótico.

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