Associação Recreativa Docas do Pará – ARDOCAS

FUNDADA EM 05/12/2000 – CNPJ 04.471.640/0001-30

SINDICATO DOS GUARDAS PORTUÁRIOS DO ESTADOS DO PARÁ E

AMAPÁ – SINDIGUAPOR, situado à Rua Marechal Hermes S/N, Portão
10 no Porto de Belém, Bairro do Centro, na Cidade de Belém- Pará - CEP
66010-000, CNPJ nº 22.919.138/0001-21, neste ato representado por seu
Presidente, Sr. RODRIGO VILHENA RABELO e a ASSOCIAÇÃO
RECREATIVA DOCAS DO PARÁ- ARDOCAS, situada na Rua Presidente
Vargas nº 41, Bairro Centro, na Cidade de Belém-Pará- 66010-000, CNPJ
nº 04.471.640/0001-30, neste ato representado por seu Presidente Sr.
RAIMUNDO NONATO ALMEIDA DE SÁ.

Ao Partido dos Trabalhadores - PT

Nos últimos seis anos os trabalhadores portuários vêm sofrendo grandes perdas dentro
do seu universo de trabalho. O respeito e a dignidade do trabalhador foram relegados a
segundo plano, e nessa diapasão o fantasma da privatização voltou a fazer parte do
dia a dia desses trabalhadores que laboram diuturnamente nos portos.
Com o retorno do governo LULA ao planalto, outros ventos começam a trazer
esperança aos trabalhadores portuários.
No entanto, dentro da engrenagem portuária ainda existem muitos bolsonaristas que
teimam em querer permanecer nos pontos estratégicos, com único intuito de sabotar a
gestão federal do governo dos trabalhadores.
Na Companhia Docas do Pará - CDP não é diferente, pois passados mais de senta
dias de um governo eleito democraticamente, visando a retomada de projetos para o
desenvolvimento do Brasil, as nomeações realizadas pela gestão do governo
Bolsonaro ainda permanecem firme na CDP, fechando o diálogo com as entidades
sindicais, pregando a perseguição aos trabalhadores e engessando a gestão dos
portos paraense, e ainda se vangloriando de ter retirado direitos dos trabalhadores,
principalmente nos Acordos Coletivos que é o principal mecanismo de defesa dos
trabalhadores.

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Sindicato dos Guardas Portuários do Estado do Pará e Amapá – SINDIGUAPOR
Endereço: Avenida Marechal Hermes Cais do porto de Belém – Portão 10. S/nº - CEP 66010-000
sindiguapor.pa@gmail.com – fone: 31829188
É inegável que os portos paraenses se apresentam como corredores para o
agronegócio brasileiro estão localizados próximos dos grandes centros comerciais

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(EUA, Europa, Ásia etc), além de ter papel fundamental para o desenvolvimento do
estado do Pará, bem como para o crescimento do Brasil, e a força essencial para essa
engrenagem portuária não parar é representada pelos trabalhadores portuários.

A importância de ter um funcionário de carreira na gestão da CDP

A Companhia Docas do Pará é responsável pelos principais ativos da região Norte, e

seus portos estão localizados estrategicamente dentro do contexto portuário brasileiro.
Logo é de suma importância ter um funcionário de careira para gestar as principais
demandas não só dos trabalhadores, mas, também, da empresa como parte de
um conjunto, e participe com os demais Diretores gestores da CDP a serem
indicados pelo governo LULA, e que possam trazer a harmonia entre a gestão e
os sindicatos (trabalhadores) hoje inexistente dentro da Companhia.
Dentro do contexto portuário paraense existem algumas demandas para alavancar a
Companhia Docas que foram relegadas pela diretoria bolsonarista ainda em exercício.
Essas demandas são urgentes, como por exemplo: as dragagens, arrendamentos de
áreas para exploração com reversibilidade de bens (REFLETE DIRETAMENTE NO
AUMETO DE RECEITA PARA INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTURA TORNANDO-
A MAIS EFICIENTE), derrocagem do Pedral do Lourenço 1, ampliação da

A derrocagem do Pedral do Lourenço: o derrocamento do Pedral é considerado fundamental para a instalação da hidrovia
1

Araguaia-Tocantins, de interesse dos setores do agronegócio e da mineração. São muitas as oportunidades para a ampliação do

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profundidade do canal do QUIRIRI 2, além de outros investimentos e conquistas
retiradas dos trabalhadores de forma criminosa, que se faz necessário recuperá-las.

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É importante destacar que o governo federal precisa realizar uma boa gestão em
consonância com as prioridades do seu plano de governo, principalmente nos portos, e
só pessoas compromissadas com o governo e as empresas estatais, ou seja pessoas
que conhecem intimamente a gestão dos portos, poderão dar um retorno técnico e
político para o sucesso da nova gestão.
Ainda, dentro do contexto paraense temos um potencial excelente para alavancar a
gestão dos portos, isso porque, tanto para estudiosos, planejadores de transporte,
operadores logísticos e do setor produtivo, está claro que a alternativa para o
escoamento mais adequado, para a produção do Centro-Oeste e Norte, são os portos

transporte de grãos e minérios pelo rio Tocantins até os portos de escoamento (porto de Vila do Conde )

2
A ampliação da profundidade do canal do QUIRIRI é de suma importância para que os navios que acessam o Porto de Vila do
Conde - PVC possam navegar com segurança. O canal do Quiriri é o principal meio de acesso ao PVC, em Barcarena (PA),
existe a necessidade de aprofundar o canal para que navios de 15 a 20 metros de calado possam navegar com segurança e acessar
nossos portos paraenses.
É importante destacar que já existem iniciativas das empresas sedias ao longo da área organizada do porto, empresas como:
Hidrovias do Brasil, Unitapajós, Terminal de Grãos Ponta da Montanha (TGPM) e Hydro Alunorte, têm a permissão para que
navios de 13, 8 metros de calado possam acessar o canal.

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da região Norte, o Arco Norte, principalmente o Porto de Vila do Conde o maior da
região norte.
Os nomeados pela gestão bolsonarista sabendo disso tentam a todo fervor barrar as
indicações realizadas pelo governo federal tanto as técnicas, quanto as políticas.
Ressaltando que em todos os comitês de elegibilidades das empresas estatais, ainda
encontram-se os indicados pela gestão bolsonarista.
Diante do exposto e com a certeza de estar caminhando lado a lado com o governo
democrático eleito pela maioria dos trabalhadores, as Entidades Sindicais vêm junto a
vossa senhoria apresentar os nomes dos empregados: JONAS Melo Pereira e
Raimundo RODRIGUES do Espírito Santo Junior .

JONAS Melo Pereira é empregado da Companhia há mais de 25 anos, abaixo segue

informações sobre suas Experiências, Habilidades e Qualificações Profissionais:
O companheiro JONAS já foi presidente do Sindicato dos Guardas Portuários dos
Estados do Pará e Amapá nos anos de 2004 a 2006 e de 2013 a 2019. Atuando na
linha de frente pela defesa direitos dos trabalhadores, principalmente pela não
estadualização dos portos paraenses no primeiro governo LULA.
Sua formação acadêmica: Graduado em Direito. Licenciado em Letras com Habilitação
em Espanhol é, Especialista: nas áreas de Gestão Pública; inteligência estratégica;

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Modernização, Infraestrutura e Gestão Portuária; MBA Executivo em Gestão de

Portos e é Mestrando em Direito e Negócios Internacionais.
Companheiro que contribui intensamente nas discussões portuárias tendo participado
ativamente como Conselheiro do Conselho de Autoridade Portuária –CAP nos anos
de 2015 a 2019.

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RAIMUNDO Rodrigues do Espírito Santo Junior é empregado da Companhia Docas
há 15 anos. Suas Experiências, Habilidades e Qualificações Profissionais:
O companheiro RODRIGUES foi Presidente do sindicato dos guardas portuários dos
estados do Pará e Amapá no período de 2010 a 2013 lutando intensamente em defesa
dos direitos dos trabalhadores.
Sua formação acadêmica: Graduado em Direito. Pós graduado em Complaiance e
Integridade Corporativa. Área de atuação dentro da Companhia Docas do Pará.
Conselheiro do Conselho de Autoridade Portuária - CAP. Diretor Administrativo e
Financeiro no período de 2015 a 2019. Atualmente exercendo cargo de Gerente de
Segurança Portuária.
Belém, 30 de Março de 202.

Rodrigo Vilhena Rabelo Raimundo Nonato Almeida de Sá

Presidente do SINDIGUAPOR. Presidente ARDOCAS

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