Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ambientes da COVID-19
Present and Future of Global Value Chains for Colombia in the COVID-
19 context
RESUMO
Este artigo faz uma revisão conceptual do desenvolvimento de redes de valor global e
ecossistemas digitais a partir do contexto global, e depois compara-o com a América Latina
e em particular a Colômbia, analisando a sua vulnerabilidade no contexto da COVID-19,
considerando factores tecnológicos, sociais, financeiros e ambientais, o que levanta a
discussão sobre as perspectivas futuras das redes de valor global, no contexto da COVID-
19.
ABSTRACT
This article makes a review of global value chains and digital ecosystems theory, focusing
after that on the development of networks in Latin America, particularly in Colombia and
their vulnerability in the COVID-19 context, considering technological, social, financial,
and environmental factors, which raises the final discussion about perspectives for global
value chains as they are known today, tending towards adaptive configurations in Post
COVID-19 environments, in particular applied to Colombian key productive sectors.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo é um produto da investigação realizada sobre os processos de integração
das cadeias de abastecimento globais e latino-americanas para a consolidação das redes de
valor global, realizada em aliança com a Corporación Universitaria Minuto de Dios
(UNIMINUTO) e a Universidad Nacional Abierta y a Distancia (UNAD), em particular
uma revisão do presente e futuro das redes de valor global para a Colômbia em ambientes
da COVID-19.
2. METODOLOGIA
Esta pesquisa é descritiva, a metodologia foi baseada em fontes secundárias de
autores da pesquisa por palavra-chave no Scopus, a consulta de revistas internacionais
como a Scopus: PROQUEST, EMERALD, EBSCO, SCIENCE DIRECT, entre outros, e a
revisão de documentos institucionais de organizações internacionais reconhecidas, tais
como o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio, o Fórum Económico
Mundial, a Comissão Económica para a América Latina (CEPAL), investigação de autores,
sobre o impacto da COVID-19 e a reflexão dos próprios autores sobre esta investigação.
3. RESULTADOS
As conclusões da metodologia desenvolvida centram-se em quatro áreas temáticas:
o conceito de redes de valor global e ecossistemas digitais, o desenvolvimento das redes na
Colômbia, a vulnerabilidade da região com a COVID-19 e, finalmente, a discussão sobre
acções futuras para a sustentabilidade das redes em ambientes pós-COVID-19.
A indústria 4.0 tem um impacto na transformação digital das redes de valor global,
através de aplicações tecnológicas como a Internet das coisas, grandes dados,
armazenamento de nuvens, cadeia de blocos, robotização, simulação e impressão 3D, entre
outras, que permitem o desenvolvimento do comércio electrónico, redução de custos,
visibilidade na rede de abastecimento, tendendo para configurações de ecossistemas digitais
( WORLD TRADE ORGANIZATION, et al, 2019).
Tipo de Para trás. Para Para frente Para trás. Para tras. Para frente y Para frente
integração frente. e para tras. para trás. y para tras.
(UNIDO, (ACEVEDO Y
2015) (UNIDO,201 (STRALE, GÓMEZ,2011) (MINCIT,2020) (OPPORTIMES (PORTAL
8)
2015) 2020). SANTANDER
TRADE, 2020)
Geração de BAIXO ALTO ALTO BAIXO BAIXO ALTO MÉDIO
valor
(UNIDO, (UNIDO, (WIPO, (WAHREN, (MINCIT,2020) (OPPORTIMES, (PORTAL
2015) 2015) 2019) 2018) 2020) SANTANDE
R TRADE,
2020)
Especializa Retalho Tecnologi Agricultura propriedade Mineiro de
ção do setor têxtil a Automotivo Agricultura mineiro de intelectual energia
comida eletrônica textil mineiro de energía. automotivo
aves Centro energia o turismo mineiro de (WORLD
maquinari global da cresce energia INTEGRATE
(HUDSON, D TRADE
a indústria (SCHMIDTK
SOLUTION,
2002) E, KOCH Y (MINCIT, 2020)
automotiv (WORLD 2018)
CAMARERO INTEGRATED
(CHANNIN a 2018) TRADE
G Y SIMÓN,
2018) SOLUTION,
(UNIDO,201 2018)
8)
Nota: Com base em: (UNITED NATIONS. INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION. UNIDO, 2015);
(UNITED NATIONS. INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION. UNIDO, 2018); (STRALE, 2015);
(ACEVEDO Y GOMEZ,2011); (OPPORTIMES,2020); (PORTAL SANTANDER TRADE, 2020); (WORLD
INDUSTRIAL PROPERTY ORGANIZATION.WIPO, 2019); (WAHREN, 2018); (OPPORTIMES, 2020); (CHANNING
Y SIMÓN, 2018); (HUDSON, 2002); (SCHMIDTKE, KOCH Y CAMARERO, 2018), (WORLD INTEGRATED
TRADE SOLUTION, 2018), (MINISTERIO DE INDUSTRIA Y COMERCIO, MINCIT, 2020) e WORLD
INTEGRATED TRADE SOLUTION, 2018).
Nota: Com base em (WORLD TRADE ORGANIZATION,WTO,2020)c (DOING BUSINESS, 2020); (TEFERA,
BIJMAN Y SLINGERLAND, 2020), (KIM et al, 2019); (COMITÉ LATINOAMERICANO DE ASUNTOS
FINANCIEROS, CLAAF.2017); (MINCIT, 2020). *OCDE: Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico.
Índice de inovação
Capacidades Topo 90 Topo 25 Topo 10 Topo 50 a 100 Colômbia Topo 20 Topo 35
=
Industriais
Norte da Ásia Suíço 1. Chile, 51 65. Estados (WIPO,2019)
África Oriental (WIPO,2019) Costa Rica 55 Quinto Unidos 3
(WIPO,201 Cingapura Brasil, 62 lugar na Canadá, 17
9)
8, (WIPO,2019) região (WIPO,2019)
(WIPO,2019) (WIPO,2019)
Índice de transformação digital
Primeiro Segundo e Terceiro Primeiro Colômbia Segundo Segundo
quartil Terceiro quartil quartil = 69. Quartil Quartil
quartil. Maior
Maurício Suécia, 1. Chile, 42 lacuna de Estados Austrália:
53, Cingapura, Uruguaio, 46 coluna: Unidos: 8 13
(PORTUL 2. (PORTULAN México, 57 tecnologia Canadá :14
ANDS DS
Japão, 12 e impacto (PORTULAN (PORTULAN
INSTITUT INSTITUTE, DS DS
(PORTULANDS (PORTULA
E, 2019) 2019) INSTITUTE, INSTITUTE,
(PORTULAN INSTITUTE, NDS
2019) INSTITUTE, 2019) 2019)
DS
INSTITUTE, 2019)
2019)
Índice de Competitividade
Terceiro Primeiro Primeiro Terceiro Colômbia Primeiro Segundo
e Quarto quartil Quartil quartil 57 quartil quartil
Quartil Quarto
Topo 5 Topo 10 Chile, 33, lugar na Estados Austrália:
Mauricio Cingapura, Países México, 48, região Unidos, 02 16
53 01. Baixos, 4, Uruguaio, 54,
(WORLD (WORLD (WORLD
Centro (WORLD
ECONOMI (WORLD ECONOMIC ECONOMIC ECONOMIC
global de (WORLD
FORUM, FORUM,
C FORUM, ECONOMIC FORUM,
2019) inovação. ECONOMIC FORUM, 2019) 2019) 2019) 2019)
FORUM,
2019)
(WORLD
ECONOMIC
FORUM,
2019)
Nota: Com base em (WORLD BANK, 2018); (SIVARAK,2017); (FERNANDEZ DE ALARCON, 2015); (EAE
BUSINESS SCHOOL, 2017); (COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS, enero 12 de 2018); (GOVERNMENT OF
AUSTRALIA, 2019); (AKKAVANT, M et al, 2020), (LANDERSMANN, M.A. Y STÖLLINGER R, 2019), (MÖSCH,
M, 2019), (MACROECONOMYMETER) e (DNP, 2018).
Nota: Com base em WORLD ECONOMIC FORUM, 2020); (REPUBLICA DE COLOMBIA ALIANZA TIC, 2020);
(HUMAN RIGHTS WATCH, 2020); (GLOBAL FOREST WATCH, 2020); (MINCIT, 2020); (BANCO DE LA
REPUBLICA, 2020).
4. DISCUSSÃO
Dada a pandemia COVID-19, coloca-se a questão: ¿Qual é o futuro das redes de
valor global para a Colômbia em ambientes pós-COVID-19?. Em resposta a esta questão,
na perspectiva do comércio internacional, a Comissão Económica para a América Latina
refere-se a mudanças significativas nas cadeias de abastecimento, para as quais especifica
que é necessário desenvolver uma nova forma de produção de bens e serviços a nível local
e regional, dependendo menos dos fabricantes importados para que as cadeias de valor
regionais possam ser consolidadas, para as quais é necessário reforçar as capacidades
produtivas e o desenvolvimento de novos sectores estratégicos. (Comisión Económica para
América Latina y el Caribe. CEPAL, 7 de mayo de 2020).
Para os autores desta investigação, o efeito Post COVID-19 é o repensar da
globalização como é conhecida hoje em dia, a deterioração ambiental, a crise sanitária, os
conflitos geopolíticos e o abrandamento económico desencorajam as integrações
económicas globais, que consequentemente têm impacto nas longas redes de valores. No
caso particular da América Latina e das Caraíbas, é necessário um aumento das capacidades
tecnológicas, encorajando o desenvolvimento de modelos de negócio Business to Business
(B2B) e Business to Consumer (B2C), incorporando práticas digitais que favoreçam a
diferenciação de produtos, processos, canais de marketing e a forma de interagir com o
consumidor. (FIGUEROA PEINADO, W., PINZÓN H.B., DIAZ P.J.M, GOMEZ J.D,
2021).
Para o caso particular da Colômbia, é uma oportunidade de configurar e reforçar
redes simples e curtas a partir de acordos nacionais e intra-regionais. De acordo com a
variação do PIB por sectores produtivos em relação ao ano anterior, o sector agrícola tem
um elevado potencial de desenvolvimento, ainda mais considerando o risco global de
escassez de alimentos e água para o abastecimento alimentar, o que leva ao reforço de redes
simples e do seu potencial de exportação, tendo de ultrapassar os inibidores que afectam a
ordem social.
No sector da saúde e farmacêutico, a Colômbia deve continuar a inserir-se em redes
globais complexas, como uma oportunidade para a incorporação de conhecimento,
tecnologia e inovação, para a qual é necessário avançar na normalização e na aplicação das
melhores práticas.
No sector transformador, é necessário aumentar as capacidades tecnológicas,
particularmente nos modelos empresariais de comércio electrónico para pequenas e médias
empresas, que representam a maior fatia da economia colombiana, e reduzir as lacunas no
capital humano. É também necessário continuar a avançar na eficiência operacional, com a
redução dos custos nas cadeias de abastecimento através do desempenho logístico, para isso
é necessário avançar na expansão do abastecimento dos fornecedores de serviços logísticos,
Terceiros (3PL) e Quartas Partes (4PL).
Para os autores desta investigação, o futuro das redes de valor global para a
Colômbia em ambientes pós-COVID-19 está orientado para o desenvolvimento de
capacidades industriais que permitam a configuração de redes sustentáveis com tipologias
simples e complexas, curtas e longas, intra-regionais e inter-regionais, de acordo com a
natureza dos sectores produtivos.
5. CONCLUSÕES
A consolidação de redes geradoras de valor do contexto local ou global é um desafio
para todos os países; o ambiente global torna necessário gerar elos e nós entre os diferentes
actores que participam na cadeia de fornecimento. A indústria 4.0 gera um novo esquema
de configuração de rede para novos cenários de ecossistemas digitais. Por sua vez, as
condições de mudança do ambiente exigem configurações flexíveis e resilientes face a
acontecimentos imprevistos como o caso da COVID-19, onde os sectores produtivos se
readaptam de acordo com as suas próprias características. No caso particular da Colômbia,
embora seja verdade que foram feitos progressos no seu processo de internacionalização, o
futuro em ambientes pósCOVID-19 deveria ser precisamente o de reforçar o
desenvolvimento de redes internas, curtas e inter-regionais para sectores produtivos onde
existe potencial de geração de valor através da exportação de produtos acabados
diferenciados. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade de reforçar os processos de inserção
em longas redes globais nos sectores onde gera valor para ser participante em alguma fase
da cadeia de abastecimento. Ambos os cenários levantam a necessidade de aumentar as
capacidades industriais, o que é possível através da inovação e da incorporação tecnológica,
o que por sua vez tem um impacto na competitividade. Neste sentido, o desempenho
logístico é um factor crítico de sucesso, desde a consolidação dos centros logísticos, para os
quais a infra-estrutura física e tecnológica é fundamental, bem como a melhoria das
competências dos prestadores de serviços logísticos que permitem a gestão dos nós
participantes nas redes locais com uma abordagem de integração global.
6. REFERÊNCIAS
ACEVEDO, J. A. Y GÓMEZ, M. I. (2011). Modelo de Referencia de la Red de Valor en Latinoamérica.
https://www.researchgate.net/publication/311992835
AKHAVANT, M, GHIARA, H, MARIOTTI, I Y SILLIG, C. (2020) Logistics global network connectivity and
its determinants. A European City network analysis. En: Journal of transport and Geography. Volume 82,
January 2020,102624. https://doi.org/10.1016/j.jtrangeo.2019.102624
BANCO DE LA REPUBLICA (agosto, 2020). El sistema financiero en tiempos de coronavirus.
https://www.banrep.gov.co/es/el-sistema-financiero-tiempos-coronavirus
BANCO DE LA REPÚBLICA (2020). Riesgo de mercado.
https://repositorio.banrep.gov.co/bitstream/handle/20.500.12134/9871/IERM_2020_I.pdf?
sequence=1&isAllowed=y
CASTIGLIONI, R. (2020). La política chilena en tiempos de pandemia. Nueva Sociedad, (287), 68-79.
https://search-proquest-com.ezproxy.uniminuto.edu/docview/2406986318?accountid=48797
CIPER (octubre 24 de 2020). La política económica frente al COVID-19 en Chile y el mundo: una
invitación a ampliar las fronteras de lo posible. https://www.ciperchile.cl/2020/05/24/la-politica-
economica-frente-al-covid-19-en-chile-y-el-mundo-una-invitacion-a-ampliar-las-fronteras-de-lo-posible/
CHANNING, A Y SIMON J. R. (2018) Key issues in regional growth and integration in Southern Africa,
Development Southern Africa, 35:3, 297-314, DOI: 10.1080/0376835X.2018.1469970
COMITÉ LATINOAMERICANO DE ASUNTOS FINANCIEROS. CLAAF. (2017). Las opciones de política
económica de América Latina en tiempos de proteccionismo. https://www.brookings.edu/es/opinions/las-
opciones-de-politica-economica-de-america-latina-en-tiempos-de-proteccionismo
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE. CEPAL (mayo 7 de 2020). Aporte de la
ciencia, tecnología e innovación es la clave para enfrentar los desafíos en la industria de la salud y la
recuperación económica tras la pandemia.
https://www.cepal.org/es/comunicados/aporte-la-ciencia-tecnologia-innovacion-es-clave-enfrentar-
desafios-la-industria-la
COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS (enero 12 de 2018). The State of U.S infraestructure
https://www.cfr.org/backgrounder/state-us-infrastructure
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PLANEACIÓN. DNP (2018). Encuesta Nacional Logística.
https://onl.dnp.gov.co/es/Publicaciones/SiteAssets/Paginas/Forms/AllItems/Informe%20de
%20resultados%20Encuesta%20Nacional%20Log%C3%ADstica%202018.pdf
DOING BUSINESS (marzo 03 2020). Doing Business Ranking.
https://espanol.doingbusiness.org/es/rankings
FEDESARROLLO (2020). COVID-19 Impactos económicos y respuestas de política. Contribuyendo al
debate desde Fedesarrollo. https://www.fedesarrollo.org.co/es/content/covid-19-impactos-economicos-y-
respuestas-de-politica-contribuyendo-al-debate-desde
FERNÁNDEZ DE ALARCÓN, R (2015). Decisiones fundamentales para el transporte de
mercancías en España y con Europa. En: Revista de Obras Públicas. mar2015, Vol. 162 Issue 3563,
p43-50. 8p. https://web-b-ebscohost-com.bibliotecavirtual.unad.edu.co/ehost/results?
vid=4&sid=8f441ee1-3151-4c5c-a8a3-e82799d199a9%40sessionmgr103&bquery=log
%c3%adstica+en+Europa&bdata=JmRiPWE5aCZsYW5nPWVzJnR5cGU9MCZzZWFyY2hNb2RlPVN
0YW5kYXJkJnNpdGU9ZWhvc3QtbGl2ZQ%3d%3d
FIGUEROA PEINADO. W., PINZÓN H. B., DÍAZ P. J.M.,GOMEZ M.J.D (2021). Presente y Futuro de
las Redes Globales de Valor para América Latina en
entornos de Covid 19. capitulo V. En: Impactos Sociales, Económicos y Ambientales (versión 1)
Zenodo. http://doi.org/10.5281/zenodo.4600721
FIGUEROA PEINADO, W, et al (2021). Análisis Bibliométrico de la medición de la madurez de las
redes globales de valor: un enfoque exploratorio. En: 19 th LACCEI International Multi-Conference for
Engineering, Education, and Technology: “Prospective and trends in technology and skills for sustainable
social development" "Leveraging emerging technologies to construct the future", Buenos Aires -
Argentina, July 21-23, 2021. http://dx.doi.org/10.18687/LACCEI2021.1.1.528
FITCHSOLUTIONS (2020). Country Risk Report. https://www.fitchsolutions.com/
EAE BUSINESS SCHOOL (2017). Infraestructura y diseño en la cadena de suministro. En: Retos en
Supply Chain. https://retos-operaciones- logistica.eae.es/infraestructura-y-diseno-en-la-cadena-de-
suministro/
GLOBAL FOREST WATCH (2020). Monitoreo de bosques diseñado para la acción.
https://www.globalforestwatch.org/
GOVERNMENT OF AUSTRALIA (2019). An Assestment of Australia´s Future Infraestructure Needs.
https://www.infrastructureaustralia.gov.au/sites/default/files/2019-08/Australian%20Infrastructure
%20Audit%202019.pdf
HUDSON, R (2002). Changing industrial production systems and regional development in the New
Europe.
http://eds.b.ebscohost.com.bibliotecavirtual.unad.edu.co/eds/pdfviewer/pdfviewer?
vid=16&sid=f1cd828b-fcc5-4466-916c-726a4541bb8a%40pdc-v-sessmgr05
HUMAN RIGHTS WATCH (2020). Informe mundial. https://www.hrw.org/es/world-report/2020/country-
chapters/336672
KIM, I. S. ET AL (2019). Firms and Global Value Chains: Identifying Firms’ Multidimensional Trade
Preferences. International Studies Quarterly, 63(1), 153–167. https://doi-
org.bibliotecavirtual.unad.edu.co/10.1093/isq/sqy055
LANDESMANN, M. A., & STÖLLINGER, R. (2019). Structural change, trade, and global production
networks: An ‘appropriate industrial policy’ for peripheral and catching-up economies. Structural
Change and Economic Dynamics, 48, 7–23.
https://doi-org.bibliotecavirtual.unad.edu.co/10.1016/j.strueco.2018.04.001
MACROECONOMYMETER (2020). United States Business Environment
http://mecometer.com/infographic/united-states/business-environment-exports-procedure-complexity/
MINISTERIO DE INDUSTRIA Y COMERCIO.MINCIT. (2020). Oficina de estudios económicos. Perfiles
economicos de paises. https://www.mincit.gov.co/
MÖSCH, M. (2019) El cumplimiento de pedidos en la cadena de suministros internacional. Consultoría de
IACI, Instituto Alemán de Comercio Internacional.
https://www.manutencionyalmacenaje.com/Articulos/246932-El-cumplimiento-de-pedidos-en-la-cadena-
de-suministros-internacional.html
OPPORTIMES (2020). Estados Unidos, China y Alemania, los centros de producción del mundo.
https://www.opportimes.com/estados-unidos-china-alemania-los-centros-produccion-del-mundo/
PORTAL SANTANDER TRADE (2020). Economía en Australia.
https://santandertrade.com/es/portal/analizar-mercados/australia/economia
PORTULANDS INSTITUTE (2019). The Network Readiness Index: towards a future - ready society.
https://networkreadinessindex.org
REPÚBLICA DE COLOMBIA. ALIANZA TIC (2020). Brechas de capital humano para el sector TIC con
enfoque en la explotación de datos y la prospectiva.
https://herramientas.datos.gov.co/sites/default/files/ESTUDIO%20DE%20BRECHA%20SECTOR
%20TIC.pdf
REPÚBLICA DE COLOMBIA, PRESIDENCIA (2020). Coronavirus.:
https://coronaviruscolombia.gov.co/Covid19/index.html
SCHMIDTKE, T., KOCH, H. Y CAMARERO, V. (2018). Los sectores económicos en América Latina y su
participación en los perfiles
exportadores. http://library.fes.de/pdf-files/bueros/mexiko/14815.pdf
SIVARAK, (2017) O. Global Supply Chain in Asia. Internationalization and Managing Networks in the
Asia Pacific, pp. 99-121 DOI: 10.1016/B978-0-08-100813-3.00006-7
TEFERA, D.A, BIJMAN, J Y SLINGERLAND, M (2020). Case Studies from Ethiopia, in: Journal of
Development Studies, DOI: 10.1080/00220388.2019.1590551
UNITED NATIONS. INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION. UNIDO (2015). Development Working
Papers Series https://www.unido.org/api/opentext/documents/download/9928077/unido-file-9928077
UNITED NATIONS. INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION UNIDO (2018). Global Value Chains and
Industrial Development. Lessons from China, South East and South Asia.
https://www.unido.org/sites/default/files/files/2018-06/EBOOK_GVC.pdf
VASQUEZ BERNAL ET AL. (2021) Prospectiva do ecoturismo como estratégia de conservação da
biodiversidade em PMEs turísticas na Colômbia. Brazilian Journal of Animal and Environmental
Research. DOI: 10.34188/bjaerv4n2-079
WAHREN, P. (2018). Las cadenas regionales de valor en América Latina.
https://www.celag.org/las-cadenas-regionales-de-valor-america-latina/
WORLD BANK (2018). Connecting to compete: Trade Logistics in the Global Economy.
https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/29971/LPI2018.pdf
WORLD BANK GROUP; IDE-JETRO; OECD; UIBE; WORLD TRADE ORGANIZATION. (2017). Global
Value Chain Development Report: Measuring and Analyzing the Impact of GVCs on Economic
Development. Washington, DC: World Bank. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/29593
WORLD ECONOMIC FORUM (2020). The Global Risk Report, 14th edition.
http://www3.weforum.org/docs/WEF_Global_Risk_Report_2020.pdf
WORLD ECONOMIC FORUM (2019). The Global Competitiveness Report.
https://es.weforum.org/reports/how-to-end-a-decade-of-lost-productivity-growth
WORLD INDUSTRIAL PROPERTY ORGANIZATION. WIPO (2019). Global Innovation Index.
https://www.wipo.int/global_innovation_index/es/2019/
WORLD TRADE ORGANIZATION, IDE-JETRO; OECD; UIBE; WORLD BANK GROUP. (2019). Global
Value Chain Development Report: Tecnological innovation, supply chain trade and workers in a
globalized world. https://www.wto.org/english/res_e/booksp_e/gvc_dev_report_2019_e.pdf
WORLD INTEGRATED TRADE SOLUTION (2018). Resumen de comercio de Australia.
https://wits.worldbank.org/CountryProfile/es/Country/AUS/Year/LTST/Summarytext
WORLD TRADE ORGANIZATION, WTO (2020). Acuerdos comerciales
regionales.https://www.wto.org/spanish/tratop_s/region_s/region_areagroup_s.htm