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UC01

Fundamentos da Comunicação
e Informação
UC01
Fundamentos da Comunicação
e Informação
Material Didático complementar - Módulo Educação para o Trabalho
UC01 – Fundamentos da Comunicação e Informação

SENAI-PA, 2022
Gerência Executiva de Educação Profissional – Davis Silva Siqueira

Elaboração:
Ederson José Andrade Medeiros
Eudes Danilo da Silva Mendonça
Jaqueline de Cássia Silva Miranda
Keila Roberta de Carvalho Alencar
Luís Carlos de Melo Vieira
Marcus Marcelo de Oliveira Favacho
Maria Ilma de Melo Oliveira
Tadeu Marcos Borges Paes

Organização: Maria Ilma de Melo Oliveira


Coordenação: Valéria da Costa Tavares
Correção ortográfica e gramatical: Lorena Bischoff Trescastro
Projeto Gráfico: Simone Rodrigues
Diagramação: Simone Rodrigues

Ficha catalográfica elaborada por: Simone Valadares – Bibliotecária- CRB/2 – 960 - NIT/SENAI/PARÁ.

FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________

S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - DR/ PA, GEP.
Fundamentos da Comunicação e Informação. SENAI-PA. Belém:2022.
P.IL
Série Educação para o Trabalho - Nº 01 (Vários autores)
1. COMUNICAÇÃO. 2. PRODUÇÃO TEXTUAL. 3. EDITOR DE TEXTO.
I. AUTOR. II. TITULO.

CDD-384

______________________________________________________________________________

GEP– Gerência Executiva de Educação Profissional


Travessa Quintino Bocaiúva, nº 1588, Bloco B, 4° andar – Nazaré
CEP: 66035-190 - Telefone: (91) 4009-4773 - Fax: (91) 3222-5073.
SENAI – DR/ Pará http://www.senaipa.org.br
Sumário
Comunicação 9
Elementos da comunicação.............................................................................11
Estrutura de frases e parágrafos.................................................................... 12
Produção textual.............................................................................................. 14

1 Descrição ...................................................................................................... 14
Narração ....................................................................................................... 15
Dissertação .................................................................................................. 17
Gramática aplicada ao texto........................................................................... 19
Técnicas de argumentação............................................................................. 21
Tipos de argumentação .............................................................................. 22

Interpretação de texto 24
Texto Informativo............................................................................................. 26
2 Estrutura do texto informativo ................................................................... 27
Texto técnico.................................................................................................... 27
Texto literário................................................................................................... 28

Documentação Técnica 29
3 Conceito........................................................................................................... 30

Produção de texto 32
Ata..................................................................................................................... 33
Características da ata .................................................................................. 34

4 Relatório........................................................................................................... 35
Tipos de relatórios ...................................................................................... 36
Estrutura do relatório  ................................................................................. 37
Carta comercial................................................................................................ 40
Elementos da carta comercial .................................................................... 40
Tipos de Informação 42
5 Conceito........................................................................................................... 43
Tipos de informação........................................................................................ 43

Formas de apresentação de dados e informações 44


6 Informação....................................................................................................... 45

Tipo de Pesquisa 47

7 Pesquisa bibliográfica .................................................................................... 48


Pesquisa em publicações eletrônicas ........................................................... 48
Pesquisa de campo ......................................................................................... 48

Apresentação de resultados de pesquisas 49


Tema................................................................................................................. 50
Objetivo............................................................................................................ 50
Método............................................................................................................. 51
8 Análise das informações ou desenvolvimento ............................................ 51
Síntese das informações ................................................................................ 52
Citação.............................................................................................................. 52
Referências bibliográficas (fontes de consulta) ........................................... 53
Apresentação................................................................................................... 53

Responsabilidades dos usuários 54


9 Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)......................................... 55
Tipos de dados abordados pela LGPD........................................................... 55

Sistema Operacional 58
10.1 Fundamentos e funções.......................................................................... 59
10.2 Barra de ferramentas (tarefas)................................................................ 59
10.3 Utilização de Acessórios......................................................................... 59

10 10.4 Criação de diretórios................................................................................ 60


10.5 Pesquisa de arquivos e diretórios........................................................... 61
10.6 Área de trabalho....................................................................................... 62
10.7 Criação de atalhos................................................................................... 62
10.8 Ferramentas de sistemas........................................................................ 63
10.9 Compactação de arquivos...................................................................... 65
Editor de Textos 66
11.1. Tipos......................................................................................................... 67
11.2. Formatação.............................................................................................. 67
11.3. Configuração de páginas........................................................................ 68
11.4. Importação de figuras e objetos............................................................ 68
11.5. Inserção de tabelas e gráficos................................................................ 69

11 11.6. Arquivamentos........................................................................................ 71
11.7. Controles de exibição.............................................................................. 73
11.8. Correção ortográfica e dicionário........................................................... 76
11.9. Quebra de páginas.................................................................................. 78
11.10. Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e margens................ 78
11.11. Marcadores e numeradores ................................................................. 82
11.12. Bordas e sombreamento...................................................................... 82
11.13. Colunas.................................................................................................. 84
11.14. Ferramentas de desenho...................................................................... 85

Internet 87
12.1 Normas de uso......................................................................................... 88
12.2 Navegadores............................................................................................ 89

12 12.3 Sites de busca.......................................................................................... 89


12.4 Download e gravação de arquivos......................................................... 90
12.5 Correio eletrônico.................................................................................... 91
12.6 Direitos autorais (citação de fontes de consulta)................................. 91

Referências 92
1
Comunicação

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“Quem não se comunica se trumbica”. Essa frase foi dita por Abelardo Barbosa, mais conhecido
como Chacrinha, e sugere o quanto a comunicação é essencial nas atividades humanas. As
pessoas devem estar preparadas para se comunicar de forma positiva com os outros, sejam
seus familiares, colegas de trabalho, superiores ou pessoas desconhecidas.

A comunicação se dá de duas formas: verbal e não verbal.


A palavra falada ou escrita é usada em diferentes situações como meio de expressão e de comu-
nicação entre as pessoas. Comente com seus colegas quando você usa a comunicação verbal.

Comunicação verbal Comunicação não verbal

Faz uso da palavra em sua forma Ocorre sem palavras, ou seja, atra-
oral ou escrita. A linguagem oral vés de gestos, sorrisos, movimentos
concretiza-se na fala, que se realiza dos olhos, toques, volume da voz e
por meio da palavra articulada, na até mesmo no silêncio as pessoas
oralidade. Na escrita, são utilizados se comunicam (DEVITO, 1997). Esse
sinais gráficos, tais como: alfabeto, tipo de comunicação também pode
pontuação, acentuação, numerais, revelar a situação econômica, cul-
etc. No cotidiano, “utilizamos a fala tural, preferências, experiências de
e a escrita para dar sentido às nossas vida, etc., como afirma Ferrara (1986,
ações e atividades de linguagem e, p. 6), revelando, também, “o que
principalmente, estabelecer a comu- queremos que pensem de nós”.
nicação” (SOUSA, 2007, p. 18).
A comunicação não verbal é consi-
derada a forma de se comunicar sem
se expressar por palavras. Observe
quando usamos a comunicação não
verbal no dia a dia.

Birck e Keske (2008) explicam que até as escolhas que fazemos representam signos da comu-
nicação da ordem do não dito, como a marca, as cores das roupas, a expressão corporal. A
linguagem silenciosa do corpo, muitas vezes, contradiz as palavras ditas, isso porque a lingua-
gem do corpo reflete o estado emocional da pessoa.

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SAIBA MAIS
O cinema também utiliza a comunicação não verbal para expressar
sua arte e Charles Chaplin fez isso com perfeição.

Assista a um pequeno trecho do filme O Órfão (The Kid):


https://www.youtube.com/watch?v=qNseEVlaCl4&t=18s)

Se preferir clique na imagem


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CLIQUE PARA ASSISTIR

Elementos da comunicação

Emissor Receptor ou Código Canal Contexto Mensagem


ou remetente destinatário
Aquele que emite a A quem se destina Conjunto de signos Meio físico ou É o objeto, fato ou É o conteúdo da
mensagem. a mensagem. e regras. Pode ser virtual usado para situação, imagem, comunicação; é
oral ou escrito, por transmitir a mensa- assunto, juízo ou constituída pelas
Pode ser uma Pode ser uma pes- exemplo: Língua gem, por exemplo, raciocínio a que informações transmi-
pessoa, um grupo, soa, uma empresa, Portuguesa, Libras, ondas sonoras, a mensagem se tidas a quem se des-
uma empresa, uma um grupo, etc. Código Morse, etc. no caso da voz. O refere. tina a mensagem.
instituição. Deve ser de conhe- canal deve garantir
cimento do emissor o contato entre
e do destinatário. emissor e receptor.

É importante compreender o processo de comunicação e seus elementos, porque


ao sabermos qual é a mensagem a ser compatilhada, para quem ela se destina,
que tipo de canal de comunicação será usado, qual é o contexto em que a men-
sagem ocorre e qual é o código a ser usado, seremos mais efetivos e eficientes
na comunicação.

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Estrutura de frases e parágrafos

é toda palavra ou conjunto de palavras que forma


Frase um enunciado com sentido completo (SARMENTO;
TUFANO, 2010). Ela pode ser falada ou escrita.

Frase nominal Frase verbal


não tem verbo aquela que possui verbo, é geralmente
estruturada de dois elementos essen-
ciais: sujeito e predicado.

Exemplos: Silêncio! A equipe trabalha em silêncio.


Frase nominal Frase verbal

SUJEITO é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normal-
mente de quem se fala ou o tema do que se vai tratar.

PREDICADO é a parte da frase que contém a informação que se refere ao sujeito, constituindo
a declaração do que se diz do sujeito.

PARÁGRAFO é uma parte do texto que organiza e desenvolve as ideias. Um parágrafo bem
estruturado apresenta três partes, interligadas pela coesão e coerência: introdu-
ção, desenvolvimento e conclusão.

Introdução Desenvolvimento Conclusão

Apresenta o tema Explica as ideias ou traz Traz uma síntese,


ou assunto que será argumentos sobre o afirma o ponto de vista
abordado no parágrafo. tema apresentado. de quem escreveu ou
conecta o leitor com o
próximo parágrafo.

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Coesão textual
Requer o emprego adequado de conjunções, pronomes, preposições, artigos, advérbios, tempos
e modos verbais. Alguns recursos gramaticais empregados para unir orações e parágrafos são:

Conjunções Pronomes Preposições Advérbios


e, nem, ou, mas, eu, nós, me, mim, a, ante, após, até, certamente, talvez,
porém, entretanto, comigo, consigo, te, com, contra, de, perto, longe, aqui, lá,
pois, porque, que, lhe, nosso (a), seu, desde, em, entre, para, atrás, antes, depois,
uma vez que, também, sua, você, aquele(a), perante, por, sem, sob, hoje, ontem, amanhã,
logo, portanto, como, esse(a), isso, algum(a), sobre, trás... sempre, nunca, cedo,
embora, se, conforme, nenhum(a), todo(a), tarde, muito, pouco,
segundo, quando, de outro(a)... bastante, demais,
modo que, a fim de... tanto...

Coerência textual
Ocorre quando o conteúdo está bem organizado em uma sequência lógica com progres-
são temática e unidade de sentido, sem contradições. A linguagem deve estar adequada ao
tipo de texto e ao contexto da comunicação.

COESÃO
Emprego de aspectos gramaticais e lexicais
que conectam os elementos de um texto,
deixando o texto claro e compreensível.
Refere à conexão entre os elementos ou par-
tes do texto.
Fonte:https://www.dicio.com.br/coesao/

COERÊNCIA
Organização lógica das ideias para que o
texto apresente um sentido completo, sem
contradições, com introdução, desenvolvi-
Se liga na mento e conclusão.
explicação! Refere-se à unidade de sentido do tema.
Fonte:https://www.dicio.com.br/coerencia/

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Produção textual

A produção de textos é o ato de expressar por meio de palavras as ideias sobre deter-
minado assunto. Para escrever um bom texto é importante saber qual é o tipo de texto e suas
características. Os tipos mais comuns são: descrição, narração e dissertação.

Descrição
É uma tipologia textual que objetiva caracterizar com detalhes objetos, locais, pessoas
e situações. Apresenta as características do objeto da descrição percebidas por meio dos
cinco sentidos. Como é através dos sentidos que estabelecemos contato com o mundo que
nos cerca, podemos dizer que esse tipo de texto é o mais primitivo, por expressar elementos
vitais de nossa sensibilidade.
Na linguagem, há predomínio de substantivos para nomear os seres e de adjetivos para
qualificá-los. Encontre no trecho do romance algumas características da personagem Iracema.

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais


negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de pal-
meira. O favo da jatinão era doce como seu sorriso; nem a baunilha
recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que
a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do
Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara.
O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que
vestia a terra com as primeiras águas (José de Alencar).

Se você quiser ler o romance Iracema, acesse:


SAIBA MAIS
http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/iracema.pdf

Na Praça da República em Belém, fica um dos teatros mais lindos


do Brasil. O edifício histórico, com traços da arquitetura neoclás-
sica e inspirado no Theatro Escalla de Milão, foi construído para
receber grandes espetáculos líricos e atender ao exigente público
da corte que à época reinava na cidade. Inaugurado em 1878, até
hoje o Theatro da Paz se mantém imponente em meio ao centro de
Belém e relembra os tempos áureos da cidade. Bem preservado e
ainda em atividade, o Theatro da Paz recebe grandes espetáculos.

Para saber mais sobre o Theatro da Paz, acesse:


SAIBA MAIS https://theatrodapaz.com.br/

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Narração

A narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais
e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e espaço,
organizados por um narrador.Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.

SAIBA MAIS

Existem três tipos de foco narrativo:

Narrador personagem
É aquele que conta a história na qual é participante. Nesse caso, ele é narrador
e personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.

Narrador observador:
É aquele que conta a história como alguém que observa tudo que acontece
e transmite ao leitor, a história é contada em 3ª pessoa.

Parágrafo
É o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens, revelando seus pensamen-
tos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece
misturada com pensamentos dos personagens.

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O Coveiro

Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas,
de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou
sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não
conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrou-
queceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo
da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias.

Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemi-
tério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite
é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproxi-
maram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?

O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio ter-
rível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém
tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se
a cobri-lo cuidadosamente.

Millôr Fernandes

Gostou do texto? Agora, responda:


Qual foi o foco narrativo usado pelo autor para contar a história?
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Dissertação

É o tipo de texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, uma tese (ideias gerais
sobre um assunto) seguida de um ponto de vista, apoiada em argumentos, dados e fatos que
a comprovem. O poder de convencimento de quem escreve é fundamental na dissertação.
As informações ali escritas devem ser convincentes, ou seja, devem ser compreendi-
das e aceitas pelo leitor; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas,
comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem argumentadas. A argumentação é
o elemento mais importante de uma dissertação.
Ao refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, o autor estará
expressando seu ponto de vista em relação a esse tema e o poder que se tem de argumenta-
ção, por este motivo é muito importante estar atualizado com os acontecimentos do mundo
e ter opinião formada sobre assuntos variados.

Costuma-se dividir uma redação dissertativa em três partes:

Desenvolvimento
Introdução Conclusão
ou argumentação

Em que se apresenta a Em que se desenvolve É onde acontece o


ideia ou o ponto de vista o ponto de vista para fechamento do texto,
que será defendido. tentar convencer o lei- coerente com o desen-
tor; para isso, deve-se volvimento, os argu-
usar uma sólida argu- mentos apresentados e
mentação, citar exem- o objetivo do texto.
plos, recorrer à opinião
de especialistas, forne-
cer dados, fazer cita-
ções, etc.

A seguir você encontra a redação de Natália Cristina Patrício da Silva, extraída do Portal
do Ministério da Educação (BRASIL, 2019). Leia a redação por completo e identifique as três
partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

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Em 2018, a redação do Enem teve como tema a “Manipulação do comportamento do usuário
pelo controle de dados na Internet”. Confira uma das redações que recebeu nota mil:

Redação de Natália Cristina Patrício da Silva


A utilização dos meios de comunicação para manipular comportamentos não é
recente no Brasil: ainda em 1937, Getúlio Vargas apropriou-se da divulgação de uma
falsa ameaça comunista para legitimar a implantação de um governo ditatorial.
Entretanto, os atuais mecanismos de controle de dados, proporcionados pela inter-
net, revolucionaram de maneira negativa essa prática, uma vez que conferiram aos
usuários uma sensação ilusória de acesso à informação, prejudicando a construção
da autonomia intelectual e, por isso, demandam intervenções. Ademais, é imperioso
ressaltar os principais impactos da manipulação, com destaque à influência nos
hábitos de consumo e nas convicções pessoais dos usuários.
Nesse contexto, as plataformas digitais, associadas aos algoritmos de filtragem de
dados, proporcionaram um terreno fértil para a evolução dos anúncios publicitários.
Isso ocorre porque, ao selecionar os interesses de consumo do internauta, baseado
em publicações feitas por este, o sistema reorganiza as informações que chegam
até ele, de modo a priorizar os anúncios complacentes ao gosto do usuário. Nesse
viés, há uma pretensa sensação de liberdade de escolha, teorizada pela Escola de
Frankfurt, já que todos os dados adquiridos estão sujeitos à coerção econômica.
Dessa forma, há um bombardeio de propagandas que influenciam os hábitos de
consumo de quem é atingido, visto que, na maioria das vezes, resultam na aquisição
do produto anunciado.
Somado a isso, tendo em vista a capacidade dos algoritmos de selecionar o que vai
ou não ser lido, estes podem ser usados para moldar interesses pessoais dos leitores,
a fim de alcançar objetivos políticos e/ou econômicos. Nesse cenário, a divulgação
de notícias falsas é utilizada como artifício para dispersar ideologias, contaminando
o espaço de autonomia previsto pelo sociólogo Manuel Castells, o qual caracteriza a
internet como ambiente importante para a amplitude da democracia, devido ao seu
caráter informativo e deliberativo. Desse modo, o controle de dados torna-se nocivo
ao desenvolvimento da consciência crítica dos usuários, bem como à possibilidade
de uso da internet como instrumento de politização.
Evidencia-se, portanto, que a manipulação advinda do controle de dados na internet
é um obstáculo para a consolidação de uma educação libertadora. Por conseguinte,
cabe ao Ministério da Educação investir em educação digital nas escolas, por meio
da inclusão de disciplinas facultativas, as quais orientarão aos alunos sobre as
informações pessoais publicadas na internet, a fim de mitigar a influência exercida
pelos algoritmos e, consequentemente, fomentar o uso mais consciente das plata-
formas digitais. Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça, em parceria
com empresas de tecnologia, crie canais de denúncia de “fake news”, mediante a
implementação de indicadores de confiabilidade nas notícias veiculadas – como o
projeto “The Trust Project” nos Estados Unidos – com o intuito de minimizar o com-
partilhamento de informações falsas e o impacto destas na sociedade. Feito isso, a
sociedade brasileira poderá se proteger contra a manipulação e a desinformação.

Fonte: BRASIL (2019).


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Gramática aplicada ao texto

A comunicação se dá de duas formas: comunicação verbal e comunicação não verbal.


Verbal vem de verbo e verbo significa palavra, ou seja, na comunicação verbal utilizamos as
palavras para nos expressarmos, para isso utilizamos a fala e a escrita.
Na escrita, as palavras devem estar organizadas em frases e orações, para, assim, formar
um texto. A escrita acompanha o homem em todas as fases de sua vida, desde a entrada na
escola até a vida profissional, na qual se tem contato com atividades que requerem a produção
de textos e documentos que fazem parte da rotina empresarial.
Segundo o Dicionário Etimológico (2008), a palavra texto vem do latim texere que significa
construir, tecer. Essa origem nos traz a ideia de que um texto, então, tem o sentido de “tecelagem
ou estruturação de palavras”. Logo, ao produzirmos um texto, estamos tecendo e construindo
uma teia de ideias com palavras que organizadas e entrelaçadas devem fazer sentido.

É importante para se produzir um bom


texto, que o indivíduo tenha domínio da língua
A Gramática, conforme o Dicio-
e também conhecimento de sua gramática, que
nário Michaelis, é um “Conjunto
tem como principal função regular a linguagem e
de regras e prescrições que
estabelecer padrões tanto para a fala quanto para
estabelecem o conceito de cor-
a escrita. Imagina se não existisse a gramática?
reção da língua escrita e falada”.
Como seria o mundo onde cada pessoa tivesse as
suas próprias regras? Complicado, né?

Em se tratando de gramática, a utilização de normas é o que define a língua padrão,


também chamada de língua culta, essenciais para que se fale e escreva bem. Em um texto,
jornalístico, literário ou empresarial é imprescindível que seja verificada a clareza, concisão,
coerência, adequação da linguagem e correção gramatical, no que se refere à pontuação, orto-
grafia, concordância e regência verbal e nominal. No mundo do trabalho, há uma exigência
da aplicação da linguagem baseada na norma culta, que deve ser aplicada nos textos e nas
tarefas que fazem parte da rotina das empresas.

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No diálogo estabelecido na tirinha, podemos ver que ao produzir um texto, não se deve
preocupar apenas com a mensagem que se quer passar, mas na forma como essa mensa-
gem será passada, para quem será passada, qual linguagem deve ser aplicada para que haja
entendimento da mensagem.
Usamos a linguagem falada e escrita como meio de expressão e de comunicação entre as
pessoas. Dependendo da situação de uso, há duas formas de linguagem: a culta e a coloquial.
Conheça as diferenças entre elas:

Linguagem culta Linguagem coloquial

• é usada em situações formais; • é usada em situações informais;


• segue a norma culta; • não obedece, necessariamente, a
norma culta;
• é cortês e observa regras de boa
convivência; • é espontânea e descontraída;
• requer a seleção das palavras; • é a linguagem usada no cotidiano;
• é exigida em processos seletivos e • utiliza construções frasais mais
concursos; simples;
• é usada em documentos e em textos • permite o uso de abreviaturas,
técnicos. diminutivos, gírias.

SAIBA MAIS Acesse o site e conheça o


Museu da Língua Portuguesa.
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/
Leia a entrevista de Jeferson Dantas sobre o
tema: A importância do nosso idioma para o
mercado de trabalho.
https://pmenews.com.br/entrevista/jeferson-dantas/

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Técnicas de argumentação
Já estudamos a importância da gramática para que possamos escrever um bom texto,
entretanto também é importante que o texto seja entendido e interpretado pelas pessoas de
forma correta.
Para dar sentido ao que escrevemos ou falamos, ao expormos nossas ideias ou opiniões
acerca de determinado assunto, devemos utilizar a argumentação para organizar e fundamentar
nosso ponto de vista diante de situações, pessoas, ambiente de trabalho etc.
Segundo Leitão e Damianivic (2011), a argumentação está presente em nossa rotina diária:

“A ela recorremos tanto em situações corriqueiras do dia a dia (decisões sobre


compras, defesas de direitos, apoio a causas, entre tantas outras), como no exercí-
cio de atividades profissionais e institucionalizadas (decisões em contexto médico,
jurídico, educacional, político etc). Tipicamente, recorremos à argumentação em
situações públicas nas quais se faz necessário defender ideias diante de outros que
não partilham conosco (ou assim o cremos) dos mesmos pontos de vista” (LEITÃO,
DAMIANIVIC, p. 14, 2011).

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Tipos de argumentação

Há várias formas de se construir a argumentação em um texto. De acordo com o artigo


de Rafael Oliveira, publicado no site Brasil Escola, existem cinco tipos de argumentação mais
utilizados e conhecidos. São eles:

Argumento de autoridade: é quando se utiliza uma Exemplo:


Segundo dados do Centro de Pesquisa em Macroe-
personalidade de determinada área ou instituição conomia das Desigualdades da Universidade de
São Paulo (Made/USP), 1% dos homens brancos
conceituada de pesquisa para reforçar as ideias e
ricos recebe mais do que todas as mulheres negras
persuadir o leitor sobre uma opinião. do Brasil.

Argumento histórico: utiliza como forma de compro- Exemplo:


Os problemas de desigualdade social no país nos
vação uma série de acontecimentos e fatos históricos remetem às práticas racistas herdadas pelas insti-
tuições e pela população desde o período escra-
que remetem ao tema em discussão.
vista, com início no século XVI.

Argumento de exemplificação: pode apresentar, por Exemplo:


A violência contra a mulher pode ser percebida,
exemplo, narrativas cotidianas para evidenciar um em termos práticos, por exemplo, nas sucessivas
agressões sofridas por Maria da Penha durante o
problema e, assim, ajudar na fundamentação do
seu casamento; hoje, além de ela ser uma ativista
ponto de vista. pela causa, tem seu nome designando a lei de
proteção às mulheres.

Argumento de comparação: faz um comparativo Exemplo:


Na Finlândia, as melhorias na educação passaram,
entre ideias distintas a fim de construir um ponto nos últimos 20 anos, pelo menos, por uma suces-
são de políticas voltadas para a valorização do
de vista apontando semelhanças ou diferenças entre
professor e capacitação profissional. Já no Brasil,
as noções comparadas. o piso nacional continua muito abaixo da média
nacional e há um déficit na formação de boa parte
dos profissionais.

Argumento por raciocínio lógico: uma forma de com- Exemplo:


O aumento da pena e da lógica punitiva no sistema
por as ideias com base nas relações de causa e efeito, penal em outras regiões do globo não resultou em
uma diminuição da violência, logo, o aumento da
gerando uma interpretação que pode ir de encontro pena e a maior rigidez no sistema brasileiro devem
com a tese defendida. gerar as mesmas consequências.

E você sabe argumentar?


Escolha um dos cinco tipos de argumentação para escrever um parágrafo.

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Leia a tirinha de Alexandre Beck com o personagem Armandinho.

Fonte: Beck (2015).

Agora reflita: adianta ter uma posição sobre um assunto, se a pessoa não souber argumentar
sobre o mesmo? Na sua opinião, o que Armandinho poderia ter respondido ao seu interlocutor
no último quadrinho da tirinha?

23
2
Interpretação
de texto

24
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No dia a dia, fazemos interpretações, seja de situações, de imagens, de textos, etc.,


implicando extrair um significado do que nos é apresentado, ou seja, qual ideia está contida
na mensagem, que pode aparecer de forma explícita ou implícita. O conteúdo explícito é o
que foi dito ou escrito; já o implícito deve ser extraído das entrelinhas. Na leitura, podemos
compreender e interpretar o texto. O que é compreensão e interpretação de texto?

Compreensão do texto Interpretação do texto

é entender as ideias apresentadas pelo é estabelecer relações entre o texto e a


autor no texto e assimilar a mensagem realidade, é a capacidade de concluir e
transmitida. julgar algo a partir da compreensão da
temática abordada pelo autor.

Fonte: SENAI (2017).

Na análise textual, para obter a visão global do texto, primeiramente, devemos ler o texto
na íntegra, do começo ao fim, para a compreensão das ideias do autor. Na leitura, observe
o vocabulário utilizado e os fatos abordados no texto. Depois, faça anotações de palavras e
ideias desconhecidas e anote as suas dúvidas.

Na análise temática, busque identificar o tema central a partir do qual são apresentadas as
ideias secundárias que são complementares à ideia principal. Em um texto, as ideias principais
são aquelas que geram as ideias secundárias; e as ideias principais apresentam a mensagem
básica e dão suporte às ideias secundárias.

A análise interpretativa consiste em resumir o texto lido, comentar, discutir e debater as ideias
do autor. Primeiramente, devemos identificar o tema do texto, o objetivo do autor ao expressar
a mensagem e a sua linha de raciocínio a partir da organização das ideias no texto.

Na sequência, começamos a desenvolver uma análise crítica referente ao raciocínio do


autor e às suas conclusões, apontando uma apreciação ou opinião própria. Observe no quadro
o que devemos fazer para realizar a análise temática e a análise interpretativa do texto lido.

Análise temática

• Procure entender qual é o problema que motivou o autor a escrever o texto;


• Entenda como o autor aborda o tema e fundamenta sua argumentação;
• Identifique a linha de raciocínio do autor;
• Avalie se você conseguiu compreender aquilo que o autor considera importante;
• Encontre as ideias primárias e secundárias e como elas se relacionam;
• Estabeleça um esquema que representa as ideias apresentadas pelo autor.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Análise interpretativa

• Relacione as ideias apresentadas pelo autor com outros contextos. Para isso, recorra a
outras fontes, outros autores;
• Entenda o que não está escrito, leia nas entrelinhas, faça inferências do que está implícito e
que norteou o raciocínio do autor;
• Relacione as ideias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e dos
nossos dias;
• Adote uma postura de julgamento, seja capaz de concordar ou se opor, mas tenha como
base argumentos válidos, lógicos e convincentes;
• Faça um resumo crítico do que foi lido.

Fonte: SENAI (2017).

A leitura é uma excelente forma de obter informa-


ções, ampliar conhecimentos e estimular o cére-
bro. A atividade de leitura amplia o vocabulário e
desenvolve a capacidade de assimilar e transmitir
informações. A internet, os livros, as revistas e os
jornais disponibilizam muitas leituras interessan-
tes. Descubra suas preferências de leitura, exercite
essa prática no dia a dia, mas não deixe de buscar

Fica a Dica novos caminhos.

Fonte: SENAI (2017).

Texto Informativo

O texto informativo tem o objetivo de esclarecer uma pessoa ou um grupo de pessoas a


respeito de um determinado assunto, como é o caso das chamadas utilizadas pelos fabricantes
de carro, quando um modelo saiu com defeito. Dessa forma, os consumidores poderão obter
a informação correta e regularizar a situação.
Texto informativo é elaborado para informar uma situação, geralmente, é breve e não
carrega consigo fatores emocionais ou subjetivos. A linguagem deve ser objetiva, clara e direta,
sem duplo sentido. Pode-se atribuir ao texto informativo a estrutura semelhante ao texto dis-
sertativo. O texto informativo pode ser jornalístico, técnico, dentre outros.
No jornalístico, o texto é usado para que os leitores possam ter o máximo de informa-
ção sem interferência do autor, de forma que a notícia seja relatada da forma mais adequada
possível. Os textos jornalísticos são os textos veiculados em jornais e revistas, no rádio, na
televisão e internet. Tem por objetivo comunicar e informar sobre algo.
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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Estrutura do texto informativo

Introdução Desenvolvimento Conclusão


tese antítese nova tese

momento de exposi- parte fundamental que encerramento do


ção das informações contém as informa- texto com exposição
necessárias para infor- ções completas sobre da ideia central.
mar o tema que será o tema, desde dados
explorado pelo emissor mais relevantes, ou
(autor). melhor, todos os dados
que se pode reunir para
apresentação do tema.

Texto técnico

É o conjunto de textos destinados à comunicação empresarial e institucional para pro-


mover ou registrar atividades profissionais de forma objetiva, formal e imparcial, seguindo a
norma culta. É utilizado quando se trata de um assunto técnico, podendo ser usado por espe-
cialistas, para explicar sobre um equipamento, um procedimento ou relatar uma visita, uma
atividade, uma reunião. Dentre eles, podemos citar: ata, carta comercial, circular, memorando,
recibo, relatório, etc.

As principais características do texto técnico são:


• Expõe o conteúdo de forma objetiva, clara e concisa;
• Usa termos e expressões da linguagem técnica;
• Faz declarações verdadeiras e factuais;
• Usa linguagem objetiva e precisa, evitando ambiguidade;
• Descreve a aplicação de métodos e o uso correto de ferramentas;
• Podem apresentar neologismos e terminologias específicas de uma área ou atividade;
• Objetiva transmitir informações de caráter universal e de fácil compreensão
para qualquer leitor.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Texto literário

O texto literário é uma criação ficcional, cuja construção textual possui objetivos e carac-
terísticas próprias da literatura, com o uso da linguagem subjetiva, elaborada de forma a pro-
vocar o prazer da leitura, estimular o pensamento criativo e proporcionar emoções no leitor. O
texto literário proporciona uma experiência de leitura que possibilita múltiplas interpretações.
Alguns exemplos de textos literários são: romances, crônicas, contos, fábulas, poemas e
peças teatrais. Uma das características distintivas dos textos literários é a sua função poética,
em que é possível constatar ritmo e musicalidade, organização específica das palavras e um
elevado nível de criatividade.

Diferenças entre texto literário e não literário


Quando lemos um manual de instruções, que é um texto técnico, esperamos que ele nos
informe o conteúdo com clareza, objetividade e precisão, no sentido de compreendermos as
etapas de instalação, manutenção ou uso de um determinado equipamento, sem que tenhamos
dúvidas do que foi informado. Agora, ao lermos um poema, por exemplo, certamente, a interpre-
tação que faremos dele pode não ser a mesma de outra pessoa.Tal fato se dá pela presença de uma
linguagem subjetiva que possibilita múltiplas interpretações. Assim, o interlocutor está livre para
fazer a interpretação que desejar, ao contrário do texto não literário, cuja característica principal se
manifesta pela presença de apenas uma só interpretação, dado o caráter objetivo da comunicação.

O texto não literário, com uma função referencial, tem o objetivo de informar, esclarecer, explicar algo ao
leitor. O texto não literário é, comumente, como um  texto informativo, construído de forma específica,
com linguagem clara e objetiva. Alguns exemplos são artigos científicos, notícias ou textos didáticos.

O texto literário é mais artístico e criativo, com uma função estética, e tem o objetivo de ser
recreativo provocar diferentes emoções no leitor. Assim, os textos literários, devido seu cará-
ter de ficção, nem sempre estão ligados à realidade e, muitas vezes, são subjetivos, podendo
existir diferentes interpretações por parte dos leitores. Além disso, o texto literário contém
figuras de linguagem, sentido figurado e metafórico das palavras, que tornam o texto mais
expressivo (DUARTE, 2022).

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre as diferenças entre redação técnica e literária, acesse
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-redacao-tecnica-literaria.htm

28
3
Documentação
Técnica

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Conceito
A redação técnica é um tipo de linguagem escrita que utiliza princípios da objetividade,
clareza, concisão, coerência e também segue regras gramaticais e ortográfica, ou seja, faz uso da
norma culta (MEDEIROS ETOMASI, 2010). A utilização dessa modalidade de linguagem é comum
na produção de textos científicos, redação técnica, comercial, empresarial e administrativa.
Textos técnicos podem ser quaisquer textos escritos que tratem de fatos, de assuntos
técnicos e científicos. No mundo do trabalho, o profissional constantemente necessita empregar
os princípios da redação técnica através de documentações referentes à sua área de atuação.
A produção de textos no contexto do trabalho, denomina-se de documentação técnica.
A documentação técnica é um texto preparado para tratar de assuntos, fatos técnicos ou
científicos. Em sentido restrito, engloba textos produzidos nas mais diversas áreas de atuação,
tais como: relatório, parecer técnico, declaração, ata, memorando, ofício, resumo, ordem de
serviço, manual de normas e procedimentos, dentre outros. É válido salientar que todos estes
documentos da redação técnica utilizam a linguagem escrita (SENAI, 2012).

SAIBA MAIS
O Manual de Redação da Presidência da República é uma ferramenta, de
cunho oficial, que objetiva a padronização das comunicações oficiais e ela-
boração de atos normativos pelo Poder Executivo.
Disponível em: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-re-
dacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

A elaboração de documentação é muito importante para qualquer serviço técnico, através


dela, procedimentos serão registrados e operações serão executadas. Cada área de atuação
profissional, apresenta seus próprios documentos técnicos. Isso torna o processo de comu-
nicação no trabalho mais organizado e padronizado, a fim de diminuir a ocorrência de falhas,
redução de erros e ocorrências de não conformidades.
A redação técnica consiste na produção de textos formais que possuem as seguintes
características: clareza, objetividade, formalidade e impessoalidade.

CLAREZA Consiste na exatidão das informações apresentadas no texto. Um texto


sem clareza muitas vezes leva a interpretações erradas e confusas, exigindo
do leitor repetidas leituras para entender o que o autor está propondo.

OBJETIVIDADE Trata-se de transmitir a mensagem com exatidão, evitando rodeios e


excesso de palavras na redação. O leitor deve compreender a mensagem
de forma imediata, como um “efeito bumerangue”.

FORMALIDADE Na produção de textos técnicos não devemos utilizar gírias, regionalismos


e linguagem coloquial. Por se tratar de um texto usado no ambiente de
trabalho deve ser elaborado de acordo com a língua culta. A formalidade
compreende o tratamento adequado das normas de língua portuguesa e
também dos pronomes de tratamento adequados à função do interlocutor.

IMPESSOALIDADE No texto técnico, devemos eliminar do discurso opiniões pessoais, juízos


de valores e também a subjetividade. Não há lugar na redação técnica
para impressões pessoais, como em uma mensagem a um amigo, cuja
redação é de cunho pessoal com uso de linguagem informal.

Veja o exemplo: Em vez de: “Eu acho”


Use: “É importante considerar”
Impessoalidade
Em vez de: “Na minha opinião”
Use: “Convém observar”

31
4
Produção
de texto

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Por se tratar de comunicações que ocorrem tanto no ambiente de trabalho quanto na


produção científica de conhecimento, muitos são os tipos de textos, objetivos e finalidades
deste recurso comunicacional. Apresentaremos nesta seção, alguns tipos de textos técnicos
comuns no mundo do trabalho, a saber: ata, relatórios e cartas comerciais.

Veja o exemplo

Para o engenheiro eletricista, a planta elétrica, regis-


tra os procedimentos técnicos de um projeto, faci-
litando o entendimento de todos os envolvidos no
processo. (SENAI, 2020)

E na área que você trabalha, quais são os textos


técnicos que podemos encontrar?

O que é escrever bem?


No seu livroTécnicas de comunicação escrita, Izidoro Blikstein
narra uma história cômica intitulada: “Quem não escreve bem,
DICAS DE perde o trem”, sobre uma falha na comunicação escrita entre
LEITURA um gerente e sua secretária. Quer saber mais?

Acesse o link: https://img.travessa.com.br/capitulo/CONTEXTO/TECNICAS_DE_


COMUNICACAO_ESCRITA-9788572449373.pdf

Ata
Ata é um registro em que se relata o que se passou em uma reunião, assembleia, reunião,
convenção etc. É um relatório de tudo que foi discutido ou deliberado por seus participantes.
A ata possui como característica a diversidade de diferentes falas em um mesmo docu-
mento, no entanto, a transcrição das falas, com características próprias da linguagem oral,
deve ser adaptada para a modalidade escrita.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Características da ata
1. Deve constar data, hora e local da realização do evento;
2. Deve constar a pauta discutida e decisões em cada ponto da reunião;
3. Deve ser apresentada em parágrafo único;
4. Não há espaços em branco no corpo do texto;
5. Não deve haver rasuras, caso haja erro, usar o termo “digo” e corrigir na sequência;
6. Tempo verbal pretérito perfeito (falou, reuniu, decidiu, informou, etc.);
7. Valores e números são escritos por extenso.

Empresa
do Pará

ATA DA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Aos vinte e oito do mês de janeiro de 2021, às oito horas, na sede da empresa,
na Av. Almirante Barroso, 32, Belém – PA, reuniu-se a Diretoria da Empresa do
Pará S/A, presentes todos os seus membros abaixo-assinados, sob a presidên-
cia do Sr. José Ribeiro, que convidou a mim, Aline Guimarães, para secretária.
Assim reunidos, deliberaram os senhores diretores, por unanimidade, pelo
cancelamento do contrato de representações com a EGF Representações Ltda,
CNPJ 12.345.678/0001-00, a vencer no dia trinta e um de janeiro de 2022, por essa
empresa não estar atendendo às metas desejáveis. Decidiu-se, também, firmar
novo contrato, a partir de primeiro de fevereiro de 2022, com a COMIN – Comércio
Internacional Ltda, CNPJ 12.345.678/0001-11, empresa que possui maior atuação
no mercado, trabalhando inclusive com o comércio exterior. Nada mais havendo
a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ata que, lida e achada
conforme, será assinada por todos os presentes. Belém, 28 de janeiro de 2022.

Assinaturas dos presentes (se houver muitos presentes, faz-se uma listagem de
presença com as respectivas assinaturas, coloca-se anexa à ata.)

Confira algumas dicas para redigir uma boa Ata de Reunião.


SAIBA MAIS Acesse https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/ata.htm/

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Relatório
O relatório é um documento utilizado pela administração das empresas para expor os
resultados de atividades realizadas e serve para o gestor acompanhar as atividades desenvol-
vidas nos mais diversos setores. Sua finalidade é o relato de ocorrências, serviços, pesquisas
e também pode ser utilizado para detalhar um procedimento ou funcionamento de máquinas
ou de sistemas produtivos.
O relatório deve ser informativo e preciso. Ele tem por objetivo orientar, geralmente,
os gestores, para determinada posição ou atitude em relação aos fatos. A elaboração de um
relatório exige um preparo, a saber: planejamento do texto, escolha dos elementos comple-
mentares, como gráficos, imagens e tabelas e, em alguns casos, é necessário ainda a indicação
das referências das fontes consultadas e utilizadas no documento.

Perguntas que orientam a elaboração de um relatório

O quê? Assunto ou atividade

Por quê? Objetivo ou finalidade

Quem? Pessoas envolvidas

Onde? Local do evento

Quando? Data, dia, hora...

Como? Procedimentos e ações

Quanto? Custos e orçamentos

E daí? Conclusão

Fonte: Martins; Zilberknop (2002).

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Tipos de relatórios
Os relatórios podem ser administrativos, contábeis, científicos, técnicos, inspeção e
auditoria e de pesquisas. Estes podem ainda ser formais ou informais, para fins especiais,
analíticos ou informativos (MEDEIROS E TOMASI, 2010).

Tipo de relatório Objetivo

Fornecer à administração informações para avaliar o desempenho por


ADMINISTRATIVO
setor de atividade para fins de planejamento e controle.

Fornecer informações contábeis e financeiras sobre a empresa para os


CONTÁBIL
administradores, investidores, credores e potenciais interessados.

Realizar a descrição de processos, análises, métodos e experiências de


TÉCNICO dados técnicos relativos a um assunto específico com vistas a possíveis
recomendações.

CIENTÍFICO Registrar e divulgar um trabalho de pesquisa realizado ou em andamento.

INSPEÇÃO Apresentar o resultado de inspeções e avaliações realizadas em pro-


E AUDITORIA cedimentos organizacionais.

Você pode estar se perguntando:


Qual tipo de relatório devo utilizar?
SAIBA MAIS
Para responder esta questão é importante atentar-se para
os objetivos que pretende comunicar através do docu- A Norma da ABNT NBR 10719
especifica os princípios gerais
mento. Os tipos de relatório apresentados no quadro para elaboração e apresen-
acima têm finalidades distintas e podem também assumir tação do Relatório Técnico e
estruturas diferentes. A estrutura do relatório técnico, por Científico.
exemplo, precisa atender às Normas da ABNT.

36
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Estrutura do relatório
Basicamente, a estrutura do relatório é composta por: apresentação, texto, fecho e anexos
(LUIZARI, 2010).

Apresentação:
• Cabeçalho – local e data;
• Remetente – autor do relatório: nome, função e departamento;
• Destinatário – nome, função;
• Referente – assunto, síntese do conteúdo.

Texto:
• Exposição do assunto – linguagem simples, correta e objetiva.

Fecho:
• Parágrafos conclusivos, pode incluir sugestões ou recomendações;
• Assinatura.

Anexos ou apêndices:
• Cópias, documentos, imagens, tabelas e outras informações complementares.

37
Empresa
do Pará

RELATÓRIO

Belém – PA, 02 de março de 2022.

De: João Santana – Analista de Contratos


Para: Marcos Vieira – Gerente de Contratos

Referente: Visita técnica na empresa ILBRA LTDA.

Prezado Senhor,

Em atendimento à solicitação, apresentamos o relatório de visita técnica, realizada na


empresa fornecedora de embalagens ILBRA LTDA.

1 – Instalações
As instalações da ILBRA LTDA estão adequadas e atendem aos requisitos contratuais
para o fornecimento de embalagens. A empresa possui máquinas e equipamentos
automatizados com capacidade produtiva assegurada.

2 – Equipe técnica
A equipe técnica da ILBRA é composta de técnicos pós-graduados em engenharia,
além de técnicos de laboratórios de desenvolvimento de novos materiais. A empresa
possui programa de desenvolvimento de pessoas com vistas ao atendimento às nor-
mas da qualidade.

3 – Certificações
A empresa em questão possui certificados de regularidades fiscais, ambientais e sociais
e foi implementando o sistema de gestão da qualidade com vistas à certificação ISO
9001, para o presente ano.

4 – Conclusões
Baseado no exposto, concluímos que a ILBRA Embalagens Industriais LTDA apresenta
condições para fornecer para a nossa empresa, embalagens especiais para a fabricação
de alimentos.

Respeitosamente,

João Santana
Analista de Contrato - Suprimentos
Empresa
do Pará

RELATÓRIO

Ao Senhor Diretor da Empresa do Pará S/A

Tendo sido designado para apurar as denúncias de irregularidades ocorridas nessa


empresa, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório das diligências realizadas.

No dia 10 de março de 2022, dirigi-me ao Senhor Ernesto Furtado, encarregado do setor


de suprimentos, para que me fosse permitido interrogar o colaborador Frederico dos
Santos, acusado de ter em seu poder, no período de 25 de fevereiro a 02 de março de
2022, período do carnaval, o veículo Fiat Toro, quatro portas, placa BRA2C22, cor cinza
metálico, pertencente a esse estabelecimento, e que deveria estar recolhido nesta unidade.
O acusado relatou-nos que realmente permaneceu com o veículo nesse período, pois
estava realizando atividades extraordinárias, nos dias 21 a 25 de fevereiro, conforme CI
050/22, do Departamento Comercial, e cartão de ponto devidamente marcado.

Frederico dos Santos deveria ter devolvido o veículo no final do seu horário de trabalho,
porém, os colaboradores do estacionamento já haviam encerrado o expediente, às dezoito
horas, impossibilitando-o de executar essa norma. No dia 26 de fevereiro, o colaborador
poderia tê-lo devolvido, mas encontrava-se enfermo, conforme cópia do atestado médico
anexa ao presente relatório. Dessa forma, o carro só foi recolhido à unidade, sem nenhum
problema técnico, no dia 02 de março de 2022.

Do exposto, conclui-se que não houve negligência e abuso por parte desse colaborador,
pois não agiu de má-fé. Houve, sim, falha na comunicação entre os setores, fato que o
impossibilitou de cumprir com suas obrigações na íntegra. Não me convence a necessi-
dade de instauração de processo administrativo. Deve ser analisada a possibilidade de
algum colaborador do estacionamento, desde que previamente avisado, permanecer
em serviço até que todos os veículos sejam estacionados. É o que me cumpre levar ao
conhecimento de Vossa Senhoria.

Atenciosamente,

Belém, 18 de março de 2022.

Joaquim Xavier
Gerente de Segurança
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Carta comercial
As cartas comerciais são instrumentos de comunicação escrita, emitidos pelas empresas,
em linguagem formal que podem ser expedidos para funcionários, clientes ou para outras
empresas, com objetivos diversos.
Diversas são as informações emitidas por esse documento, tais como informativos, ofer-
tas, pedidos, convites, cobranças, reclamações, solicitações, agradecimentos, publicidades e
outros comunicados relacionados ao negócio.
Assim como os demais tipos de documentação técnica, a redação da carta comercial tam-
bém precisa compreender os princípios normativos da redação técnica e da língua portuguesa.

Elementos da carta comercial


Os elementos de uma carta comercial compreendem: timbre, índice e número, local,
data, destinatário, referência, vocativo, texto, fecho, assinatura, anexo.

Timbre

Índice e número

Local e data

Destinatário

Referente

Vocativo

Texto

Fecho

Assinatura

40
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Agora que você conheceu as características da redação técnica, leia o texto a seguir e,
posteriormente, reescreva-o fazendo as correções necessárias para melhorar a qualidade e
eficácia na comunicação.

Hora da prática

41
5
Tipos de
Informação

42
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Conceito
Informação é um conjunto de dados que tem um significado para quem a recebe. Ela tem
por objetivo informar e ampliar o conhecimento sobre algo; ou contribuir com ideias sobre
um determinado assunto. A informação é essencial para oferecer diferentes pontos de vista
às pessoas, reduzir incertezas quando surgem novidades ou algo inesperado e para formar
opinião sobre determinado assunto.
A busca por informações pode motivar a pesquisa na internet, por exemplo, quando
os usuários querem encontrar dados sobre um tema de seu interesse, de certos aspectos da
atualidade ou de qualquer assunto que for relevante. As informações também podem chegar
aos usuários por meio de mídias como a televisão e o rádio. Por meio deles, os usuários têm
acesso às notícias ou informações da atualidade (ECONOMY-PEDIA, 2021).
Há diferentes tipos de informação em relação ao público a quem o dado se dirige, ao tipo
de dados que se divulga ou aos meios de divulgação das informações.

Tipos de informação
Segundo dados publicados na Economy-Pedia (2021), os tipos de informação mais utili-
zados pelos usuários nas empresas são:
é aquela que não é compartilhada publicamente, mas somente alguns usuários
podem acessá-la. Normalmente, esse tipo de informação tende a ser revelado
INFORMAÇÃO
em reuniões de negócios, em ambientes privados ou em entrevistas de prepara-
PRIVILEGIADA
ção de notícias em que o jornalista recebe alguma informação privilegiada para
desenvolver a reportagem.

como o nome já diz, é uma informação acessível a todas as pessoas. Ela pode
INFORMAÇÃO ser publicada em qualquer tipo de meio, e qualquer usuário pode acesso à infor-
PÚBLICA mação. O noticiário de jornal, o anúncio de televisão ou um conteúdo veiculado
na internet disponível aos usuários são exemplos de informação pública.

está relacionada à privacidade dos usuários, não sendo acessível a ninguém. Por
exemplo, senhas de bancos, informações internas de uma empresa. Quanto a
INFORMAÇÃO isso, convém destacar que, normalmente, há cláusulas no contrato de trabalho
PRIVADA ou no código de ética para que o empregado não revele certas informações sobre
a marca ou a empresa que trabalha.

é a informação que vem de fora da empresa, mas ela deve absorver ou adminis-
trar. Também é usada para avaliar a posição da empresa em relação aos clientes,
INFORMAÇÃO ao mercado e à concorrência. Um exemplo de fontes externas é quando chegam
EXTERNA informações na empresa sobre produtos ou serviços de outras empresas simi-
lares no mercado.

é aquela restrita a um determinado ambiente de trabalho, ou seja, são informações


INFORMAÇÃO que apenas uma equipe ou certas pessoas conhecem. Por exemplo, informações
INTERNA sobre um projeto específico que a empresa está desenvolvendo; ou que compete
a um departamento específico saber para realizar o trabalho.
43
6
Formas de
apresentação
de dados e
informações

44
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Informação
Pense em um aplicativo de conversa no WhatsApp. Quais tipos de dados você pode
receber ou enviar para um destinatário?

• Um texto com ou sem símbolos (emojis);


• Um áudio;
• Uma foto tirada na hora;
• Uma imagem da galeria (que pode ser um gráfico, uma ilustração ou mesmo uma foto);
• Um vídeo (feito na hora ou armazenado);
• Sua localização;
• Um contato;
• Um arquivo.

Todos são exemplos de dados, eles podem ser simples ou agrupados em arquivos (de
texto, de áudio, de imagem, de vídeo).
As formas de apresentação de dados e informações podem ser diversas, tais como: tabe-
las, gráficos, diagramas, fluxogramas, mapas, fotografias, caixa de texto, planilhas, infográficos.

O fluxo de processamento de dados de modo simplificado pode ocorrer em três etapas:


Dados -> Processamento -> Informações, como mostra a figura abaixo. Mas será que o simples
processamento de dados caracteriza uma informação?

Processamento de dados

Dados Processamento Informações


Entrada Resultado/Saída

Vamos pensar nesse fluxo de informação, se você receber um texto como “xk!f@f#”
fará algum sentido? Obviamente que não, pois veio apenas texto sem sentido. Mas o dado
foi processado, no sentido de ser convertido em formato adequado para trafegar de um dis-
positivo para o outro.

45
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Agora, se vier uma mensagem como “cheguei e estou lhe esperando aqui na frente do
seu trabalho”, aí sim é uma informação, pois é um dado textual provido de sentido, no caso,
de comunicar uma mensagem em português ao destinatário.
O mesmo raciocínio pode ser feito em vários contextos. De um áudio cheio de ruídos ou
sem som não se extrai informação. Uma imagem totalmente borrada e desfocada também
não. O oposto das situações é claramente uma informação, e assim por diante com os outros
tipos de dados citados.
Dessa forma, em algumas situações, os dados podem ser processados, e mesmo assim
não resultarem em informação. Em outras situações, o processamento faz toda diferença.

Exemplo: Um código de barras é um número e, portanto, um


dado bruto. Quando ele é adotado como forma de controle
de produtos, como em um supermercado, ele representa
uma informação: o produto. Caso não exista nenhum pro-
duto associado ao código, ainda assim ele representa um
significado: “produto não cadastrado”.

A informação requer um processamento ou uma interpretação (ou análise) de dados


brutos. No caso do código de barra, é um processamento de fato, uma consulta ao banco de
dados com a entrada sendo o código cuja saída são os dados do produto.

DEBATE

O site Tribuna de Minas publicou a matéria intitulada: A influência da mídia


na formação de jovens.

Para leitura, acesse o QR Code ou o link:

https://tribunademinas.com.br/noticias/cida-
de/04-01-2015/a-influencia-da-midia-na-forma-
cao-de-jovens.html

Após a leitura, destaque as informações que mais lhe chamaram a atenção, e em


debate na turma exponha sua opinião. O professor mediará o debate.

46
7
Tipo de
Pesquisa

47
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Pesquisa bibliográfica
É o levantamento de um determinado tema a ser estudado, em que você recolhe as infor-
mações em bases de dados nacionais e internacionais. Nessas bases de dados, você encontra
artigos de revistas, livros, teses e outros documentos.
A pesquisa bibliográfica é, por excelência, uma fonte inesgotável de informações, pois
auxilia na atividade intelectual e contribui para o conhecimento cultural em todas as formas
do saber (FACHIN, 2006).
A pesquisa bibliográfica ou a revisão de literatura faz parte de toda pesquisa acadêmica
ou científica, seja de um TCC (trabalho de conclusão de curso), monografia, artigo, dissertação
ou tese de doutorado. Todo trabalho científico encontra-se fundamentado em outros trabalhos
científicos, por isso a pesquisa bibliográfica é tão importante.

Pesquisa em publicações eletrônicas


É feita em documentos eletrônicos ou digitais, principalmente os extraídos da Internet.
Atualmente, o uso da Internet na atividade acadêmica ampliou a forma de pesquisa e até mesmo
de estudos nas diversas áreas pedagógicas, principalmente, em locais em que há acesso à
internet e aos dispositivos digitais, tais como: computadores, celulares e tablets.
As informações eletrônicas não são duradouras, ou seja, elas não ficam disponíveis por
muito tempo; por exemplo, um endereço consultado hoje, em um futuro bem próximo, pode
ser atualizado e modificado ou até mesmo desaparecer. O próprio autor de uma informação,
homepage (página) ou nome do diretório pode se tornar inacessível, comprometendo, assim,
a continuidade das informações pesquisadas ou dos dados coletados.

Como acessar ao ambiente web?


Conecte-se à Internet pelo seu navegador. O acesso é realizado pela página inicial da home-
page do seu navegador.
Após acessar ao ambiente web, você terá a opção de “entrar” no site desejado pelo endereço
eletrônico digitado na barra de endereço, como exemplo: www.google.com.br.
Há vários sites de referências bibliográficas, mas nem sempre sabemos o endereço eletrô-
nico, para isso existem os sites de busca ou procura por assunto. O Google Acadêmico é uma
forma simples de pesquisar literatura acadêmica. Nele você pode encontrar uma variedade
de disciplinas e fontes: artigos, teses, livros...

Os sites de busca mais www.google.com.br www.bing.com.br


usados na web são: www.yahoo.com.br www.altavista.com.br

Pesquisa de campo
É aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos de um
problema para o qual procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que queiramos compro-
var, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Consiste na observação de
fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no
registro de variáveis que presumimos relevantes, para analisá-los (PRODANOV; FREITAS, 2013).

48
8
Apresentação
de resultados de
pesquisas

49
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

O processo de elaboração da pesquisa ocorre em etapas. Dentre elas podemos destacar as


seguintes:

Método Análise das Síntese das


Tema Objetivo Citações
informações informações

Fonte: SENAI (2018).

Tema
É o assunto que desejamos estudar, investigar ou desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade
prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na
leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Pode ter surgido pela entidade responsável,
portanto, “encomendado”, o que, porém, não lhe tira o caráter científico.
Independentemente de sua origem, inicialmente, o tema é amplo, precisando o pesquisador
explorar bem o assunto geral sobre o qual deseja pesquisar. Da exploração do tema, é feita a
delimitação, que deve ser dotada de um sujeito e um objeto.

Objetivo
É um fim ao qual o trabalho se propõe a atingir. A pesquisa científica atingirá seu objetivo se
todas as suas fases, por mais difíceis e demoradas que sejam, forem vencidas e o pesquisador
puder dar uma resposta ao problema formulado (FACHIN, 2006).
Ele é o resultado que se pretende alcançar em função da pesquisa. Geralmente, é uma ação
proposta para responder à questão que representa o problema. De acordo com a abrangên-
cia, os objetivos podem ser de dois tipos: geral ou específicos. O objetivo geral indica uma
ação mais abrangente do problema. Os objetivos específicos procuram descrever ações por-
menorizadas, aspectos detalhados dos aspectos ou etapas do que se supõe merecerem uma
verificação científica.
Os objetivos da pesquisa expressam o que se pretende conhecer, medir ou provar no decorrer
de uma investigação. Eles devem ser orientados por aspectos que determinam a finalidade
da pesquisa, como: para quem, para quê, o quê, onde; a finalidade deve estar assim configu-
rada. Devem conter os aspectos mais significativos, como a correlação entre causa e efeito de
determinado problema.

50
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Método
é um procedimento ou caminho para alcançar determinado fim. Como a finalidade da
ciência é a busca do conhecimento, podemos dizer que o método científico é um conjunto de
procedimentos adotados com o propósito de atingir o conhecimento (PRODANOV; FREITAS, 2013).
O método é um instrumento do conhecimento que proporciona aos pesquisadores, em
qualquer área de sua formação, orientação geral que facilita planejar uma pesquisa, formular
hipóteses, coordenar investigações, realizar experiências e interpretar os resultados. De modo
geral, método em pesquisas, seja qual for o tipo, é a escolha de procedimentos sistemáticos
para descrição e explicação de um estudo (FACHIN, 2006).

Quanto à abordagem a pesquisa pode ser:

Quantitativa Qualitativa

Faz a compilação dos dados por meio de Traz uma análise descritiva dos fenôme-
recursos como o Excel, por exemplo, e nos estudados e a compreensão apro-
apresenta os dados de forma numérica fundada sobre o tema e o porquê dos
em planilhas, tabelas e gráficos; requer a fatos (SENAI, 2018).
estatística como forma de apresentação
(números, percentagem) (SENAI, 2018).

Análise das informações ou desenvolvimento


É a etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das
técnicas selecionadas, a fim de efetuar a coleta dos dados previstos. É tarefa cansativa e toma,
quase sempre, mais tempo de que se espera. Exige do pesquisador paciência, perseverança e
reforço pessoal, além do cuidadoso registro dos dados e de um bom preparo anterior (MAR-
CONI e LAKATOS, 2020).
A análise dos dados deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para com-
parar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese(s) ou
os pressupostos da pesquisa (KRELLING, 2022).

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Síntese das informações


É um resumo que contempla as principais ideias ou a essência de algo. É possível, por-
tanto, fazer uma síntese de um filme, de uma série, de uma novela, de um livro, de um artigo
ou de um trabalho acadêmico.
A primeira coisa que você deve saber sobre como fazer uma síntese é que ela requer
entendimento da obra original. É preciso, portanto, ler com atenção e se certificar de que
houve compreensão não só do tema em questão, mas também do ponto de vista do autor
(CORREIA, 2022).

Citação
é a menção de uma informação extraída de outra fonte; é a etapa da pesquisa em que o
pesquisador faz referências de autores e publicações sobre o tema em estudo com o objetivo
de dar credibilidades às ideias desenvolvidas no trabalho. Em citações, devem-se utilizar fontes
válidas e confiáveis, bem como autores renomados e reconhecidos pela comunidade científica.

Há diferentes tipos de citações:

Citação direta Citação indireta Citação de citação

é a transcrição literal do texto Citação indireta ou paráfrase Citação de citação ou apud


da fonte de pesquisa. No é a utilização das ideias do acontece quando você não
texto deve ser apresentada autor da fonte original, mas tem acesso ao texto da ideia
principal. Só tem acesso a um
entre aspas, quando a cita- sem transcrevê-las literal-
texto que citou essa ideia.
ção for até três linhas; mas mente. Neste caso, o pes-
quando a citação tiver mais quisador escreve as ideais do
de três linhas, deve-se recuar autor com palavras próprias,
o parágrafo em 4 cm, escrever porém deve-se sempre indi-
com fonte tamanho 11 e entre car a fonte consultada e o ano
linhas simples (ABNT, 2022). da publicação no texto.

NOTAS DE indicam as referências bibliográficas, ou seja, as informações das fontes


REFERÊNCIA de pesquisa que remetem a outra parte do texto sobre específico assunto.

NOTAS DE são Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,


RODAPÉ tradutor ou editor.

NOTAS são notas de comentários, de esclarecimentos ou de explanações, que


EXPLICATIVAS não foram incluídos no texto.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Referências bibliográficas (fontes de consulta)


As normas que dizem respeito às referências bibliográficas são fixadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A norma em vigor, a NBR 6023, data de agosto de 2022
e define referência como o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite sua identificação” (ABNT, 2022).
Todas as fontes de consulta citadas no texto do trabalho (livros, sites ou revistas...)
devem constar nas referências bibliográficas. Elas devem ser colocadas ao final do trabalho e
organizadas em ordem alfabética.

Apresentação
Após a coleta de dados, sua codificação e tabulação, tratamento estatístico, análise e
interpretação, os resultados estão prontos para ser redigidos e construir o relatório de pesquisa.
De modo geral, as informações podem ser apresentadas por meio de gráficos, tabelas,
fluxogramas, figuras, entre outros, pois assim facilita a interpretação pelo leitor.
Os dados podem ser organizados e apresentados de acordo com a abordagem dada à
pesquisa, por exemplo, se a abordagem foi qualitativa os dados podem ser organizados em
quadros ou figuras; se a abordagem foi quantitativa, os dados numéricos podem ser apresen-
tados em gráficos e tabelas.

Quadro 1 – Apresentação de dados: gráfico e tabela

Fonte: SENAI (2018).

53
9
Responsabilidades
dos usuários

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Todos os indivíduos que acessam as informações da organização (pública ou privada)


são considerados usuários, sejam funcionários, contratados da empresa, colaboradores, esta-
giários, jovens aprendizes. Portanto, usuário é toda pessoa que utiliza ou acessa algum serviço
ou informação e como tal assume responsabilidades em relação ao conteúdo das informações
acessadas.
Dentre as responsabilidades dos usuários de sistemas de informação, podemos destacar:
• entender, respeitar e fazer cumprir a política de segurança da empresa;
• utilizar as informações apenas para os propósitos da instituição;
• informar, imediatamente, ao canal de comunicação disponível qualquer incidente ou
violação de segurança. (FERREIRA; ARAÚJO, 2003, p. 46 apud MACEDO, 2013).

Todo cidadão tem direito ao acesso à informação pública, com exceção de acesso a
informações sigilosas ou protegidas por lei. Mas, o que é Lei de Acesso à Informação - LAI?

SAIBA MAIS
Para saber mais acesse ao vídeo da Lei de Acesso à Informação,
produzido, em parceria entre a Controladoria-Geral da União e o
Exército brasileiro pelo link ou QR Code abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=HiVKTKkI3nE

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)


Fundamentada em princípios constitucionais, a Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº
12.527/11, defende o direito à informação, a exemplo do inciso XXXIII, do artigo 5º: “todos têm
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado” (BRASIL, 2021).

Tipos de dados abordados pela LGPD


Com base na Lei n.º 13.709/2018, a proteção de dados passou a ser um compromisso
dos cidadãos, da administração pública e das empresas que utilizam dados. De acordo como
Ministério da Cidadania (BRASIL, 2021), há diferentes tipos de dados: pessoais, sensíveis,
públicos, anonimizados.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Tipo Definição Informação

DADOS São aqueles que Exemplos: nome e sobrenome; data e local


PESSOAIS possibilitam a iden- de nascimento; RG; CPF; retrato em fotogra-
tificação, direta ou fia; endereço residencial; endereço de e-mail;
indireta, da pessoa número de cartão bancário; renda; histórico
natural. de pagamentos; hábitos de consumo; dados
de localização, como por exemplo, a função
de dados de localização no celular; endereço
de IP (protocolo de internet); testemunhos de
conexão (cookies); número de telefone.

DADOS São aqueles que exi- Dados sensíveis também são os que revelam
SENSÍVEIS gem maior atenção no origem racial ou étnica, convicções religiosas
tratamento, como os ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindi-
relacionados a crian- cal, questões genéticas, biométricas e sobre a
ças e adolescentes. saúde ou a vida sexual de uma pessoa.
Quando o dado for de menores de idade, é
imprescindível obter o consentimento espe-
cífico dado por pelo menos um dos pais ou
responsável legal.

DADOS O tratamento de dados A LGPD define que uma organização pode,


PÚBLICOS pessoais públicos sem precisar pedir novo consentimento, tra-
deve considerar a tar dados tornados públicos pelo(a) titular
finalidade, a boa-fé em momento anterior e de forma evidente.
e o interesse público Porém, se a organização quiser comparti-
que justificaram a sua lhar esses dados com outras organizações,
disponibilização. necessariamente ela deverá pedir outro con-
sentimento para esse fim - resguardadas as
hipóteses de dispensa previstas na Lei.

DADOS A anonimização é uma O dado somente é considerado anonimizado


ANONIMIZADOS técnica de processa- se não permitir que, por meios técnicos ou
mento de dados que outros, seja reconstruído o caminho para
remove ou modifica revelar quem é o(a) titular do dado.
informações que Se a identificação ocorrer, não se tratará de
possam identificar a dado anonimizado, mas sim de dado pseudo-
pessoa, garantindo sua nimizado, e estará sujeito à LGPD.
desvinculação.

Fonte: BRASIL (2021).

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

DEBATE

Direito à privacidade x liberdade de expressão

Para debater o tema sobre a responsabilidade civil na Internet com os seus colegas,
destacando o que podemos e o que não podemos divulgar na internet, acesse os
exemplos no link ou no QR Code:

Acesse o link:
https://dailesonmiranda.jusbrasil.com.br/artigos/772945922/responsabilidade-civil
-na-internet

Ou acesse o QR Code:

Fonte: Prolinx (2018).

SAIBA MAIS Acesse o link:


https://prolinx.com.br/responsabilidade
Você quer saber mais sobre -do-usuario-como-voce-pode-ajudar-na-
seguranca-da-sua-empresa/
Responsabilidade do usuário
na segurança da sua empresa.
Ou acesse o QR Code:

57
10
Sistema
Operacional

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Sistema operacional (SO), é um programa que gerencia os recursos de um computador,


especialmente a alocação desses recursos entre outros programas. Os recursos típicos incluem
a unidade central de processamento (CPU), a memória do computador, armazenamento de
arquivos, dispositivos de entrada/saída (E/S) e conexões de rede.
Ao contrário da maioria dos programas, que completam uma tarefa e terminam, um
sistema operacional é executado indefinidamente e termina apenas quando o computador é
desligado.
Existem diversos tipos de sistemas operacionais no mercado e com diversas aplicações,
desde aqueles usados para fins pessoais, coorporativos e de uso especial que são executados
em pequenos computadores que controlam linhas de montagem, aeronaves e até eletrodo-
mésticos.
Dentre os diversos existentes se destacam: Windows, Linux, MacOs – para computadores
e Android e IOS para dispositivos móveis.
O sistema operacional que será abordado é o Microsoft Windows 10, é sobre ele que
trataremos nas próximas páginas.

10.1 Fundamentos e funções


Suas funções incluem gerenciar o funcionamento do hardware do computador, execu-
tar os programas aplicativos, servir como interface entre o computador e o usuário e alocar
recursos do computador para várias funções.

10.2 Barra de ferramentas (tarefas)


A barra de tarefas ou barra de ferramentas é o espaço que normalmente – pois pode ser
modificado – está localizado na parte inferior da tela (Área de trabalho) e permite acesso direto
aos aplicativos ou programas que estão sendo executados no seu computador.

Fonte: https://support.microsoft.com/en-us/windows/how-to-use-the-taskbar-in-windows-0657a50f-0cc7-dbfd-ae6b-05020b195b07

10.3 Utilização de Acessórios


Os Acessórios do Sistema Operacional Windows são um grupo de aplicativos (programas)
que fazem parte de toda instalação por padrão deste sistema e o acompanhada desde as suas
versões iniciais, essas ferramentas muito importantes estão disponíveis dentro de uma pasta
chamada Acessórios do Windows, que por padrão fica localizada no menu Iniciar e podemos
usar de acordo com nossa necessidade. A seguir algumas dessas ferramentas importantes:

• Mapa de caracteres • Paint


• Bloco de notas • Painel de entrada matemática
• Prancheta • Ferramenta de Captura
• Conexão de área de trabalho remota • WordPad

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Fonte: Autores

10.4 Criação de diretórios


Uma pasta, também chamada de diretório, é um
espaço usado para armazenar arquivos, outras pastas e
atalhos em um computador. Uma boa analogia são as pas-
tas de papel vistas em um escritório para guardar papéis
ou relatórios.
DICA: Uma pasta contida em outra pasta é chamada
de subpasta.
Você pode criar novas pastas de várias maneiras dife-
rentes, mas as duas maneiras mais fáceis são: usando a
caixa de diálogo Salvar como ou o Explorador de Arquivos. Fonte: Freepik (2022).

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

10.5 Pesquisa de arquivos e diretórios


Umas das formas mais simples de pesquisar por arquivos e diretórios é utilizar o Windows
Explorer. Ele permite também que os usuários gerenciem arquivos, pastas e conexões de rede,
bem como pesquisar arquivos e componentes relacionados. O Windows Explorer também cres-
ceu para oferecer suporte a novos recursos não relacionados ao gerenciamento de arquivos,
como reprodução de áudio e vídeos e inicialização de programas etc. A área de trabalho e a
barra de tarefas também fazem parte do Windows Explorer. A aparência e as funcionalidades
do Windows Explorer foram aprimoradas com cada versão do Windows.
A partir do Windows 8.0, o Windows Explorer passou a ser chamado de Explorador de
Arquivos.

Fonte: https://www.wikihow.com/Navigate-the-Windows-Directory

OBS: O Windows Explorer não deve ser confundido com o Internet Explorer. O primeiro
é um navegador de arquivos, enquanto o último é um navegador da Web.
DICA: Existem diferentes maneiras de executar o Windows Explorer: uma delas é manter
pressionado o botão Windows no teclado (o botão com o logotipo do Windows) e, em seguida,
pressionar a tecla “E”. Outra maneira é clicando no menu Iniciar e depois em “Executar” e
digitando “Explorer” na caixa de diálogo que aparece.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

10.6 Área de trabalho


A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador. Ela
serve de superfície, como se fosse uma mesa real. Quando você abre programas ou pastas,
eles são exibidos na área de trabalho. Nela também é possível colocar itens, como arquivos
e pastas, e organizá-los como quiser.

Fonte: https://answers.microsoft.com/pt-br/windows/forum/all/ajuda-reverter-%C3%A1rea-de-trabalho/
fdcf7a90-3031-4984-adee-ce1e5af1519c

10.7 Criação de atalhos


Um dos elementos que permite uma fluidez maior no uso do sistema operacional são os
Ícones, que nada mais são que representações simbólicas de arquivos, programas ou pastas,
ou indicativos de caminho (atalhos) para se chegar a um determinado fim com maior agilidade.

Fonte: https://www.onmsft.com/how-to/how-to-use-desktop-shortcuts-in-windows-10

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

É útil ter atalhos para os programas mais usados no Windows, e há vários lugares em
que você pode salvá-los, porém o ideal é mantê-los na área de trabalho, é fácil fazer isso no
Windows 10.
Clique em Iniciar (a logo do Windows) encontre o programa para o qual deseja criar um
atalho na área de trabalho e clique com o botão direito nele.
Clique em Enviar para e você verá vários destinos, sendo um deles Desktop (criar atalho).
Clicar nele criará um atalho na área de trabalho.
Você também terá a opção de fixar um programa no menu Iniciar ou na Barra de Tarefas
do Windows 10.

10.8 Ferramentas de sistemas


A partir da versão tal, a Microsoft desmembrou a pasta, que antes era chamada de Ferra-
mentas Administrativas, passando a ter duas pastas diferentes com ferramentas para tarefas
mais complexas do Windows.
Ferramentas administrativas do Windows 10 ou simplesmente “Ferramentas Adminis-
trativas” é o nome coletivo para várias ferramentas avançadas e são provavelmente um dos
recursos mais úteis para qualquer administrador de TI existente. Ele permite que o adminis-
trador gerencie vários parâmetros do sistema operacional para solução rápida de problemas.
Algumas das ferramentas de administração do Windows 10 mais usadas são as seguintes:

Desfragmentar e otimizar unidades

a fragmentação do disco ocorre quando um arquivo é dividido em


pedaços para caber no disco. Como os arquivos são constantemente
gravados, excluídos e redimensionados, a fragmentação é uma ocor-
rência natural. Enquanto o Windows desfragmenta automaticamente
as unidades regularmente, essa ferramenta permite que um adminis-
trador inicie o processo manualmente.

Limpeza de disco

bastante autoexplicativo, permite que o administrador remova arquivos


antigos temporários, logs antigos, esvazie a Lixeira e exclua arquivos
redundantes do Windows Update. Um disco rígido cheio é uma das
principais causas de lentidão do sistema e a limpeza do disco deve ser
uma atividade regular.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Gerenciamento de impressão

problemas com a impressora são um dos problemas mais comuns


que um administrador de TI enfrenta. Esta ferramenta permite que o
administrador gerencie as impressoras associadas ao sistema.

Diagnóstico de Memória do Windows

esta ferramenta permite que um administrador verifique se há erros


na RAM instalada do sistema.
Serviços – através desta ferramenta de administração do Windows 10,
é possível gerenciar todos os serviços do sistema que executam em
segundo plano.

Configuração do sistema

permite que um administrador gerencie o processo de inicialização


de um sistema. Vários aplicativos são iniciados quando um sistema é
inicializado e muitos aplicativos lançados juntos podem prolongar o
processo de inicialização a um rastreamento. Essa ferramenta, também
conhecida como msconfig.exe, pode impedir que aplicativos sejam
iniciados quando um computador é iniciado/reiniciado.

Visualizador de eventos
essa ferramenta ajuda um administrador a visualizar os logs do
aplicativo e do sistema no Windows 10.

Firewall do Windows com Segurança Avançada


um administrador pode gerenciar o firewall interno do Windows
usando esse recurso.

Já a pasta Sistema do Windows que também se localiza no menu Iniciar, traz algumas ferra-
mentas como: Explorador de Arquivos, painel de controle, CMD etc.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

10.9 Compactação de arquivos


Um arquivo compactado é qualquer arquivo menor que seu
tamanho original e pode conter um ou mais arquivos, ou mesmo um
diretório (pasta). Um arquivo compactado tem o atributo compactado
ativado. Arquivos compactados têm a vantagem de serem mais rápi-
dos para transmitir e baixar, e podem permitir que mais dados sejam
armazenados em mídia física ou removível.
Exemplos de extensões de arquivos compactados são .RAR, .ZIP
e .TAR. Um arquivo compactado é criado com a ajuda de diferentes téc-
nicas de compactação de arquivos que realizam análises matemáticas
dos dados contidos no arquivo e removem redundâncias envolvidas.

Arquivos compactados são ideais para texto, documentos de pro-


cessador de texto e arquivos de áudio .WAV e planilhas. No entanto, os
arquivos compactados são de qualidade inferior no caso de arquivos
gráficos ou determinados formatos de áudio e vídeo. Muitas vezes, é
recomendável verificar os dados contidos nos arquivos antes de criar
arquivos compactados.
Há muitas vantagens associadas aos arquivos compactados.
Arquivos compactados podem ajudar a economizar espaço no disco
rígido e são mais rápidos para transmitir, baixar e armazenar. Arquivos
compactados são mais convenientes para leitura e escrita mais rápidas,
especialmente no caso de documentos de texto ou processador de texto.

No entanto, existem algumas desvantagens associadas aos arqui-


vos compactados. Trabalhar com um arquivo compactado consome
mais tempo do processador quando comparado a um arquivo não com-
pactado, pois envolve o processo de descompactação e recompressão.
DICA: Existem diversos softwares que realizam essa tarefa, Os
mais conhecidos compactadores de arquivos são: Winzip (extensão
.zip), WinRAR (extensão .rar), 7-Zip (extensão .7z).

65
11
Editor de
Textos

66
UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Um editor de texto é um aplicativo (Programa) para criação e edição de arquivos de texto.


Editores de texto são frequentemente instalados conjuntamente com sistemas operacionais.

Fonte: Autores

11.1. Tipos
Alguns editores de texto são pequenos e simples, enquanto outros oferecem uma ampla
e complexa gama de funcionalidades. Por exemplo, em sistemas operacionais baseados em
Unix tem o editor vi (ou uma variante), mas muitos também incluem o editor Emacs. O Sis-
tema Operacional Microsoft Windows traz o Bloco de notas, em sua instalação padrão, que
é considerado muito simples, embora muitas pessoas prefiram usar outros editores de texto
do Windows com mais recursos, como o WordPad ou Microsoft Word (Que será abordado
neste material). O Macintosh da Apple Inc. com seu clássico Mac OS tinha um editor nativo o
SimpleText, que foi substituído no OSX pelo TextEdit. Alguns editores, como o WordStar, têm
modos de operação dual permitindo-lhes ser um editor de texto ou um processador de texto
e seguido pelo WordPerfect que foi o mais completo até a chegada dos mais atuais.

11.2. Formatação
Formatação de texto é a etapa da preparação do texto que inclui a organização visual,
realce e estrutura. Na formatação se escolhe o tipo de letra, tamanho, estilo, cor, espaçamento,
posição vertical do texto e adição de efeitos, tais como sublinhado. Pode também controlar o
espaçamento e avanço, adicionar marcas e números, bem como definir o alinhamento.
Pode-se aplicar formatação às palavras, ao parágrafo ou ao texto inteiro. Pode-se apli-
car as propriedades de tipo de letra, tais como tipo de letra, tamanho, cor, realce e efeitos ao
texto selecionado e as propriedades do parágrafo tais como alinhamento, marcas, numeração,
sombreado e limites a quaisquer parcelas do texto.
OBS: No Brasil, as instituições de ensino têm seus trabalhos regulamentados ou adap-
tados a partir das normas estabelecidas pela ABNT.
Dica: Consultar normas da ABNT
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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

11.3. Configuração de páginas


As opções de configuração de páginas do Word 365 são bem completas, desde a simples
orientação, passando pela escolha do tamanho do papel, até o esquema de margens, a seguir
algumas dessas funcionalidades demonstradas:
Escolher um tamanho de página. Selecione a guia Layout.

No grupo Configurar Página, selecione Tamanho e clique no ícone que representa o


tamanho da página desejado. Por exemplo, clique em Carta (Retrato) 21,6 cm x 27,9 cm. Caso
não veja o tamanho desejado, clique em Mais Tamanhos Predefinidos de Página ou clique em
Criar Novo Tamanho de Página para criar um tamanho de página personalizado.

11.4. Importação de figuras e objetos


Insira imagens, tabelas e muito mais para animar seu documento e alinhe seu texto com
esses novos elementos.
Insira algumas coisas
• Na guia INSERIR, você pode adicionar imagens, formas, gráficos SmartArt, tabelas e muito
mais para levar seu documento ao próximo nível.

1. Siga um destes procedimentos:
• Selecione Inserir > imagens > este dispositivo para uma imagem em seu computador.
• Selecione Inserir > imagens > imagens de ações para imagens ou plano de fundo de
alta qualidade.
• Selecione Inserir > imagens > online para uma imagem na Web.

Dica: Para inserir uma imagem do OneDrive, vá até a lista suspensa no canto superior esquerdo
e mude de Bing para OneDrive.

2. Selecione a imagem desejada e escolha INSERIR.


Redimensionar ou mover imagens
• Para redimensionar uma imagem, selecione-a e
arraste uma das alças de canto para redimensioná-la.
• Para inserir uma quebra de texto em torno de uma
imagem, selecione a imagem e, em seguida, selecione uma
opção de quebra de texto.

Dica: Escolha uma opção diferente de Alinhado com o Texto para mover a imagem pela
página; em seguida, selecione a imagem e arraste-a.
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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Girar manualmente uma imagem ou forma


1. Selecione a imagem ou forma.
2. Gire manualmente a caixa de texto selecionando
a forma ou alça de rotação da imagem e arrastando na
direção desejada. Para limitar a rotação a ângulos de 15
graus, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta
a alça de rotação.

Girar uma imagem ou dê forma a uma quantidade específica


1. Selecione a imagem ou forma. Isso abrirá a faixa de
opções Formato de Forma ou Formato de Imagem.
2. Selecione Girar. Use qualquer um dos comandos de
rotação na lista, como Inverter Horizontalmente.
3. Selecione Mais opções de rotação e insira a quan-
tidade exata na caixa Rotação.

11.5. Inserção de tabelas e gráficos


Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grade até
realçar o número de colunas e linhas desejado.

Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir > Tabela > Inserir
Tabela.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Dicas:
• Se você já tiver texto separado por tabulações, poderá convertê-lo rapidamente em
uma tabela. Selecione Inserir > Tabela e selecione Converter Texto em Tabela.
• Para desenhar sua própria tabela, selecione Inserir > Tabela > Desenhar Tabela.
Se você tiver muitos dados para analisar, você pode criar um gráfico no Word de maneira
simples. Você pode utilizar o botão Gráfico da guia inserir ou, se preferir, crie seu gráfico no
Excel e copie do Excel para o Word. Essa também é a melhor maneira, pois se seus dados
mudam regularmente e quer que seu gráfico sempre reflita os números mais recentes. Nesse
caso, ao copiar o gráfico, mantenha-o vinculado ao arquivo original do Excel.

1. Clique em Inserir > Gráfico.

2. Clique no tipo de gráfico e clique duas vezes no gráfico desejado.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

3. Na planilha exibida, substitua os dados padrão por suas próprias informações.

DICA: Ao inserir um gráfico, pequenos botões aparecem ao lado do canto superior direito.
Use o botão Elementos do gráfico do gráfico para mostrar, ocultar ou formatar itens como
títulos de eixos ou rótulos de dados. Ou use o botão Estilos de gráfico para alterar rapida-
mente a cor ou o estilo do gráfico. O botão Filtros de gráfico é uma opção mais avançada
que mostra ou oculta dados em seu gráfico.
4. Quando terminar, feche a planilha.
5. Se desejar, use o botão Opções de layout para organizar o gráfico e o texto em seu
documento.

11.6. Arquivamentos
Salve seu documento para não perder todo o seu trabalho árduo e imprima-o para com-
partilhá-lo com outras pessoas.

Salve seu documento


1. Clique em ARQUIVO > Salvar, escolha ou navegue até uma pasta, digite um nome para o
seu documento na caixa Nome do arquivo e clique em Salvar.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

2. Salve seu trabalho à medida que avança - pressione Ctrl+B com frequência.

Dica: Utilize a representação em forma disquete no menu de acesso rápido localizado no


topo da janela para salvar o arquivo também.

3. Para imprimir, clique na guia ARQUIVO e, em seguida, clique em Imprimir.

OBS1: Verifique se há uma impressora definida como padrão.

OBS2: Explore as diversas possibilidade de impressão através das Configurações de impressão.

DICA: Análise a possibilidade de trabalhar com documentos de forma digital, reduzindo o gasto
de papel. A natureza agradece.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

11.7. Controles de exibição

Layout de Impressão
O documento será aberto mostrando a página inteira, exatamente como será exibido quando
for impresso em uma folha de papel. É possível fazer alterações quando a formatação de texto,
imagens e layout da página estiverem visíveis.

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UC01 Fundamentos da Comunicação e Informação

Modo de Leitura
É a melhor maneira de ler um documento, incluindo algumas ferramentas projetadas para
leitura em vez da escrita.

OBS: Para sair do modo de leitura, localize na parte inferior da janela, próximo ao zoom, a
opção modo layout de impressão.

Layout da Web
Layout para verificação de como o documento ficaria como uma página da Web. Este layout
também é excelente se você tem tabelas grandes no seu documento.

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Modo de Estruturas de Tópicos


Exiba seu documento em formato de estrutura de tópicos, onde o conteúdo é mostrado em
pontos numerados.
Este modo de exibição é útil para criar títulos e mover parágrafos inteiros dentro do documento.

OBS: Para sair do modo de exibição estrutura de tópicos, clique no botão Fechar Modo de
Exibição de Estrutura de Tópicos.

Rascunho
Alterne o modo de exibição para ver apenas o texto no seu documento.
Isso é útil para uma edição rápida, pois cabeçalhos/rodapés e determinados objetos não serão
mostrados, permitindo que você se concentre no seu texto.

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11.8. Correção ortográfica e dicionário

Para iniciar uma verificação de ortografia e gramática no seu arquivo siga as seguintes etapas:
1. Clique na guia Revisão e na faixa de opções localize o grupo Revisão de Texto.
OBS: Podemos utilizar a tecla F7.
2. Clique em Editor para verificar sugestões de escrita, Ortografia ou Gramática.
3. A seguir, um painel na lateral da janela irá se abrir.
4. Na área de correções verifique os erros encontrados, clicando nas opções Ortografia e depois
Gramática.

1 3

5
6

OBS: O word sublinha com uma linha ondulada na cor vermelha as palavras que precisam de
revisão ortográfica e com uma linha dupla azul para revisões gramaticais.

5. Em sugestões, o word dará opções para a correção da palavra.


6. Clique na palavra correta para o word realizar a correção automaticamente.
7. Verifique todos os erros encontrados e corrija-os.
8. Para as verificações gramaticais, o word segue os mesmos princípios da correção
ortográfica.

Dica: Realize a correção ortográfica e gramatical após a finalização da digitação do documento.

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O Dicionário do Word
Ele é o responsável pelo armazenamento e verificação da forma como as palavras são escritas,
ou seja, cada palavra digitada será verificada de acordo com o idioma. Podemos acrescentar
novas palavras, editá-las ou excluí-las.
1. Na maioria dos programas do Office: Clique em Arquivo > Mais > Opções > Revisão de Texto.
2. Certifique-se de que a caixa de seleção Sugerir com base apenas no dicionário principal
esteja desmarcada.
3. Usar Dicionários Personalizados.

2
3

Todos os dicionários estão listados aqui, com o dicionário padrão na parte superior.

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11.9. Quebra de páginas


O Word adiciona automaticamente uma quebra ao final de cada página. Também é possível
inserir uma quebra de página manual sempre que você quiser iniciar uma nova página no
documento.
1. Coloque o cursor onde você quer que uma página termine e a próxima comece.
2. Vá para Inserir > Quebra de Página.

11.10. Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e margens.


No grupo Parágrafo que está localizado na guia Página Inicial encontramos variadas opções
para posicionamento do texto na página, tabulações e recuos.

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Há opções gerais, de recuo e de espaçamento disponíveis na caixa de diálogo Parágrafo.


Na parte inferior da caixa de diálogo, você verá uma visualização de como será a aparência
das imagens antes da aplicação.

Alinhamento
• Escolha À Esquerda para alinhar o texto à esquerda com uma margem direita irregular (ou
use o atalho de teclado Ctrl+L).
• Escolha Centralizar para centralizar o texto com uma borda esquerda e direita irregulares
(Ctrl+E).
• Escolha À Direita para alinhar o texto à direita com uma margem esquerda irregular (Ctrl+R).
• Escolha Justificar para alinhar o texto à esquerda e à direita, adicionando espaço entre as
palavras (Ctrl+J).
Dica: Você pode usar também os seguintes botões.

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Nível do tópico
• O nível no qual o parágrafo aparece no modo de exibição de Estru-
tura de Tópicos.
• Escolha Recolhido por padrão se você deseja que o documento seja
aberto com cabeçalhos recolhidos por padrão. Consulte Recolher ou
expandir partes de um documento para saber mais.

Recuos e tabulações
Os recuos e tabulações são os espaços que ficam entre o parágrafo e a margem esquerda e
direita. Geralmente, servem para ressaltar um parágrafo dentro do texto.
• Esquerda - Recua o parágrafo à esquerda de acordo com a quantidade que você escolher.
• Direita - Recua o parágrafo à direita de acordo com a quantidade que você escolher.
• Especial
- Escolha Primeira linha > Por para recuar a primeira linha de um parágrafo.
- Escolha Deslocamento > Por para criar um recuo deslocado. Para criar rapidamente
um recuo deslocado usando a régua, consulte Criar um recuo deslocado.
• Espelhar recuos - Quando você escolher isso, Esquerda e Direita tornam-se Dentro e Fora.
Isso é para impressão de estilo de livro.
Dica: Você pode usar a tecla TAB ou os botões na faixa de opções.

Aumentar Recuo
Afasta o parágrafo da margem.

Diminuir Recuo
Aproxima o parágrafo da margem.

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Espaçamento
• Antes - Ajusta a quantidade de espaço antes de um parágrafo.
• Depois - Ajusta a quantidade de espaço após um parágrafo.
• Espaçamento entre linhas - Escolha Texto único para espaço único.
• Escolha 1,5 linhas para definir o espaçamento do texto uma vez e meia o do espaçamento único.
• Escolha Duplo para definir o espaçamento duplo para o texto.
• Escolha Pelo menos > Em para definir a quantidade mínima de espaçamento necessário para
acomodar a maior fonte ou gráfico na linha.
• Escolha Exatamente > Em para definir o espaçamento de linha fixa, expresso em pontos.
Por exemplo, se o texto estiver em fonte de 10 pontos, você pode especificar 12 pontos como
o espaçamento entre linhas.
• Escolha Múltiplo > Em para definir o espaçamento de linha como um múltiplo expresso em
números maiores que 1. Por exemplo, definir o espaçamento entre linhas como 1,15 aumen-
tará o espaço em 15% e definir o espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em
300% (espaçamento triplo).
• Não adicionar - Escolha Não adicionar espaço entre parágrafos do mesmo estilo quando você
não quiser mais espaço entre os parágrafos.
Dica: Se quiser salvar as configurações escolhidas como padrão, selecione Definir como Padrão.
Dica2: Consultar normas da ABNT.

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11.11. Marcadores e numeradores


Os Marcadores e Numeração servem para categorizar, classificar e destacar partes do
texto, dando um toque de organização ao seu trabalho.
1. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores ou
Numeração.
OBS: Em uma lista de vários níveis, você pode alterar a formatação de um nível por vez
clicando em um marcador ou número nesse nível na lista.
2. Clique no formato de marcador ou lista de numeração que você deseja na Biblioteca
de Marcador ou na Biblioteca de Numeração.

Marcadores Numeradores

11.12. Bordas e sombreamento


Às vezes, colocar uma borda ao redor do texto funcionará melhor em seu documento
do que inserir uma caixa de texto ou uma tabela de uma célula, para obter uma aparência
semelhante.
1. Selecione uma palavra, linha ou parágrafo.

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2. Na Página Inicial > Bordas abra o menu de opções de borda.


3. Escolha o tipo de borda desejado:

Personalizar a borda
1. Depois de selecionar seu texto e encontrar
o tipo básico de borda que você gostaria, abra
o menu Bordas novamente e escolha Bordas
e Sombreamento.
2. Faça suas escolhas para estilo, cor e lar-
gura e, em seguida, aplique a opção com os
botões na seção Visualização da caixa de diá-
logo. Quando a visualização for da maneira
que você deseja, clique em OK.

Dica: Você também pode preencher a área do texto selecionado com cor. No grupo Parágrafo
clique no botão Sombreamento, clique na seta para selecionar uma cor e padrões. A cor que
você escolheu na lista preenche a área retangular.

Exemplo de área de texto


preenchida com cor

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11.13. Colunas
Você pode formatar o documento em um layout de coluna de estilo de jornal adicionando
colunas: na guia Layout de Página, clique em Colunas e clique no layout desejado.
Para aplicar colunas somente a uma parte do documento, com o cursor, selecione o texto
que você deseja formatar.
1. Selecione o texto inteiro que você deseja dividir em colunas. Para isso, clique no
começo dele e arraste o cursor do mouse até o final. As partes selecionadas serão realçadas
com a cor azul.
2. Na guia Layout, clique em Colunas e clique em Mais Colunas.

3. Clique na opção que desejar ou define o número de colunas no seu texto.

4. Clique no botão OK para confirmar a ação.

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11.14. Ferramentas de desenho


Adicionar um desenho a um documento:
Esses são os tipos básicos de elementos gráficos que você pode usar para aprimorar seus
documentos do Word: objetos de desenho, SmartArt, gráficos, imagens e clip-art. Os desenhos
referem-se a um objeto de desenho ou a um grupo de objetos de desenho.
Esses são os tipos básicos de elementos gráficos que você pode usar para aprimorar seus
documentos do Word: objetos de desenho, SmartArt, gráficos, imagens e clip-art. Os desenhos
referem-se a um objeto de desenho ou a um grupo de objetos de desenho.
Os objetos de desenho incluem formas, diagramas, fluxogramas, curvas, linhas e Wor-
dArt. Esses objetos fazem parte do documento do Word. Você pode alterar e aprimorar esses
objetos com cores, padrões, bordas e outros efeitos.
Observação: Não é mais necessária uma tela de desenho para trabalhar com objetos de
desenho no Word, No entanto, você ainda pode usar uma tela de desenho como um auxílio
organizacional ao trabalhar com vários objetos de desenho ou se quiser adicionar conectores
entre formas. Para inserir uma tela de desenho, na guia Inserir, clique em Formas, Clique em
Nova Tela de Desenho.
Adicionar um desenho a um documento:
1. Clique em seu documento onde deseja criar o desenho.
2. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clique em Formas.

3. Você pode fazer qualquer um dos seguintes na guia Formatar, que aparece depois de
inserir uma forma de desenho:

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Observação: Se você quiser aplicar uma cor e um gradiente que não estão disponíveis no grupo
Estilos de Forma, selecione a cor primeiro e aplique o gradiente.
Desenhando linhas e formas com as ferramentas Lápis, Linha, Arco ou Forma Livre.
1. Na guia Página Principal, no grupo Ferramentas, clique na seta ao lado de Retângulo A
ferramenta Retângulo para abrir a lista Ferramentas de Desenho e clique na ferramenta
para o tipo de forma que você deseja desenhar.
2. Arraste na página de desenho para desenhar a forma.
3. Para parar de desenhar, no grupo Ferramentas, clique na Ferramenta de Ponteiro Botão
Ponteiro.
Excluir todo ou parte de um desenho
• Selecione o objeto de desenho que você deseja excluir.
• Pressione Delete.

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Internet

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A Internet global consiste em dezenas de milhares de redes interconectadas executadas


por provedores de serviços, empresas individuais, universidades e governos. Na maioria dos
países, uma rede telefônica é administrada por uma única empresa por vários anos. Os padrões
abertos são o que permitem que essa rede de redes da Internet se comunique. E são eles que
possibilitam que qualquer pessoa crie conteúdo, ofereça serviços e venda produtos sem exigir
permissão de uma autoridade central.
A Internet funciona porque os padrões abertos permitem que todas as redes se conectem
a todas as outras redes.
É isso que possibilita que qualquer pessoa crie conteúdo, ofereça serviços e venda pro-
dutos sem precisar de permissão de uma autoridade central.
Ele nivela o campo de atuação para todos e é a razão pela qual temos uma rica diversi-
dade de aplicativos e serviços que muitos de nós desfrutamos hoje.

Fonte: freepik (2023).

12.1 Normas de uso


Quem controla a internet? Ninguém, mas todos nós somos responsáveis por ela.
Ao contrário da rede telefônica ou de uma rede privada, que durante anos na maioria
dos países foi administrada por uma única empresa, a Internet global consiste em dezenas
de milhares de redes interconectadas administradas por provedores de serviços, empresas
individuais, universidades, governos e outros.
A Internet é uma rede de redes que precisa operar em todo o mundo como se fosse uma só.
Assim como a política, a coordenação técnica da Internet tem características comuns:
Aberto, independente e administrado por organizações sem fins lucrativos que trabalham em
conjunto para atender às necessidades de todos.
Essa autorregulação tem sido a chave para o crescimento bem-sucedido da Internet e é
flexível o suficiente para se adaptar às mudanças nas necessidades futuras.

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12.2 Navegadores
O navegador web ou Browser é o software que permite que um usuário de computador
encontre e visualize informações sobre a Internet. Os navegadores da Web interpretam as tags
HTML em documentos baixados e formatam os dados exibidos de acordo com um conjunto
de regras de estilo padrão.
O uso da Web expandiu-se rapidamente após o lançamento em 1993 do Mosaic, que
usava manipulações gráficas de “apontar e clicar” e foi o primeiro navegador a exibir texto e
imagens em uma única página. A equipe por trás da Mosaic criou Netscape Navigator, que
foi otimizado para usuários domésticos navegando em velocidades lentas de modems dial-up.
O Netscape Navigator tornou-se o navegador da Web dominante logo após seu lançamento
em 1994. O Internet Works da BookLink Technologies, foi o primeiro navegador com guias, no
qual um usuário podia visitar outro site sem abrir uma janela inteiramente nova, estreou no
mesmo ano. Microsoft lançou seu navegador Internet Explorer em 1995. O Internet Explorer
veio junto com o sistema operacional Microsoft Windows e suplantou o Netscape Navigator
como o navegador dominante no final da década de 1990.
Hoje em dia os mais utilizados são: Microsoft Edge, Mozilla Firefox, Google Chrome,
Apple Safari. o Chrome tornou-se o navegador dominante, superando o Internet Explorer e o
Firefox em popularidade.

12.3 Sites de busca


Sites de busca ou motores de busca, programa de
computador para encontrar respostas para consultas
em uma coleção de informações, que pode ser um catá-
logo de biblioteca ou um banco de dados, mas é mais
comumente utilizado na Rede Mundial de Computado-
res. Um mecanismo de pesquisa na Web produz uma
lista de “páginas” – arquivos de computador listados na
Web – que contêm ou se relacionam com os termos de
uma consulta. A maioria dos mecanismos de pesquisa
permite ao usuário associar termos com qualificadores
como “e”, “ou”, “e não”, para refinar as consultas. Eles
também podem pesquisar especificamente imagens,
vídeos ou artigos de notícias ou nomes de sites. Fonte: google.com (2023).

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A Web é amplamente desorganizada e as informações em suas páginas são de qualidade


muito variável, incluindo informações comerciais, bancos de dados nacionais, coleções de
referência de pesquisa e coleções de material pessoal. Os mecanismos de pesquisa tentam
identificar páginas confiáveis e classificá-las de acordo com o número de outras páginas que
se referem a elas, identificando “autoridades” às quais muitas páginas se referem e identifi-
cando “hubs” que se referem a muitas páginas. Essas técnicas podem funcionar bem, mas o
usuário ainda deve exercitar a habilidade de escolher as combinações apropriadas de termos
de pesquisa.

Fonte: www.bing.com (2023).

Os motores de busca usam rastreadores, que são programas que exploram a Web seguindo
links de hipertexto de página para página, gravando tudo em uma página (conhecido como cache)
ou partes de uma página, juntamente com algum método proprietário de rotular conteúdo para
construir índices. Os sites podem incluir seus próprios rótulos nas páginas, que normalmente
são vistos apenas pelos rastreadores, para melhorar a correspondência entre as pesquisas e
seus sites. Abusos dessa rotulagem voluntária podem distorcer os resultados da pesquisa se
não forem levados em consideração ao projetar um mecanismo de pesquisa. Da mesma forma,
um usuário deve estar ciente se um determinado mecanismo de pesquisa usa palavras-chave,
especialmente se os sites que pagaram pelo posicionamento preferencial não forem indicados
separadamente. Mesmo os motores de busca gerais mais extensos, como Google (de longe o
mecanismo de busca mais popular), Yahoo!, Baidu, e O Bing não consegue acompanhar a pro-
liferação de páginas da Web, e cada uma delas deixa grandes porções descobertas.

12.4 Download e gravação de arquivos


Download significa receber dados de um sistema remoto, normalmente um servidor
como um servidor web, um servidor FTP, um servidor de e-mail ou outro sistema similar.
O download geralmente transfere arquivos inteiros para armazenamento local e uso
posterior. Sendo assim, armazenamos uma cópia do arquivo no dispositivo utilizado para
realizar o download.

OBS: O processo inverso, ou seja, onde os dados são enviados


para um servidor remoto é chamado de Upload.
Símbolo Símbolo
genérico de genérico de
Download Upload

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12.5 Correio eletrônico


O correio eletrônico (e- mail ou e-mail) é um método de troca de mensagens (“correio”)
entre pessoas que utilizam dispositivos eletrônicos. O e-mail foi assim concebido como a ver-
são eletrônica (digital) ou contrapartida do correio, numa época em que “correio” significava
apenas o correio físico (daí o e-mail). Mais tarde, o e-mail tornou-se um meio de comunicação
onipresente (muito usado), a ponto de, no uso atual, um endereço de e-mail ser frequentemente
tratado como uma parte básica e necessária de muitos processos nos negócios, comércio,
governo, educação, entretenimento e outras esferas da vida cotidiana na maioria dos países. O e-mail
é o meio, e cada mensagem enviada com ele é chamada de e-mail (distinção massa/contagem).

O e-mail opera em redes de computadores, principalmente na


Internet, e redes locais. Os sistemas de e-mail de hoje são baseados
em um modelo de armazenamento e encaminhamento. Os servidores
de e-mail aceitam, encaminham, entregam e armazenam mensagens.
Nem os usuários nem seus computadores precisam estar online simul-
taneamente; eles precisam se conectar, normalmente a um servidor
de e-mail ou a uma interface de webmail para enviar ou receber men-
sagens ou fazer o download.

12.6 Direitos autorais (citação de fontes de consulta)


O download de arquivos de mídia envolve o uso de links e armazenamento de material
da Internet e está relacionado à lei de direitos autorais. A transmissão e o download podem
envolver a cópia de obras que infrinjam direitos autorais ou outros direitos, e as organizações
que administram esses sites podem se tornar indiretamente responsáveis pela violação de
direitos autorais ao fazer com que outros o façam.
Servidores de hospedagem abertos permitem que as pessoas façam upload de arquivos
para um servidor central, o que incorre em custos de largura de banda e espaço em disco rígido
devido aos arquivos gerados com cada download. Servidores de hospedagem anônimos e
abertos dificultam a responsabilização dos hosts. Tomar medidas legais contra as tecnologias
por trás do “compartilhamento de arquivos” não autorizado provou ser bem-sucedido para
redes centralizadas como Napster e insustentável para redes descentralizadas como Gnutella
ou BitTorrent. O principal site de extração de áudio do YouTube concordou em fechar depois
de ser processado por uma enorme coalizão de gravadoras.
O download e o streaming estão relacionados ao uso mais geral da Internet para facilitar
a violação de direitos autorais, também conhecida como “pirataria de software”. Como a hos-
pedagem estática aberta para cópias não autorizadas de obras (ou seja, redes centralizadas) é
frequentemente rejeitada de forma rápida e incontroversa, questões legais nos últimos anos
tendem a lidar com o uso de tecnologias dinâmicas da Web (redes descentralizadas, BitTorrents
sem rastreador) para contornar a capacidade de direitos autorais proprietários para envolver
diretamente determinados distribuidores e consumidores.

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REFERÊNCIAS
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