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Plano do discurso.
PLANO DA DIEGESE (1)
• Personagens:
– Quanto a relevância: Protagonista (em torno do qual se centra
a história); secundária (co-adjuvante do protagonista e com
menos acções que este ); figurado (que completa as accões do
protagonista e sem acções na história); antagonista (que
contracena com o protagonista com acções contrárias a ele).
PLANO DA DIEGESE (2)
• Organização do discurso:
– As anacronias: a analepse e a prolepse não são recursos estilísticos,
mas sim processos de representação narrativa abrangidos pelo conceito
de anacronia. Por conseguinte, a simultaneidade de analepses ou
prolepses é um caso de uso de anacronias.
– Por anacronia refere-se às alterações entre a ordem dos eventos da
história e a ordem em que são apresentados no discurso. Assim, o
narrador pode antecipar acontecimentos ou informações (prolepse) ou
recuar no tempo (analepse). O uso de anacronias pode ter vários
motivos, como por exemplo a caracterização retrospectiva de
personagens, a reintegração de acontecimentos que não foram focados
no devido tempo ou manter a expectativa do leitor ao fornecer
informações.
PLANO DA DIEGESE (4)
• O tempo:
– um aqui, uma agora, um depois;
– O tempo na narrativa é o período que assinala o percurso cronológico
(tempo de um acontecimento) que vai do início ao fim da história.
Muitas histórias se passam em um curto período de tempo; outras têm
um enredo que se estende por muitos anos. O tempo em um conto,
geralmente é mais curto em relação ao romance e a novela; nestes o
transcurso do tempo é mais dilatado. No romance, novela e conto o
tempo é fictício, ou seja, correspondem aos eventos da história. Por
isso, o tempo da história nem sempre coincide com o tempo em que ela
foi escrita ou publicada. Um dos mais comuns exemplos desta não
coincidência temporal está no romance "O Nome da Rosa" de Umberto
Eco, cuja narrativa se desenrola na Idade Média, embora tenha sido
escrito há pouco tempo.
PLANO DA DIEGESE (5)
• O espaço da narrativa
O espaço na narrativa é o lugar físico onde as personagens circulam, onde
as acções se realizam. Primeiramente, podemos analisar o espaço como
interno e externo.
No primeiro caso, as acções se dão dentro de um lugar fechado (casa,
quarto, igreja, hospital, etc.), já no segundo caso, as personagens circulam
em ambientes abertos (praia, rua, quintal, etc.).
É claro que numa narrativa muitas vezes os espaços são variados, vão
desde um lugar fechado (interno) a lugares abertos (externo). Nestes
casos, o que iremos observar é a predominância de um ou outro espaço.
Em muitos casos o espaço onde transcorrem as acções adquire grande
importância para o desenvolvimento da narrativa, passando, às vezes, a
ser fundamental dentro da trama, elemento essencial, intimamente ligado
ao tema abordado ou até mesmo pode se tornar personagem da história.
PLANO DA DIEGESE (7)
– Descrição - o narrador
– Diálogo - as personagens
FIM