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ANO 31 - Nº 137 R$ 18,00

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| PROJETOS ESTRATÉGICOS DO EXÉRCITO |

oi em meados dos anos de ção. Assim, houve o lançamento, em


1990 que o Exército Brasileiro 1999, do ROB (Requisitos Operacionais
iniciou os estudos para a subs- Básicos) nº 09/99, que definiu o seu
tituição dos seus principais blindados VBTP-MR 6X6 (Viatura Blindada Trans-
sobre rodas, os ENGESA VBTP EE-11 porte de Pessoal - Média sobre Rodas)
Urutu e o VBR EE-9 Cascavel, devido e, em ROBs posteriores, uma série de
aos desgastes desses veículos, o que versões derivadas como comunicações,
ocasionava uma menor operacionalida- porta-morteiro, ambulância, posto
de e aumento de custos de manuten- de comando, direção de tiro, socorro
Fotos: Hélio Higuchi

Guarani
finalmente operacional
Helio Higuchi/Paulo Roberto Bastos Jr. e Reginaldo Bacchi

mecânico e de reconhecimento, este Em função disso foi fundada a IVECO centro-meridional brasileiro, resultou
armado com um canhão com capacida- Latin America Ltda que construiu um em um grande divisor de águas para o
de anticarro (ver T&D nºs 120 e 129). grande complexo fabril na cidade de Exército (EB), pois, pela primeira vez,
Após a maturação desses requisitos, Sete Lagoas (MG). a Força poderia contar com uma família
em 9 de agosto de 2007, foi selecionada O Projeto Estratégico do Exército de veículos desenvolvida especifica-
a FIAT Automóveis S.A., através de sua (PEE) Guarani, nome dado ao veículo mente para suas necessidades, assim
divisão IVECO, com a qual foi assinado em homenagem a uma valente etnia como utilizar os modernos conceitos
o contrato de desenvolvimento e produ- indígena que habita o sul do continen- de manutenção e logística vigentes
ção em 22 de dezembro do mesmo ano. te americano e boa parte do território no mundo, que integra de uma forma
muito mais efetiva e inteligente, as elementos de dissuasão e de pronta o 33º, em Cascavel; e o 34º, em Foz do
empresas fornecedoras e a instituição. resposta, no amplo espectro dos confli- Iguaçu. Apenas o 33º é do tipo III, ou
Aproveitando essa mudança de tos, perante os desafios das operações seja, dotado de três companhias de in-
paradigmas e de olho para a evolução militares do mundo contemporâneo. fantaria, sendo os demais do tipo II. Em
dos combates nos conflitos recentes, Em 2010, o Estado-Maior do Exérci- função disso, e pela proximidade com o
o EB decidiu integrar esse programa a to (EME) escolheu a então 15ª Brigada comando da brigada, o 33º Batalhão de
outro, que também já estava em estudo de Infantaria Motorizada para ser a Infantaria Mecanizada (33º BI Mec) foi
desde a mesma época, o da infantaria grande unidade (GU) precursora do escolhido para iniciar os trabalhos e está
mecanizada. processo de experimentação doutrina- passando por diversas mudanças para
ria, transformando-a na 15ª Brigada receber seus novos sistemas, como a
A MECANIZAÇÃO de Infantaria Mecanizada (15º Bda Inf construção de instalações para a guarda,
Em 2008, com a Estratégia Nacio- Mec). Também a que se considerar o abastecimento, lubrificação, lavagem e
nal de Defesa (END), que define os fato de que esta GU tem sua sede na reserva de armamento dos novos veícu-
parâmetros que balizarão a evolução cidade de Cascavel (PR), numa região los e de seus sistemas de armas.
do segmento militar no contexto da que reúne condições topográficas pro- Já em 2012, iniciaram-se as ativi-
estrutura de Defesa Nacional, o EB, pícias a esse tipo de tropa e, por outro dades de experimentação doutrinária
que está em constante processo de lado, ser a responsável pela área da do pelotão de fuzileiros mecanizado
modernização, buscando adequar boa tríplice fronteira com o Paraguai e com (Pel Fuz Mec), no 33º BI Mec, que
parte das organizações militares (OM), a Argentina, onde estão vários locais e recebeu para isso cinco VBTP EE-11
deu início a um grande processo de pontos estratégicos, como Usina Bina- Urutu, repontecializados pelo Arsenal
transformação, com a definição que o cional de Itaipu, por exemplo. de Guerra de São Paulo, para o Estágio
PEE Guarani, um de seus macroprojetos A 15º Bda Inf Mec é composta por de Formação de Motoristas de Viatura
em desenvolvimento, além de substituir três batalhões de infantaria, todos no Blindada de Transporte de Pessoal
os blindados da cavalaria mecanizada, Estado do Paraná: o 30º, em Apucarana; (VBTP) Urutu, na IVECO; Qualificação
deveria equipar as futuras unidades de
infantaria mecanizadas, as quais viriam
a substituir as motorizadas. Em suma,
os caminhões perderiam seu lugar para
os VBTP-MR, assegurando mobilidade
estratégica e poder de combate com-
patível com as potenciais ameaças ao
País, de modo que possam atuar como

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Trafegando por um declive para se posicionar

do Pel Fuz Mec; Exercício de Marcha Em 24 de março de 2014, o 33º BI


para o Combate e Ataque Coordenado Mec recebeu o primeiro lote de VBTP-MR
do Pel Fuz Mec; Exercício de Defesa Guarani formado por 13 veículos, com
Móvel do Pel Fuz Mec; e Exercício de 11 equipados com torre Platt e dois
Jorge Pastore/33º BI Mec

Emprego do Pel Fuz Mec em Operações apenas com uma tampa provisória, que
de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). foram logo apelidados de “mulas-sem-
Essas atividades permitiram que cabeça”. Estes, aliás, devem ser subs-
fossem aplicados os Elementos Es- tituídos, foram entregues para compor
senciais de Informações Doutrinárias a dotação da Cia Fuz Mec, que compre-
(EEID) estabelecidos pelo EME, e facili- ende quatro veículos por pelotão e mais
taram a apresentação de uma proposta um para o comandante da companhia.
de experimentação doutrinária da com- Os veículos pertencem ao lote de pré-
panhia de fuzileiros mecanizada (Cia série e também ao primeiro lote do lote
Fuz Mec), para o ano seguinte. Foram, de experimentação doutrinária (LED) e,
ainda, levantados dados e informações na cerimônia de entrega, estavam pre-
relevantes para a elaboração das pro- sentes dois protótipos equipados com
postas iniciais do Quadro de Cargos do a torre UT30-BR e o reparo automático
Pelotão de Fuzileiros Mecanizado e do Remax que, em seguida, foram enviados
Programa-Padrão de Qualificação do para o Centro de Instrução de Blindados
Soldado Fuzileiro Mecanizado. (CI Bld), em Santa Maria (RS).
A previsão é que o segundo lote
do LED, de 20 veículos, seja entregue
Apresentação da Companhia de ainda no primeiro semestre deste ano,
VBTP-MR Guarani no 33º BI Mec em sendo 15 para o 34º BI Mec e cinco
Cascavel (PR). Além dos 13 veículos, para o 33º. Até o final d e 2015 espera-
para abrilhantar o evento foram se que todas as Cia Fuz Mec estejam
trazidos do CI Bld de Santa Maria plenamente equipadas com o Guarani,
(RS) mais 2 Guarani: o equipado de modo que o 33º BI Mec deverá pos-
com a torre UT-30BR e o com suir 42 veículos, e os outros dois (30º
o reparo Remax e 34º), por terem uma companhia a
menos, 29 unidades cada.

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Acima: antes de sair para uma nova missão, a metralhadora .50 Browning M2 HB é instalada na torre Platt.
Abaixo: O GC de um Guarani é de 11 homens, incluindo o comandante, motorista e artilheiro

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Acima: o grupo de combate (GC) pode embarcar rapidamente. Abaixo: em ação na “Operação Ágata 8”

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Jorge Pastore/33º BI Mec

Dentro da implantação da doutrina operacional, os Guarani do 33º BI Mec foram


também utilizados para atravessar cursos d’agua

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Em fase de experimentação
doutrinária, alguns GCs levam
embarcados um morteiro de 81mm

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Jorge Pastore/33º BI Mec

A partir de 2012, iniciaram-se os treinamentos doutrinários para formação de um batalhão de infantaria


mecanizado. O 33º BI Mec recebeu um pelotão de EE-11 Urutu para esta finalidade. Esses veículos
ainda estão na OM, aguardando transferência, pois não estão sendo mais utilizados

De acordo com o tenente-coronel


Eloy Woellner Júnior, comandante do
33º BI Mec, está em estudos a subs-
tituição das torres Platt por Remax
na Bda Inf Mec, que mostrou-se mais
adequada e, dependendo dos estudos
do CI Bld, a ativação de um pelotão
equipado com quatro VBTP-MR Guarani
com a torre UT30-BR, na companhia de
apoio de cada batalhão.
O EB anunciou que pretende adqui-
rir um total de 216 torres UT30-BR, e
a Elbit Systems Ltd. entregou as três
primeiras para testes e implantação
no protótipo do VBTP-MR que está no
CI Bld. Foi feita uma nova encomenda
de torres, desta vez à empresa AEL
Sistemas S/A, responsável pela sua
nacionalização, com a previsão de cinco
neste ano e as demais no próximo (ver
T&D nº 133).

INÍCIO DA
OPERACIONALIZAÇÃO
Os Guarani do 33º BI Mec estão Detalhe da torre Platt equipados com metralhadoras .50 Browning M2 HB
sendo utilizados intensamente, aplica-
dos em missões no Oeste do Paraná, cuidados para manutenção. Como teste Técnicos da IVECO vêm acompa-
tendo sido levados ao teatro de ope- de resistência, os blindados têm sido nhando o dia a dia no 33º BI Mec e,
rações rodando pelos próprios meios, guardados ao relento, e foi constatado por enquanto, a manutenção e reparos
mesmo em distâncias superiores a pelo seu alto índice de operacionalidade estão por conta de uma garantia de três
200 km, para avaliar o desempenho e que corresponde às expectativas. anos ou 30 mil km, estabelecida em

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Jorge Pastore/33º BI Mec

Posicionados em ambiente urbano durante a “Operação Ágata 8” na região de fronteira, o que


demonstra a versatilidade do veículo também para atuar em eventuais ações de caráter GLO

contrato e, durante a implantação, foram verde-claro, ao invés da tradicional cor afundar mais o lado direito do veículo
deslocados três oficiais dessa OM para branca (estabelecido através de estu- devido à posição do motor.
a IVECO com o intuito de se inteirarem dos de Cromologia), têm possibilitado Dentro do programa de implanta-
das cláusulas legais e administrativas viagens com mais de três horas de ção operacional do carro, foi definido
estabelecidas entre o EB e a empresa. duração sem causar fadiga no pessoal que a 15º Bda Inf Mec irá apoiar a
Outros 26 militares foram enviados para embarcado. operação do EB na ocupação do Com-
estagiarem por 40 dias no CI Bld, onde O sistema de comunicação (Inter- plexo da Maré, no Rio de Janeiro, e o
foram capacitados para operar esses con) ainda não foi instalado, e apesar 33º BI Mec já separou cinco VBTP-MR
VBTP-MR. de o chefe de carro poder comunicar- (quatro que compõem um pelotão e
Dentre as novas doutrinas que se com o grupo de combate depois do um de reserva), e está treinando seus
chegaram com o Guarani, junto às já desembarque por seu intermédio, está grupos de combate, enquanto aguarda
conhecidas inovações tecnológicas e prevista a instalação de um aparelho a ordem de deslocamento. Durante
eletrônicas, os integrantes do pelotão telefônico na traseira do veículo para a a visita da reportagem de T&D, os
de combate da companhia de infan- comunicação de fora para dentro. Outro Guarani do 33º BI Mec estavam sen-
taria mecanizada ficaram surpresos equipamento que ainda não é usado do muito empregados na “Operação
com alguns detalhes modernos, muito pelos exemplares do LED são as placas Ágata”, aplicando os conceitos de
diferentes do antecessor Urutu. Dentre de blindagem adicional. Exercícios com GLO, com os veículos estacionados
esses destacam-se o cinto de segurança travessia de cursos d’água já foram fei- em postos fronteiriços e de aduana,
de cinco pontos, assentos estofados, tos e os Guarani corresponderam bem, transformandos num eficiente equipa-
sistema de ar condicionado e o interior embora com uma leve tendência de mento de dissuasão.

N. da R.: A direção da revista e os


autores agradecem, nas pessoas
dos oficiais abaixo relacionados,
a todos os integrantes do Exérci-
to Brasileiro que contribuíram e
possibilitaram a realização desta
reportagem:
Coronel João Paulo Da Cás, chefe
da Seção de Relações Institucionais
do EPEx;
Coronel José Henrique de Cássio
Ruffo, EPEx – Projeto Guarani;
Tenente-Coronel Eloy Woellner Jú-
nior, comandante do 33º BI Mec; e
Tenente-Coronel Messias Coelho
Freitas, comandante do 34º BI Mec.
A equipe de Tecnologia & Defesa junto com ao tenente coronel Eloy Woellner Jr.

TECNOLOGIA & DEFESA 33


COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE
COMBATE MECANIZADO (GC MEC)
dministrativamente, um GC Mec dife- motorista e o atirador ficam sob o comando
re-se de um GC normal de infantaria direto do comandante do GC que também
por ter dois integrantes a mais, pois o é o comandante da viatura.
VBTP-MR é o seu sistema de armas mais Lembrando que os estudos da Doutrina
importante. Esses GCs serão fixos a cada Mecanizada ainda não ainda não estão
veículo, criando um vínculo que os tornam concluídos, a sua principal proposta de
responsáveis pela viatura. Assim sendo, o composição seria:

Posto Patente Armamento Principal


Comandante do GC 3º Sargento Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
Comandante da 1ª Esquadra Cabo Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
1º Esclarecedor Soldado Lança-Rojão 84mm AT-4
2º Esclarecedor Soldado Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
Atirador Soldado Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
Comandante da 2ª Esquadra Cabo Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
3º Esclarecedor Soldado Lança-Rojão 84mm AT-4
4º Esclarecedor - Granadeiro Soldado Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC com M203
Atirador Soldado Fz Assalto 5,56mm IA-2 CQC
Motorista Cabo Pistola 9mm
Atirador da Viatura Cabo Mtr. 7,62mm MAG ou .50 Browning M2 HB

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TECNOLOGIA & DEFESA 35
O estágio atual do COBRA
á há tempos o Exército Brasilei- Pistola de 9mm, com trilho picantinny;
ro, acompanhando as tendências Designador laser;
mundiais, vem amadurecendo e imple- Lanterna tática (para fuzil e pistolas);
mentando algumas medidas visando Equipamentos de proteção individual
a modernizar a capacidade de seu como óculos, cotoveleiras e joelheiras;
combatente individual. Assim, nasceu o Capacete de combate modelo ACH
projeto Combatente Brasileiro do Futuro, Cobra 1, com nível de proteção III-A, nas
o COBRA, que, atualmente, pelo alto va- normas NIJ 0106.01 e 0108.01;
lor agregado do projeto em si e também Adoção de colete de proteção balístico
pela ampla visibilidade, está, através do modular com nível de proteção III-A, na
Estado-Maior do Exército (EME), incluído norma NIJ 0101.04;
dentro do Projeto de Recuperação da Adoção do sistema MOLLE (Modular
Capacidade Operacional (RECOP). Lightweight Load-carrying Equipment),
O COBRA visa, de uma maneira mais como complemento ao cinto NA, para
simplista, dotar o soldado com melhores acoplagem de itens pelo combatente; e
proteção e armamento moderno e sofisti- Mudanças nos coletes, mochilas, cantil
cado, combinados com uma avançada flexível (mochila de hidratação) e
capacidade comunicacional com suspensórios, todos no padrão MOLLE.
acesso instantâneo às informações Essas implementações que servem
no teatro de operações. como “ponto de partida” estão sendo
Pelas suas complexidades e, feitas em unidades integrantes das Forças
evidentemente, altos custos em de Ação Rápida-Estratégicas do Exército
um ambiente de constantes e como, por exemplo, os 1º Batalhão de
severas restrições orçamentárias, Infantaria de Selva, em Manaus (AM);
o EME dividiu o projeto em duas 11º Regimento de Cavalaria Mecaniza-
fases, sendo que a primeira do, em Ponta Porã (MS); 33º Batalhão
encontra-se em implementação. de Infantaria Mecanizado, em Cascavel
Dessa forma, e batizada (PR); e 4º Batalhão de Infantaria Leve,
internamente na Força como “ de Osasco (SP), além, evidentemente,
COBRA 1.0”, a etapa inicial está de tropas especiais e paraquedistas. Ao
compreendendo a aquisição de mesmo tempo, outras modificações já
equipamentos em pequenos podem ser notadas nos uniformes (em-
lotes para experimentações, bora isso não seja especificamente do
inclusive. Nesse contexto, des- projeto COBRA) enquanto prosseguem
tacam-se o recebimento de: os estudos para a adoção de um novo
Mira de visada rápida; padrão de camuflagem.
Luneta intensificadora (fuzil); Essas movimentações irão permitir a
Binóculo de visão diurna e experimentação doutrinária e estabelecer
noturna; e validar os requisitos para a fase seguinte
Monóculo de visão noturna; do projeto chamada COBRA 2020, cuja
Metralhadora calibres 5.56 e arquitetura final ainda não está totalmente
7.62mm; definida mas deverá maximizar a integra-
Espingarda calibre .12 ção das diversas partes do sistema utili-
(militarizada); zando, ao máximo, soluções tecnológicas
Equipamento rádio individual; nacionais através do sistema de Ciência
Fuzil de assalto calibres 5.56 e e Tecnologia do Exército, em cooperação
7.62mm (IMBEL IA-2); com a indústria, centros de pesquisas e
universidades.
O conjunto final deverá resultar na
combinação de fatores como letalidade
seletiva, modularidade, mobilidade, ca-
Helio Higuchi

pacidade de sobrevivência, sustentabili-


dade, limitação de peso, C4I (comando,
controle, comunicações, computadores
e inteligência) e defesa química, bacte-
riológica, radiológica e nuclear (DQBRN).

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