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PROJETO ESTRUTURAL DA COBERTURA DE UM GALPÃO

LOCALIZADONA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS -SC

CAJAZEIRAS

PB2022
ANDRESSA PEREIRA FORMIGA
DIEGO VIEIRA DE SOUZA
FRANCISCO MATEUS ANTUNES DA COSTA
GEISIANE GUEDES PORDEUS
JOÃO VITOR NOGUEIRA GOMES
MOLDDEN GUALBERTO SOUSA
VALDEIR BALTAZAR

PROJETO ESTRUTURAL DA COBERTURA DE UM GALPÃO


LOCALIZADONA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC

Projeto apresentado à disciplina de


Estruturas Metálicas do curso Bacharelado
em Engenharia Civil do Instituto Federal de
Educação, Ciênciae Tecnologia da Paraíba -
IFPB, Campus Cajazeiras, como requisito
para a obtenção parcial da nota da referida
disciplina.

Prof. Orientador: Leonardo Pereira

Cajazeiras
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................4

2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ........................................................................................5

3. FORÇAS DEVIDO AO VENTO..................................................................................................6

4. AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA ..................................................................................19

4.1 AÇÕES PERMANENTES ........................................................................................................19

4.2 AÇÕES DE SOBRECARGA ....................................................................................................19

4.3 AÇÕES VARIÁVEIS ................................................................................................................20

5.COMBINAÇÕES .........................................................................................................................20

5.1 ESTADO-LIMITE ÚLTIMO ...................................................................................................21

5.1.1 COMBINAÇÃO 1...................................................................................................................21

5.1.2 COMBINAÇÃO 2 ...................................................................................................................22

5.2 ESTADO-LIMITE DE SERVIÇO ...........................................................................................23

5.2.1 COMBINAÇÃO 1 ...................................................................................................................24

5.2.2 COMBINAÇÃO 2 ...................................................................................................................25

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................27
1. INTRODUÇÃO

Os sistemas estruturais são cada vez mais utilizados em todo o mundo,


principalmente pela facilidade de execução e facilidade de organização dos canteiros
de obras. Os elementos estruturais possuem maior resistência que os elementos em
concreto armado, o que permite a utilização de peças esbeltas e de fácil deformação.
Outro ponto são as diferentes formas de ligações que podem ser estabelecidas entre
os elementos estruturais, que têm grande impacto na definição da rigidez estrutural.
Este projeto (ANEXO A) O objetivo foi determinar as dimensões da
cobertura de um galpão composto por estruturas metálicas, localizado em
Florianópolis - SC, construído para fins industriais.

Figura 1 – Mapa da cidade Florianópolis


- SC -Fonte: 2022.

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2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
O projeto estrutural é de um galpão metálico industrial de acordo com as normas:
• NBR 6123/2013 - Forças devidas ao vento em Edificações;

• NBR 8800/2008 – Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas


de Aço eConcreto de Edifícios.

O galpão está localizado em Florianópolis, Santa Catarina, para dimensioná-


lo foram listados osdados abaixo, além de serem feitas algumas considerações:
• Comprimento: 23,50m;

• Distância entre pórticos (A): 4,70m;

• Largura (C): 11,0 m;

• Pé Esquerdo: 5,10 m;

• Altura do telhado (B): 1,60 m;

• Telhado de cobertura com duas águas em telha de alumínio com


tesouras treliçadas.

Figura 2 – Ilustração do Galpão utilizado


Fonte: Autoria própria, 2022

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3. FORÇAS DEVIDO AO VENTO

De acordo com a NBR 6123 (2013), as forças estáticas causadas pelo vento são determinadas de
acordo com as seguintes características:
• Velocidade básica do vento: V0 = 45m/s, pois Florianópolis está localizada
no estado de Santa Catarina, conforme mapa de isopletas apresentado na figura
abaixo, o estado encontra-se em uma área de vento constante de 45m/s;

Figura 3 – Mapa de Isopletas


Fonte: Material passado em aula, 2022.

• Fator do terreno: S1=1, considerando que o terreno é plano ou levemente


irregular;

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• Para fins da NBR 6123/2013, levando em conta que Florianópolis possui
terreno plano e levemente irregular, com terrenos cobertos por obstáculos
numerosos, grandes, altos e pouco espaçados sendo eles centro de grande
cidade e complexos industriais bem desenvolvidos, cota média do topo dos
obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m, logo identifica-se como
sendo categoria 5.

Para calcular a definição dos componentes do edifício ao determinar os


efeitos do vento, é necessário considerar as características construtivas ou
estruturais que criam pouca ou nenhuma continuidade estrutural em todo o
edifício, daí tem-se 3 classes. Segundo a NBR 6123/2013 toda edificação ou
parte da edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal não exceda 20m, será considerada como Classe A, se a
maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal da edificação
estiver entre 20m e 50m, será classificada como Classe B, e por último, se a
maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal da edificação
exceder 50m, ela será tido como Classe C. Sendo as dimensões do galpão
11m em relação ao ângulo de incidência do vento de 0º sua classificação será
Classe A, já em relação ao ângulo de incidência do vento a 90° a dimensão é
23,5m, assim, sendo classificado como Classe B . O cálculo da velocidade do
vento na altura z acima do nível geral do solo é obtido pela seguinte
expressão:

Essas variáveis foram obtidas a partir da NBR 6123/2013

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Tabela 1 – Parâmetros
MeteorológicosFonte: NBR 6123,
2013

Ângulo de incidência 0° - Classe A Ângulo de incidência 90° - Classe B


Os dados considerados foram:

o b = 0,74; o b = 0,73;

o Fr = 1,0; o Fr = 0,98;

o p = 0,15; o p = 0,16;

o z = 5,1 m. o z = 5,1 m.

S2 = 0,74.1,0.(5,1/10)0,15 S2 = 0,73.0,98.(5,1/10)0,16

S2 = 0,67 S2 = 0,64

Admitindo-se a condição mais crítica, o S2 = 0,67 será o escolhido.

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• Coeficiente estatístico (S3): É baseado em um conceito estatístico e leva em
consideração o nível de segurança exigido e a vida útil da edificação, por isso
é dividido em 5 grupos, pois o galpão faz parte da edificação e das instalações
industriais com baixo uso. Fator de ocupação, por isso faz parte do grupo 3.
Portanto, S3 = 0,95.

• • As velocidades características e as pressões dinâmicas são fornecidas a


partir dos dados coletados e apresentadas em uma tabela:

S1 S2 S3 V0 (m/s) Vk = V0* S1*S2*S3 (m/s) q = 0,613* Vk² (kN/m²)

1,0 0,67 0,95 45 28,64 0,503

Quadro 1 – Velocidade Característica e Pressão Dinâmica


Fonte: Autoria própria, 2022.

Logo, de acordo com a tabela mostrada: Vk = 28,64 m/s e q = 0,503kN/m².

Uma vez definida a relação, os dados da NBR 6123/2012 são utilizados para determinar os
coeficientes para ventos de 0º e 90º. A tabela abaixo destaca os valores listados, outros valores
foram encontrados por interpolação linear, pois a inclinação encontrada não faz parte do
intervalo descrito na norma.

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• Coeficientes externos de forma para o telhado de duas águas:

Para encontrar os valores é necessário considerar a relação ente a


altura(h) abase de menor dimensão(b), e a angulação do telhado:


= 0,32 <0,5
𝑏

• Inclinação do telhado:

1,6
5,5

1,6
tg 𝜃 = 5,5 ⟹ 𝜃 = 16,22°

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e então, usa-se a tabela:

Tabela 2 –. Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com duas águas,
simétricos, em edificações de planta retangular
Fonte: NBR 6123, 2013

Como os ângulos encontrados não estão descritos na tabela, é utilizada a


interpolação linear, tomando valores de 15° e 20° graus.

Interpolação para encontrar os valores:


𝛼 = 90°
Para GH os valores de 15° e 20° são iguais:
(GH): x = -0,4

15°−20° 15°−16,22°
(EF): −1,0−(−0,4) = −1,0−𝑥
11
1067
𝑥 = − 1250

X = -0,8536

𝛼 = 0°
15°−20° 15°−16,22°
(EG): −0,8−(−0,7) = −0,8−𝑥

X = -0,78
Para FH os valores de 15° e 20° são iguais:
(FH): X = - 0,6

E visto que:
𝑎 𝑎
= 2,1;   𝑏 > 2;
𝑏

I e J em 0° terão seus valore definidos


Valores do coeficiente externo (Ce) para telhado
Para vento de 0° Para vento de 90°
E-G F-H I-J E-F G-H I J
-0,78 -0,6 -0,2 -0,85 -0,4 -0,85 -0,4
Quadro 2 – Coeficientes externos para
telhadoFonte: Autoria própria, 2022.

Figura 7 – Coeficientes externos para telhado de duas


águas.
Fonte: Autoria Própria, 2022.

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15°−20° 15°−16,22°
−1,4−(−1,0)
= −1,4−𝑥

X = -1,3

15°−20° 15°−16,22°
−1,2
= −1,2−𝑥

X = -0,9

Os valores são iguais para 15° e 20°, logo considera-se


X = -1,2

A NBR 6123/2013 estabelece, também, relações para que seja possivel

encontrarmos os valores identificado na imagem a seguir:


Figura 8 – Locação dos coeficientes de pressão e de forma externos para telhados com
duaságuas
Fonte: NBR 6123, 2013

y será o menor valor entre y=h e y=0,15*b

𝑦 = ℎ = 3,5𝑚; 𝑦 = 0,15 ∗ 𝑏 = 1,65𝑚

Logo, y=1,65m
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• Coeficientes internos de pressão:

Como exposto no item 6.2.5 da NBR 6123/88, para edificações com


paredesinternas permeáveis, a pressão interna pode ser considerada
uniforme.
Portanto, os valores de Cpi a serem adotados serão:

As Quatro faces igualmente permeáveis Cpi = 0,0 ou -0,3 (Considerar o valor


mais nocivo).

Figura 9 – Duas paredes igualmente permeáveis Figura 10 – Duas paredes igualmente


permeáveisFonte: Autoria própria, 2022. Fonte: Autoria própria, 2022.

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Combinações dos coeficientes internos e externos:

(Caso I) – Ce (0°) – Ci (0,0)

Realizando-se a soma vetorial dos coeficientes,


teremos:1) (-0,78) – (0,0) = -0,78
2) (-0,78) – (0,0) = -0,78

Figura 11
Fonte: Autoria própria, 2022.

(Caso II) Ce (0°) – Ci (-0,3)

Realizando-se a soma vetorial dos coeficientes,


teremos:1) (-0,78) – (-0,3) = -0,48
2) (-0,78) – (-0,3) = -0,48

Figura 12
Fonte: Autoria própria, 2022
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(Caso III) – Ce (90°) – Ci (0,0)

Realizando-se a soma vetorial dos coeficientes,


teremos:1) (-0,85) – (0,0) = -0,85
2) (-0,4) – (0,0) = -0,4

Figura 13
Fonte: Autoria própria, 2022.

(Caso IV) – Ce (90°) – Ci (-0,3)

Realizando-se a soma vetorial dos coeficientes,


teremos:1) (-0,85) – (-0,3) = -0,55
2) (-0,4) – (-0,3) = -0,1

Figura 14
Fonte: Autoria própria, 2022
Então, foram considerados os casos mais críticos: I e III respectivamente.

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Figura 14
Fonte: Autoria própria, 2022.

Então, foram considerados os casos mais críticos: I e III respectivamente.

• As cargas totais que atuam no telhado da estrutura:

Considerando os cálculos realizados até agora, com todas as cargas


atuantes,temos as seguintes distribuições para os casos mais críticos
considerados:

Figura 15 – Caso crítico I: Ce (0°) - Ci


(0,0)Fonte: Autoria própria, 2022.
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Figura 16 – Caso crítico III: Ce (90°) – Ci
(0,0)Fonte: Autoria própria, 2022.

Tem-se que as forças atuantes são dadas por 𝐹 = (𝐶𝑒 − 𝐶𝑖) × 𝑞 × 𝐴, logo:

❖ Caso I (0°)

F1 = 0,503 * (-0,78) * 4,7 = -1,84 kN/m

F2 = 0,503 * (-0,78) * 4,7 = -1,84 kN/m

❖ Caso III (90°)

F1 = 0,503 * (-0,85) * 4,7 = -2,01 kN/m

F2 = 0,503 * (-0,4) * 4,7 = -0,95 kN/m

Com os valores obtidos, pode-se observar que todas as forças são de sucção, isso é
vetorialmente representado através do sinal negativo, já o módulo vai representar a
intensidade do vento. Para as combinações, terá que ser escolhido o maior valor, que
representará a situação mais crítica. A força atuante escolhida foi:

Fv = -2,01 kN/m
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A partir disso, foram calculadas as combinações necessárias para análise da segurança
da estrutura. Portanto, para o dimensionamento da estrutura metálica serão utilizados os
cálculos relacionados à cobertura.

4. AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

De acordo com a NBR 8800 (2008), a análise estrutural deve considerar os


efeitos de todas as ações que possam ter impacto significativo na estrutura, levando
em consideração os estados limites e de serviço.

4.1 AÇÕES PERMANENTES

De acordo com a NBR 8800 (2008), são aquelas que ocorrem em valores quase
constantes ao longo da vida útil da edificação. Os estoques que crescem ao longo do tempo,
tendendo a um limite constante, também são considerados permanentes. O valor da ação
permanente (peso próprio) será definido na próxima fase do projeto.

4.2 AÇÕES DE SOBRECARGAS

De acordo com a NBR 8800 (2008), em coberturas comuns (telhados) deve-se prever
uma sobrecarga característica mínima de 0,25kN/m² na projeção horizontal na ausência de
especificações mais rígidas. Considera-se que esta sobrecarga inclui cargas geradas por
instalações elétricas e hidráulicas, isolamento térmico e acústico e, finalmente, pequenas
peças fixadas no telhado, com limite superior de 0,05 kN/m². Então, considerando que a
distância entre os pórticos é igual a 4,70 m, a sobrecarga leva à seguinte equação.
𝑆𝑐 = 0,25 ∗ 4,7 = 1,175 𝑘𝑁/𝑚

Logo, Sc = 1,175 kN/m.

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Figura 17 – Ação da
Sobrecarga Fonte: Autoria
própria, 2022

4.3 AÇÕES VARIÁVEIS

De acordo com a NBR 8800 (2008), são aqueles valores que apresentam alterações significativas
ao longo da vida útil da edificação.

5 COMBINAÇÕES

De acordo com NBR 8800 (2008), um carregamento é definido pela combinação das
ações que têm probabilidades não desprezáveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura,
durante o período preestabelecido. A combinação das ações deve ser feita de forma que
possam ser determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura; a verificação dos
estados-limites últimos e dos estados-limites de serviço deve ser realizada em função de
combinações últimas e combinações de serviço, respectivamente.

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5.1 ESTADO-LIMITE ÚLTIMO

A partir dessas informações foram feitas as combinações últimas normais com base na
seguinte fórmula:

5.1.1 COMBINAÇÃO 1

• Para a primeira combinação foi utilizado o peso próprio (PP) como ação
permanente e para a ação variável principal foi utilizada a força do vento
(sucção – Fv). Como a sobrecarga é considerada juntamente com o peso
próprio e como ela é variável, ou seja, não atua constantemente na
estrutura, então será desconsiderada para efeito de cálculos, visto que atua
contra a segurança da estrutura.

𝐹𝑑 = (𝑃𝑃 ∗ 𝛾𝑔) + 𝐹𝑣 ∗ 𝛾𝑞

Sendo os valores dos coeficientes dados de acordo com a seguinte tabela:

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Tabela 4 – Valores dos Coeficientes de
PonderaçãoFonte: NBR 8800, 2008

Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as


ações permanentes favoráveis à segurança.
Os dados considerados foram:

o 𝛾𝑔 = 1

o 𝛾𝑞 = 1,40

o Fv = -2,01 kN/m, esse valor considerado é o caso mais crítico e o


sinal de negativo é utilizado pois é uma carga de sucção.

5.1.2 COMBINAÇÃO 2
5.1.2.1.1 Para a segunda combinação foi utilizada a sobrecarga (Sc) como ação
variávelprincipal, visto que a ação do vento é de sucção, ou seja, contrária
às cargas permanentes e de sobrecarga, logo, não será considerada pois
não contribui para a segurança da estrutura.
𝐹𝑑 = (𝑃𝑃 ∗ 𝛾𝑔) + 𝑆𝑐 ∗ 𝛾𝑞

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Tabela 5 – Valores dos Coeficientes de
PonderaçãoFonte: NBR 8800,
2008

Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as


açõespermanentes favoráveis à segurança.
Os dados considerados foram:

o 𝛾𝑔 = 1,25

o 𝛾𝑞 = 1,50

o Sc = 1,175 kN/m

5.2 ESTADO-LIMITE DE SERVIÇO

As combinações de serviço são classificadas de acordo com sua permanência na


estrutura em quase permanentes, frequentes e raras. Nesse caso, utilizou-se as combinações
frequentes, pois são as que se repetem muitas vezes durante o período de vida da estrutura, da
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ordem 105 vezes em 50 anos ou que tenham duração total igual a uma parte não desprezável
desse período, da ordem de 5%. Essas combinações são reversíveis, isto é, que não causam
danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, incluindo os
relacionados ao conforto dos usuários e ao funcionamento de equipamentos(ABNT, 2008).

5.2.1 COMBINAÇÃO 1

Para essa combinação foi utilizado o peso próprio (PP) como ação permanente s para
a ação variável principal foi utilizada a força do vento (sucção – Fv). Análogo as
combinações anteriores, a sobrecarga será desconsiderada para efeito de cálculos,
visto que atua contra a segurança da estrutura. Será dada por:

𝐹𝑠𝑒𝑟 = 𝑃𝑃 + (𝐹𝑣 ∗ Ψ1)

Sendo os valores dos coeficientes dados de acordo com a seguinte tabela:

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Tabela 4 – Valores dos fatores de combinação Ψ0 e de redução Ψ1 e Ψ2 para as ações
variáveisFonte: NBR 8800, 2008.

Os dados considerados foram:

o Ψ1 = 0,3

o Fv = -2,01 kN/m, esse valor considerado é o caso mais crítico e o


sinalde negativo é utilizado pois é uma carga de sucção.

5.2.2 COMBINAÇÃO 2

Para a segunda combinação foi utilizada a sobrecarga (Sc) como ação variável
principal, da mesma forma já mencionada anteriormente, a ação do vento de sucção
não será considerada pois não contribui para a segurança da estrutura. A fórmula é
dada por:

𝐹𝑠𝑒𝑟 = 𝑃𝑃 + (𝑆𝑐 ∗ Ψ1)

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Tabela 5 – Valores dos fatores de combinação Ψ0 e de redução Ψ1 e Ψ2 para as ações variáveis
Fonte: NBR 8800, 2008.

Os dados considerados foram:

o Ψ1 = 0,7

o Sc = 1,175 kN/m

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REFERÊNCIAS

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças

devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2013. 66 p.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto

de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e de concreto de edifícios. Rio


deJaneiro, 2008. 237 p.

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