Você está na página 1de 66

CONHECIMENTOS SOBRE

FORTALEZA

0
SUMÁRIO
EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS ................................................................................................. 2
QUADRO NATURAL ............................................................................................................................................................. 19
FORMAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DE FORTALEZA ........................................................................................... 32
ASPECTOS POLÍTICOS, ADMINISTRATIVOS, ECONÔMICOS E CULTURAIS .......................................................... 53

1
EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS

EXTENSÃO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES TERRITORIAIS

POEMAS PARA FORTALEZA

Em Fortaleza amo as coisas que não passam. De Fortaleza amo as carnaúbas


A molecada a jogar cabiçulinha roendo milho, o vento aracati e os sanhaçus
empinando uma arraia dando fieira para o giro a Igreja do Rosário dos cativos
dos piões. a Volta da Jurema com broche de coral
E amo do Forte sua Fortitude e o Mercado de e o Passeio Público, também Praça dos Márti-
São Sebastião. res, cheia de heróis, de execuções, de horror.
Amo o velho Farol do Mucuripe e as jangadas E mais, bem mais posso dizer, pois amo
com os peixes da manhã. de Fortaleza as coisas que não passam
E o cruzeiro de Soares Moreno posto na lama por teimosia, só por teimosia,
do Rio Ceará. com suas línguas de rebelião!
Amo o Cocó, bela imitação de rio que pescado- (PONTES, Roberto. 1996.)
res miseráveis aleitou.

2
1
2
3
4
5
6
Maracanaú e Fortaleza são protagonis-
tas de um dos mais complexos enredos de de-
finição de limites do Estado. A área de disputa
fica em torno do bairro do Siqueira e envolve
até 10 mil famílias, que são amparadas numa
frágil e imaginária linha espacial. Com isso,
tanto há resistência das comunidades no res-
peito às demarcações, como os gestores não
abrem mão de seus territórios. A dificuldade
de se encontrar uma saída negociada é por-
que os Executivos municipais de Maracanaú
e Fortaleza se firmam, respectivamente, na lei
em vigor de demarcação e na vontade popular
das comunidades em pertencerem a Capital.
Fonte: Diário do Nordeste

01. A área da cidade de Fortaleza é de:

COORDENADAS GEOGRÁFICAS
3º45’47’’ S – 38º31’23’’

A) 113 KM
B) 313 KM
C) 513 KM
D) 713 KM

7
02. Em relação à linha do Equador e ao meridiano de Greenwich a cidade de Fortaleza está loca-
lizada:

A) ao norte do Equador e à leste de Greenwich.


B) ao norte do Equador e à oeste de Greenwich.
C) ao sul do Equador e leste de Greenwich.
D) ao sul do Equador e a oeste de Greenwich.

GABARITO
01 02
B D

QUADRO NATURAL

8
Planície Litorânea
• Dunas Móveis
• Dunas Fixas
• Faixa de Praia
• Complexos Fluviomarinhos;

Planícies Lacustres

Planície Fluviais

Tabuleiros Costeiros

Transição Tabuleiro/Depressão

Morros Residuais.

9
Planície Litorânea
• Dunas Móveis
• Dunas Fixas
• Faixa de Praia
• Complexos Fluviomarinhos

10
POR QUE PRESERVAR AS DUNAS?

As dunas são muito importantes para o meio ambiente: favorecem o


armazenamento de água no lençol subterrâneo, evitam a erosão das praias e a subida
do nível do mar. Formam bonitas paisagens, podendo ser utilizadas como local de
contemplação do pôr-do-sol, de pesquisas e de atividades ligadas à educação
ambiental. Em 2006, foi criado em Foraleza, o Parque Nacional das Dunas da
Sabiaguaba para proteger essa área de grande beleza paisagística. CAVALCANTE,
Tércia Correia; SOUZA, Simone; PONTE, Sebastião Rogério; SILVA, José Borzacchiello &
ORIÁ, Ricardo. Fortaleza a criança e a cidade: geografia e história. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha, 2006

11
12
13
14
15
RIO MARANGUAPINHO E LAGOA DA PRECABURA

16
Os tabuleiros pré-litorâ-
neos são compostos por sedi-
mentos mais antigos, pertencen-
tes à Formação Barreiras, e se
dispõem de modo paralelo à li-
nha de costa e à retaguarda dos
sedimentos eólicos, marinhos e
fluviomarinhos que compõem a
planície litorânea.

17
05. Tratando-se do contexto geológico-geomorfológico da cidade de Fortaleza, há predominância
morfoestrutural do domínio:

A) Escudos cristalinos
B) Maciços Residuais
C) Bacias sedimentares recentes
D) Deformações tectônicas dobradas e de falhamentos
GABARITO
05
C

18
QUADRO NATURAL

Fortaleza apresenta um clima tropical


úmido com estação seca bem definida. As
médias pluviométricas são elevadas, mas há
irregularidade da distribuição das precipita-
ções ao longo do ano, traduzida na concen-
tração de cerca de 92% do total das chuvas
no primeiro semestre. Dado o caráter tropi-
cal, subequatorial da cidade, as temperatu-
ras médias são elevadas, situadas em valo-
res mensais médios que vão de 25 a 28
graus, o que também implica em elevada
taxa anual de evapotranspiração real, que é
da ordem de 997 mm, tal fato implica em
existência de acentuado déficit hídrico anual
no segundo semestre do ano, da ordem de
611 mm. CLAUDINO-SALES; PEULVAST,
2002.

19
20
EVENTOS PLUVIOMÉTRICOS INTENSOS EM AMBIENTES URBANOS

Em janeiro de 2004, um episódio pluviométrico da ordem de 250 mm em 24 horas, deixou


a cidade em situação de calamidade. Inúmeros bairros sofreram impactos decorrentes das
chuvas intensas, principalmente aqueles localizados em áreas próximas aos leitos dos
rios Maranguapinho e Cocó. Contudo, bairros de classe média/alta também foram
atingidos pelas chuvas o que mostra a falta de infraestrutura e planejamento urbano da
cidade de Fotaleza frente a eventos pluviométricos desta magnitude. Além disso, observa-
se também, a difculdade dos órgãos de defesa civil para lidar com referidos eventos. O
que tem se observado ainda, é que inundações têm acompanhado o processo de
expansão urbana, isto é, têm aumentado com a incorporação de novos espaços
ocupados, denotando a falta de sincronia entre as ações do homem e as leis da natureza.
A camada da população menos favorecida é a que enfrenta os maiores impactos, dada a
sua localização em áreas próximas aos leitos fluviais e à sua maior vulnerabilidade social.
ZANELLA, Maria Elisa & MELLO, Namir Giovanni da Silva.

21
22
01. O clima de Fortaleza é:

A) predominantemente seco, com temperatura média de 35° C e chuvas com média anual de
aproximadamente 600 mm.
B) predominantemente equatorial e intertropical, com temperatura média de 27° e chuvas com
média anual de aproximadamente 1.600mm.
C) predominantemente úmido e intertropical, com temperatura média de 20° C e chuvas com
média anual de aproximadamente 2.600 mm.
D) predominantemente frio, com temperatura média de 17° C e chuvas com média anual de
aproximadamente 3.600mm.

02. A diferença de temperatura entre Fortaleza e Brasília é motivada pelas condições de:

A) Latitude e Altitude.
B) Longitude e Altitude.
C) Latitude e Longitude.
D) Longitude e Maritimidade.

GABARITO
01 02
B A

O programa DRENURB Forta-


leza tem por objetivo geral melhorar
as condições ambientais da popula-
ção de Fortaleza residente nas bacias
Vertente Marítima, Maranguapinho e
Cocó, por meio da melhoria do sis-
tema de drenagem urbana, de ações
para controle de cheias e da recupe-
ração e da preservação do meio ambi-
ente natural, contribuindo com a qua-
lidade de vida da população de Forta-
leza.

23
03. O município de Fortaleza tem em seus limites leste e oeste os seguintes objetos geográficos,
respectivamente:

A) o rio Cocó e o rio Pajeú.


B) o rio Siqueira e o riacho Jacarecanga.
C) o rio Pacoti e o rio Ceará.
D) o Rio Maranguapinho e o riacho Maceió.

04. Não faz parte da bacia do Maranguapinho:

A) Lagoa da Precabura.
B) Açude da Agronomia.
C) Riacho da Lagoa da Parangaba.
D) Riacho da Lagoa do Mondubim.

GABARITO
03 04
C A

24
25
SISTEMAS AMBIENTAIS – VEGETAÇÃO DE FORTALEZA
Originalmente, eram encon-
tradas algumas manchas de cerra-
dos na área dos tabuleiros pré-lito-
râneos, principalmente no setor
centro-leste do Município. Essa ve-
getação foi sumariamente supri-
mida para dar lugar à expansão ur-
bana (SANTOS, 2006). Atualmente,
existe pequeno núcleo de vegeta-
ção de cerrados no bairro Cidade
dos Funcionários, com cerca de
2,8ha, que corresponde ao último
remanescente desse complexo ve-
getacional no Município de Forta-
leza.

07. Na Região Metropolitana de Fortaleza, os manguezais que mais se destacam são os dos rios
Cocó e Ceará. Esses mangues sofrem degradações constantes. Sobre o assunto, é correto afir-
mar que:

A) A expansão de Fortaleza tem acontecido de forma planejada, não contribuindo para a degra-
dação dos ecossistemas de manguezais.
B) O manguezal do Rio Cocó é um parque ecológico, o maior da América Latina, que, por ser
unidade de conservação, não sofre agressões.
C) Na zona urbana de Fortaleza, todo esgoto é coletado, não sendo jogado nos rios Ceará e
Cocó.
D) Os manguezais dos rios Cocó e Ceará sofrem com o desmatamento contínuo, aterros para
construções, implantação de salinas e expansão da cidade.

08. Fortaleza, em razão de inúmeros atributos naturais dos quais é detentora, paulatinamente
estrutura sua organização territorial, buscando conciliar tais atributos com o crescimento urbano
a que se submete há algumas décadas. Neste ínterim, a Administração municipal passou a dotar
alguns espaços de atenção pública constante: as praças, os parques e os polos de lazer.

Sob os aspectos ambientais de Fortaleza analise os itens abaixo:

A) Um dos problemas que se revelam dos mais evidentes quando da ocorrência do período chu-
voso na Capital é justamente aquele por que passam as famílias alojadas em moradias precárias
às margens de rios, lagos e lagoas, esse problema não atinge a população mais abastada.

26
B) Hoje, o crescimento populacional em Fortaleza, a proximidade que moradias desprovidas de
saneamento básico mantêm com os corpos d’água, bem como fábricas localizadas ao longo de
suas respectivas margens, que despejam dejetos industriais sem qualquer tratamento, são exem-
plos básicos da problemática pela qual passam os recursos hídricos encravados em território alen-
carino.
C) Outro aspecto a ser mencionado é o fato de que esta questão se restringe à Capital, apesar de
se destacar aqui a gravidade da situação. Por esse motivo, qualquer intervenção nos corpos
d’água com vistas à solução das questões por eles enfrentadas deve ser definida conjuntamente
com o Governo Estadual, devendo este se responsabilizar pela articulação envolvendo os interes-
ses municipais.
D) Os corpos d’água que banham Fortaleza, que possui basicamente quatro bacias hidrográficas:
a bacia da Vertente marítima, a bacia do rio Pacoti, a bacia do rio Cocó e a bacia do rio Coaçu.
e) Nos rios que banham Fortaleza, bem como na margem de lagos e lagoas, pode ser verificado
o fato de que outro grande problema que importa no desequilíbrio ecológico da área é o desma-
tamento da vegetação ciliar, o que não implica em desdobramentos ambientais como o assorea-
mento.

09. Justifica-se a preservação e a manutenção do Parque do Cocó, em Fortaleza, por:

A) garantir a conservação das áreas de mangue.


B) permitir o reflorestamento das áreas de Mata Atlântica.
C) fornecer ambiente propício ao cultivo de frutas em sua área.
D) destinar áreas de reserva para a expansão de vias para tráfego de carros.
E) estimular atividades econômicas a partir do criatório de camarões em cativeiro.

GABARITO
07 08
D B

27
Área de Proteção Ambiental do Rio
Pacoti: A Área de Proteção Ambiental do Rio
Pacoti, foi criada mediante o Decreto Estadual
25.778, de 15 de fevereiro de 2000, “objeti-
vando preservar e orientar as atividades soci-
oeconômicas nesse ambiente. É inegável, a
importância, no entanto, da criação da APA do
Pacoti, uma vez que pode ajudar na conser-
vação dos recursos naturais indispensáveis
não só à dinâmica e ao equilíbrio do ambiente
fluvial, estuarino e marinho como também
pode garantir a continuidade da exploração
desses recursos indispensáveis à sobrevivên-
cia de inúmeras famílias que residem na APA
e em seu entorno.

Área de Proteção Ambiental do Estuário


do Rio Ceará: A APA do Estuário do Rio Ceará,
foi criada por meio do Decreto n.º 25.413/1999,
abrange uma área de 2.744,89ha, localiza-se na
divisa dos Municípios de Fortaleza (oeste) e Cau-
caia (leste). Abrange uma área aproximadamente,
500 ha de manguezal, ecossistema litorâneo que
ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das
marés, onde existe a mistura da água doce dos
rios com a água salgada das marés.

Floresta Nacional do Curió: Floresta


do Curió, em Fortaleza (CE). Criada através
do Decreto Estadual nº 28.333, de 28.07.2006,
a ARIE do Sítio Curió tem o objetivo de preser-
var a diversidade biológica e o meio ambiente
especialmente em áreas da Região Metropoli-
tana, ainda dotadas de valiosa biodiversidade
de flora e fauna. A Floresta do Curió é a pri-
meira Área de Relevante Interesse Ecológico
(ARIE) do Estado do Ceará, uma Unidade de
Conservação Estadual devidamente homolo-
gada pela Superintendência Estadual do Meio
Ambiente do Ceará (SEMACE) e mantida pelo
Instituto Natureza Viva (INV), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

28
autorizada pelo Ministério da Justiça. Com 57,35 hectares de extensão, a Área de Relevante In-
teresse Ecológico (Arie) do Sítio Curió reúne a típica vegetação de Tabuleiro Litorâneo ameni-
zando o calor, protegendo recursos hídricos e servindo como refúgio para animais silvestres em
plena área urbana, além de estimular a prática esportiva e atividades de Educação Ambiental. É
uma unidade de conservação (UC) estadual, mantida pelo Grupo Ypióca. Aberta ao público de
terça-feira a domingo, das 6 às 16 horas, recebe uma média de 70 a 100 visitantes diariamente.

Área de Relevante Interesse


Ecológico do Cambeba: A mais nova
Unidade de Conservação do Estado, a
Área de Relevante Interesse Ambiental
(ARIE) do Cambeba, foi apresentada
nesta segunda-feira, às 14h30, no audi-
tório da Secretaria de Educação do Es-
tado (Seduc), pela técnica Mara Be-
zerra, gestora da UC, que foi instituída
pelo Decreto Estadual no 32.843, de
30/10/2018. A ARIE do Cambeba com-
preende parte do território do Centro
Administrativo do Cambeba, com uma
área total de 11,01 hectares e períme-
tro de 2.184,87 metros. Artur Bruno, ti-
tular da Secretaria do Meio Ambiente
do Ceará (SEMA), esteve presente e lembrou que existe um Grupo de Trabalho que engloba vá-
rias secretarias.

DECRETO Nº32.248 de 07 de junho de 2017. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA UNIDADE DE


CONSERVAÇÃO ESTADUAL DO GRUPO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DENOMINADA PAR-
QUE ESTADUAL DO COCÓ, NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊN-
CIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso das atribuições que lhe confere o
art.88, incisos IV e VI, da Constituição Estadual, tendo em vista o disposto no art.7º, 8º e 11 da
Lei Federal nº9.985, de 18 de julho de 2000, art.2º, do decreto federal nº4.320, de 22 de agosto
de 2002, bem como a Lei Estadual nº11.411, de 28 de dezembro de 1987, que estabelece a Po-
lítica Estadual do Meio Ambiente. CONSIDERANDO que, conforme o art.3º, II da Lei Federal
nº12.651 de 25 de maio de 2012, Área de Preservação Permanente (APP) é uma “área prote-
gida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hí-
dricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna
e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”;

29
Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca
do Meio: O Parque Estadual Marinho da Pedra da
Risca do Meio foi criado através da Lei Estadual Nº
12.717 de 05 de Setembro de 1997. É a única
Unidade de Conservação Marinha do Estado do
Ceará, com uma área de 33,20 km² distante a 10
milhas náuticas (aproximadamente 18,5 km) do Porto
do Mucuripe, em Fortaleza, na direção 60° NE
(sessenta graus nordeste). O acesso a esta Unidade
de Conservação só poderá ser feito através de
embarcações que partindo do Porto do Mucuripe
levam em média 50 minutos para chegar a área do
Parque Marinho. Operadoras de Mergulho realizam
saídas para a prática de Mergulho Autônomo
(SCUBA) contemplativo e pesca artesanal esportiva.

30
Reserva Ecológica Particular
da Lagoa da Sapiranga: A Reserva
Ecológica Particular da Sapiranga (REP
Sapiranga), apresenta uma área de
58,57 ha, alcunhada de “maior reserva
particular de manguezais urbana do pla-
neta”, mantida pela Fundação Maria
Nilva Alves. Além da REP, na porção
leste do território do bairro há a Área de
Proteção Ambiental da Sabiaguaba, uni-
dade de conservação de uso sustentá-
vel. A presença dessas UC aponta para
a fragilidade ambiental da área bem
como para a tentativa dos setores pú-
blico e privado de promover a conservação ambiental da área. A partir de 1990, quando se acelera a in-
corporação do bairro Sapiranga/Coité ao circuito imobiliário com a chegada de condomínios horizontais
de classe média, paralelamente à expansão de favelas e consolidação das já existentes desde 1970, acir-
ram-se os conflitos pelo acesso à terra para habitação.

Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga: O Parque Estadual da Lagoa da Maraponga


está localizado sob as coordenadas geográficas 3º47’20,58”S e 38º34’7,47”W. Nele encontra-se
a Lagoa da Maraponga com uma área de aproximadamente 45.000m², que faz parte da maior e
mais importante bacia da cidade de Fortaleza, a Bacia Hidrografia do Rio Cocó, que apresenta
uma grande diversidade de tipos florestais.

O Parque Ecológico Lagoa da Maraponga foi criado pelo Decreto Estadual nº 21.349/91, e
modificado por meio do Decreto 21.350/91. É considerada uma unidade Estadual, por razão de ter
sido desapropriada com recursos públicos estaduais.

31
10. Uma Reserva Ecológica Particular (REP) é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sus-
tentável, com normas específicas, que visam compatibilizar a preservação dos recursos ambien-
tais com as atividades humanas, tentando manter as condições naturais para a sustentabilidade
do ciclo biológico de espécies da fauna e flora nativas onde estão inseridas. Qual item é exemplo
de uma REP em Fortaleza?

A) Lagoa da Sapiranga.
B) Parque Municipal das Dunas da Sabiaguaba.
C) Polo de Lazer da Avenida Sargento Hermínio.
D) Parque Rio Branco.

GABARITO
10
A

FORMAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DE FORTALEZA

No Ceará, as primeiras tentativas de colonização se deram no século XVII, com as


expedições de Pero Coelho de Souza, que fundou em 1603, o fortim de São Tiago ou San-
tiago, esse é o início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza.

32
IRACEMA DE ALENCAR

“Rumor suspeito quebra a doce


harmonia da sesta. Ergue a virgem os
olhos, que o sol não deslumbra; sua vista
perturba-se. Diante dela e todo a contem-
plá-la, está um guerreiro estranho, se é
guerreiro e não algum mau espírito da
floresta. Tem nas faces o branco das
areias que bordam o mar; nos olhos o
azul triste das águas profundas.”
Iracema, José de Alencar.

Com traçado de autoria do Engenheiro neerlan-


dês Ricardo Caar, o forte foi construído pelas tropas
de Mathias Beck que limparam o terreno, erguendo
uma cerca de pau-a-pique, faltando instalar o portão e
concluir duas baterias (GARRIDO, 1940, p.42).

33
“A vila de Fortaleza do Ceará foi edificada sobre terreno arenoso, em formato qua-
drangular, com quatro ruas partindo da praça e mais outra bem longa, do lado norte desse
quadrado, correndo paralelamente, mas sem conexão. As casas têm apenas o pavimento
térreo e as ruas não possuem calçamentos, mas n’algumas residências, há uma calçada de
tijolos diante. Tem três igrejas, o palácio do Governador, a Casa da Câmara e prisão, Alfân-
dega e Tesouraria. Os moradores devem ser uns 1.200. A fortaleza, de onde esta Vila recebe
a denominação, fica sobre uma colina de areia, próxima às moradias, e consiste num balu-
arte de areia ou terra, do lado do mar, e uma paliçada, enterrada no solo, para o outro lado
da Vila. Contém quatro peças de canhão, de vários calibres, apontadas para muitas dire-
ções. Notei que a peça de maior força esta voltada para a Vila. A que estava montada para
o mar, não tinha calibre suficiente para atingir um navio no ancoradouro comum. O arma-
zém da pólvora está noutro ponto da colina e é visto do porto. Não é muito para compreen-
der-se a razão da preferência dada a este local. [...] KOSTER, Henry. Viagens ao Nordeste do
Brasil. 12ª edição. Rio de Janeiro-São Paulo-Fortaleza: ABC, Editora, 2003.p.173-174.

Perspecto da Villa de Fortaleza de 1811. Observe a distância da aglomeração urbano da


zona costeira e a grande presença de vegetação nativa, bem como a vila de pescadores Fonte:
Chaves et al , 2006.

34
A condição de vila com uma população expressiva não era o suficiente para garantir
a sustentação econômica de Fortaleza, isolada do interior, onde se desenvolvia a civiliza-
ção do couro e do gado. A cidade continuou sem expressão político-econômica até o se-
gundo quartel do século XIX. Em 17 de março de 1823, Fortaleza é elevada pelo Imperador
D. Pedro I à condição de cidade, porém segue convivendo com problemas como a inexis-
tência de um cais, dificuldades de desembarque, condições sanitárias precárias e surtos
epidêmicos (DIÁRIO, 2005, p. 9141).

35
A Planta da Cidade de Fortaleza de 1850, organizada por Antônio Simões Ferreira de Fa-
rias e há muito perdida, reencontrada nos dias atuais pelo arquiteto José Liberal de Castro.

36
O século XIX foi o período da inserção da economia cea-
rense aos interesses do capitalismo internacional Particular de-
sempenho teve o Ceará na década de 1860, em decorrência da
Guerra da Secessão (1861-1864), nos Estados Unidos, com a
produção e comércio do algodão que era cultivado no interior
da Província e exportado através do Porto de Fortaleza. (ORIÁ;
JUCÁ, 1994, p. 35).

37
O plano de traçado expansionista, le-
vava o sistema xadrez, muito além da parte
construída e estendia a cidade para o leste,
até a rua da Aldeota (Nogueira Acioly); para
o sul, até a rua dos Coelhos (Domingos Olím-
pio), e para oeste até as praças Gustavo Bar-
roso e Paula Pessoa. O alinhamento de algu-
mas ruas exigiu a eliminação de alguns arru-
amentos. A terceira planta realizada em 1888,
amplia e consolida ainda mais o enxadreza-
mento e a remodelação da cidade. A pro-
posta de Hebster foi tão significativa para
Fortaleza, que até hoje o centro principal da cidade está ainda circunscrito aos limites das avenidas
por ele projetado. GIRÃO, R. Geografia estética de Fortaleza. Fortaleza: Casa José de Alencar, 1997.

38
No início do século XX, Fortaleza transforma-se definitivamente no principal centro
econômico do estado, modificando a hierarquia urbana cearense.

39
Venho acompanhar há mais de
seis décadas a curva ascendente de
minha cidade.
Conhecí-a doce e tranquila,
com seu colar de coqueiros na orla
marítima, alvas e limpas praias a
receber as osculações do verde
mar; divisei-a na mansidão penum-
brosa de suas noites à luz mortiça
da Light, quando se entregava a
despreocupadas conversas nos
bancos da Praça do Ferreira, diver-
tia-se nas retretas da Lagoinha e da
Praça dos Leões, ou simplesmente esperava o sono nas familiares rodas de cadeiras nas
calçadas.

GIRÃO, BLANCHARD. O Liceu e o Bonde: Na Paisagem Sentimental da Fortaleza-Província. Editora ABC, Forta-
leza, 1997.p.19.

40
41
42
43
44
45
URBANIZAÇÃO DE FORTALEZA

RECENTES REMODELAÇÕES URBANAS

• PDDU/For (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Fortaleza);


• PDDUA/For (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Fortaleza);
• PDPFor (Plano Diretor Participativo de Fortaleza);
• PMCFor (Plano Municipal de Caminhabilidade de Fortaleza);
• PAITT (Plano de Ações Imediatas em Transporte e Trânsito de Fortaleza);
• PASFor (Plano de Acessibilidade Sustentável de Fortaleza);
• PDCIFor (Plano Diretor Cicloviário Integrado de Fortaleza);
• Projeto Cidade da Gente
• Projeto Esquina Segura
• Projeto Calçada Viva

O Vetor 1 corresponde ao eixo


onde se localizam a cidade de Cau-
caia, a faixa litorânea oeste e abran-
gendo o Complexo Industrial do Porto
do Pecém.

O vetor 2 corresponde ao eixo onde


se localizam o Distrito Industrial de Ma-
racanaú e os diversos conjuntos habi-
tacionais que surgiram para atender a
demanda industrial.

O vetor 3 corresponde a todo o trecho


da BR 116 localizada na cidade e con-
centrando as industrias das cidades de
Eusébio, Horizonte e Pacajus.

O vetor 4 constitui o eixo imobiliário


mais valorizado da cidade em direção
aos municípios de Eusébio e Aquiraz.

46
Na Gestão de Juraci Magalhães, as grandes obras foram realizadas. A Im-
prensa local divulgava periodicamente o crescimento horizontal da cidade, ma-
peando as principais obras de mobilidade urbana, tendo como ação a abertura,
duplicação, alargamento, prolongamento e recuperação de várias avenidas. A
construção de viaduto, giradores e alargamentos de acesso forma os meios que
a gestão utilizou para interligar estas vias. No meio destas obras estava o cida-
dão fortalezense que sofria com a morosidade das obras e com a derrubada da
flora local.

A prefeita Luizianne Lins não teve como plano de mobilidade urbana a


construção de grandes avenidas nem construção de grandes obras para
interligar várias regiões. O saldo da gestão foi a duplicação e o alarga-
mento de 14 Km de vias e a restauração de 23 Km de ruas e avenidas.
Em síntese, o foco das suas gestões foram as ações direcionadas aos
mais carentes e necessitados socialmente, a população de baixa renda.
Para a mobilidade urbana, o Governo Municipal, no período de 2005 a
2011, investiu R$ 131,5 milhões. Dentre os investimentos, estão as cons-
truções do viaduto na Avenida Humberto Monte; a Avenida Domingos
Olímpio e Avenida Bezerra de Menezes, que receberam novos sistemas
de drenagem, pavimentação e padronização das calçadas, iluminação e
ciclovia.

ROBERTO CLÁUDIO E UMA “REVOLUÇÃO” NOS TRASNPORTES DE FORTALEZA

Em dezembro de 2019 chegou a 281,4 km (duzen-


tos e oitenta e um quilômetros e quatrocentos metros).
No total, o PDCI prevê que Fortaleza conte com, no mí-
nimo, 524km (quintos e vinte quatro quilômetros) de ma-
lha cicloviária disponível até 2030.

REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO

47
REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO

48
POPULAÇÃO DE FORTALEZA

49
FORTALEZA E SEUS VAZIOS URBANOS

50
REMODELAÇÕES URBANAS DA GESTÃO ROBERTO CLÁUDIO – NOVAS REGIONAIS

NOVAS REGIONAIS

Regional 1
• Território 2: Vila Velha e Jardim Guanabara
• Território 3: Barra do Ceará
• Território 4: Cristo Redentor e Pirambu
• Território 5: Carlito Pamplona e Jacarecanga
• Território 6: Jardim Iracema, Floresta e Álvaro Weyne

Regional 2
• Território 7: Meireles e Aldeota
• Território 8: Varjota, Papicu e De Lourdes
• Território 9: Cais do Porto, Mucuripe e Vicente Pinzón
• Território 10: Joaquim Távora, Dionísio Torres e São João do Tauape

Regional 3
• Território 11: Quintino Cunha, Olavo Oliveira e Antônio Bezerra
• Território 12: Padre Andrade e Presidente Kennedy
• Território 13: Vila Ellery, Monte Castelo , São Gerardo e Farias Brito
• Território 14: Parque Araxá, Parquelândia, Amadeu Furtado e Rodolfo Teófilo

Regional 4
• Território 15: José Bonifácio, Benfica e Fátima
• Território 16: Damas, Jardim América, Bom Futuro e Montese
• Território 17: Itaoca, Parangaba e Vila Peri
• Território 18: Parreão, Vila União e Aeroporto

Regional 5
• Território 39: Granja Lisboa, Granja Portugal, Bom Jardim, Siqueira e Bonsucesso

Regional 6
• Território 26: Alto da Balança e Aerolândia
• Território 27: Jardim das Oliveiras, Cidade dos Funcionários e Parque Manibura

51
Regional 7
• Território 22: Praia do Futuro I e Praia do Futuro II
• Território 23: Cocó, Cidade 2000 e Manuel Dias Branco
• Território 24: Salinas, Guararapes e Luciano Cavalcante
• Território 25: Edson Queiroz, Sapiranga/Coité e Sabiaguaba

Regional 8
• Território 19: Serrinha, Itaperi e Dendê
• Território 20: Dias Macêdo, Boa Vista, Parque Dois Irmãos e Passaré
• Território 21: Planalto Ayrton Senna e Prefeito José Walter

Regional 9
• Território 31: Cajazeiras e Barroso
• Território 32: Conjunto Palmeiras e Jangurussu
• Território 33: Parque Santa Maria, Ancuri e Pedras

Regional 10
• Território 34: Parque São José, Novo Mondubim, Canindezinho, Conjunto Esperança, Par-
que Santa Rosa, Parque Presidente Vargas e Aracapé
• Território 35: Maraponga, Jardim Cearense, Mondubim e Vila Manoel Sátiro

Regional 11
• Território 36: Pici, Bela Vista, Panamericano, Couto Fernandes e Demócrito Rocha
• Território 37: Autran Nunes, Dom Lustosa, Henrique Jorge, Jóquei Clube e João XXIII
• Território 38: Genibaú, Conjunto Ceará I e Conjunto Ceará II

Regional 12
• Território 1: Centro, Moura Brasil e Praia de Iracema

MUDANÇA NAS REGIONAIS

DECRETO Nº 14.890, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020 Revoga o Decreto nº 14.671, de 12 de


maio de 2020, dispõe sobre a inclusão de atividades não previstas no Anexo V - Tabela 5.1 a 5.28
da Lei Complementar nº 236, de 11 de agosto de 2017, e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas
pelo inciso VI do art. 83, da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, e, CONSIDERANDO o § 2º
do art. 63, da Lei Complementar de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS n. 236/17),
que prevê que as atividades não relacionadas no Anexo 5, Tabelas 5.1 a 5.28, serão enquadradas
pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), CONSIDERANDO o § 4º do
art. 63, da Lei Complementar de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS n. 236/17),
que disciplina que a inclusão de novas atividades e classes no seu Anexo 5 ocorra por Decreto do
Poder Executivo, CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de atualização e inclusão de ativida-
des e classes não previstas na Lei Complementar nº 236/17, que dispõe sobre o parcelamento,
uso e ocupação do solo. DECRETA: Art. 1º - Fica incluída no Anexo 5, Tabela 5.15 do Grupo
Industrial, Subgrupo Indústrias Adequadas ao Meio Urbano - IA, da Lei Complementar de Parce-
lamento Uso e Ocupação do Solo (LCPUOS nº 236/17), a atividade de Produção Caseira, Artesa-
nal ou Local, código 36.99.40. Parágrafo único. Entende-se como local a mercadoria produzida
dentro dos limites do País.

52
ASPECTOS POLÍTICOS, ADMINISTRATIVOS, ECONÔMICOS E CULTURAIS

SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA

SETORES DE ATIVIDADES EM
FORTALEZA

COM EXPANSÃO DOS SERVIÇOS,


FORTALEZA SE TORNA A MAIOR
ECONOMIA DO NORDESTE

Escrito por Ingrid Coelho | Carolina Mes-


quita, negocios@svm.com.br 23:15 / 16
de dezembro de 2020. Atualizado às
23:29 / 16 de dezembro de 2020

Principal segmento da economia da


Capital cearense avançou 8,8% na
passagem de 2017 para 2018, se-
gundo o IBGE. Avanço da administra-
ção pública também contribuiu para
resultado inédito para a cidade. O le-
vantamento, que considera dados de
2018, mostra que a atividade econô-
mica em Fortaleza somou R$ 67,02 bilhões naquele ano, enquanto Salvador, líder até 2017, tota-
lizou R$ 63,5 bilhões.

53
SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA

O Produto Interno Bruto (PIB) de Fortaleza atingiu o valor de R$ (milhões) 67.024, respondendo
por 42,99% do PIB do Estado em 2018 (último ano com dados disponíveis), em 2013 esse per-
centual era de 45,63%. Desse modo, teve-se uma leve desconcentração da atividade econômica
cearense no período analisado quando comparado o PIB da capital com o do interior;

Em 2018, os municípios com maiores participações no PIB do Estado foram:

• Fortaleza (42,99%);
• Maracanaú (6,71%);
• Caucaia (3,26%);
• Juazeiro do Norte (3,09%);
• Sobral (3,06%);

54
55
REGIÃO METROPOLITANA I

56
VIOLÊNCIA EM FORTALEZA

As Áreas Integradas de Segurança compõem as


unidades administrativas da segurança pública do Es-
tado e são administradas por meio de uma gestão
compartilhada entre as vinculadas da Secretaria da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE).

AIS 1
Bairros: Aldeota, Cais do Porto, Meireles, Mucuripe, Praia de Iracema, Varjota e Vicente Pinzon.

AIS 2
Bairros: Bom Jardim, Conjunto Ceará I, Conjunto Ceará II, Genibaú, Granja Lisboa, Granja Por-
tugal e Siqueira.

AIS 3
Bairros: Ancuri, Barroso, Coaçu, Conjunto Palmeiras, Curió, Guajeru, Jangurussu, Lagoa Re-
donda, Messejana, Parque Santa Maria, Paupina, Pedras e São Bento.

AIS 4
Bairros: Álvaro Weyne, Carlito Pamplona, Centro, Farias Brito, Jacarecanga, Monte Cas-
telo, Moura Brasil, São Gerardo e Vila Ellery.

AIS 5
Bairros: Aeroporto, Benfica, Bom Futuro, Couto Fernandes, Damas, Demócrito Rocha, Dendê,
Fátima, Itaoca, Itaperi, Jardim América, José Bonifácio, Montese, Panamericano, Parangaba,
Parreão, Serrinha, Vila Peri e Vila União.

AIS 6
Bairros: Amadeu Furtado, Antônio Bezerra, Autran Nunes, Bela Vista, Bonsucesso, Dom Lustosa,
Henrique Jorge, João XXIII, Jóquei Clube, Olavo Oliveira, Padre Andrade, Parque Araxá, Parque-
lândia, Pici, Presidente Kennedy, Quintino Cunha e Rodolfo Teófilo.

AIS 7
Bairros: Aerolândia, Alto da Balança, Boa Vista, Cajazeiras, Cambeba, Cidade dos Funcionários,
Dias Macedo, Edson Queiroz, Jardim das Oliveiras, José de Alencar, Parque Dois Irmãos, Parque
Iracema, Parque Manibura, Passaré, Sabiaguaba e Sapiranga.

AIS 8
Bairros: Barra do Ceará, Cristo Redentor, Floresta, Jardim Guanabara, Jardim Iracema, Pirambu
e Vila Velha.

57
AIS 9
Bairros: Aracapé, Canindezinho, Conjunto Esperança, Jardim Cearense, Maraponga, Mondubim,
Novo Mondubim, Parque Presidente Vargas, Parque Santa Rosa, Parque São José, Planalto Ayr-
ton Senna, Prefeito José Walter e Vila Manoel Sátiro.

AIS 10
Bairros: Cidade 2000, Cocó, Dionísio Torres, Engenheiro Luciano Cavalcante, Guararapes, Joa-
quim Távora, Lourdes, Manuel Dias Branco, Papicu, Praia do Futuro I, Praia do Futuro II, Salinas
e São João do Tauape.

58
59
SETORES DE ATIVIDADES EM FORTALEZA

60
61
62
REGIÃO METROPOLITANA I

63

Você também pode gostar