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Leia os trechos de uma entrevista com Anderson Silva para responder às

questões 1 - 3. 

Anderson da Silva trilhou um longo caminho até se tornar um ídolo. Nascido em


São Paulo em 14 de abril de 1975, teve de lidar cedo com a separação dos
pais. Sem condições financeiras de criá-lo, a mãe e a avó o deixaram aos
cuidados de Edith, tia e madrinha, que ele trata como mãe, em Curitiba, para
onde se mudou aos 4 anos.

1. O trecho ao lado aparece como introdução da entrevista e  tem como


finalidade
a) apresentar a situação financeira do entrevistado.
b) listar todos os parentes próximos do entrevistado.
c) apresentar dados gerais sobre a vida do entrevistado.
d) mostrar que o entrevistado era filho de pais separados.

E, drogas, já te ofereceram?
Nunca.
Quando você era jovem, deve ter conhecido muita gente que devia estar
envolvida…
Tive vários amigos que usavam drogas, fui em várias festas em que amigos
estavam usando. Mulheres e homens usando drogas. Meus amigos de verdade
nunca me ofereceram.
Você nunca experimentou nem um baseado?
Nunca. Nunca coloquei um cigarro na minha boca. A única coisa que
experimentei foi bebida alcoólica. Eu não curto, não gosto. Sou totalmente
careta.
(clubalfa.abril.com.br/esportes)
2. Anderson Silva se declara “totalmente careta” porque
a) seus amigos nunca lhe ofereceram drogas. 
b) não curte e não gosta de nenhuma droga. 
c) nunca bebeu e nem pôs um cigarro na boca.
d) experimentou algumas drogas e não gostou. 

Você descreve um episódio no livro, uma experiência sua com o


racismo…
[Interrompendo.] Na verdade foi um choque.
Foi a sua primeira experiência?
Não. Minha irmã sofreu um ato de racismo na escola. Eu era muito pequeno,
mas aquilo ficou bem claro na minha mente. Lembro que meus tios sentaram
com a gente em casa e conversaram sobre o assunto. Minha irmã foi para a
escola, e os amiguinhos falaram: “Ah, vamos pintar ela de branco”. Pegaram
um giz e começaram a passar nela. Minha irmã de criação.
(clubalfa.abril.com.br/esportes)

3. A frase “Ah, vamos pintar ela de branco” aparece entre aspas na entrevista
para reproduzir a fala 
a) dos amiguinhos da escola. 
b) da irmã do entrevistado.
c) do entrevistado.
d) do entrevistador.

Leia um trecho de um "bate-papo" para responder à questão:


- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é
essa?
Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...
       Fragmento da crônica Conversinha Mineira, de Fernando Sabino

4. A linguagem informal é marcada por traços de oralidade presentes em 


a) “uai” ” e “uê”.
b) “ali” e “aí”.
c) “tal” e “Prefeito”.
d) “já” e “candidato”.

O filme americano do diretor Lasse Hallstrom conta uma história


baseada em fatos verídicos vividos por um cachorro japonês da raça akita. O
diretor Lasse lançou 6 filmes, mas o que lhe proporcionou um lucro significativo
foi o “Sempre ao Seu Lado”.
           O conflito começa quando Parker encontra um cãozinho abandonado
numa estação de trem e durante muito tempo, ele tenta encontrar seu
verdadeiro dono. Mas seus esforços foram inúteis e ele acaba decidindo ficar
com o animal.                
A mulher do professor Parker não aceitava o Hachiko em sua casa, por
causa de outro cachorro que havia morrido, mas Parker acaba convencendo-a,
argumentando que o cão traria um pouco de alegria para sua casa, além disso,
a mulher acaba concordando que o cachorro fique porque ela percebe que seu
esposo já estava muito apegado ao animal.
O tempo vai passando e o filme mostra uma intensa amizade entre o cão
e o seu dono. Durante vários dias, Hachiko acompanha Parker até uma
estação de trem onde seu dono vai para o trabalho
O filme é uma história muito comovente que deixa o telespectador
envolvido desde o início do enredo. Ele tenta mostrar que até um cachorro
pode se tornar o verdadeiro amigo do homem, basta existir um relacionamento
de afeto e lealdade.
Para a tristeza do telespectador, quase no final do filme, Parker morre
em seu trabalho enquanto dá aulas de balé. Uma morte muito silenciosa.
Hachiko, seu cão fiel, o aguarda durante muito tempo. A esperança alimentava
o cão em reencontrar seu dono, mas todo seu esforço era em vão. Hachiko
ainda tem um sonho muito impressionante com seu dono e ele ainda acredita
que ele vai voltar.
       A cena que arranca lágrimas de muita gente é quando mesmo depois de
anos, já velho, Hachiko ainda é visto pelas pessoas no mesmo horário na
estação de trem, observando cada passageiro desembarcando, ainda na
esperança de reencontrar Parker.
      O verdadeiro Hachiko nasceu em Odacom em 1923, no Japão, e o seu
verdadeiro dono, o Dr. Eisaburo Ueno, professor de universidade, morreu em
1925.  Nos anos seguintes, o cão voltou à estação de trem para aguardar o seu
dono. Hachiko morreu no mês de março em 1935. Atualmente, existe uma
estátua dele na estação de trem Shibuya.
        O filme é maravilhoso e recomendo para toda família, pois além de
pertencer a uma classificação livre, ele mostra uma linda história de amor e
fidelidade com brilhantes atuações e fortes emoções. 

Nascimento, Andressa da Silva, 8° ano, 2018, São Gonçalo do Amarante 


Escola João Moreira Barroso, Professor Francisco Maurício Araújo

1ª) A finalidade do texto é


a) apresentar uma história de fidelidade de um cão e a bravura do seu dono.
b) apresentar um resumo e um ponto de vista sobre uma obra cultural.
c) criticar determinadas atitudes humanas com seus animais de estimação.
d) noticiar um filme que em breve será lançado no cinema.

3ª) No trecho: “O diretor Lasse lançou 6 filmes, mas o que lhe proporcionou um


lucro significativo foi o “Sempre ao Seu Lado”.”, a palavra grifada introduz uma
ideia de
a) alternância.
b) oposição.
c) adição.
d) conclusão.

14ª) No fragmento: “... depois de anos, já velho...” a palavra grifada estabelece


ideia de
a) intensidade.
b) modo.
c) afirmação.
d) tempo.
2ª) O texto foi escrito
a) em linguagem informal, para torná-lo mais expressivo e comunicativo ao
leitor.
b) em linguagem coloquial, porque a escritora ainda não tem o domínio da
norma culta.
c) em linguagem culta, pois o gênero resenha crítica não permite a utilização
de elementos coloquiais.
d) em linguagem técnica, pois ele apresenta muitas palavras difíceis de
entender o significado.

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