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GRADUAÇÃO EM DIREITO
No entanto, a implementação do pluralismo jurídico não é uma tarefa fácil. A autora destaca
que existem resistências e obstáculos culturais e institucionais que dificultam o reconhecimento e
valorização das práticas jurídicas das comunidades indígenas.
A autora argumenta que as práticas jurídicas das comunidades indígenas são formas
legítimas de solução de conflitos e devem ser reconhecidas e respeitadas pelo sistema jurídico
ocidental tradicional. Ela destaca que as comunidades indígenas possuem um conhecimento
acumulado de séculos de convivência com a natureza e com os outros seres humanos, e que isso
deve ser levado em consideração na busca por soluções justas e efetivas para os conflitos.
Além disso, a autora defende que o reconhecimento e valorização das práticas jurídicas das
comunidades indígenas devem ser acompanhados de políticas públicas que visem à promoção da
participação e consulta dessas comunidades nas decisões que afetam diretamente suas vidas.
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Em exercício de residência pós-doutoral sob supervisão do Professor Titular Doutor Marcelo Andrade Cattoni de
Oliveira.
FACULDADE DE DIREITO
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