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15/04/2023, 18:27 OFÍCIO PARVO - Quem reza se salva

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O Ofício Parvo está ligado à devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

QUANDO SURGIU A DEVOÇÃO AO ESCAPULÁRIO DO CARMO

Foi em 16 de julho de 1251 que Nossa Senhora, aparecendo a São Simão Stock, superior geral dos Carmelitas, lhe entregou dizendo:

"Recebe meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas.

A PRIMEIRA PROMESSA DO ESCAPULÁRIO

O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".

A SEGUNDA PROMESSA DO ESCAPULÁRIO - Privilégio Sabatino, pois "Sábado" em Latim é Sabbatum.

70 anos depois, apareceu Nossa Senhora ao Papa João XXII e confirmou a primeira promessa e acrescentou outra: a promessa do privilégio sabatino – em que a
alma será livre do Purgatório se lá estiver, no sábado a seguir à sua morte

O Papa João XXII escreveu no fim da Bula: “Esta santa indulgência eu portanto aceito; eu confirmo e ratifico na terra, assim como Jesus Cristo graciosamente
garantiu no Céu, em consideração aos méritos da Virgem Maria.”

Este Privilégio Sabatino foi aprovado e confirmado por 16 Papas, incluindo São Pio V (1566).

Entre eles , temos o Papa Paulo V,  que no ano 1613 disse:

"É lícito aos Padres Carmelitas pregar que os católicos podem crer piedosamente no auxílio prometido às almas dos irmãos e membros da Confraria da Virgem
Maria do Monte Carmelo, a saber, que a Virgem Maria irá assistir por suas contínuas intercessões, sufrágios e méritos e ainda por sua especial proteção,
particularmente no primeiro Sábado (cujo dia foi consagrado a Ela pela Igreja) após a morte, às almas dos irmãos e membros da Confraria que, deixando esta vida,
em caridade devem ter usado o hábito[Escapulário] e devem ter observado a castidade de acordo com o seu particular estado de vida, e também tenham recitado o
Pequeno Ofício(Ofício Parvo) ou, se incapazes de ler, tenham mantido os jejuns da Igreja, e tenham se abstido do consumo de carne às Quartas-feiras e Sábados, a
menos que a Festa da Natividade de Nosso Senhor caia num desses dias."

O Papa Bento XIV declarou que os fieis devem confiar no Privilégio Sabatino e que nem a Bula original nem a aparição da Mãe Santíssima podem ser
contestados (Opera omnia, 1767).

O Privilégio Sabatino, dessa maneira, consiste essencialmente na libertação antecipada do Purgatório através da intercessão especial e petição de Nossa Senhora
no dia consagrado a Ela, Sábado.
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Entrou no Coro e ali a Santíssima Virgem cumprimentou-a pelo triunfo obtido, tranquilizando-a interiormente. É de se notar que Madre Mariana, vendo a depressão
do terreno, perturbou-se, perdendo sua paz ordinária, pois se perguntava porque Nosso Senhor teria permitido tal sofrimento e se teria ocultado seu Santo Anjo da
Guarda; mas no Coro a Santíssima Virgem a tranquilizou.

A seguir as freiras foram chegando para rezar o Ofício Parvo, pois parece que nessa época toda a Comunidade o rezava às quatro horas da manhã. Isso era
obrigatório às noviças e recém-professas, até o sexto ano de profissão. As demais religiosas rezavam-no por devoção. Bem se pode compreender o fervor
extraordinário com que Madre Madre Mariana rezaria o Ofício naquela manhã.

Como seu diretor, o Revdo. Padre Antonio Jurado, ordenou-lhe que certificasse sua Priora de tudo o que se passasse, afim de não privar a posteridade desses ricos
tesouros, terminados os atos da Comunidade foi avisar a Madre Maria do ocorrido, e ambos tiveram grande pena pelo que ia se passar no século XX.

As religiosas, ao longo dos séculos, mantiveram o Ofício Parvo da Santíssima Virgem, o qual jamais deixou de ser rezado, porque nisto a Comunidade das
Concepcionistas tinha cifrada a felicidade do Mosteiro

BREVE EXPLICAÇÃO DO OFÍCIO PARVO

OFÍCIO

A palavra “ofício” vem de “opus” que em latim significa “obra”.

Devemos reservar um momento para parar em meio a toda a agitação da vida e recordar que a Obra é de Deus.

Trata-se da oração quotidiana em diversos momentos do dia, através de Salmos e cânticos, da leitura de passagens bíblicas e da elevação de preces a Deus.

Com essa oração, a Igreja procura cumprir o mandato que recebeu de Cristo, de rezar incessantemente, louvando a Deus e pedindo-Lhe por Si e por todos os
homens.

PARVO

São chamadas de “parvas” as versões simples ou simplificadas das orações e liturgias, uma vez que vem de “parvus”, que em latim significa justamente “pequeno”.

Portanto, o “Ofício Parvo de Nossa Senhora”, também conhecido como o “Pequeno Ofício de Nossa Senhora”, é uma forma mais breve do “Ofício Comum de Nossa
Senhora”.

São elementos do Ofício Parvo de Nossa Senhora: textos bíblicos com maior ou menor referência ao mistério de Maria, com salmos e antífonas apropriadas,
reponsórios, intercessões e oração, toda de um caráter mariano. Pois é em Maria que está toda a ênfase do Ofício, sempre ligada, porém, ao mistério de Cristo e ao
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plano de Deus para a salvação e santificação da Humanidade.
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ELEMENTOS DO OFÍCIO

SALMOS E CÂNTICOS

Cantos de louvor, o mais antigo elemento do Ofício, formam sua espinha dorsal.

HINO

São cantos de louvor que imitam os salmos. Há um hino próprio para cada uma das horas.

ANTIFONA

É um verso breve que serve como uma espécie de tema. Ela geralmente é retirada de um salmo ou de outra parte das Sagradas Escrituras. Não são apenas um tipo
de oração e louvor, mas antes de tudo um método

A estrutura costuma aparecer da seguinte forma

Antifona

Salmo ou Cântico

Doxologia

Antifona

RESPONSÓRIO

É um tipo de oração que pode ser composto de um salmo, um cântico, ou outro texto sagrado; o que o diferencia é a forma como é dito, assinalando uma resposta,
marcado por V. R.

ESTRUTURA DO OFÍCIO PARVO

O Ofício Parvo segue o tempo litúrgico da Igreja e de acordo com o respectivo tempo tem suas orações próprias.

Portanto o Ofício Parvo apresenta orações próprias para os seguintes tempos:


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