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Intersecção entre capitalismo racial e e agressões sistemáticas no meio ambiente

Racismo ambiental

Disse Benjamin Chavis: “a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, a


aplicação de regulamentos e leis, o direcionamento deliberado de comunidades
racializadas para instalações de resíduos tóxicos, a sanção oficial da presença de
venenos e poluentes que representam uma ameaça à vida em nossas comunidades e a
história da exclusão de pessoas racializadas dos espaços de liderança nos movimentos
ecológicos. “ (p.12)
Racismo amibiental  localização estratégica de lixões e aterros tóxicos,
O racismo ambiental é um grande projeto, uma estratégia da branquitude para violência
de corpos racializados
- O colonialismo e a escravidõ foram cruciais para a destruição ambiental

“século xvi, a palavra “Caribe”, nome dos primeiros habitantes do arquipélago,


designava selvagens e canibais” (p.21)

“Essa ecologia decolonial é um caminho rumo ao horizonte de um mundo comum a


bordo de um navio-mundo, rumo ao que chamo de uma ecologia-do-mundo. Três
propostas filosóficas orientam tal caminho.” (p.22)

*A primeira proposta parte da constatação de uma dupla fratura colonial e ambiental da


modernidade, que separa a história colonial e a história ambiental do mundo. Essa
fratura se destaca pela distância entre os movimentos ambientais e ecologistas, de um
lado, e os movimentos pós-coloniais e antirracistas, de outro, os quais se manifestam
nas ruas e nas universidades sem se comunicar.” (p23)

“Amtropoceno”- Paul Crutzen

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