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FICHAMENTO

Documentário: BBC - Racismo Científico, Darwinismo Social e


Eugenia
RESUMO:

Após a abolição da escravidão, o racismo ainda está presente na sociedade. O projeto da


abolição não era na verdade, dar aos negros liberdade, mas sim, torná-los negros cristãos e
civilizados – moldá-los nos padrões culturais europeus.

O darwinismo social foi a legitimação para as atrocidades a outros seres humanos: fome,
exploração. Além da medida dos crânios a ideia que mais matou outros seres humanos, foi a
seleção natural aplicada à seres humanos, e a natural dominância das espécies mais adaptadas
(sendo estas, claro, os europeus).

CITAÇÕES:

“um povo cuja história pode remontar há 10 mil anos, tinha sido em um período de apenas
uma única vida, quase exterminado. O que aconteceu na tasmânia, estava longe de ser um
fato raro. Mundo à fora, povos indígenas estavam sendo empurrados para a beira da extinção”
(t. 16:48-17:20)

“O velho racismo que tinha nascido na era da escravidão começou a ressurgir. Após a abolição
a concorrência dos velhos produtores de açúcar começa a minar as outrora poderosas
plantações de cana de açúcar britânicas, enquanto suas propriedades apodreciam, os antigos
donos de escravo começam a culpar o povo que os tinha tornado ricos com a sua ruína.
(18:01-18:35)

“O otimismo cristão sobre a difusão das civilizações e a cristianização mundo à fora dos povos
de cor, começou a se esvair.” (19:32- 20:02)

“A raça saxônica jamais as tolerará, jamais se miscigenarão, jamais viverão em paz. É uma
guerra de extermínio.” (leitura do texto de Robert nox, t. 21:14-21:48)

“Nos EUA, um grupo liderado pelo renomado craniologista, Samuel Jordan mordam, tinha
começado a recolher crânios de diversas raças e a compará-los. [...] Concluiu que as raças
medidas por seus crânios eram tão diferentes quanto as de espécies de animais distintas.
Tasmanianos, africanos, índios americanos não eram raças mais baixas, talvez nem chegassem
a ser consideradas totalmente humanas” (t. 21:48- 22:36)

“muitos acreditaram que as leis de Darwin tinham feito justamente isso: alegavam que a
seleção natural explicava e justificava impecavelmente a expansão global da grande raça
britânica. [...] Os que viam o colonialismo e a concorrência humana nos termos da teoria de
Darwin, ficaram conhecidos como Darwinistas sociais” (t 23:31-24:44)

“Mundo à fora, os crimes do imperialismo viriam a ser tomados agora como prova de que o
darwinismo social estava certo. [...] As pessoas inóspitas iam perecer como resultado disto e
intervir para impedi-las de morrer era quase como que intervir numa lei da natureza. [...] O
darwinismo social havia justificado as políticas genocidas nas colônias.” (t: 25:25-34:42)

Parou em : 34:20

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