Você está na página 1de 18

Psicologia – 1º Semestre

Ana Karoliny Moia de Souza Santos


Professor: Hamilton Vale
Fichamento Paragrafal - Livro Darcy Ribeiro

O Povo Brasileiro
A formação e o sentido Do Brasil
I NOVO MUNDO
1.Matrizes Étnicas
1) Disputando os melhores nichos ecológicos.
2) Ilha Brasil.
3) Tupi uns séculos mais de liberdade e autonomia.
4) Nada disso sucedeu.
5) Predominante no biótico
6) No Plano étnico-cultural, essa transfiguração se dá pela gestação de uma
etnia nova.
7) Reconstituir esse processo.
8) Como a romantização dos portugueses e dos franceses.
9) Grupos indígenas.
10) Os povos Tupi davam os primeiros passos da revolução agrícola.
11) Mantendo-se viva na terra.
12) Limpando o terreno com queimadas.
13) A agricultura lhes assegurava fartura alimentar durante todo o ano.
14) Líderes religiosos.
15) Outros povos desiguinados pelos portugueses como tapuias (ou
inimigos).
16) Diferenciadas e hostis.
17) Os Tupi só conseguiram estruturar efêmeras confederações regionais
que logo desapareceram.
18) Guerras.
19) Fronteira norte do Brasil.
20) Disputas pelos sítios mais apropriados à lavoura, à caça e a pesca.
21) Caráter Cultural.
22) A antropofagia era também uma expressão do atraso relativo dos povos.
23) Escravos preferenciais.
24) Expansão europeia.
25) Expansão civilizatória.
26) Via evolutiva.
27) Índios de corso que lutavam com seus remos transformados em lanças.
28) Grandes fortunas.
29) Servos.
30) Escravos negros e senhores.
31) Confronto de duas humanidades.
32) Sem guardar fidelidade.
33) A Guerra do Paraguai.
34) Tribos autônomas.
35) Igreja Católica.
36) Uma ausência poderosíssima da Espanha.
37) Revolução Mercantil.
38) Terra.
39) Humanidade.
40) Gestores dessa expansão.
41) Vaticano estabelece as normas básicas de ação colonizadora.
42) Novo mundo.
43) Servir ao senhorio.
2. O Enfrentamento dos Mundos
44) Índios.
45) Pessoas generosas.
46) Visão idílica.
47) Destruição das bases da vida social indígena.
48) A cristandade surgia a seus olhos como o mundo do pecado.
49) Horrorizados.
50) Viço e o brilho.
51) Praias brasileiras de 1500.
52) Em ouros e glórias.
53) Sábia e singela.
54) Generosidade.
55) Viver.
56) Florestas.
57) A branquitude trazia da carie dental à bexiga.
58) Sociedade solitária.
59) Corpo a corpo.
60) Todos condenavam ao trabalho.
61) Índios cativos.
62) Recém-descoberto Paraiso Perdido.
63) Invasão europeia.
64) Lentidão da conquista do Brasil.
65) Anchieta.
66) A boca infernal de comer tantos cristões.
67) Destruição a cerca de trezentas aldeias indígenas na costa brasileira.
68) Hecatombe.
69) Jesuítas nas aldeias.
70) Igualdade defendido no plano ideológico.
71) Três tipos novos de povoações.
72) Projeto jesuítico de colonização do Brasil nascente ter sido formulado em
qualquer escrúpulo humanitário.
73) Guerras justas.
74) Diversas regiões.
75) Aliciadores de índios.
76) Oposto ao colonial.
77) Enfermidades trazidas pelo branco.
78) Diplomatas pacificadores.
79) Papel dos jesuítas.
80) Lealdade étnicas dos índios.
81) Presos e recolhidos a Europa.
82) Descoberta ou invasão do Brasil.
83) Gente bela.
84) Foi surgindo uma etnologia recíproca.
85) Produção mercantil.
86) Esmagados e escravizados pelo colonizador.
87) Alienação iluminada.
88) Tementes do pecado.
89) Os cataclismos apocalípticos e o juízo Final valerão para os índios, como
para os brancos.
90) Evangelização.
91) Criar repúblicas.
92) Religiosos.
93) Guerra genocida.
94) Franciscano e carmelita.
95) Recriar o humano.
96) No Brasil, os jesuítas foram adiante no mesmo caminho, reinventando a
história.
97) Utopias se opunham.
98) Fé pelo flagelo.
99) Reclusão dos índios nas missões.
100) Reduzido a visão do que era a boçalidade do mundo colonial.
101) Expansão ibérica.

3. O Processo Civilizatório

102) Revolução tecnológica


103) Civilização Árabe.
104) Judeu.
105) Expandiram pelos mares.
106) Saberes indígenas.
107) Feudalizadas.
108) Novos Mundos.
109) Ouro para que os ilhéus carreavam para o Velho mundo.
110) Vizinhos das ilhas caribenhas e de suas ricas plantações
escravistas de cana, eles eram os pobres e atrasados.
111) Criando novos gêneros humanos.
112) Expansão ultramarina.
113) Seu poderio cresce tanto que acerta altura a Espanha se propõe
exercer sua soberania também sobre Europa.
114) Ibéria se debilita.
115) As dimensões desses domínios eram as do orbe que acabavam de
ocupar.
116) Altas civilizações.
117) No Brasil, de índios e negros, a obra colonial de Portugal foi
também radical.
118) Busca de minerais.
119) A classe dirigente, permaneceu igual a si mesma.
120) Civilização industrial.
121) Dois estilos de colonização se inauguram no norte e no sul do Novo
Mundo.
122) Barroco das gentes Ibéricas.
123) Mestiçagens.
124) Incapazes de produzir qualquer mercadoria.
125) Povos exóticos.
126) Nenhuma terra se desperdiça com o povo que se ia gerando.
127) O próprio estado assume funções sacerdotais.
128) Universo Católico e barroco.
129) Era a dialética do senhorio natural do cristão contra a servidão.
130) Força ideológica que ainda hoje ela impera.
131) Formação de um povo livre.
132) Promessa de uma nova civilização.
133) Europa derramou multidões de imigrantes que acolhemos e até o
grande número de orientais.
134) Sociedade bipartida em uma condição rural.
135) Negros aliciados na África como força de trabalho escravo.
136) Evolução sociocultural.
137) Condição socioeconômica.
138) Disponibilidade de capitais financeiros para custear a implantação
das empresas, prove-las de escravos e outros recursos produtivos e
capacitados para arrecadar as rendas que produzissem.
139) Cultura das comunidades neobrasileirismo.
140) Inovação tecnológica.
141) Isso explica a ausência de uma classe dominante nativa.
142) Manter regência colonial portuguesa sobre os núcleos
neobrasileirismo.
II GESTÃO ÉTNICA
1. Criatório de Gente
143) A instituição social que possibilitou a formação do povo brasileiro
foi o cunhadismo, velho uso indígena de incorporar estranhos a sua
comunidade.
144) Sistema de parentesco classificatório dos índios.
145) A documentação espanhola, mais rica nisso, revela que em
Assunção havia europeus com mais de oitenta temericó.
146) Festival de antropofagia.
147) Necessidade de mão de obra indígena se tornou grande demais.
148) A função do cunhadismo na sua nova inserção civilizatória foi fazer
surgir a numerosa camada de gente mestiça que efetivamente ocupou o
Brasil.
149) Uma erupção passageira na costa atlântica, toda povoada por
grupos indígenas.
150) Trocando artigos europeus pelas mercadorias da terra.
151) Porto dos escravos.
152) O povo do Ramalho, fundador da paulistanidade.
153) Sobre o próprio João Ramalho, o governador Tomé de Souza.
154) Cuja a vida considerava uma pedra de escândalo.
155) Reino de homens pios.
156) Outro núcleo pioneiro, de importância essencial, foi o de Diogo
Alvares, Caramuru, pai heráldico dos baianos.
157) Grande Capital de guerra na luta da conquista do Maranhão
ocupado pelos franceses.
158) Mamelucos.
159) Os franceses, por igual, fundaram seus criatórios com base no
cunhadismo.
160) Sua mercadoria era, principalmente, o pau-de-tinta, mas também
barganhavam a pimenta da terra, o algodão, além de curiosidade como
os soins e papagaios.
161) Fase cunhadistica da implantação europeia na costa brasileira.
162) Coroa portuguesa.
163) O projeto real era enfrentar seus competidores povoando o Brasil
através da transladação forçada de degredados.
164) Províncias.
165) Índio já não era um parente, mas mão de obra recrutável como
escrava.
166) O sistema de donatarias foi implantado mais vigorosamente por
Martim Afonso.
167) O donatário era um grão-senhor investido de poderes feudais pelo
rei para governar sua gleba de trinta léguas de cara.
168) A maior injeção de nobreza que o Brasil recebeu.
169) Modo de habitual de viver e produzir.
170) Caramelus.
171) O fracasso se deu em grande parte pela hostilidade dos índios.
172) Governo geral.
173) O Primeiro governador chega ao Brasil em 1549.
174) Instala-se na Bahia.
175) Não vieram mulheres solteiras.
176) Em, 1550, chegou à Bahia um bando descrito como feito de “moços
perdidos, ladroes e maus”.
177) Pernambuco.
178) Militares e artesoes.
179) Índios se negavam a aceitar o novo papel que lhe atribuíam na
colonização do Brasil.
180) A convivência cordial e igualitária do cunhadismo.
181) Soldados anti-reforma.
182) Uma verdadeira revolução econômica se dá é com o salto da
múltipla roça indígena.
183) Índios queriam melhor retribuição por seus serviços.
184) Registros.
185) Quando da chegada de Men de Sá como governador, a situação
era critica na Bahia, assolada pela epidemia e pela fome.
186) Guerras mais cruéis contra os índios.
187) pacificados.
188) Surge uma nova epidemia na qual morreu mais de um quarto da
população indígena.
189) Sertão.
190) Reconstrução de fortalezas ou de engenhos.
191) Um novo inimigo.
192) Em 1570, a dominação portuguesa estava assentada.
193) Acossada pelos mesmos índios, Espirito Santo conseguiu
sobreviver.
194) Expandindo na tarefa de capturar índios para o uso ou para venda.
195) Expulsão dos franceses.
196) A Bahia era o maior núcleo português.
197) Os dois portos da baía de Pernambuco começavam a ser bocas de
entrada da mão de obra que iria, daí em diante, edificar quanto se edificou.
198) Os jesuítas, sob forte disciplina.
199) Nordeste açucareiro uma nova formação.
200) Presença negra e mulata.
201) Cabeça-chata nordestino.
202) A primeira onda de povoamento, constituída por paulistas.
203) Sertanejo nordestino.
204) Outras variantes iriam surgir na mesma linha.
205) Outra variante típica do modo de ser brasileiro é a dos gaúchos.
206) A escrivão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século.
207) Mão de obra indígena.
208) Aptidão dos índios para ofícios artesanais.
209) A função básica da indiada cativa foi, porém, a de mão de obra na
produção de subsistência.
210) Leiloes oficiais para venda de índios.
211) Índios Caeté.
212) Milhares de índios foram incorporados por essa via à sociedade
colonial.
213) Sociedade em que os europeus deixaram de fazer qualquer
trabalho manual.
214) Planos de colonização.
215) Apoio da Coroa aos jesuítas.
216) A Contradição entre os propósitos políticos da Coroa e dos
Jesuítas.
217) O índio podia ser legalmente escravizado porque aprisionado numa
guerra justa.
218) Instituiu-se também a escravidão voluntária de índios.
219) No século XVII, os paulistas tinham arrancado 200 mil cativos.
220) Liberdade.
221) Pai e filho como propriedade privada, sem falar em escravidão.
222) A própria redução jesuítica so pode ser tida como uma forma de
cativeiro.
223) Padres.
224) Punidos pelo governo colonial.
225) Expulsos os jesuítas, a situação piorou muito, porque suas missões
foram entregues, ao Norte.
226) Liberar os índios das missões jesuítas.
227) Capital humano.
2. Moinhos de gastar gente
228) A expansão do domínio português terra adentro.
229) Mercadoria.
230) Desgastadas as tribos escravizáveis que viviam por perto.
231) Gênero de vida camponês ou pastoril e igualdade remarcado de
singularidade.
232) Brasilíndios.
233) Terra nova para os europeus.
234) Flexibilidade de gente recém-feita.
235) Os brasilíndios ou mamelucos paulistas foram vitimas de duas
rejeições drásticas.
236) Assim é que, por via do cunhadismo, levado a extremo, se criou um
gênero humano novo.
237) Produzindo eles próprios seus de cativeiro.
238) O mameluco abriu seu novo mundo vasto andando de pé descalço.
239) Falando as línguas indígenas.
240) Uma vizinhança hostil com os anglo-canadenses que ocuparam o
território, nua colonização feita por famílias regulares.
241) Território argentino.
242) Invasão gringa mantendo sua cara e sua identidade.
243) O brasilíndio, como gênero novo de gente.
244) Hostilidade dos índios arredios.
245) Povos de sistema adaptativo ajustado às condições do cerrado.
246) Habituados a percorrer imensas distâncias em seus
deslocamentos.
247) Forquilha.
248) Povos Tupi.
249) A vida do índio cativo não podia ser mais dura como cargueiro ou
remador, que eram seus trabalhos principais.
250) Grupos indígenas que facilitaram o assentamento do europeu.
251) Economia colonial.
252) Pesquisa etnológicas empreendidas por mim mesmo revelaram o
alto grau de resistência dessas etnias tribais.
253) Fusão.
254) Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa
ocidental africana.
255) A contribuição cultural do negro foi pouco relevante na formação
daquela protocélula original da cultura brasileira.
256) Luso-tupi.
257) Os negros do Brasil, trazidos principalmente da costa ocidental da
África.
258) Diversidade linguística e cultural.
259) Acabaram conseguindo aportuguesar o Brasil.
260) Engenho e a mina.
261) Virtualidades de ser cultural pelo convívio de africanos.
262) Concentrando-se em grandes massas.
263) Herança africana.
264) A monocultura e o escravismo do que resulta uma sociedade
totalmente nova.
265) Empresa escravista.
266) Todo negro alentava no peito uma ilusão de fuga.
267) Punição preventiva.
268) Avaliado pelos dentes.
269) Sem amor de ninguém.
270) Todos nos brasileiros somos, por igual.
271) A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco
a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir.
272) Autoidentificação.
273) Mercadoria.
274) População básica desses núcleos coloniais neobrasileiros.
275) O idioma tupi foi a língua materna.
276) Função de língua de comunicação dos europeus com os
Tupinamba de toda costa brasileira.
277) Vale do Amazonas.
278) A substituição da língua geral pela portuguesa como língua
materna.
279) No Sul, a presença de uma vasta área guaranítica.
280) Tecnologia produtiva.
281) Tecnologia indígena, desde o primeiro momento, vem sendo
enriquecida por contribuições europeias que, pouco a pouco, aumentaram
a sua produtividade.
282) As casas dos novos núcleos.
283) Os principais elementos aglutinadores dos novos núcleos são um
comando administrativo e politico, representado localmente pelas
autoridades seculares e eclesiásticas.
284) População colonial.
285) O processo de formação dos povos americanos tem
especificidades que desafiam a explicação.
286) Uniformidade linguística dos povos americanos.
287) O nome Brazil geralmente identificado com o pau-de-tinta é na
verdade muito mais antigo.
288) O gentílico se implanta quando se torna necessário.
289) Evidencia-se na perplexidade do missionário que, em vez de
famílias compostas de acordo com padrão europeu.
290) Comunidades socioculturais novas.
291) Busca pela própria identidade.
292) O primeiro brasileiro consciente de si foi, talvez o mameluco.
293) Contingentes africanos.
294) Protocelula cultural.
295) Novos núcleos puderam brotar e crescer em condições tão
inviáveis.
296) Produtividade sobre uma natureza diversa da europeia e da
africana.
297) Etnologia brasileira.
298) Lusitanos.
299) Feliz adaptação do homem ao tropico como uma civilização
vinculada ao mundo português.
300) Protobrasileiro.
301) O negro escravo, enculturado numa comunidade africana.
302) Mestiços.
303) O brasilíndio como o afro-brasileiro existiam numa terra de
ninguém, etnicamente falando.
304) O português, por mais que se identificasse com a terra nova,
gostava de se ter como parte da gente metropolitana.
305) Ambiguidade.
306) Diversidade interna.
307) Quando é que, no Brasil, se pode falar de uma etnia nova,
operativa?
308) O relevante é que uns e outros são brasileiros, qualidade geral que
transcende suas peculiaridades.
309) O surgimento de uma etnia brasileira, inclusiva, que possa envolver
e acolher.
310) Etnia do colonizador Português.
311) Gregorio de Matos(1933-96), um dos primeiros intelectuais
brasileiros.
312) Capaz de olhar o mundo e os mundos dos outros com olhos
nossos.
313) Doutor em Coimbra, frade franciscano, frei Vicente ajudou a
construir o convento de Santo Antônio.
314) O frei devia ser homem de boa comicidade.
315) Mas frei Vicente também faz justiça.
316) Seu juízo sobre os colonos não é lisonjeiro.
317) Em certos passos, nosso frei chega a queixar-se. É o que faz, por
exemplo, reclamando o descaso do rei por nós. Tamanho, que preferiu ser
senhor da Guiné que do Brasil.
318) Papagaio real pera portuguesa.
319) Sua história é em grande parte uma crônica testemunhal.
320) Gaba nossos rios, suas matas de cedros.
321) No capitulo dos mantimentos, gaba, principalmente, a mandioca e
o aipim.
322) Brandura.
323) Saiu dai para os bichos-de-pé.
324) Tupi recebiam visitantes queridos.
325) Uma noticia importante é a de que um prisioneiro de guerra,
destinado a ser comida, valia um machado ou uma foice de resgate com
os portugueses.
326) O frei se consente até em falar mal de Anchieta.
327) Nosso frei antecipou de séculos um sentimento de brasilidade.
328) Muito se fala de identidade em termos psicológicos e filosóficos.
3. Bagos e ventres
329) Não contando com estatísticas confiáveis para o passado.
330) Estudos multiplicaram os antigos cálculos da população indígena
original das américas.
331) Dignificar o papel dos conquistadores e colonizadores.
332) Reavaliar a população indígena original do território brasileiro.
333) Referência que utilizamos para toda área.
334) No curso no qual foram extintos muitos grupos indígenas.
335) Guarani.
336) Reduzindo-se o montante de índios isolados de 2 para 1 milhão.
337) O efeito dizimador das enfermidades desconhecidas.
338) Conforme se vê, a população original do Brasil foi drasticamente
reduzida por genocídio de projeções espantosas.
339) Índios genéricos.
340) Não encontra nenhuma base nos fatos, conforme se vê, a ideia de
que os índios, através de processos de aculturação, amadureçam para a
civilização.
341) O índio é irredutível em sua identificação.
342) Missões muito atrasadas.
343) A incorporação de indígenas à população brasileira só se faz no
plano biológico e mediante o processo.
344) Guerras de extermínio com tropas oficiais para resolver o
problema.
345) Salvação dos povos indígenas.
346) A Necessidade de abrir novas frentes de colonização tinha que ser
precedida de um cuidadoso trabalho junto aos índios.
347) O estabelecimento pioneiro do principio, só hoje reconhecido
internacionalmente, do direito à diferença.
348) Curt Nimuendajú, um dos maiores etnólogos e conhecedores dos
índios do Brasil.
349) Nos idos de 1954, trabalhando na organização Internacional do
trabalho (OIT) para estabelecer os direitos dos povos indígenas.
350) Colônia do Sacramento.
351) A Construção da população.
352) No plano genésico, a população brasileira se constrói
simultaneamente pela dizimação mais atroz e pelo incremento mais
prodigioso.
353) Em 1584, o padre Jose de Anchieta avalia a população do Brasil
em 57 mil almas , sendo 25 mil brancos da terra.
354) Essa população estava assentada, fundamentalmente, no
Nordeste.
355) População diretamente incorporada ao empreendimento colonial.
356) Holandeses e franceses.
357) 1 milhão de índios mortos principalmente pelas epidemias que
grassavam na costa.
358) Quilombos.
359) A economia estava concentrada fundamentalmente na produção
açucareira.
360) Nova população;
361) Para avaliar a importância da atividade mineradora, é suficiente
considerar que teria produzido, em ouro, cera de mil toneladas.
362) A região aurífera foi objeto da maior disputa que se deu no Brasil.
363) O Rio de janeiro nasce e cresce como o porto de minas.
364) Espantosa também foi a fome de gente que comprava uma galinha
por seu peso em ouro.
365) Gentio mineiro.
366) Ali, em Ouro Preto e arredores, quando o ouro já não era tanto, se
viu florescer a mais alta expressão da civilização brasileira.
367) Arquitetura.
368) O Brasil era um arquipélago de implantes coloniais, ilhados e
isolados uns dos outros por distancias de milhares de quilômetros.
369) Uma civilização do ouro que se expressa em templos e palácios
suntuosos.
370) Com o esgotamento das jazidas de ouro, veio a diáspora.
371) Influência da segunda invasão portuguesa.
372) Portugal invadido por Napoleão.
373) O Brasil que nunca tivera universidades recebe de abrupto toda
uma classe dirigente competentíssima.
374) Diferenças regionais.
375) Falando principalmente o português como língua materna.
376) O ano de 1800 representou uma virada na historia brasileira.
377) Um novo mundo de integração no mercado mundial e de
reincorporação dos brasileiros.
378) O Brasil, produto da expansão da economia mundial.
379) O Brasil era um componente marginal e dependente da civilização
380) Multiplicação de mestiços.
381) Reconstituiremos a seguir esse processo biótico de consumação
dos negros e de multiplicação discreta de mulatos.
382) Os primeiros contingentes de negros foram introduzidos no Brasil
nos últimos anos da primeira metade do século XVI.
383) Legalidade.
384) O imenso negocio escravista raramente foi objeto de reservas.
385) A quantidade de negros introduzidos no Brasil durante os três
séculos de tráfico variam muito.
386) Cálculos afundados.
387) Uma estimativa próxima deste número.
388) A composição da população escrava por sexo e por idade é ainda
mais difícil de ser avaliada.
389) A proporção geralmente admitida de homem por mulheres na
importação é de quatro para um.
390) Luxos.
391) Negra-massa.
392) Acresce que, o moloque que não entrasse no duro trabalho do
canavial muito novinho, doze anos presumivelmente, jamais se adaptaria
à dureza desse trabalho.
393) Cativos.

III PROCESSO SOCIOCULTURAL

1. Aventura e rotina
394) Às vezes se diz que nossa característica essencial é a
cordialidade, que faria de nós um povo excelência gentil e pacífico.
395) Luta dos Cabanos.
396) Canudos.
397) O Processo de formação do povo brasileiro, que se fez pelo
entrechoque de seus contingentes índios, negros e brancos foi, por
conseguinte, altamente conflitivo.
398) Macroetnia expansionista.
399) Os Yanomami e as emoções desencontradas que eles provocam
entre os que os defendem.
400) Guerra de extermínio.
401) O brasileiro que captura um índio para usa-lo como escravo, o faz
achando que seria uma inutilidade deixa-los vivendo a toa.
402) Ocupação do território.
403) Classistas, racistas e étnicos.
404) Colonos.
405) Desde os primeiros dias de colonização o projeto jesuítico se
configurou como uma alternativa étnica que teria dado lugar a um outro
tipo de sociedade.
406) Caráter protos socialista.
407) A motivação de maior importância, porem, foi a cobiça despertada
nos colonos com enriquecimento extraordinário de algumas missões.
408) Igualmente importantes como fontes de enriquecimento foram as
ricas doações que recebram de colonos.
409) Tempo de confisco (1760)
410) Casa nas cidades que abrigavam colégios.
411) A necessidade dessa desapropriação era defendida pela
burocracia.
412) Marcada por um açodamento mercantil descrito por Lucia de
Azevedo.
413) A guerra dos Cabanos, que assumiu tantas vezes o caráter de um
genocídio.
414) Outra modalidade principal de conflito é a dos enfrentamentos
predominantemente raciais.
415) Palmares é o caso exemplar do enfrentamento inter-racial.
416) Uma terceira modalidade de conflitos que envolvem as populações
brasileiras é de caráter fundamentalmente classista.
417) Classes dominantes
418) Governo federal.
419) Os exemplos de conflitos continuados se multiplicam ao longo
desse texto.
420) No plano econômico, o Brasil é produto da implantação e da
interação de quatro ordens de ação empresarial,
421) A empresa escravista, latifundiária e monocultora.
422) Economia mundial.
423) O Corpo do Brasil rústico, seus tecidos constitutivos – Carne,
sangue, ossos, peles.
424) Três esferas empresariais produtivas.
425) Civilização ocidental.
426) Burocracia eclesiástica dos servidores de Deus.
427) O povo brasileiro como entidade cívica e politca a uma oferta de
mão de obra servil.
428) Desafricanizando negros, deseuropizando brancos.
429) Uma classe dominante de caráter consular-gerencial.
430) Alfabetizados.
431) Tratados da terra e gente do Brasil.
432) Os índios acabando e a prosperidade chegando veloz.
433) Balanço geral dos povos indígenas.
434) Cardim é o registro da mortandade da população que vinha
ocorrendo e diante da qual ele próprio se espanta.
435) Assim se acabou essa nação e ficaram os portugueses sem
vizinhos que os defendessem dos Potiguaras.
436) Processo de sucessão ecológico pelo qual a população original da
costa do Brasil.
437) O extermínio dos índios
438) Ainda mais expressivo é o retrato que nos traça Cardim dos
resultados concretos de três décadas de pregação jesuítas na selva
brasileira.
439) Louvado seja Jesus Cristo.
440) Uma bela surpresa os aguarda na visita à aldeia de São Mateus,
em Porto Seguro.

Você também pode gostar